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PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS HETEROXENOS - Leishmania

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PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS 
HETEROXENOS 
“GÊNERO LEISHMANIA” 
 
PROF. FERNANDO RAMALHO 
APRESENTAÇÃO: PROTOZOÁRIOS 
FLAGELADOS HETEROXENOS 
• Os protozoários 
flagelados pertencem à 
classe Zoomastigophora. 
 
• São protozoários ativos e 
movimentam-se por 
locomoção flagelar. 
 
• Apresentam ciclo de vida 
com pelo menos dois 
hospedeiros. 
Grande parte das infecções causadas por 
estes protozoários podem ser combatidas 
com medidas profiláticas bem simples . 
DEPOIS DESSA 
AULA VOCÊ 
RECONHECERÁ: 
• QUAIS OS PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS COM 
CICLO HETEROXENO PERTENCENTES AO GÊNERO 
LEISHMANIA SPP. 
 
• O CICLO BIOLÓGICO E FORMAS DE TRANSMISSÃO 
DESTAS PARASITOSES. 
 
• AS PATOLOGIAS DECORRENTES DA INFECÇÃO 
PELOS PARASITOS. 
 
• QUAIS OS SINAIS CLÍNICOS. 
 
• PRINCIPAIS MEDIDAS PROFILÁTICAS. 
 
SUMÁRIO 
UNIDADE II – PROTOZOOLOGIA 
 
 FLAGELADOS HETEROXENOS; 
 
 Leishmania spp. 
 
Morfologia; 
Local de infecção; 
Patologia; 
Sintomas e Sinais; 
Diagnóstico; 
Profilaxia e tratamento. 
 
UNIDADE II – PROTOZOOLOGIA 
 
 FLAGELADOS HETEROXENOS; 
 
 Leishmania chagasi. 
 
Morfologia; 
Local de infecção; 
Patologia; 
Sintomas e Sinais; 
Diagnóstico; 
Profilaxia e tratamento. 
 
LEISHMANIOSE 
TEGUMENTAR 
AMERICANA 
INTRODUÇÃO 
• Há duas formas de leishmaniose: TEGUMENTAR (CUTÂNEA) e a 
VISCERAL. 
 
• No Brasil, já foram identificadas três espécies diferentes do micro-
organismo: Leishmaniose amazonensis e Leishmaniose 
guyanensis na região amazônica, e Leishmaniose braziliensis 
distribuídos por todas as regiões do País. 
 
• O vetor: é a fêmea infectada do mosquito Lutzomyia, conhecido 
popularmente por mosquito-palha, birigui, tatuquira ou cangalha, um 
inseto bem pequeno que permanece com as asas levantadas 
durante o pouso. 
 
Leishmania spp. (Leishmaniose 
tegumentar) 
• Leishmaniose tegumentar 
americana: é uma zoonose, 
que acomete o homem e 
diversos outros animais, 
considerada uma enfermidade 
da pele e mucosas. 
 
• Agente etiológico: Leishmania 
spp. 
1. Leishmania braziliensis. 
2. Leishmania guyanensis. 
3. Leishmania amazonensis. 
• Hospedeiros 
Vertebrados: Mamíferos. 
 
• Hospedeiros 
Invertebrados: 
Mosquitos (Dípteros). 
• (Lutzomya spp.) 
Leishmania spp.: 
MORFOLOGIA 
Leishmania spp.: Morfologia 
• FORMAS AMASTIGOTAS: Ovóides 
ou esféricas. 
 
• CITOPLASMA: Azul-pálido (Giemsa 
ou Leishman). 
 
• VÁCUOLOS: 
 
• 1 núcleo disposto lateralmente 
(vermelho-púrpura). 
 
• Cinetoplasto: próximo ao núcleo 
(vermelho-púrpura). 
 
• Flagelo contido na bolsa flagelar. 
 
• TAMANHO: 1,5-3,0 x 3,0-6,5 
micrômetros. 
 
As formas AMASTIGOTAS são aquelas 
visualisadas nos diagnósticos em exames 
laboratoriais de pesquisa pelo parasito. 
Leishmania spp.: Morfologia 
• FORMAS PROMASTIGOTAS: 
Alongada e com flagelo livre. 
 
• CITOPLASMA: 
• Granulações azurófilas. 
 
• Pequenos vacúolos 
 
• 1 núcleo na região anterior. 
 
• O flagelo é maior que o corpo. 
 
 
As formas PROMASTIGOTAS estão 
presentes no trato digestivo do inseto 
vetor. 
Leishmania spp.: Morfologia 
• FORMAS PARAMASTIGOTAS: 
Ovais/ arredondadas. 
 
