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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE S�
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
 PATRICK ALVES EDUARDO, JENIFFER DAFLON DE SOUZA E JONAS DA SILVA COSTA.
CABO FRIO 2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Saúde (Peste bulbonica na idade média).
Trabalho didático desenvolvido como fundamento para explicação de saúde em uma doença especifica, com diversos meio de ensinar aos docentes, com a supervisão da professora Manuela Manhaes. 
 
 Curso: Historia
CABO FRIO 2018
EPÍGRAFE
Se alguém procurar a saúde, pergunta-lhe
primeiro se esta disposto a evitar no futuro
 as causas da doença; em caso contrario, 
 abstém – te de o ajudar.
Sócrates
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................................5
Desenvolvimento...........................................................................................6 a 8
A peste negra.................................................................................................7
Teoria medica......................................................................................8
2.0 Considerações finais......................................................................................9
Bibliografia.........................................................................................................10
Introdução 
Considerada castigo divino, a peste negra foi uma das maiores epidemias que assolou a humanidade, mas na verdade a peste negra foi uma pandemia, isto é, a proliferação generalizada de uma doença causada pelo bacilo Yersinia pestis, que se deu na segunda metade do século XIV, na Europa.Essa peste integrou a série de acontecimentos que contribuíram para a Crise da Baixa Idade Média, como as revoltas camponesas, Guerra dos Cem Anos e o declínio da cavalaria medieval.
Desenvolvimento 
Em outubro de 1347, vários navios mercantes Italianos retornaram de uma viagem ao mar negro, um dos elos no comércio com a China. Quando os navios aportaram Sicília muitos dos que estavam a bordo já estavam morrendo por causa da peste. Após alguns dias a doença se espalhava pela cidade e pelos arredores. Uma testemunha ocular conta o que aconteceu:
"Percebendo que um desastre mortal havia chegado a eles, as pessoas rapidamente expulsaram os italianos de sua cidade. Mas a doença permaneceu, e logo a morte estava por toda parte. Pais abandonavam seus filhos doentes. Advogados se recusavam a sair de casa e fazer testamento para os moribundos. Frades e freiras foram deixados para trás para tomar conta dos doentes e monastérios e conventos logo estavam desertos, pois eles também foram afetados. Corpos foram deixados em casa abandonadas, e não havia ninguém para lhes dar um funeral Cristão."
A doença atacava e matava com terrível rapidez. O escritor italiano Boccaccio disse que as vítimas normalmente, "almoçavam com seus amigos e jantavam com seus ancestrais no paraíso”.
Em agosto no ano seguinte, a peste havia se espalhado ao norte até a Inglaterra, onde as pessoas a chamavam de "A Morte Negra" por causa das manchas negras que ela causava na pele. Um terrível assassino estava solto na Europa, e a medicina medieval não tinha nada para combatê-lo.
No inverno a doença parecia desaparecer, mas somente porque as pulgas, grandes responsáveis pelo transporte da peste de pessoa para pessoa, estavam dormentes. A cada primavera a peste atacava novamente, fazendo novas vítimas. Após cinco anos 25 milhões de pessoas estavam mortas, um terço da população da Europa.
A sociedade medieval nunca se recobrou dos resultados da praga. Tantas pessoas haviam morrido que houveram sérios problemas de mão de obra em toda a Europa. Isso fez com que trabalhadores pedissem maiores salários. No fim do século XIV revoltas de camponeses aconteceram na Inglaterra, França, Bélgica e Itália.
A doença também cobrou sua dívida na igreja. Pessoas durante a era cristã rezaram com devoção para serem liberados da praga. Por que essas preces não foram atendidas? Um novo período de distúrbio político e questionamento filosófico surgiam à vista.
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Teorias Médicas Medievais.
Os documentos revelam as teorias médicas envolvendo as causas da peste e seus métodos de tratamento.
Naquele tempo a peste não se encaixava no conhecimento médico contemporâneo que em sua maioria afirmavam que doenças eram transmitidas através do "ar ruim", que geralmente possuía um cheiro nauseabundo. Para prevenir que as doenças se espalhassem era comum a terapia de aromas. Isso podia incluir a queima de incensos ou a inalação de fragrâncias, como perfumes ou flores. Isso não afetou o avanço da peste e muitos curandeiros fugiam ao primeiro sinal da doença.
