Buscar

Financiamento do SUS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Mecanismos de gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS)
 Simone Herdy
*
*
1.ª Parte: Introdução
Mecanismos de gestão e financiamento do SUS 
*
*
SUS: mecanismos de gestão e financiamento - antecedentes
A partir da Constituição Federal de 1988, o Brasil optou pela definição de um conjunto de direitos, políticas e serviços sociais de tipo social-democrata (classificação de Esping-Andersen);
O sistema de saúde, fruto de ampla mobilização social, passou a ser organizado de acordo com o modelo do sistema de saúde público gratuito e universal (SUS);
Ao lado do sistema público, a Constituição Federal de 1988 manteve a existência de um sistema privado, que é o 2.º maior do mundo, ao lado do SUS;
A manutenção de dois sistemas de saúde, um público, outro privado, é fenômeno raro no mundo, entre os países desenvolvidos só a Espanha faz o mesmo.
*
*
Sistemas Públicos
1933 - Criação dos IAPs
1966 - Criação do INPS
1988 - Criação do SUS (Const. Federal)
SUS: mecanismos de gestão e financiamento - antecedentes
Fatos Políticos
1930 - Revolução de 1930
1964 - Golpe Militar
1985 - Fim da Ditadura Militar
Características
Financ. - Folha de Salários
Seguro - Múltiplo (segurados dos IAPs)
Prestação - Privada (IAPs)
Financ. - Folha de Salários
Seguro - Unificado p/ segurados do INPS
Prestação - Pública e conveniada
Financ. - Tributos
Seguro - Universal
Prestação - Pública e conveniada
*
*
SUS: mecanismos de gestão e financiamento - antecedentes
8.ª Conferência Nacional de Saúde - Resolução 13:
“ampla mobilização popular para garantir ... que se inscrevam na futura Constituição:
a caracterização da saúde de cada indivíduo como de interesse coletivo, como dever do Estado, a ser contemplado de forma prioritária por parte das políticas sociais;
a garantia da extensão do direito à saúde e do acesso igualitário às ações de serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde;
a caracterização dos serviços de saúde como públicos e essenciais.
*
SUS: Legislação básica
*
*
Art. 196. . A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único...
Art. 199. a assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
SUS: determinações constitucionais
*
*
SUS: diretrizes constitucionais
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
*
*
Lei Orgânica da Saúde (Lei n.º 8.080)
TÍTULO I
Art. 2.º. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
TÍTULO II
Art. 4.º. O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
*
*
Lei Orgânica da Saúde
Campo de Ação do SUS
Art. 6.º. Estão incluídas... no campo de atuação do SUS:
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
...
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
...
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
...
*
*
SUS: princípios (Lei n.º 8.080/90)
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso... em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência... como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos... em todos os níveis de complexidade...;
...
IV - igualdade da assistência à saúde...;
...
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
...
*
*
Saúde Indígena (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
...
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei.
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita integração.
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
Lei Orgânica da Saúde
*
*
SUS: Participação da comunidade
(Lei n.º 8.142/1990)
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde..
...
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. 
*
*
Principais órgãos reguladores
 Ministério da Saúde:
Sistema público (SUS) + Sistema Privado
Secretaria de Assistência à Saúde (SAS)
Secretaria de Políticas de Saúde
Sistema público (SUS) 
 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Sistema público (SUS) + Sistema Privado
 Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
Sistema Privado
*
*
SUS: Marco legal
1988 - Criação 
1990 - LOS - Lei n.º 8.080
 Lei n.º 8.142
1991 - NOB 01/91
1993 - NOB 01/93 
1996 - NOB 01/96
2001 – NOAS 01/01
2002 – NOAS 01/02
Constituição Federal
Governo Collor
Governo Itamar
Governo FHC
Obs: Até a NOAS/2001, as questões do financiamento e da forma de repasse de recursos dominavam o processo de implantação do SUS.
