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Aula 2 Hist+¦ria da Gestalt 2018

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GESTALT-TERAPIA
Aula 2
Professora Fátima Uhr
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Nascido em Berlim, em 08 de julho de 1893, foi o terceiro e último filho depois de duas meninas, Else e Grete. 
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Seu pai, Nathan, foi vendedor de vinho e Maçon. Passou muito tempo longe de casa e sempre teve uma relação muito ruim com seu filho. Sua mãe, Amália, praticante judia, fazia parte da pequena burguesia.  
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Teve uma infância, desestruturada, ficando reprovado muitas vezes, até ser expulso da escola. 
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Já adulto, formou-se em médico e especializou-se em psiquiatria. Ficou isento do serviço militar por uma má formação cardíaca. Porém, se alistou como voluntário da Cruz Vermelha, servindo na frente belga em 1915. 
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Também trabalhou no Instituto de Soldados com Lesões Cerebrais. 
Kurt Goldsetein 
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Nessa experiência percebeu a importância de considerar o organismo como um todo. E registra como um dos piores momentos da sua vida: "A vida de agonia das trincheiras: horror, horror de viver e morrer".
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Ele também foi profundamente influenciado e fascinado pelo filósofo Salomom Friedlander : 
"A filosofia era para mim uma palavra mágica, algo que era preciso entender, para entender a si mesmo e ao mundo, um antídoto para a minha confusão e perplexidade existenciais".
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1926 começou sua análise inicial de Karen Horney , com quem estabelece um vínculo que vai sustentar toda a sua vida. Fascinado pela psicanálise considerou a possibilidade de se tornar um analista.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Ele se mudou para Frankfurt conheceu sua futura esposa e colaboradora, Laura Posner, com quem estabeleceu uma relação longa, ininterrupta e sentimental.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1930, entra em sua quarta análise, dessa vez com Wilhelm Reich, com que vai se sentir compreendido e por quem adquirirá admiração e amizade até o fim da vida.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1934, Perls saiu para um trabalho como psiquiatra em Joanesburgo, onde, como em sua autobiografia, contou como suas melhores lembranças. Juntamente com Laura fundou o Instituto Sul-Africano de Psicanálise. 
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
O ano de 1936 é crucial em termos de decepção. No mesmo ano parte para a Checoslováquia para o Congresso Internacional de Psicanálise e apresenta um trabalho sobre "Resistência oral", que não foi bem recebido. 
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Perls encontra-se com Freud e Reich, mas é tratado com frieza e descrédito ao apresentar suas teorias.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1942, publicou seu primeiro livro "Ego, fome e agressão", em Durban, em que Laura teve participação ativa, embora não tenha participado como co-autora.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
No início da II Guerra Mundial, alistou-se como médico na Marinha, onde atendeu como psiquiatra por quatro anos. Isto levou a uma mudança gradual longe de Laura e seus filhos.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Com 53 anos, entediado com sua vida burguesa, em 1946, decidiu abandonar tudo e se instalar com a família nos Estados Unidos.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Foi bem recebido pelos psicanalistas americanos em Allanson William White Institute como professor. Contra cultural e reservado de ambientes frequentados, onde conheceu vários analistas que tiveram um importância significativa em sua vida.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1948, Laura e seus filhos vieram morar com ele.
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1950, era conhecido como o "Grupo dos Sete": Fritz, Laura, Paul Goodman, Paul Weisz, Elliot Shapiro e Sylvester Eastman e Isadore From. Mais tarde entraram para o grupo os psicólogos Ralph Hefferline e Jim Simkin.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1951, publicou “Gestalt-terapia” (Gestalt-terapia), escrito por Paul Goodman (Parte II) e Ralph (Parte I), em notas manuscritas de Fritz e, como resultado das conversações e reuniões em sua casa”.
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Essa obra foi à pedra angular da Gestalt-Terapia foi publicada pela primeira vez em 1951 e reeditada em 1994. 
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Nela são apresentados os conceitos básicos da Gestalt que dá origem a toda a literatura posterior e nortearam as técnicas utilizadas na prática gestáltica.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
A Gestalt-Terapia é uma abordagem Humanista, Existencial-Fenomenológica, ou seja, a visão de ser humano da abordagem é influenciada por estas filosofias.
Professora: Fátima Uhr
A Vida de Friederich Salomon Perls
Um ano depois Perls fundou o Instituto Gestalt de Nova York e no ano seguinte, outro Instituto em Cleveland.
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Fritz delegava a gestão de ambos, junto com Laura e seus colegas, enquanto percorria os Estados Unidos fazendo demonstrações de grupos e gestalt-terapia. 