• CITOPLASMA: Cinetoplasto 
margeando o núcleo. 
 
• Pequeno flagelo livre. 
 
• 1 núcleo na região anterior. 
 
• *O flagelo é maior que o corpo. 
Encontradas aderidas ao epitélio do trato 
digestivo do vetor pelo flagelo. 
Leishmania spp.: Local da infecção 
• FORMAS AMASTIGOTAS: Células 
do sistema mononuclear fagocitário 
(macrófagos da pele). 
 
• FORMAS PROMASTIGOTAS E 
PARAMASTIGOTAS: tubo digestivo 
dos flebotomíneos. 
 
 
 
A leishmaniose cutânea se 
vale da reação imunológica, 
migração de macrófagos 
para a lesão cutânea. 
Leishmania spp.: Ciclo biológico 
 
O ciclo se divide entre CICLO DO VETOR e CICLO DO HOSPEDEIRO. A 
invasão dos macrófagos do hospedeiro pelos parasitos ocorre dentro de 
quatro a oito horas após a transmissão . 
Leishmania spp.: Evolução patológica 
• PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2 semanas a 3 meses. 
 
• “histiocitoma” = nódulo no sítio da picada do vetor infectado. 
 
• Inflamação do tipo tuberculóide 
 
• Necrose – que culmina com a formação de uma lesão úlcero-
crostosa. 
 
• Após a perda da crosta: úlcera com bordas ligeiramente salientes e 
fundo recoberto por exsudato seroso ou seropurulento. 
 
• Úlcera leishmaniótica: circular, bordos altos (em moldura), cujo 
fundo é granuloso, de cor vermelha intensa, recoberto por exsudato 
seroso ou seropurulento. 
Leishmania spp.: Sintomas e Sinais 
Leishmaniose cutânea (LC) 
 
• Múltiplas lesões confinadas na derme, com 
epiderme ulcerada (úlceras leishmaniótica). 
 
• A leishmaniose cutâneo-disseminada é uma 
variação da forma cutânea e geralmente está 
relacionada com pacientes imunossuprimidos 
(AIDS). 
 
 
A leishmaniose cutâneo – disseminada se 
propaga via sistema circular linfático. 
Leishmania spp.: Sintomas e Sinais 
Leishmaniose cutâneomucosa 
(LMC) 
 
• Conhecida por espúndia e 
nariz de tapir ou de anta. 
 
• Agente etiológico: L. 
braziliensis. 
 
• Inicia-se na forma cutânea. 
 
• As regiões mais comumente 
afetadas metastásica são o 
nariz, a faringe, a boca e a 
laringe. 
 
 
Cerca de 70% dos casos com lesão de 
mucosa aparecem dentro dos primeiros 
cinco anos após a lesão primária cutânea 
e 30% após cinco anos. 
Leishmania spp.: Diagnóstico 
• CLÍNICO: com base na característica da lesão, 
associada a anamnese. 
 
• LABORATORIAL: Pesquisa do parasito. 
 
• TÉCNICAS: Biópsia – Exame direto de 
esfregaços corados (Giemsa ou Leishman), 
Exame histopatológico. Cultura, PCR, 
Imunoensaios. 
Leishmania spp.: Profilaxia e 
tratamento 
PROFILAXIA 
 
• De acordo com o Manual de Vigilância Sanitária publicado pelo 
Ministério da Saúde, algumas medidas simples podem prevenir o 
risco de transmissão da leishmaniose. Portanto: 
 
• Lembre-se de usar produtos repelentes de insetos nos 
ambientes que favorecem o desenvolvimento de 
mosquitos vetores do protozoário; 
 
• Evite a exposição nos horários em que os mosquitos 
estão mais ativos, ou seja, ao amanhecer e no final da 
tarde; 
 
• Coloque mosquiteiros ao redor das camas, e telas na 
portas e janelas; 
 
• Conserve limpos quintais e terrenos baldios 
próximos das casas a fim de evitar criadouros de 
insetos; 
 
• Dê destino adequado ao lixo doméstico. Isso ajuda a 
manter afastados roedores que podem servir 
reservatório dos parasitas; 
 
• Mantenha a distância de pelo menos 400 ou 500 
metros entre as residencias e a mata nas áreas de 
maior risco; 
 
• Cuide da saúde do seu cão. Existem serviços 
veterinários públicos voltados para o atendimento 
dos animais domésticos de maneira geral. 
 
Leishmania spp.: Profilaxia e 
tratamento 
TRATAMENTO 
 
• Antimonial Pentavalente; 
 
• Via de administração: geralmente é intramuscular, mas 
também pode ser feito endovenoso ou local. 
 