*
*
1985
1990
1993
1995
2003
Governo Sarney 
Governo Collor
Governo
Itamar 
Governo FHC
Governo Lula
 1988: criação do SUS;
 Crise do financiamento (gasto p/c cai de US$ 80 para US$ 44);
 
 Extinção do INAMPS;
 Início da recuperação dos níveis de financiamento;
 fim dos repasses da Previdência Social;
 Instabilidade das fontes de financiamento 
 Bresser Pereira tenta introduzir medidas neo-liberais no SUS;
 NOB 96 - reação a Bresser – normas de financiamento e organização mais próximas dos princípios constitucionais.
 Tentativa de redução dos recursos federais para a saúde
SUS: A difícil história do seu marco legal
*
*
2.ª Parte: Mecanismos de Gestão
Mecanismos de gestão e financiamento do SUS 
*
*
 SUS: base legal da gestão da rede de ações e serviços
Lei n.º 8.080/90 (Lei Orgânica do SUS):
Art. 7.º (princípios):
IX – descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
 Art. 8º. As ações e serviços ... serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
*
*
Postos de Saúde
Nível primário (atenção básica)
Nível secundário
Centros de Saúde
REGIÃO DE SAÚDE
Nível terciário
Hospital Geral
Sistema de Referência e C. Referência
 SUS: regionalização e hierarquização da rede de ações e serviços
*
*
HG
Nível 
Quaternário
SUS: organização dos serviços - o que é uma rede hierarquizada?
*
*
SUS: organização dos serviços em rede hierarquizada – dificuldades
Dificuldades para a definição das regiões: escala dos municípios x jurisdição territorial;
Dificuldade para a adscrição da clientela (moradia ou trabalho?);
Precariedade dos sistemas de informação;
Distribuição inadequada da rede;
A Complexidade da organização hospitalar torna complicada uma relação hierárquica entre a direção do Distrito e a direção do Hospital Geral;
*
*
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;
...
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;
II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
SUS: descentralização – papéis dos estados e municípios (Lei n.º 8.080/90)
*
*
SUS: Problemas decorrentes das normas de gestão
Sistema de gestão complexo, excessivamente detalhado e centrado no controle e não em resultados;
Gestão de base municipal, que coincide com a base político-eleitoral do país – estimulando a competição predatória;
Indefinição do papel dos Estados;
Ausência de mecanismos de regulação regional;
Implantação insuficiente de mecanismos de regulação de internações e atenção de urgência e emergência;
Pouca ênfase no nível secundário do Sistema.
*
*
A municipalização não tem correspondido a uma efetiva descentralização:
Regras e financiamento centralizados no governo federal;
As normas iguais para todo o país, independente das características de cada região;
O SUS é o único sistema de saúde público de acesso universal, com gestão municipal;
A municipalização dificulta a regionalização;
Poucos municípios podem ser gestores de um sistema efetivo de saúde em função do seu porte;
O sistema político-eleitoral é de base municipal o que incentiva a competição e não a cooperação.
SUS: Problemas decorrentes das normas de gestão - municipalização
*
*
Todos os municípios como gestores plenos do Sistema!
Portaria n.º 2.023/GM, de 23 de setembro de 2004:
Art. 1º  Definir que os municípios e o Distrito Federal sejam responsáveis pela gestão do sistema municipal de saúde na organização e na execução das ações de atenção básica, conforme o Anexo desta Portaria, sem prejuízo das competências definidas na Lei nº 8.080/90.
Art. 2º  Cessar o processo de habilitação de municípios em Gestão Plena de Atenção Básica - GPAB e Gestão Plena de Sistema Municipal - GPSM conforme a NOB SUS 01/96, e em Gestão Plena de Atenção Básica Ampliada - GPAB-A, conforme a NOAS SUS 2002.
...
Art. 4º  Estabelecer como a única modalidade de habilitação de municípios a Gestão Plena de Sistema Municipal. 
*
*
A partir da Lei Orgânica (n.º 8.080/90), as regras de gestão do SUS passaram a ser feitas por portarias do Ministério da Saúde;
As principais normas foram as NOBs – Normas Operacionais Básicas;
As principais NOBs foram as de 1991, 1993 e 1996;
A partir de 2001, foram acrescentadas as NOAS.
