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Resenha - Manifesto do Partido Comunista

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Manifesto do Partido Comunista
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. 2. ed. Lisboa, PT: Avante, 1997.
Karl Heinrich Marx, pensador e sociólogo renomado, foi o idealizador do comunismo e defendia a soberania do proletariado, a queda da burguesia e a extinção das classes sociais. Baseado em suas ideias revoluções surgiram pelo mundo em busca de uma sociedade baseada na justiça social, assim ocorreu na Rússia com Lenin, Stalin e Trotsky, na China com Mao-Tsé, em Cuba com Fidel Castro e Che Guevara e em diversos outros países que se aliaram para a queda do capitalismo. Marx escreveu livros com graus altíssimos de importância social, histórica e humana. Obras como: “O capital”, “O 18 de Brumário de Luís Bonaparte”, “Salário, preço e lucro” e “As lutas de classe na França de 1848 a 1850”. 
Marx escreveu o “Manifesto do Partido Comunista”, obra em questão, em 1848 com seu amigo, também sociólogo, intelectual, revolucionário e defensor do comunismo, Friedrich Engels. Esse livro causou um forte impacto na sociedade da época por ser radical e quebrar com paradigmas a muito estabelecidos. Nascia ali as bases do modo de produção socialista.
Capítulo 1: Burgueses e proletários. Nesse capítulo, Marx aborda a luta incessante entre as classes que desde os primórdios ocorre e que foi se transformando em um duelo entre dois grandes inimigos, Burguesia versus Proletariado. Cita o desenvolvimento histórico e econômico da burguesia, seu caráter revolucionário, que constantemente modifica as relações de produção e, consequentemente, as relações sociais, e seu forte controle sobre a população. Assim ele cria uma forte crítica ao método capitalista, julgando sua crescente acumulação de riqueza na mão de poucos, sua política sem escrúpulos e sem preocupação com o povo, seu modo de produção massivo e sua total dependência econômica. Aqui Marx também nos mostra a perda de autonomia do proletário com a chegada do maquinário e a divisão do trabalho, causando a completa submissão do proletário a burguesia e fazendo ele se tornar um mero acessório da máquina, reduzindo o seu valor salarial, mas aumentando a carga de trabalho. Marx julgava essa situação como déspota, mesquinha e odiosa. Para ele que defendia a justiça social, essa prática tinha que ser abolida. Dessa situação nascia a reação do proletariado, começando assim o duelo, a luta entre as classes. Seu alvo de ataque não era apenas os métodos capitalistas, mas os símbolos físicos deles, as fábricas, as máquinas eram destruídas como forma de tentar retomar os modelos de produção anteriores. Um exemplo claro disso foi o movimento Ludista na Inglaterra. Em suma, nesse capítulo Marx nos põe a parte de todos os fatores que envolvem as classes e que as leva ao constante conflito, sendo o primordial deles a desigualdade social. É nele que ele fundamenta a base das suas críticas ao capitalismo e começa a plantar as sementes da teoria da extinção da classes sociais.
Capítulo 2: Proletários e Comunistas. O autor detalha a relação entre os comunistas e o proletariado, citando seus interesses e objetivos. É aqui que Marx desenvolve a teoria do modo de produção socialista, defendendo e embelezando todas as suas características, algumas que, infelizmente, não se concretizaram como, por exemplo, a extinção das classes sociais. Todas as nações que se fundamentaram nas ideias de Marx não atingiram o comunismo, ele só seria alcançado com a abolição das classes, todas elas experimentaram o socialismo, que seria um comunismo ainda básico e imperfeito. Marx defende sua teoria com grande afinco, para ele ela seria a solução para os problemas do proletariado e enfim acabaria com a luta de classes. Ele acreditava que o comunismo era a solução para os conflitos mundiais. Morreu sem saber que a prática de sua teoria entraria em decadência.
Capítulo 3: Literatura socialista e comunista. Esse capítulo é subdividido em tópicos e subtópicos em busca de melhor analisar a influência literária nos diversos tipos de socialismo e comunismo existentes ao longo da história. Em cada contexto histórico ele analisa a produção literária como um espelho da luta entre burguesia e proletariado, como se cada produção fosse uma prova da opressão da burguesia e da posição de vítima do proletariado. Sempre acusando os burgueses de utilizarem a força do povo para conseguirem suas revoluções, mas sempre mantê-los abaixo de seus pés. Marx continua assim defendendo a queda da burguesia e a tomada da política pelo proletariado.
Capítulo 4: Posição dos comunistas para com os diversos partidos oposicionistas. Nesse capítulo o autor aborda o encaminhamento do partido comunista em várias nações e suas relações com outros partidos. Citando a força do movimento e concluindo com a frase de incentivo: Proletários de todos os países, uni-vos!
Em suma, o “Manifesto do Partido Comunista” nos mostra as bases do comunismo e todo seu fundamento teórico, abordando a luta de classes e o modo de produção socialista. Ele, além disso, nos ensina subjetivamente que devemos criar soluções para os problemas sociais existentes em nossa época ao revolucionar e quebrar paradigmas. Buscar soluções com base no que já aconteceu e no que possivelmente possa vir a acontecer.
Lorena Mikaela Cavalcante Souza, estudante de Direito da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina – FACAPE, turno vespertino, número de matrícula 17249.

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