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UNIDADE 5 - Relação Custo/Volume/Lucro
4.1 Suposições na análise CVL
A análise baseada na relação entre custo, lucro e volume consiste na comparação dos diversos resultados que podem ser apresentados por um empreendimento, de acordo com a seleção da alternativa a ser adotada entre as várias disponíveis e que podem envolver diferentes restrições. Essa análise baseia-se na Margem de Contribuição ou Receita Marginal, conceituada no Custeio Direto ou Variável. Devem ser considerados também o comportamento da totalidade dos custos e despesas fixos e sua influencia sobre os resultados. Isso significa que os vários níveis de produção dentro da capacidade máxima instalada, devem ser estudados e comparados para que a alternativa mais viável ou mais conveniente possa ser detectada. (DUTRA, v.5, p.335)
4.2 Ponto de Equilíbrio 
	 O Ponto de Equilíbrio (também denominado Ponto de Ruptura - Break-even-Point) nasce da conjugação dos Custos e Despesas Totais com as Receitas Totais. Estas, numa economia de mercado, tem uma representação macroeconômica também não linear; isto é para o mercado como um todo - de computadores, por exemplo - tende a haver uma inclinação para menos, já que cada unidade adicional tenderia a ser capaz de produzir menor receita. Para uma empresa em particular, é quase certo que isso não ocorra, por ter ela um preço relativamente estável para seu produto, fazendo com que sua receita total seja tal preço vezes o número de unidades vendidas; com isso, sua representação seria de fato linear: ( MARTINS, v.9, p.257)
 Figura 1- Gráficos 
	Simplificando nossas visualizações e admitindo como absolutamente lineares as representações tanto das receitas quanto dos Custos e Despesas, teremos a seguinte reprodução gráfica do Ponto de Equilíbrio: (MARTINS, v.9, p.257)
Figura 2- Gráfico Ponto de Equilíbrio
Até esse ponto, a empresa está tendo mais Custos e Despesas do que Receitas, encontra-se , por isso na faixa de prejuízo; acima, entra na faixa de Lucro. Esse ponto é definido tanto em unidades (volume) quanto em reais.
Suponhamos uma empresa com os seguintes dados:
Preço de Venda: $500/un.
Custos+ Despesas Variáveis = $350/un.
Custos + Despesas Fixas = $600.000/mês.
A empresa obterá seu ponto de Equilíbrio quando suas Receitas Totais equalizarem seus Custos e Despesas Totais:
RT=( C+D) T
Quantidade x $500/un. = Quantidade x $350/un. + $600.000/mês
Quantidade x ( $500/un. - $350/un.) = $600.000/mês
Ponto de Equilíbrio = $600.000/mês = 4.000 un./mês
 ($500/un.-$350un.)
Ou seja, 
Ponto de Equilíbrio = Custos + Despesas Fixas 
 Margem de Contribuição Unitária
Para sua transformação em reais de Receitas Totais, basta fazer:
4000un./mês x $500/un. x $2.000.000/mês, que é o ponto de equilíbrio em reais.
Realmente , quando houver esse volume de vendas teremos como Custos e Despesas Totais:
Variáveis: 4000 un. x $350/un. = $1.400.000
Fixos: $ 600.000
Soma = $2.000.000
A partir da unidade 4.001, cada Margem de Contribuição unitária que até ai contribuía para a cobertura dos Custos e Despesas Fixos passa a contribuir para a formação do lucro. Logo, 4.100 unidades produzidas e vendidas darão um lucro equivalente à soma das Margens de Contribuição das 100 unidades que ultrapassarem o Ponto de Equilíbrio: 
100 un. x $150/un.= $15.000
Comprovemos:
Receitas Totais: 4.100 un. x $500/un. $2.050.000
(-) Custos e Despesas Totais:
 Variáveis: 4.100 un. x $350/un. $1.435.000
 Fixos: $ 600.000 $2.035.000
LUCRO $15.000
4.3 Margem de Contribuição
	Dentro da capacidade máxima de produção estabelece-se um nível de produção abaixo do máximo, chamado normal. As variações de quantidade produzida em torno desse nível normal ocasionam alterações nos resultados da empresa. Dependendo da estrutura de produção, de venda, de custos do produto, uma variação para menos na quantidade produzida em um período pode acarretar resultados desastrosos, mesmo que aparentemente as variações sejam consideradas pequenas. O mesmo raciocínio é aplicado nas variações de prelo de venda e dos diferentes custos unitários, cada uma delas apresentando influência de maior ou menor relevância, mas, invariavelmente, todas ocasionando influências significativas dos resultados. ( DUTRA, v.5, p.347)
	Em virtude disso, cada produto diferente produzido deve sofrer uma análise específica para que possam ser avaliadas as consequências das variações nos resultados. Essa análise utiliza os conceitos de custeio direto. Basicamente, são considerados os gastos incorridos em função exclusiva da produção, ou seja, aqueles que só ocorrem se houver produção e são constituídos pelos custos e despesas variáveis, sendo estas normalmente as de vendas. Essa análise considera prioritária a diferença entre a receita total e o custo variável total porque é com essa diferença, chamada receita marginal, margem de contribuição ou margem de segurança, que a empresa vai absorver os custos e despesas fixos e obter lucro. Quanto maior for a diferença, maior será o lucro ou menor o prejuízo. Em outras palavras, a receita marginal é o que sobra da receita total após ser abatidos os gastos variáveis totais para produzir e vender, e serve para absorver custos e despesas fixos e proporcionar lucro. Nessa análise, os custos fixos são incialmente considerados como prejuízo, uma vez que, ao iniciar o período, a produção é zero, a receita é zero e o custo variável total é zero, mas o custo fixo total tem valor porque corresponde ao custo da estruturada empresa, que independe da produção. ( DUTRA, v.5, p.348)

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