 SUS: base legal da gestão da rede de serviços
*
*
SUS:Normas Operacionais Básicas (NOBs)
NOB 01/91:
Editada ainda pelo antigo INAMPS;
Acompanhada por portarias do Ministério da Saúde que criaram os Sistemas de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e Ambulatoriais (SIA/SUS), com as respectivas tabelas de remuneração por procedimentos para o pagamento dos prestadores de serviços públicos ou privados;
Criou a Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
*
*
NOB 01/92
Previu a criação do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e estabeleceu os critérios de cálculo dos repasses financeiros;
O número de Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) de cada estado da Federação é definido a partir de um teto de internações proporcional à respectiva população;
A assistência ambulatorial passa a ter duas modalidades de pagamento: a) produção dos serviços apresentados no SIA/SUS (lógica do INAMPS); e b) unidade de medida ambulatorial;
A UCA ( Unidade de Cobertura Ambulatorial). (representava os recursos financeiros per capita destinados à assistência ambulatorial, sendo calculada a partir da população, capacidade instalada e das séries históricas de produção ambulatorial de cada estado.
 SUS: Normas Operacionais Básicas (NOBs)
*
*
NOB 01/93:
Condições de gestão para estados e municípios, que poderiam habilitar-se à gestão incipiente, parcial ou semi-plena;
Manteve as modalidades de pagamento por produção, mas introduziu uma estratégia de substituição gradual da lógica do financiamento por produção, pelas transferências financeiras globais fundo a fundo (tetos financeiros), sistema defendido pelo movimento sanitário;
Este mecanismo de repasse de recursos estabeleceu uma relação direta entre governo federal e municípios, reduzindo o papel dos estados nas decisões sobre a distribuição dos recursos.
 SUS: Normas Operacionais Básicas (NOBs)
*
*
NOB 01/96:
Modificou as condições de habilitação à gestão do Sistema (Gestão Plena da Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema);
Instituiu o Piso de Atenção Básica (PAB) – montante de recursos repassados a estados e municípios para a execução de ações básicas de saúde, com um valor per capita nacional;
Introduziu o conceito de “teto financeiro” – montante máximo de recursos transferidos para estados e municípios;
Criou a Programação Pactuada Integrada (PPI): método de definição negociada dos objetivos, metas e recursos (ou “tetos financeiros”) transferidos pelo governo federal aos estados e municípios, realizado pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), na esfera nacional, e pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), na esfera estadual.
 SUS: Normas Operacionais Básicas (NOBs)
*
*
SUS: Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS)
Objetivos:
Processo de regionalização como estratégia de
hierarquização dos serviços de saúde;
Plano Diretor de Regionalização (PDR) em cada Estado, como instrumento de ordenamento do processo de regionalização, deve definir:
regiões;
microrregiões de de saúde;
módulos assistenciais.
Plano Diretor de Investimentos (PDI) que viabilize a implantação gradual do PDR;
Mecanismos de relacionamento intermunicipal com organização dos fluxos de referência e contra-referência.
*
*
Região
Microrregião
Módulo Assistencial
SUS: Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS)
 Município-pólo;
 Município-sede de micrrorregião;
 Município-sede de módulo assistencial;
 Demais munic.
 Alta
 Média
 Média
 Básica
Níveis de Complexidade da Atenção
Estrutura de Regionalização
Municípios de Referência
*
*
Hospitais Regionais - com 100 leitos destinados a garantir atenção de maior complexidade, tanto em clínicas básicas como em clínicas especializadas ... tratamento intensivo e serviço de atenção às urgências clínicas e cirúrgicas, com plantão nas 24 h. Cada região de saúde deve contar com pelo menos uma unidade hospitalar desse porte para atendimento de referência, sendo que mais de 10% de seus atendimentos se destina à população proveniente dos municípios dessa região que não conta com os mesmos recursos;
Hospitais microrregionais - de 50 a 100 leitos – para atenção nas 04 clínicas básicas, com Centro de Recuperação pós-anestésico e estrutura para atenção às urgências clínicas e cirúrgicas nas 24 h.;
Hospitais locais de pequeno porte ou de sede de módulo assistencial – de 30 a 50 leitos – em regime de internação em clínica médica, pediátrica e obstétrica (parto normal) e assistência ambulatorial de referência para o restante da rede básica local nas situações de pequenas urgências e/ou que necessitam observação por mais de 24 h.
