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Equoterapia: a Psicologia Muito Além da Clínica Publicado por psicologanardi em 2 de junho de 2016 Oi, pessoal! Durante esta semana, postamos nas redes sociais a imagem de um cavalo em um centro de Equoterapia de Porto Alegre/RS, com a seguinte frase: “Freud recomendava o cavalo para casos de histeria e insônia: É o único movimento que se assemelha ao movimento do útero materno”. E onde a Psicologia pode estar neste contexto? A Equoterapia é um tipo de terapia com cavalos, que tem como principal objetivo o desenvolvimento da mente e do corpo. É indicada como complemento no tratamento de pessoas com deficiências e necessidades especiais, como a síndrome de down, paralisia cerebral, hiperatividade, autismo, entre outras. Para começar, é necessário frequentar um local específico, pois o cavalo deve ser manso, dócil e bem treinado para que os resultados do tratamento não sejam comprometidos. Durante as sessões – que geralmente duram em torno de 30 minutos, uma vez na semana – é necessária a presença de um terapeuta, que pode ser da Psicologia, Fisioterapia, Educação Física ou outra, evidenciando a importância da equipe multidisciplinar neste contexto além da clínica, em que cada profissional irá aplicar o seu saber em pról do usuário. Seus principais benefícios são: Melhora do equilíbrio e da postura; Desenvolvimento da coordenação motora; Estimulação da sensibilidade tátil, visual e auditiva; Melhora do tônus muscular; Facilita a integração social; Desenvolvimento da motricidade fina; Estimulação do funcionamento dos órgãos internos; Aumento da autoestima e autoconfiança; Estimulação do afeto, devido ao contato com o animal; Promove a sensação de bem-estar. Freud, Winnicott, Jung… vários são os teóricos da Psicologia que já abordaram o quanto o uso do cavalo pode ser benéfico em uma terapia. Na Equoterapia, o cavalo é o terapeuta! Onde torna-se um agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais. Quanto aos aspectos psicológicos, alcança ótimos resultados, pois pode ser capaz de melhorar a interação social do paciente, linguagem, área emocional – sendo observados através da superação dos medos da criança, melhora de sua expressão facial, capacidade de contato visual e busca de novas amizades com aqueles que estão presentes nas sessões. Claro, cada criança tem suas necessidades e, portanto, os exercícios variam de paciente para paciente. A Psicologia muito além da clínica é possível, sim! Vamos começar a pensar fora da caixinha?
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