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1956 Fritz deixa Laura (nunca se separam judicialmente) e retirou-se para Miami. Com 63 anos, a doença cardíaca o debilita e o proíbe de viajar. 
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
No ano seguinte conheceu Marty Fromm, "a terceira mulher mais importante na sua vida", com quem viveu por três anos.
Ao separar-se de Marty, em 1959, se mudou para a Califórnia . 
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1962, Fritz passa um ano viajando pelo mundo. Esteve em Israel e Japão (ficando dois meses de ensino Mosteiro Zens, em Quioto Daitokuji). 
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
A estadia em Israel significou uma transformação profunda, através do trabalho sistemático sobre si mesmo sob a influência de LSD.
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em 1966 vem para ele o reconhecimento e a fama, com vários convites de filme em suas oficinas. Em 1966 Perls construiu a sua própria casa: a casa do Crescente Vermelho. 
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Apesar de Fritz não concordar com todas as posições de Reich, há pontos em comum entre os autores. 
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Ambos concordavam que, em um processo psicoterápico, somente falar não é suficiente, é necessário que sejam experienciados os afetos relacionados às lembranças, evitando assim dicotomizar a ação psicoterapêutica (Ribeiro, 1985).
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Em Esalen, o ensino da Gestalt-terapia foi deixado nas mãos de quatro de seus discípulos, Dick Price, Claudio Naranjo, Bob Hall e Jack Downing, e Perls passa a morar no Canadá.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Ao voltar à América, Perls encontra-se com uma saúde muito debilitada.
Professora: Fátima Uhr
A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Dá entrada no Weiss Memorial Hospital, em Chicago. Laura vem visitá-lo e libera a cirurgia.
Perls morre de ataque cardíaco em 14 de março de 1970. A autópsia revelou câncer pancreático.
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
Perls comprometeu-se em construir uma prática que envolvesse três pontos: ver o individuo como um todo,
evitando a dicotomia mente-corpo; 
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
e o ser humano como uma estrutura ou configuração complexa que articulasse as inter-relações de fatores biológicos, psíquicos e sócio culturais dos quais a experiência e o comportamento são resultantes; 
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A VIDA DE FRIEDERICH SALOMON PERLS
uma concepção dialética ao focalizar interação e mudança enquanto processos contínuos de diferenciação, integração e rediferenciação de opostos.
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GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
Em 1972, inicia-se o movimento Gestáltico no Brasil, em São Paulo, através Thèrése Tellegen que repassava o conhecimento que obteve em Londres nos Workshops.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
E neste mesmo ano lança a primeira publicação nesta abordagem “Elementos de Psicoterapia” no Boletim de Psicologia da Sociedade de Psicologia de São Paulo.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
Os primeiros livros : Tornar-se Presente , de Stevens e Gestalt Terapia Explicada , de Perls, em sua maioria transcrições dos trabalhos desenvolvidos por Perls em seus workshops, 
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GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
favoreciam a ideia errônea de que a Gestalt- Terapia resumia-se a uma série de técnicas que, aplicadas, produziam efeitos milagrosos.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
Propiciando mais uma vez – bem como no início de sua divulgação nos Estados Unidos – a ideia de que qualquer um poderia se utilizar das técnicas da “Gestalt” para desenvolver seu trabalho. 
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
Dessa forma, estabeleceu-se uma ideia de que Gestalt-Terapia seria qualquer coisa que se referisse à aplicação de “técnicas” propiciadoras da expressão de sentimentos. 
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
O que demandou considerável trabalho, por parte dos profissionais pioneiros, em lidar com a contraposição do que não era Gestalt – necessidade que, infelizmente, ainda se impõe até os dias de hoje a todos aqueles que se aprofundam nesta abordagem.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
Em 1978, Walter Ribeiro, junto com outros profissionais, de diferentes lugares do Brasil, criou em Brasília o primeiro grupo de formação em Gestalt-Terapia, auxiliado pela terapeuta residente na Califórnia, Maureen Miller.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
No ano de 1980 em São Paulo , por parte de alguns profissionais que compunham esse primeiro grupo, o primeiro curso de ”Especialização na Abordagem Gestáltica em Psicoterapia” no Instituto Sedes Sapientiae.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
No Rio de Janeiro (onde se pode destacar os nomes de Maria Cristina Tsallis e Teresinha Mello da Silveira, até os dias de hoje).