NOAS (01/2001): assistência hospitalar
*
*
Atenção Básica: 
Atividades a serem assumidas e desenvolvidas por todos os municípios do país nas seguintes áreas estratégicas:
 controle da tuberculose;
 eliminação da hanseníase;
 controle da hipertensão;
 controle da diabetes mellitus;
 ações de saúde bucal;
 ações de saúde da criança; e 
 ações de saúde da mulher.
NOAS (01/2001): assistência ambulatorial
*
*
NOAS (01/01) Exemplo de PDR: Estado do Rio de Janeiro
*
*
SUS: Mecanismos de gestão
Mecanismos e fluxo de Planejamento e Financiamento
Órgãos de Programação
Órgãos de Gestão
Fundo Nacional de Saúde
Fundo Estadual de Saúde
Fundo Municipal de Saúde
Orçamento Nacional
MS
SES
SMS
Comissão Intergestores Tripartite
Comissões Intergestores Bipartite
Orçamento Estadual
Orçamento Municipal
Conselho Nacional de Saúde
Conselho Estadual de Saúde
Conselho
Municipal de Saúde
Órgãos de Participação
Conferência Nacional de Saúde
Conferência Estadual de Saúde
Conferência
Municipal de Saúde
Plano Nacional de Saúde
Plano Estadual de Saúde
Plano Municipal de Saúde
*
*
3.ª Parte: Mecanismos de Financiamento
Mecanismos de gestão e financiamento do SUS
*
*
1988
1990
1991
1993
1997
2001
2004
Criação (Const. Federal)
Leis Orgânicas (N.º 8.080 e 8.142)
NOB 01/91
Extinção do INAMPS
 (NOB 01/93)
NOB 01/96 - início da vigência
EC 29 - início da vigência
EC 29 – vigência plena
Orçamento da Seguridade Social;
OSS e regras de transferência;
Financiamento pelo modelo do INAMPS;
Transferência Fundo a Fundo e regras de habilitação para a gestão do Sistema
PAB (Atenção Básica); Programação Pactuada e Integrada
Regras mais estáveis de Financiamento
Evolução das regras de financiamento
SUS:
Bases legais do seu financiamento
*
*
SUS: Evolução das fontes de recursos
O Art. 195 da C.F. define que a seguridade social (onde se inclui a saúde) deve ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, com base nas contribuições sociais e loterias;
As principais contribuições sociais são: Contribuição sobre a folha de salários (dos empregadores e dos trabalhadores; FINSOCIAL/COFINS; CLL;
Desde 1993, o MPAS deixou de repassar recursos da previdência (contribuição sobre a folha de salários para o financiamento da saúde;
A partir de 1997, definiu-se que a arrecadação da CPMF financiaria diretamente a saúde.
*
*
SUS: Evolução das fontes de recursos
Fonte: Levcovtiz, 1998 (tese de doutoramento - IMS)
Collor e o “desfinanciamento” da saúde
*
*
Fonte: Levcovtiz, 1998 (tese de doutoramento - IMS)
Evolução da participação das fontes de recursos federais - 85/96
SUS: Evolução das fontes de recursos
*
*
SUS:
Bases legais do seu financiamento
Constituição Federal
At. 198.
Parágrafo único. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
*
*
SUS:
Bases legais do seu financiamento
Lei n.º 8.080/90 – origem e fundos especiais
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. 
*
*
Lei n.º 8.080/90 – transferência de recursos:
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
...
§ 1.º. Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento prévio.
...
SUS: Bases legais do seu financiamento
*
*
Lei n.º 8.142/90 – regras para repasse de recursos:
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.
SUS: Bases legais do seu financiamento
*
*
Norma Operacional Básica n.º 01/91 (NOB 01/91)
Aplica ao SUS a lógica do INAMPS:
Repasse por produção de serviços;
Transferências negociadas;
Tabela do INAMPS paga a prestadores privados estendida para as unidades públicas.