A denominação "peste negra" para a peste bubônica surgiu graças a um dos momentos mais aterrorizantes da história da humanidade protagonizado pela doença: durante o século 14, ela dizimou um quarto da população total da Europa (cerca de 25 milhões de pessoas).
A peste afetava principalmente roedora (ratos), mas suas pulgas podia transmitir a doença para as pessoas. Uma vez infectada, o contagio a outras pessoas ocorre de maneira extremamente rápida. 
A peste causa febre e um inchaço doloroso das glândulas linfáticas chamadas de bulbos, daí o seu nome. A doença pode também causar manchas na pele que apresentam primeiramente uma cor avermelhada e então se torna negra.
Esta epidemia inspirou o livro Decamerão, de Giovanni Bocaccio, que viveu de 1313 a 1375. As cenas que descreve no prólogo do livro se passam na cidade de Florença, na Itália. Eis alguns trechos:
"A peste, atirada sobre os homens por justa cólera divina e para nossa exemplificação, tivera início nas regiões orientais. Incansável fora de um lugar para outro, e estendera-se de forma miserável para o Ocidente". "Nenhuma prevenção foi válida, nem valeu a pena qualquer providência dos homens".
Assim descreve Bocaccio os sintomas: "Apareciam, no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou nas axilas, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs, outras como um ovo; cresciam umas mais, outras menos; chamava-as o povo de bubões. Em seguida o aspecto da doença começou a alterar-se; começou a colocar manchas de cor negra ou lívidas nos enfermos. Tais manchas estavam nos braços, nas coxas e em outros lugares do corpo. Em algumas pessoas as manchas apareciam grandes e esparsas; em outras eram pequenas e abundantes. E, do mesmo modo como, a princípio, o bubão fora e ainda era indício inevitável de morte, também as manchas passaram a ser mortais".
Durante a epidemia, o povo, desesperado, procurava uma explicação para a calamidade. Para alguns tratava-se de castigo divino, punição dos pecados, aproximação do Apocalipse. Para outros, os culpados seriam os judeus, os quais foram perseguidos e trucidados. Somente em Borgonha, na França, foram mortos cerca de 50.000 deles.
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A peste negra foi a maior, mas não a última das epidemias. A doença perseverou sob a forma endêmica por muitos anos e outras epidemias menores, localizadas, foram registradas nos séculos seguintes. Citam-se como surtos mais importantes a peste de Milão, no século XVI (190.000 mortes), a peste de Nápoles, em 1656, a peste de Londres em 1655 (70.000 mortes), a de Viena em 1713 e a de Marselha em 1720.
Entre 1894 e 1912 houve uma outra pandemia que teve início na India (11 milhões de mortes),
estendendo-se à China, de onde trasladou-se para a costa do Pacífico, nos Estados Unidos.
No Brasil, a peste entrou pelo porto de Santos em 1899 e propagou-se a outras cidades litorâneas. A partir de 1906 foi banida dos centros urbanos, persistindo pequenos focos endêmicos residuais na zona rural.
Uma das últimas epidemias de peste bubônica ocorreu na Argélia em 1944, tendo inspirado a Albert Camus, prêmio Nobel de literatura, o romance "A peste". 
O terrível flagelo da peste inspirou a imaginação criativa de pintores famosos. Os quadros mais notáveis são: "A peste em Atenas", do pintor belga Michael Sweerts (1624-1664), "A peste em Nápoles", de Domenico Gargiulo (1612-1679), "O triunfo da morte", do pintor belga Pieter Breugel (1510-1569), e "São Roque", de Bartolomeo Mantegna (1450-1523).
Considerações finais 
Segundo as fontes de pesquisas e debates em sala e com os integrantes do trabalho, podemos perceber a dificuldade que era descobrir os motivos das doenças no passado, tudo vinha das questões religiosas, mas com o avanço da ciência, hoje em pleno século XI temos, fundamentos mais concretos sobre qualquer questão medicinal.
Referência bibliográfica 
Navegando na web.com
livro Decamerão, de Giovanni Bocaccio
Historia do mundo.

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