• A droga não deve ser utilizada em pacientes cardíacos e 
nem em mulheres grávidas, pois o antimônio pode 
provocar alterações eletrocardiográficas e também é 
abortivo. 
Leishmania spp.: Profilaxia e 
tratamento 
• Em casos de resistência ao tratamento – pode ser 
utilizado o isotianato de pentamidina ou a anfotericina B. 
 
• A pentamidina está sendo utilizada com grande sucesso 
no tratamento da LTA pela L. guyanensis, em Manaus. 
Leishmania chagasi“LEISHMANIOSE VISCERAL 
AMERICANA” 
Leishmania chagasi (Leishmaniose 
visceral) 
• Leishmaniose visceral: 
parasitose crônica , 
grave, de alta letalidade 
se não tratada, 20.000 
pessoas morrem por 
ano, em todo mundo. 
 
• Agente etiológico: 
Leishmania chagasi. 
• Fatores de risco para o 
desenvolvimento dessa 
doença: 
 
1) Desnutrição; 
2) Uso de drogas 
imunossupressoras; 
3) co-infecção com HIV. 
Leishmania chagasi: Morfologia 
• A morfologia das 
formas amastigotas, 
promastigostas e 
paramastigotas de L. 
chagasi é semelhante 
às outras espécies do 
gênero. 
 
Leishmania chagasi: Local da infecção 
• Hospedeiros vertebrados: 
amastigotas em células do 
sistema mononuclear 
fagocitário, (órgãos linfóides 
como: medula óssea, baço, 
fígado e linfonodos). 
 
• Hospedeiro invertebrados: em 
Lutzomia longipalpis 
encontradas no intestino 
médio e anterior 
(paramastigotas e 
promastigotas). 
 
A infecção de órgãos como baço e fígado é 
responsável pelos principais sinais clínicos da 
parasitose. 
Leishmania chagasi: Ciclo biológico 
O ciclo biológico da leishmaniose visceral tem no 
ambiente peri-urbano as condições ideias para a sua 
disseminação. 
Leishmania chagasi: Evolução 
patológica 
• A L. chagasi é um parasito de 
células do SMF, principalmente 
do baço, fígado, linfonodo e 
medula óssea. 
 
1) Resposta inicial ao parasito: 
processo inflamatório local com 
produção de pápula ou nódulo 
de base endurecida. 
2) Período de incubação: 2 – 4 
meses. 
3) Esplenomegalia, 
Hepatomegalia, Alterações da 
medula óssea: hiperplasia e 
hipertrofia do sistema 
macrofágico, que vão 
comprimindo e substituindo as 
estruturas normais. 
4) Anemia, leucopenia e 
plaquetopenia. 
 
 
 
OUTROS ÓRGÃOS E TECIDOS 
PODEM SER AFETADOS, COMO 
INTESTINO, SANGUE, 
PULMÕES, RINS E PELE. 
 
NAS FASES MAIS AVANÇADAS 
DA DOENÇA SÃO RAROS OS 
ÓRGÃOS ONDE NÃO SE 
ENCONTRA O PARASITO. 
Leishmania chagasi: Sintomas e sinais 
• Fase aguda: Febre intermitente, 
palidez de mucosas. 
 
• Fase crônica: Esplenomegalia: 
aumento do baço. 
• Hepatomegalia: aumento do 
fígado. 
• Emagrecimento. 
• Anemia, hemorragia nasais e 
gengivais, edema, icterícia, 
ascite. 
 
HEMORRAGIAS E INFECÇÕES 
DIGESTIVAS E A ICTERÍCIA SÃO 
SEMPRE INDICADORAS DE 
GRAVIDADE E PODEM LEVAR A ÓBITO. 
Leishmania chagasi: Diagnóstico 
• Clínico: Com base nos sintomas e sinais 
clínicos apresentados, principalmente 
na fase crônica e anamnese. 
 
• Laboratorial: Pesquisa do parasito. 
 
• Técnicas: Observação direta do parasito 
em preparação de material obtido de 
aspirado de medula óssea, baço, fígado 
e linfonodo, através de esfregaços em 
lâminas de vidro, corados pelo Giemsa 
ou Panótico. 
 
• Biópsia: cortes histológicos de 
fragmentos dos órgãos para pesquisa 
do parasito. 
 
• Adicionalmente pode ser realizada a 
pesquisa de DNA do parasita através da 
reação em cadeia da polimerase, e 
imunoensaios. 
 
Leishmania chagasi: Profilaxia e 
Tratamento 
• Diagnóstico e tratamento dos doentes; 
 
• Eliminação ou tratamento dos cães com 
sorologia positiva; 
 
• Combate aos vetores.

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