*
*
NOB 01/93
criou diferentes critérios para a habilitação dos estados e municípios à gestão do SUS:
não-habilitado;
incipiente;
Parcial; e
semiplena
os estados e municípios em gestão semi-plena recebiam montante global de recursos financeiros para custear as ações de saúde;
os demais continuavam a receber por serviços;
até 1997, apenas 177 municípios estavam habilitados em gestão semi-plena.
*
*
NOB 01/96
Modificou os critérios de habilitação de estados e municípios, para: gestão plena da assistência básica; e gestão plena do sistema;
Criou o PAB* (Piso Ambulatorial Básico) para todos os municípios habilitados à gestão plena da assistência
básica, visando a transferência de recursos para procedimentos como: vacinas, curativos, vigilância sanitária e epidemiológica;
Com relação aos procedimentos compreendidos no SIH/SUS e SIA/SUS, os municípios habilitados à gestão plena do sistema recebem montante global de recursos, os demais continuam a receber pelos procedimentos executados, com intermediação dos estados e através de comprovação de despesas;
*
*
NOB 01/96 (cont.)
Permitiu a passagem fundo a fundo de recursos para o pagamento de procedimentos de média complexidade (exames de laboratório, radiodiagnóstico, ultra-sonografia, etc.), desde que exista no estado uma programação ambulatorial integrante da Programação Pactuada e Integrada definida pela Comissão Intergestora Bipartite;
Criou um incentivo para a avaliação de resultados;
Municípios habilitados em fevereiro de 1999: 
 - gestão plena da atenção básica - 4.710 (85,5%)
 - gestão plena do sistema - 464 (8,4%)
*
*
A Emenda Constitucional n.º 29/00
A partir e 2000, a EC nº 29 passa a assegurar maior estabilidade das fontes de recursos para o SUS vinculando as despesas a:
Evolução do PIB – União;
Arrecadação de impostos – estados e municípios;
O efeito da emenda foi progressivo (entre 2001 e 2004;
Até hoje não foi regulamentada, permitindo que diversas despesas sejam lançadas na rubrica da saúde, exemplos:
Governo federal: Fome Zero;
Governo do ERJ: Restaurante popular.
SUS: Bases legais do seu financiamento
*
*
EC 29 – Evolução da vinculação
	ANO Municípios	 Estados
	2000	 7%		 7%
	2001		 8,6%		 8%
	2002		 10,2%	 	 9%
	2003	 11,8%	 10%
	2004	 15,0%	 12%
*
*
EC n.º 29 – receitas vinculadas
VIII - Total vinculado à saúde = (I + II + III + IV) X 0,12 + (V + VI + VII ) x 0,15
*
*
O impacto da EC n.º 29 – participação % dos entes federados
Gráf1
		56.2		48.6
		20.6		27.2
		23.1		24.3
2001
2004 estim.
Estados
		Despesas com Ações e Serviços Públicos em Saúde Financiadas com Recursos Próprios
		Estados 2002
		Região / UF		Despesa Empenhada		Mínimo Necessário		Empenhado - Mínimo
								R$		%
