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Exercícios em Cadeia Cinética Aberta e Fechada Cinesioterapia Cadeia cinética ou Cadeia Cinemática Terminologia usada para descrever como as forças ocorrem durante o movimento e como os segmentos do corpo se unem. O componente articular e a ação muscular se modificam, considerando a posição espacial do segmento distal. Cadeia cinética aberta Treinamento Cinético Aberto Movimentos nos quais o segmento distal fica livre para se mover no espaço. Movimentos de uma articulação não resultando em um padrão de movimentos previsíveis das outras articulações da cadeia. Cadeia cinética aberta Características comuns a atividades em CCA Segmento distal permanece livre Independência do movimento articular Movimento ocorre distalmente ao eixo da articulação Predomínio de contrações concêntricas Cadeia cinética aberta Características comuns a atividades em CCA Maiores forças de separação (decoaptação) e de rotação Estabilização proporcionada por meios externos Menor estímulo proprioceptivo Cadeia cinética fechada Treinamento Cinético Fechado Segmento terminal fixo e encontra-se sobre considerável resistência externa que o impede ou limita sua movimentação livre. Padrão previsível de movimento das articulações incluídas na cadeia. Cadeia cinética fechada Objetivo do treinamento em CCF Simular as atividades funcionais: Forças de sustentação de peso Força da gravidade e seus efeitos Reabilitação segura e favorece readaptação do paciente ao seu ambiente e AVD’s e AVP’s. Cadeia cinética fechada Características comuns às atividades em CCF Segmento distal permanece fixo Interdependência do movimento articular (movimentos previsíveis) Movimento que ocorre em proximal e distal ao eixo da articulação de uma maneira previsível Cadeia cinética fechada Características comuns às atividades em CCF São primariamente realizados posições de apoio de peso Predomínio de contrações excêntricas Ativação de múltiplos grupos musculares. Maiores forças compressivas articulares que resultam em menor cisalhamento. Cadeia cinética fechada Características comuns às atividades em CCF Maior coativação dos grupos musculares agonistas e antagonistas. Estabilização interna proporcionada por meio da ação muscular, congruência articular e através do controle postural. Maior estímulo proprioceptivo. Princípios Fisiológicos do Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Princípios Fisiológicos do Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Fatores neurofisiológicos Lesão articular Perda de coativação muscular protetora Ciclo de lesão ligamentar repetida Maior instabilidade articular Princípios Fisiológicos do Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Fatores neurofisiológicos Estímulos proprioceptivos – importante para a atividade muscular protetora Ativação de múltiplos grupos musculares + a descarga de peso + aproximação articular Aumentam os impulsos sensoriais fundamentais para o controle do movimento. Princípios Fisiológicos do Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Adaptação neural Reeducação neuromuscular – influências do SNC sobre o controle motor Vias neurais que reproduzem as demandas funcionais Especificidade de treinamento – estimula o recrutamento muscular apropriado Maior eficiência de reposta ao estímulo Princípios Fisiológicos do Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Fatores biomecânicos Lei de Wolff – o tecido conjuntivo é remodelado de acordo com o estresse que lhe é imposto. Remodelagem dos tecidos moles → colágeno se organiza ao longo das linhas de estresse mecânico Fortalecer tecido lesionado e ajudá-lo a resistir às lesões Progressão, indicação e contraindicação Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Características da progressão do exercício Considerar as variáveis: força, velocidade, complexidade e controle do movimento – isoladamente ou em combinação. 1. Apoio de peso Parcial para completo Apoio completo + peso adicional Treinamento em Cadeia Cinética Fechada 2. Base de apoio Larga para estreita Bilateral para unilateral 3. Superfície de apoio Estável para instável Treinamento em Cadeia Cinética Fechada 4. Equilíbrio Com apoio externo para sem apoio Olhos abertos para fechados 5. Movimentos Exercício estático para exercício dinâmico De simples para complexo Lento para rápido Treinamento em Cadeia Cinética Fechada O treinamento em CCF são uma escolha adequada quando o objetivo do tratamento envolve: Estabilidade, equilíbrio e controle postural. Treino com o padrão de recrutamento neuromuscular semelhante às AVD’s. Base teórica para o uso de exercícios em Cadeia Cinética Aberta eFechada A escolha é baseada nas metas dos programas de reabilitação e na análise dos benefícios e limitações características de cada tipo de exercícios. Isolamento muscular Controle dos movimentos Base teórica para o uso de exercícios em Cadeia Cinética Aberta eFechada Aproximação articular Coativação e estabilização dinâmica Propriocepção, cinestesia, controle neuromuscular e equilíbrio Transferência para a função e Prevenção de lesões Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Precauções Atenção à segurança do paciente. Cuidados especiais quando o paciente refere dor ou derrame articular. Contraindicação Incapacidade da articulação de suportar forças compressivas Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Considerações Nem todos os exercícios seguem essa classificação Nem todos os exercícios em CCF são funcionais Os exercícios em CCA precisam ser adotados em etapas do tratamento. Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Considerações O controle do movimento articular é mais eficiente na CCA, devido ao controle de uma única articulação. Controle mais efetivo são vantajosos em fases iniciais de reabilitação. Os exercícios em CCA são utilizados quando o apoio de peso é contraindicado, ou ainda quando a dor ou restrição de mobilidade de articulações adjacentes. Treinamento em Cadeia Cinética Fechada Considerações O exercício em cadeia cinética aberta (CCA) permite o trabalho de grupos musculares isolados, permitindo o trabalho com maior grau de especificidade para músculos identificados como FRACOS. Também são indicados para ganho de força muscular
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