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PPAP correto

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ELAINE SILVA MARQUES D3865I9 3B
ELISABETE FERNANDES DE OLIVEIRA SANTOS T5885B4 3A
FÁTIMA CAROLINA A. DA SILVA D389688 3A
IRON ALLAN SILVA D2738A6 3B
LUANA ANTUNES DE JESUS D399179 3A
ROBERTO DE OLIVEIRA PINTO D23EHD5 3A
projeto e prática de ação pedagógica
SANTOS
2018
ELAINE SILVA MARQUES D3865I9 3B
ELISABETE FERNANDES DE OLIVEIRA SANTOS T5885B4 3A
FÁTIMA CAROLINA A. DA SILVA D389688 3A
IRON ALLAN SILVA D2738A6 3B
LUANA ANTUNES DE JESUS D399179 3A
ROBERTO DE OLIVEIRA PINTO D23EHD5 3A
projeto e prática de ação pedagógica
Trabalho de PPAP – Projeto e Prática de Ação Pedagógica – para obtenção da nota de avaliação do 3° semestre / 2018 do curso de Pedagogia da Universidade Paulista – UNIP.
Orientadora: Prof.ª M Patrícia
SANTOS
2018
RESUMO
Palavras-chave:
INTRODUÇÃO
Neste trabalho você irá encontrar um projeto pedagógico cujo as atividades exploram e estimulam os sentidos (audição, paladar, visão, tato e oufato).
Esse projeto foi elaborado com base na teoria Montessoriana de Maria Montessori. 
Dividido em cinco etapas, o projeto foi elaborado para ser aplicado com atividades diversas, em ambiente adequado e com matérias específicos. 
TEMA
Projeto Cinco Sentidos
JUSTIFICATIVA
Observamos a importância e a necessidade das crianças em conhecer e aprofundar conceitos sobre o próprio corpo e os cincos sentidos (tato, olfato, audição, paladar e visão). Conhecendo a importância e a necessidade do papel pedagógico, social, e educativo para as crianças desta etapa (2-6 anos de idade) da pequena infância, nós como educadores devemos estimular a criança a explorar seu corpo num todo e através do mesmo explorar os sentidos de uma forma variada, para desenvolver sua inteligência num espaço rico e desafiador. 
SITUAÇÃO PROBLEMA
Qual a importância dos cinco sentidos na educação e na vida? Bom, na educação infantil, devemos mostrar para as crianças que todos nós temos esses sentidos, na escola devemos compartilhar com as crianças experiências e sensações que muitas das ocasiões elas não percebem. Também não podemos esquecer de deixar bem claro que existem pessoas que não possuem alguns sentidos, mas que podem viver sem eles, como por exemplo, uma criança com deficiência visual, auditiva ou física...
PÚBLICO ALVO
Crianças de 2 a 6 anos.
OBJETIVOS
Temos como objetivo fazer com que a criança, amplie seus conhecimentos através dos sentidos, através de práticas/atividades montessorianas.
Objetivo Geral
Desenvolver os sentidos;
Estimular a coordenação motora;
Desenvolver a linguagem oral;
Desenvolver a percepção visual.
Objetivos específicos
Interessar-se pelo cuidado do próprio corpo;
Identificar todas as partes do corpo;
Reconhecer os cinco sentidos do corpo humano;
Identificar e diferenciar as partes do próprio corpo, com as partes do corpo do colega;
Vestir-se e despir-se sozinho
Desenvolver percepção e noções das cores primárias e em seguida secundárias;
Desenvolver a autonomia;
Movimentar-se e explorar o corpo e os movimentos;
Expressar sensações, por meio de gestos, posturas e linguagem oral, afim de ampliar as formas de expressão;
Observar imagens diversas, a fim de identificá-las e explorá-las;
Desenvolver atitudes relacionadas à alimentação através do paladar;
Identificar os órgãos dos sentidos e suas funções.
EMBASAMENTO TEÓRICO
Os estudos de Montessori (1912) sobre o desenvolvimento da criança em diferentes situações e em diferentes etapas da sua vida decorrem da busca de uma educação para a vida. Seus estudos ressaltaram a educação autônoma da criança através da interação com o ambiente. A ideia de uma educação que estimule a liberdade só acontece em Montessori através de um ambiente facilitador – ou seja, através de um cosmos organizado que permita a criança “viver e aprender” (RÖHRS, 2010, p. 17).
A aprendizagem ocorre se permitirmos que a criança aprenda sozinha, se acreditarmos na capacidade da criança de aprender instintivamente, respeitando os ritmos de cada um e suas vontades. Para que esse processo de ensino e aprendizagem aconteça, a escola precisa da “estruturação de um ambiente apropriado justamente às necessidades das crianças, o que evidentemente exige adaptação de proporções, pois tudo deve estar à mão, ou em condições para que a criança possa pegar ou tocar quando desejar” (DUARTE, 2014, p.17).
Para Dubuc (2012): “ao propor atividades que contribuíssem para o desenvolvimento da criança, Montessori criou diversos materiais elaborados e voltados para a exploração sensorial das mesmas.”
Portanto, o ambiente e os materiais são de extrema importância, pois são preparados especialmente para que a aprendizagem aconteça de forma eficaz e significativa. Deste modo, a criança “escolhe não somente onde realizar o trabalho (tapete, mesa) mas como realiza-lo (com materiais e através de atividades)” (ALMEIDA, 1984, p. 13). Elas procuram atividades condizentes com seu desenvolvimento físico e mental (MONTESSORI, 1965, p. 17). Röhrs considera que:
a educação não é aquilo que o professor dá, mas é um processo natural que se desenvolve espontaneamente no indivíduo humano; que não se adquire ouvindo palavras, mas em virtude de experiências efetuadas no ambiente. (RÖHRS, 2010, p. 6).