		BRASIL		* 10,280,568,318		* 11,077,555,951		* (1,701,788,253)		* (7.2)
		NORTE		* 1,464,037,535		* 1,051,235,987		* (7,491,092)		* 39.3
		RO		* 107,734,067		* 105,894,851		* 1,839,216		* 1.7
		AC		* 122,976,410		* 106,227,925		s.m.		* 15.8
		AM		* 622,442,104		* 268,698,572		s.m.		* 131.7
		RR		* 63,569,533		* 72,899,841		* (9,330,308)		* (12.8)
		PA		* 287,239,759		* 274,905,670		s.m.		* 4.5
		AP		* 116,080,791		* 101,411,656		s.m.		* 14.5
		TO		* 143,994,871		* 121,197,472		s.m.		* 18.8
		NORDESTE		* 2,103,761,905		* 2,316,674,295		* (262,684,483)		* (9.2)
		MA		* 128,356,315		* 209,675,968		* (81,319,653)		* (38.8)
		PI		* 81,025,654		* 120,093,206		* (39,067,552)		* (32.5)
		CE		* 288,384,201		* 376,060,475		* (87,676,274)		* (23.3)
		RN		* 233,024,270		* 210,266,219		s.m.		* 10.8
		PB		* 180,762,077		* 160,476,736		s.m.		* 12.6
		PE		* 354,691,041		* 372,728,344		* (18,037,303)		* (4.8)
		AL		* 138,469,409		* 131,740,708		s.m.		* 5.1
		SE		* 115,891,599		* 129,465,583		* (13,573,984)		* (10.5)
		BA		* 583,157,339		* 606,167,056		* (23,009,717)		* (3.8)
		SUDESTE		* 4,892,853,039		* 5,156,201,627		* (676,016,514)		* (5.1)
		MG		* 600,828,148		* 903,158,696		* (302,330,548)		* (33.5)
		ES		* 238,514,044		* 279,947,797		* (41,433,753)		* (14.8)
		RJ		* 539,943,328		* 872,195,541		* (332,252,213)		* (38.1)
		SP		* 3,513,567,519		* 3,100,899,593		s.m.		* 13.3
		SUL		* 967,472,182		* 1,552,050,581		* (584,578,399)		* (37.7)
		PR		* 263,153,864		* 524,113,206		* (260,959,342)		* (49.8)
		SC		* 328,279,215		* 369,023,063		* (40,743,848)		* (11.0)
		RS		* 376,039,103		* 658,914,312		* (282,875,209)		* (42.9)
		CENTRO-OESTE		* 852,443,657		* 1,001,393,461		* (171,017,765)		* (14.9)
		MS		* 151,562,748		* 129,494,787		s.m.		* 17.0
		MT		* 147,507,354		* 187,213,871		* (39,706,517)		* (21.2)
		GO		* 241,915,344		* 333,194,494		* (91,279,150)		* (27.4)
		DF		* 311,458,211		* 351,490,309		* (40,032,098)		* (11.4)
		Fonte: Balanços dos Governos Estaduais e MS/SIOPS - dados informados até 10/10/03.
Resumo
		Despesas com Ações e Serviços Públicos em Saúde Financiadas com Recursos Próprios
		MÉDIAS REGIONAIS DOS GASTOS ESTADUAIS EM 2002
		Região / UF		Despesa Empenhada		Mínimo Necessário		Empenhado - Mínimo
								R$		%
		BRASIL		* 10,280,568,318		* 11,077,555,951		* (1,701,788,253)		* (7.2)
		NORTE		* 1,464,037,535		* 1,051,235,987		* (7,491,092)		* 39.3
		NORDESTE		* 2,103,761,905		* 2,316,674,295		* (262,684,483)		* (9.2)
		SUDESTE		* 4,892,853,039		* 5,156,201,627		* (676,016,514)		* (5.1)
		SUL		* 967,472,182		* 1,552,050,581		* (584,578,399)		* (37.7)
		CENTRO-OESTE		* 852,443,657		* 1,001,393,461		* (171,017,765)		* (14.9)
		Fonte: Balanços dos Governos Estaduais e MS/SIOPS - dados informados até 10/10/03.
