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O Direito e a Religião

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Introdução
Direito e religião se relacionam, apresentando pontos de semelhança e pontos de distinção, dependendo do ponto de vista.
,A religião, que pode ser definida como conjunto de crenças em uma determinada divindade ou força sobrenatural, é uma criação humana que busca explicações para o mundo e para os vários questionamentos sociais. 
A religião, na formação de sua doutrina, estipula valores e princípios a serem seguidos pelo homem para serem obedecidos durante a vida. Valores esses que induzem seus fiéis a determinadas condutas sociais e proibições para que o objetivo final, que é o bem, seja atingido. 
Nesse aspecto, o Direito e a religião se parecem por expressarem mecanismos de controle social, que impõem condutas e valores e que têm como finalidade o bem comum. 
O Direito e a Religião
Inicialmente podemos destacar que o Direito e a Religião são temas polêmicos, e dificilmente existirá uma opinião universal acerca dos mesmos. O direito é criação do homem, por ele regras e mais regras são criadas com o intuito de organizar uma sociedade, possibilitando e impossibilitando suas diversas condutas, a religião por sua vez, pode ser definida como conjunto de crenças em uma determinada divindade ou força sobrenatural.
O homem e um ser social e politico que vivendo em sociedades è natural que no seio desta sociedade hajam conflitos, desentendimentos e interesses divergentes. No entanto o homem sente a necessidade de segurança e busca harmonia social. Para que a sociedade se mantenha è necessario que os conflitos sejam resolvidos e para tanto o homem dispoe de varios meios de controle social. Entre eles o direito e a religiao.
O DIREITO: È UM CONJUNTO DE NORMAS DE CONDUTA SOCIAL IMPOSTA COERCITIVAMENTE PELO ESTADO PARA A REALIZAÇAO DE SEGURANÇA SEGUNDO OS CRITERIOS DE JUSTIÇA.
A RELIGIAO: È UM CONJUNTO DE CRENÇAS A UMA DETERMINADA DIVINDADE OU FORÇA SOBRENATURAL. È UMA CRIAÇAO HUMANA, QUE BUSCA EXPLICAÇOES PARA O MUNDO E PARA VARIOS QUESTIONAMENTOS NATURAIS E SOCIAIS. A RELIGIAO COMO DOUTRINA ESTIPULA VALORES E PRINCIPIOS A SEREM SEGUIDOS E OBEDECIDOS PELO HOMEM DURANTE SUA VIDA.
Os dois temas abordados possuem pontos de semelhanças e distinções, o direito e a religião se relacionam por expressarem mecanismos de controle social, logo podemos ter a concepção de que, aquele que segue uma religião e é “fiel” para com ela, estará obrigado a obedecer duplamente. 
Como aspecto de divergência, pode-se apontar o caráter de insegurança trazido pela religião, pois a Igreja oferece respostas que teriam credibilidade pela fé, sendo seus principais pressupostos inatingíveis. Já o Direito parte de pressupostos concretos e fornece segurança e proteção ao indivíduo nas suas relações entre os semelhantes e o Estado. 
Do direito elencam-se as imposições de regras de condutas valendo até mesmo de forças coercitivas para assegurar o seu cumprimento, da religião podemos destacar a estipulação dos valores e princípios atribuídos pelo homem para serem obedecidos durante a vida, diferentemente do direito a sanção neste caso é moral, porém como anteriormente relatado, ambas estipulam meios de organização e imposição de regras de condutas. 
Influência da religiao no sistema jurìdico.
Se observarmos de forma detalhada poderemos constatar leis que são comuns tanto para o direito como para a religiao como por exemplo: o art. 121 do cpb, matar alguèm. Ou art. 155 do cpb, furto. Esses mesmos crimes estao também tipificado na biblia no livro de exôdo capitulo 20, veciculo 13: não mataràs e no veciculo 15: não furtaràs. Atè a constituiçao de 1824 oficializou a religiao catolica como religiao oficial do brasil. 
Temos ainda exemplos dessa influência, como por exemplo, o preâmbulo da cf/88, onde se ler que aquela constituiçao estar sendo promulgada sob a proteçao de deus. Podemos tambem verificar isso nas cedulas de real, onde se ler: deus seja louvado. Podemos constatar essa influência também na presença de crusifixos em repartiçoes pùblicas. E atè no congresso onde vemos essa influência atraves da bancada evangelica que poe obstaculos para não aprovaçao de muitas leis.
Estado laico e os feriados religiosos.
O Artigo 19, I Da Cf/88. Veda ao estado: estabelecer culto religioso ou igrejas, subvêncionà las, embaraçar lhes o funcionamento ou manter com seus representantes relaçao de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboraçao de interesse pùblico. Com base na analise desse artigo como explicar a existência de feriados nacionais de teor religioso com por ex: os feriados: paixao de cristo, corpus christi, nossa senhora aparecida, finados e natal.
Recentemente foi construída aqui em petrolina, em frente ao makro, um monumento, uma bíblia, em homenagem aos que se dizem ser cristão. Outro exemplo acontece também aqui em petrolina, no batalhão do exercito. Onde foi construída uma capela para a realização de missas, ou seja, culto católico. Se por ventura la existir um militar que professe outra religião.com por ex: espiritismo, budismo, protestante. Será que o estado não estaria obrigado a construir também um templo cada um dessas religiões.
Então entendo que o estado pode ate se dizer laico, mas que na verdade, se deixa ser influenciado por uma determinada crença.
Há de se frisar e levar em consideração que os egrégios princípios e valores da religião estão inquestionavelmente inseridos no ordenamento jurídico brasileiro, o Código Civil em seu artigo 1.515, estabelece que o casamento religioso equipara-se ao casamento civil, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.
Outrossim, como exemplificação, o preâmbulo da carta magna de 1.988, é finalizado com o pedido da proteção de Deus. A referida rogação é causadora de grande celeuma na sociedade, pelo fato do país ser considerado laico, onde todos podem expressar livremente a sua religiosidade, respeitando o seu próximo, não tendo o país o condão de influenciar na escolha de crenças.
Conclusão 
Em suma a distinção entre os temas, norteia-se o real, ou seja, o visível os olhos humanos, a religião é movida pela crença e a fé que cada um possui, não obstante o direito parte de pressupostos concretos e certeiros, dando o devido respaldo e segurança a cada indivíduo.
Assim, tanto o direito quanto a religião, foram criados pelo homem, é certo que existe uma força maior e um CRIADOR responsável pela composição do universo, no passado uma determinada religião agia como o próprio Estado, impondo sua soberania, atualmente chega-se a conclusão que a religião e o direito caminham juntos, porém não mais de mãos dadas.

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