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Aula 07 D.Aplic

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25/03/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2312149&classId=897662&topicId=2120800&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=
Direito Penal Aplicado I
Aula 7 - Iter Criminis
INTRODUÇÃO
Nesta aula, reconheceremos, por meio da análise do iter criminis, a distinção entre atos preparatórios e executórios e o
consequente momento a partir do qual à determinada conduta será imputada a responsabilização penal.
Dessa forma, estabeleceremos a natureza jurídica dos institutos da tentativa, arrependimento e�caz, desistência
voluntária, arrependimento posterior e crime impossível e seus consectários penais.
Ainda, avaliaremos os conceitos e classi�cação de resultado para �ns de identi�cação do momento consumativo das
infrações penais e respectiva dosimetria de pena.
Bons estudos!
25/03/2018 Disciplina Portal
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OBJETIVOS
De�nir resultado e a decorrente classi�cação dos crimes;
Diferenciar atos preparatórios e executórios;
Diferenciar os institutos da tentativa, arrependimento e�caz, desistência voluntária, arrependimento posterior e crime
impossível e seus consectários para a dosimetria de pena.
25/03/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2312149&classId=897662&topicId=2120800&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=
BUSCANDO RESPOSTAS ÀS INDAGAÇÕES
Para a compreensão dos institutos que estudaremos nesta aula, inicialmente identi�caremos alguns conceitos
utilizados pelo Código Penal (glossário), tais como resultado e consumação. Tais conceitos possuem relevância na
medida em que questionamos de que forma será aplicada a sanção penal às condutas. Dessa forma, ao longo da aula,
buscaremos respostas às seguintes indagações:
Para a consumação do delito é necessária a produção de resultado naturalístico?
Em que momento o crime se consuma e o que se entende por iter criminis?
Quais situações fáticas impedem a consumação do delito?
Nos casos em que não houver consumação, haverá responsabilização penal à conduta?
São essas respostas que buscaremos a partir de agora.
Para a consumação do delito é necessária a produção de resultado naturalístico?
Para que possamos responder à questão, identi�caremos três institutos: resultado, consumação e exaurimento.
RESULTADO
Duas teorias visam conceituar resultado: a teoria jurídica e a naturalística. O Código Penal 1940, em sua exposição de
motivos, adotou a teoria jurídica, mas também a doutrina pátria, a teoria naturalística. Podemos perceber, portanto, que
ambas serão utilizadas de acordo com a natureza do crime analisado.
Teoria jurídica
A teoria jurídica ou normativa estabelece que todo crime terá resultado, na medida em que todo crime lesiona ou
ameaça de lesão bem jurídico protegido. Por exemplo: vida, patrimônio, paz pública etc.
Teoria naturalística
Por outro lado, para a teoria naturalística, resultado é a modi�cação no mundo exterior decorrente da conduta.
É importante destacar a classi�cação doutrinária dos crimes decorrentes da teoria naturalística. Eles podem ser:
DISTINÇÃO ENTRE CONSUMAÇÃO, RESULTADO E EXAURIMENTO
A consumação de um delito ocorre quando o tipo penal estiver integralizado. Dessa forma, cabe a seguinte pergunta:
O agente realizou todos os elementos previstos no tipo?
Caso a resposta seja positiva, o delito estará consumado.
Por outro lado, resultado naturalístico, como vimos, é a modi�cação no mundo exterior decorrente da conduta que
pode ou não estar previsto no tipo penal.
Como estudado no tópico anterior, a consumação ocorre quando todos os elementos da de�nição legal estiverem
presentes.
Por outro lado, no exaurimento, há a produção do resultado lesivo ao bem jurídico após o delito ter sido consumado, ou
seja, no exaurimento há a intensi�cação da lesão ao bem jurídico após a consumação do delito.
25/03/2018 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem:
Vejamos, como exemplo, os delitos formais, tais como o delito de extorsão mediante sequestro, previsto no art. 159,
CP.
O delito se consumou no momento em que a vítima foi privada de sua liberdade e, caso o agente venha a obter
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate, esta con�gurará mero exaurimento de sua conduta.