Teresinha Mello da Silveira
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
Em 1984 foi publicada a primeira obra brasileira de Gestalt-Terapia: “Gestalt e Grupos: Uma perspectiva sistêmica” de Thèrése Tellegen, 
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
seguida em 1985 o livro de Jorge Ponciano Ribeiro: “Gestalt-Terapia: Refazendo um caminho” – material que se expandiu bastante a partir daí, inclusive com o surgimento de algumas revistas nacionais: o “Gestalt Jornal” do Centro de Estudos de Gestalt do Paraná, 
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
a “Revista de Gestalt” do Departamento de Gestalt do Instituto Sedes Sapientae, a “PRESENÇA”: Revista Vita de Gestalt-Terapia” do Rio de Janeiro (extinta) e várias teses de mestrado e doutorado.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT –TERAPIA NO BRASIL
Em 1991 – Começa a serem publicadas as primeiras revistas nacionais. 
Em 1995 – Jorge Ribeiro lança “O Ciclo do Contato”.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT-TERAPIA
E O HUMANISMO
Professora Fátima Uhr
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O HUMANISMO
Para Ribeiro (1985), no humanismo, o homem é o centro do mundo e da existência. Heidegger (apud Ribeiro, 1985), afirma que o homem é o centro das coisas porque só o homem existe, as coisas são, pois só ele tem maneiras características de se fazer e de se realizar.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O HUMANISMO
Para Monteiro em seu artigo, os valores humanistas abarcam a “consideração da dignidade individual, liberdade interior e criatividade, em que cada homem possui um imenso potencial criador”.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O HUMANISMO
Oliveira, exalta as potencialidades do homem, valoriza o homem como um ser em busca de si mesmo e de seu desenvolvimento e que, para o humanismo, o valor do homem é infindável.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O HUMANISMO
Ou seja, a filosofia humanista preocupa-se com a valorização do ser humano, lida com o que de positivo tem a pessoa, com seu potencial de vida.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O HUMANISMO
O homem é, assim, o centro, com valor positivo capaz de se auto gerir e regular-se. (RIBEIRO, 1985).
Professora: Fátima Uhr
GESTALT-TERAPIA
E O EXISTENCIALISMO
Professora Fátima Uhr
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
O existencialismo tem como foco principal a existência humana.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Ribeiro (1985) afirma em seu livro que essa existência é uma grande interrogação e ela que vai além da relação entre ato humano e intenção, pois para o existencialismo, todo ato psíquico é intenção.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Essa intencionalidade é própria da consciência, pois ela não é um depósito morto de objetos e imagens. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
 consciência é ativa, viva e livre, cabendo a ela dar sentido às coisas. Husserl (apud Ribeiro, 1985) já dizia que toda consciência é consciência de alguma coisa.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Essa intencionalidade da consciência implica num passar a ação após uma conscientização e isso requer vontade e liberdade.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Por sua vez, nessa existência, por ser provido de vontade e liberdade, o homem é o único responsável por tomar suas próprias decisões.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
sendo então o “culpado” pelas consequências indesejáveis que estavam fora da sabedoria antes de se transformar em ações (MONTEIRO).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
“O homem escolhe o que projeta ser, usando de sua liberdade. E os seus valores serão criados através da escolha por ele feita, escolha da qual não há como fugir, pois mesmo a recusa em não escolher já é uma escolha”. (SARTRE, apud MARQUES).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Marques afirma ainda que a liberdade, no existencialismo, permite ao sujeito encaminhar/projetar o que será de sua vida, sendo ele mesmo responsável por seus atos.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
O projeto é um conceito fundamental no existencialismo. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Para ele, o homem é o único ser que pode se projetar a si mesmo. Ou seja, o homem é um ser se fazendo. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Nesse sentido, o homem nada mais é do que aquilo que ele deseja ser, do que aquilo que ele projeta ser. Projeto e escolha estão diretamente ligados à noção de liberdade. Sua essência surge como resultante de seus atos. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Para Ribeiro, o homem é visto como um ser concreto com vontade e liberdade pessoais, consciente, responsável, particularizado, singularizado no seu modo de ser e agir, concebendo-se como único no universo.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E O EXISTENCIALISMO
Individualizando-se a partir do encontro verdadeiro com sua subjetividade e sua singularidade.