PERCURSO METODOLÓGICO
Roda de conversas sobre os cinco sentidos: tato, olfato, visão, paladar e audição
Músicas: cabeça ombro joelho pé. Põe a mãozinha pra frente
Estética corporal
Brincar de olhos fechados: adivinhações
Na higiene vestir-se e despir-se sozinhos; lavar as mãos.
Jogos enfocando as cores primárias e as secundárias
 Com o tato, paladar, olfato explorar diferentes sensações: salgado, doce, azedo, etc.
Explorar diferentes materiais: lixa, gelo, gelatina, quente
Explorar diferentes movimentos com o próprio corpo
Brincadeiras dirigidas: estátua, morto vivo, elefantinho colorido
Jogo das cores, para memorizar as cores (bingo das cores)
Explorar e criar um livro das cores com páginas coloridas usando diferentes materiais e técnicas parar colorir as páginas: guache, lixa, canudinhos, esponja;
Desenhar pegadas coloridas no chão da sala para que as crianças pulem nas suas cores preferidas e as memorize 
Discernir sons
Confecção e exposição de cartaz com o tema: arco-íris
RECURSOS
Foram usados os seguintes materiais:
CD de músicas infantil
Tintas
Papeis de várias texturas
Degustação de comida com vários sabores
Materiais variados (lixa, canudinho, esponja, gelo, gelatina, etc...)
Tesouras
Cola
Garrafinhas pet
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	Dia da Semana
	Atividades
	Segunda-Feira
	Roda de conversa sobre o projeto
Atividades com músicas trabalhando os cinco sentidos.
	Terça-Feira
	Atividades de adivinhações com os olhos vendados.
Roda de conversa sobre higiene pessoal.
Elaboração de jogos de cores primaria e secundaria.
	Quarta-Feira
	Degustações de Frutas com diversos sabores
Exploração de materiais com diversas texturas.
Atividades que exploram o próprio corpo: Dança e teatro.
	Quinta-Feira
	Brincadeiras dirigidas.
Jogo de memorização das cores (Bingo das cores)
Criação de um livro colorido com diversas texturas.
	Sexta-Feira
	Reconhecer diversos sons.
Gincana das cores.
Confecção e exposição do arco-íris no pátio.
AVALIAÇÃO
O aluno á avaliado através de uma “planilha de avaliação”, ou seja, é através de anotações e observações que o professor vai acompanhando e registrando o desenvolvimento do aluno. A comprovação de que o trabalho está fluindo repousa na relação com as atividades escolares e comportamento das crianças, sua felicidade, maturidade, gentileza, o gosto de aprender, e o nível dos trabalhos. O aluno se auto-avalia, e há avaliação da autonomia na aprendizagem. O aluno vai além das informações trocadas e previamente organizadas, liberando sua criatividade, portanto, não existem provas formais. 
Como produto final, os
alunos irão confeccionar um cartaz com um arco-íris para a exposição no pátio da escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante muito tempo as crianças foram vista como um adulto em miniatura, tendo suas tendências naturais sufocadas e isoladas, sofrendo com adaptação ao modelo " adulto" de conveniencias.
O Método de ensino de Montessori também integra grande parte das práticas que se proliferam entre nós.
Maria Montessori iniciou seus trabalhos na educação para cuidar de crianças com necessidades especiais, mas suas práticas obtiveram muito sucesso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Talita de. Montessori: o tempo o faz cada vez mais atual. Perspectiva: r. CED, Florianópolis, 1(2), 9-19. Jan./Jun. 1984. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/viewFile/8857/8198>. Acesso em: 26 mar. 2018.
DUARTE, Aldenia Pereira Mota. Contribuições de Maria Montessori para as Práticas Pedagógicas na Educação Infantil. Disponível em: <http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/1J0bXYEScWvt56S_2015-2-3-14-35-16.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2018.
DUBUC, Benoît. 7 Maria Montessori: a criança e sua educação. In: TARDIF, Maurice; GAUTHIER, Clermont (orgs.) A pedagogia: Teorias e práticas da Antiguidade aos nossos dias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. p. 203-225. Disponível em: < >. Acesso em: 15 abr. 2018. 
FARIA, Ana Carolina; et al. Método Montessoriano: a importância do ambiente e do lúdico na educação infantil. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/3103660/7-maria-montessori-a-criaca-e-sua-educacao--texto-iii-historia >. Acesso em: 26 mar. 2018.
GOLDSCHMIDT, A. I. et al. A importância do lúdico e dos sentidos sensoriais humanos na aprendizagem do meio ambiente. Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery http://re.granbery.edu.br - ISSN 1981 0377 Curso de Pedagogia– N. 12, JAN/JUN 2012. Disponível em: <http://www.sieduca.com.br/2008/index2411.html>. Acesso em: 11 mar. 2018.
MONTESSORI, Maria. Pedagogia cientifica. Trad. Aury Brunetti. São Paulo: Flamboyant, 1965.
MONTESSORI, Maria. The Montessori Method. Trad. Anne E. George. New York: Frederick A. Stokes Company, 1912. Disponível em: <http://digital.library.upenn.edu/women/montessori/method/method.html>. Acesso em: 26 mar. 2018.
NOGUEIRA, Camila Maria Figueiredo. O Processo de Avaliação em uma Escola Montessoriana. Disponível em: <http://www.ffp.uerj.br/arquivos/dedu/monografias/cmfn.pdf> Acesso em: 26 mar. 2018.
RÖHRS, Hermann. Maria Montessori. Trad. Danilo Di Manno de Almeida, Maria Leila Alves. – Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. 142 p.: il. – (Coleção Educadores). Inclui bibliografia. ISBN 978-85-7019-535-7. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4679.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2018.

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