Bebeto e sua namorada Val foram a uma festa na casa de Bia. Durante a festa, sem que Val percebesse, Bebeto
aproveita-se da distração de todos e subtrai um anel de ouro de Bia a �m de presenteá-lo à Val.
Alguns dias após a festa, Bebeto decide fazer uma surpresa à Val e lhe dá o referido anel. Entretanto, no momento em
que Val coloca o anel no dedo, o reconhece e, sem comentar nada com Bebeto, decide devolvê-lo à amiga sem deixar
indícios de que foi seu amado o responsável pelo furto.
Dessa forma, sob o pretexto de conversar sobre a festa, Val combina um almoço na casa de Bia e, ao chegar lá, deixa o
anel na pia do banheiro da amiga.
Diante dos fatos narrados, assinale a opção correta:
Bebeto não será responsabilizado pelo delito de furto, pois não houve lesão ao patrimônio de Bia, já que o anel foi devolvido por
sua namorada.
Bebeto será responsabilizado pelo delito de furto, entretanto, sua pena será diminuída, face ao arrependimento posterior de sua
namorada
Bebeto será responsabilizado pelo delito de furto na forma tentada, pois não houve lesão ao patrimônio de Bia, já que o anel foi
devolvido por sua namorada.
Bebeto será responsabilizado pelo delito de furto na forma consumada, pois a devolução do anel pela sua namorada não possui
relevância jurídico-penal.
Justi�cativa
25/03/2018 Disciplina Portal
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Conceito de iter criminis
Em que momento o crime se consuma e o que se entende por iter criminis?
Fonte da Imagem:
Contempla o caminho do crime, ou seja, qual o caminho percorrido pelo agente até a consumação do delito.
Divide-se em:
Fonte da Imagem:
Em regra, as condutas são puníveis a partir dos atos de execução. Entretanto, excepcionalmente por questões de
política criminal, o legislador optou por tipi�car alguns atos preparatórios, ou seja, se antecipou à prática de crimes e
tipi�cou atos preparatórios como delitos autônomos.
O estudo do iter criminis tem relevância, pois várias situações fáticas podem surgir entre o início da execução até o
momento da consumação de modo a impedi-la, seja em decorrência de atos voluntários do agente, seja em
decorrência de circunstâncias alheias à sua vontade.
Controvérsia. Atos Preparatórios e Executórios – critérios identi�cadores do início de execução.
A partir da premissa que, em regra, são puníveis os atos de execução, na prática surge a seguinte problemática:
A partir de que momento o agente ultrapassa os atos de preparação e dá início à execução do delito?
Há dois critérios que visam solucionar a controvérsia:
VEJAMOS, PORTANTO, A SEGUINTE SITUAÇÃO HIPOTÉTICA.
MOMENTO CONSUMATIVO DOS CRIMES
Podem ser classi�cados em:
Tentativa ou conatus
Quais situações fáticas impedem a consumação do delito?
25/03/2018 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem:
Para que possamos responder à essa indagação, teremos de identi�car e analisar os institutos da tentativa,
desistência voluntária e arrependimento e�caz, bem como crime impossível.
Prevista no art. 14, II, do Código Penal, caracteriza-se quando, após iniciada a execução, esta é interrompida (tentativaimperfeita) ou, ainda que integralizada (tentativa perfeita), a consumação não ocorre por circunstancias alheias à
vontade do agente.
REQUISITOS
Os seguintes requisitos devem ser atendidos:
NATUREZA JURÍDICA
Con�gura-se como causa de diminuição de pena, consoante o disposto no art. 14, parágrafo único, do Código Penal.
Fonte da Imagem:
Assim, temos que reconhecer que será imputada ao agente a responsabilidade penal pela prática da conduta descrita
no tipo penal, todavia com a incidência da causa de diminuição de pena em decorrência da tentativa.
A redução de pena de um a dois terços terá por parâmetro a coordenação entre as espécies de tentativa relativas à
execução do iter criminis e à agressão ao bem jurídico.
ESPÉCIES DE TENTATIVA
PERFEITA
Na tentativa perfeita, também conhecida como crime falho, o agente realiza todos os atos executórios. Todavia, o
delito não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade.