Professora: Fátima Uhr
GESTALT-TERAPIA
E A FENOMENOLOGIA
Professora Fátima Uhr
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
A palavra Fenômeno, do grego significa manifestar-se, aparecer. Pode ser definido como aquilo que aparece ou a aparência da coisa.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
Husserl a definia como a ciência descritiva das essências da consciência e seus atos. Passa a ser assim o estudo da constituição do mundo na consciência. (RIBEIRO, 1985).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
Para Silva, Lopes e Diniz, tal abordagem filosófica mostra que o mundo é o fenômeno, é o que se mostra, porém precisa ser desvelado. Desvelar o fenômeno significa chegar àquilo que a coisa é. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
O fundamental nesta corrente está na descrição. A descrição fenomenológica é fundamental, porque o nosso olhar habitual não nos permite evidenciar o fenômeno em si mesmo.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
Nesse sentido, o fenômeno não pode ser considerado independentemente das experiências concretas de cada sujeito. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
O fenômeno não chega a nós independente de nós, ou seja, a interpretação do fenômeno é e pode ser diversa, pois existe em todo fenômeno um sentido relacional entre a coisa em si e a sua percepção por parte de outro. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
Ou seja, a coisa em si não é percebida em si identicamente de pessoa para pessoa, apesar de o fenômeno em si ser ele próprio. (RIBEIRO, 1985).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
Ribeiro, portanto, afirma que o fenômeno busca captar a essência mesma das coisas. Essa essência mesma das coisas busca descrever a experiência assim como ela acontece e se processa.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
Husserl coloca que (apud RIBEIRO, 1985), para isso acontecer é preciso colocar a realidade entre parênteses, suspendendo todo e qualquer juízo, não negando, nem afirmando, mas sim abandonando-se a compreensão. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
Dessa forma, conseguimos chegar às coisas mesmas, assim como são, como se apresentam. Silva, Lopes e Diniz, em seu artigo afirmam que essa foi a direção primeira que Husserl deu à fenomenologia, a de ir às coisas mesmas.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
A redução fenomenológica é a busca do significado que é a chegada da totalidade á minha consciência. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
É a totalidade que contem o significado e que é feita de momentos fenomenológicos como sensação, percepção, intuição e introversão. (RIBEIRO, 1985).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA E A FENOMENOLOGIA
Segundo Husserl, a redução fenomenológica proporciona o “retorno à consciência”. 
Professora: Fátima Uhr
GESTALT-TERAPIA
Professora Fátima Uhr
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Como dito anteriormente, a Gestalt terapia sofreu influências das correntes filosóficas do humanismo, existencialismo e fenomenologia.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Suas contribuições estão presentes nos conceitos gerais da Gestalt como os de Homeostase, doutrina holística, as partes e o todo, o aqui e agora, dentre tantos.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Na Gestalt terapia, o homem é visto como um ser que pode se auto gerir, de se auto realizar, assim como no humanismo.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Tal conceito de Rogers recebe a denominação de auto-regulação organísmica. Esta força direciona o indivíduo o tempo inteiro em direção à maturidade e à independência (MONTEIRO).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
O tempo todo o ser humano busca essa direção, juntamente com um equilíbrio que o mantenha em harmonia com o seu ambiente. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Esse processo é chamado de homeostase. Para a Gestalt, enquanto as necessidades de um indivíduo são muitas e não realizadas, elas perturbam o equilíbrio deste e o processo de homeostase perdura.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Quando realizadas nossas necessidades, a homeostase se estabelece. (PERLS, 1981). O conceito de homeostase está bastante relacionado ao de figura e fundo. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Este é um processo dinâmico. Na subjetividade da percepção, para o indivíduo, a figura sugere algo que está em evidência na hierarquia de necessidades, ou seja, é a necessidade dominante do sujeito. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Quando satisfeita, se torna fundo, para posteriormente surgir uma nova figura (PERLS, 1981).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
A Gestalt concebe também um homem como um organismo unificado, não admitindo a divisão entre mente e corpo. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Reconhece que os pensamentos e ações são feitas da mesma matéria, sendo as ações físicas inter-relacionadas às ações mentais. É o conceito de doutrina holística. (PERLS, 1981).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
A fenomenologia relaciona-se com esta visão holística, considerando a pessoa “numa totalidade, em que mente, corpo e espírito formam o ser total”. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Tais “partes” são capazes de afetar o todo, assim como o “todo” afeta as partes”. (MONTEIRO).
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Outra contribuição da fenomenologia é o conceito de aqui e agora da Gestalt. Ele significa o momento presente. 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
O presente é a única possibilidade, a única realidade possível. O comportamento é uma função do campo e não depende do passado. (PERLS, 1981). 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Para Monteiro o aqui e agora se refere à fenomenologia, pois “todas as emoções e sentimentos do cliente, embora vivenciados no passado, podem ser recuperados e (re) experienciados, 
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
sendo este um dos objetivos da psicoterapia: ajudar o cliente a tomar consciência e resolver o fenômeno em questão que está trazendo impacto em sua vida”.
Professora: Fátima Uhr
A GESTALT TERAPIA
Essas contribuições, dentre tantas outras, influenciaram na visão de homem atual da abordagem Gestáltica e visam principalmente ajudar no processo da terapia.
Professora: Fátima Uhr
A Gestalt Terapia
Professora: Fátima Uhr
Fim
Professora: Fátima Uhr

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