IMPERFEITA
Na tentativa imperfeita, por sua vez, o processo executório é interrompido por circunstancias alheias à vontade do
agente.
Quanto à lesão ao bem jurídico, as espécies de tentativa podem ser:
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Dessa forma, a tentativa pode ser:
INFRAÇÕES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA
As infrações que não admitem tentativa podem ser:
Um agente alvejou vítima com disparo e, embora tenha iniciado a execução do ilícito, não exauriu toda a sua
potencialidade lesiva ante a falha da arma de fogo empregada, fugindo do local do crime em seguida. Nessa situação
hipotética, a atitude do agente con�gura: (Analista Judiciário. TRE-RS. CESPE. 2015)
Tentativa perfeita ou crime falho, pois a execução foi concluída, mas o crime não se consumou.
Arrependimento e�caz, uma vez que ele, após ter esgotado todos os meios de que dispunha, evitou que o resultado acontecesse.
Crime impossível por absoluta ine�cácia do meio empregado para a realização do crime visado.
Tentativa imperfeita, pois ele não conseguiu praticar todos os atos executórios necessários à consumação, por interferência
externa.
Justi�cativa
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ
Os dois institutos estão previstos no art.15, do Código Penal, e se caracterizam pela não consumação do delito por
vontade do agente.
Fonte da Imagem:
Na desistência voluntária, também conhecida como tentativa abandonada, há a interrupção do processo executório,
enquanto, no arrependimento e�caz, a desistência ocorre após a realização dos atos executórios, vindo o agente a
praticar uma nova conduta capaz de impedir o resultado lesivo.
Para que o arrependimento seja e�caz, é imprescindível que a nova conduta praticada pelo agente seja capaz de
impedir a consumação do resultado. Caso contrário, o delito restará consumado e o arrependimento “ine�caz” do
agente poderá ser considerado somente para �ns de atenuação de pena, conforme dispõe o art. 65, III, b, do Código
Penal.
REQUISITOS
25/03/2018 Disciplina Portal
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Os seguintes requisitos devem ser atendidos:
A VOLUNTARIEDADE DA CONDUTA
Importante salientar que a vontade do agente compreende a voluntariedade, não sendo necessário que a conduta seja
espontânea. Sobre a distinção entre voluntariedade e espontaneidade, leciona Guilherme de Souza Nucci:
Tal distinção possui extrema relevância para �ns de distinção entre tentativa e desistência voluntária e arrependimento
e�caz, bem como para caracterização do arrependimento posterior, como veremos no tópico a seguir.
Suponhamos as seguintes situações hipotéticas:
NATUREZA JURÍDICA
O entendimento majoritário é no sentido de que caracterizam a exclusão da tipicidade da conduta inicialmente
almejada. Todavia, como expressamente estabelece o art.15, do Código Penal, o agente será responsabilizado pelas
condutas anteriormente praticadas que, no caso concreto, podem corresponder aos crimes subsidiários ou crimes
meio.
Fonte da Imagem:
Vejamos, por exemplo, o agente que desfere duas facadas na sua mulher com animus necandi (dolo de matar)
impelido por ciúmes e, ao vê-la desfalecer, se arrepende e a socorre em tempo hábil de evitar sua morte.
Nesse caso, a tentativa é afastada em decorrência do arrependimento e�caz, pois este excluiu a tipicidade do delito de
homicídio quali�cado, todavia ainda subsistirá a responsabilização pelas lesões corporais provocadas.
Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento e�caz e do arrependimento posterior, assinale a
opção correta:
O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime
consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
A desistência voluntária e o arrependimento e�caz, espécies de tentativa abandonada ou quali�cada, passam por três fases: o
início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento e�caz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado
naturalístico pode ser evitado.
A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a
adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
25/03/2018 Disciplina Portal
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Justi�cativa
CRIME IMPOSSÍVEL
Consoante estabelece o art. 17, do Código Penal, há situações nas quais, iniciada a execução do delito, torna-se
impossível sua consumação, seja em decorrência de impropriedade absoluta do objeto ou de ine�cácia absoluta do
meio.
REQUISITOS
Os seguintes requisitos devem ser atendidos:
Vamos conhecer melhor os conceitos de ine�cácia absoluta do meio e impropriedade absoluta do objeto.
NATUREZA JURÍDICA
Fonte da Imagem:
O instituto do crime impossível caracteriza-se como causa de exclusão da tipicidade da conduta inicialmente almejada.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Fonte da Imagem:
O arrependimento posterior, previsto no art. 16, do Código Penal, também é relevante ao nosso estudo, ainda que
ocorra após a consumação do delito, pois terá in�uência para �ns de dosimetria de pena, bem como se faz necessária
sua distinção do arrependimento e�caz.
O arrependimento posterior ocorre quando, após a consumação do delito, em regra de natureza patrimonial, o agente,
por ato voluntário, integralmente, repara o dano ou restitui o bem antes do recebimento da denúncia (glossário) ou
queixa (glossário).
REQUISITOS
Os seguintes requisitos devem ser atendidos:
NATUREZA JURÍDICA
Fonte da Imagem:
25/03/2018 Disciplina Portal
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Da mesma forma que a tentativa, caracteriza-se como causa de diminuição de pena, todavia é imprescindível que a
restituição do bem ou ressarcimento do dano ocorra antes do recebimento da denúncia ou queixa. Caso contrário,
restará caracterizada como circunstância atenuante genérica prevista no art.65, III, b, do Código Penal.
A redução de pena de um a dois terços terá por parâmetro a coordenação entre a reparação ou ressarcimento e o lapso
temporal em que estes ocorram.
Nos casos em que não houver consumação, haverá responsabilização penal à conduta?
Para concluirmos a nossa aula, vejamos, de forma sintética, a distinção entre os institutos previstos nos artigos 14, 15
e 17, do Código Penal, e as respectivas consequências para �ns de responsabilização jurídico-penal.ATIVIDADE
Vamos exercitar os conhecimentos construídos nesta aula. Leia a notícia transcrita abaixo e responda às questões
formuladas:
VILHENA E CONE SUL
Homem é �agrado em loja com pé de cabra em tentativa de furto em RO
PM foi chamada, pois alguém teria quebrado vidro do estabelecimento. Suspeito tem condenação por furto e foi levado
para Ressocialização.
Um homem de 25 anos foi preso em �agrante por tentativa de furto em uma loja de móveis e eletrodomésticos na
madrugada deste domingo (3). A Polícia Militar (PM) foi chamada a comparecer no estabelecimento, no bairro Cristo
Rei, em Vilhenax (RO), pois alguém teria quebrado o vidro do local. No endereço, os policiais �agraram o suspeito com
um pé de cabra.
Conforme a PM, ao ver a viatura, o homem tentou se desfazer da ferramenta, jogando-a no lixo. Na loja foram
encontrados uma bolsa, uma chave de roda de caminhão e outro objeto utilizado para estourar cadeados. Ele foi levado
para o Centro de Ressocialização Cone Sul, pois já tem condenação por furto.
Disponível aqui (glossário).
Agora responda às seguintes perguntas:
a) A partir da análise do iter criminis, identi�que em que fase o agente se encontrava.
b) Ainda, a partir da premissa de que o agente tentou se desfazer da ferramenta, jogando-a no lixo, sua conduta
con�guraria tentativa ou desistência voluntária? Quais seus consectários penais?
Resposta Correta
25/03/2018 Disciplina Portal
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Glossário
TIPO PENAL
Descrição legal da conduta selecionada como infração penal (crime ou contravenção penal).
DENÚNCIA
Peça inicial para a propositura da ação penal de iniciativa pública, proposta pelo Ministério Público, podendo ser condicionada à
representação da vítima ou ofendido ou requisição do Ministro da Justiça em casos expressamente previstos em lei. Sobre o
tema ver art.129, I, da CRFB/1988 e art.100, caput, e §1º, do Código Penal.
QUEIXA
Peça inicial para a propositura da ação penal de iniciativa privada, proposta pelo ofendido ou seu representante legal. Sobre o
tema ver art. 100, §§2º e 3º, do Código Penal.

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