		
		2002		Empenho		Mínimo		Dif. R$		Dif. %
		RIO DE JANEIRO		* 539,943,328		* 872,195,541		* (332,252,213)		* (38.1)
Municípios 2002
		SIOPS - ACESSO EM 12 DE OUTUBRO DE 2004
		DADOS DOS MUNICÍPIOS DO RJ
		INDICADORES 2002										Dúvida Rodrigo
		RECEITA REALIZADA E DESPESA LIQUIDADA		1.1		1.2		1.3		1.5		1.6		2.1		2.2		2.3		2.4		2.5		3.1		3.2
		Município  		Participação da receita de impostos na receita total do município		Participação das transferências intergovernamentais na receita total do município		Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município		Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências da União para o Município		Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município		Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do município, por habitante		Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde		Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde		Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com Saúde		Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde		Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do município com Saúde		Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a EC 29/2000
		330015-Aperibé		 1,29% 		 61,88% 		 5,47% 		 14,44% 		 47,43% 		 456,13		 21,88% 		 0,00% 		 8,45% 		 1,06% 		 19,98		 44,26% 
		330020-Araruama		 17,72% 		 57,69% 		 8,85% 		 27,76% 		 53,45% 		 121,73		 64,54% 		 0,00% 		 10,87% 		 5,25% 		 29,02		 25,26% 
		330022-Areal		 10,41% 		 80,11% 		 6,19% 		 18,35% 		 79,66% 		 305,91		 61,91% 		 0,00% 		 14,35% 		 2,38% 		 17,33		 31,13% 
		330023-Armação de Búzios		 16,27% 		 29,64% 		 5,53% 		 19,83% 		 41,37% 		 475,08		 66,05% 		 0,55% 		 23,84% 		 2,76% 		 10,01		 36,39% 
		330025-Arraial do Cabo		 13,45% 		 65,11% 		 17,38% 		 43,75% 		 55,60% 		 200,05		 79,90% 		 2,95% 		 2,98% 		 2,40% 		 55,10		 16,60% 
		330030-Barra do Piraí		 13,87% 		 65,24% 		 5,60% 		 14,55% 		 70,04% 		 61,38		 60,48% 		 0,00% 		 7,34% 		 28,88% 		 26,40		 15,18% 
		330040-Barra Mansa		 13,73% 		 72,84% 		 16,81% 		 36,32% 		 57,65% 		 107,90		 36,23% 		 2,72% 		 44,17% 		 4,06% 		 62,04		 13,32% 
		330045-Belford Roxo		 12,75% 		 81,88% 		 21,93% 		 55,14% 		 53,55% 		 70,13		 41,89% 		 5,66% 		 38,16% 		 4,76% 		 66,84		 16,64% 
		330050-Bom Jardim		 3,25% 		 66,94% 		 6,11% 		 17,89% 		 65,46% 		 159,55		 57,83% 		 0,00% 		 4,52% 		 1,12% 		 22,31		 24,69% 
		330060-Bom Jesus do Itabapoana		 7,55% 		 62,35% 		 12,27% 		 30,14% 		 59,08% 		 142,22		 43,60% 		 4,52% 		 36,13% 		 7,41% 		 43,48		 20,19% 
		330070-Cabo Frio		 19,60% 		 72,12% 		 3,34%
19,39% 		 79,83% 		 170,99		 65,50% 		 0,00% 		 6,69% 		 12,91% 		 10,30		 26,29% 
		330080-Cachoeiras de Macacu		 6,60% 		 77,49% 		 6,61% 		 12,36% 		 57,70% 		 176,75		 27,21% 		 0,00% 		 45,49% 		 10,46% 		 21,24		 37,53% 
		330090-Cambuci		 2,24% 		 66,38% 		 10,33% 		 22,05% 		 66,46% 		 187,30		 46,68% 		 2,95% 		 9,83% 		 16,42% 		 43,03		 15,18% 
		330093-Carapebus		 1,98% 		 36,62% 		 4,82% 		 15,82% 		 39,63% 		 718,18		 56,61% 		 4,06% 		 26,74% 		 4,37% 		 12,74		 37,40% 
		330095-Comendador Levy Gasparian		 3,33% 		 89,76% 		 5,94% 		 18,42% 		 75,34% 		 304,93		 46,53% 		 7,70% 		 27,14% 		 2,52% 		 22,24		 25,40% 
		330100-Campos dos Goytacazes		 5,42% 		 31,22% 		 4,94% 		 36,99% 		 34,80% 		 14,85		 37,06% 		 7,62% 		 6,83% 		 18,34% 		 147,83		 -1,61% 
		330110-Cantagalo		 5,01% 		 75,05% 		 5,88% 		 25,23% 		 81,51% 		 240,74		 30,23% 		 0,00% 		 39,95% 		 1,49% 		 24,39		 17,70% 
		330115-Cardoso Moreira		 2,19% 		 57,80% 		 2,72% 		 7,16% 		 56,49% 		 202,99		 52,94% 		 6,13% 		 13,20% 		 14,86% 		 12,66		 23,29% 
		330120-Carmo		 3,02% 		 93,30% 		 21,17% 		 36,95% 		 62,59% 		 375,33		 47,19% 		 6,07% 		 19,02% 		 1,09% 		 63,75		 18,28% 
		330130-Casimiro de Abreu		 3,34% 		 48,77% 		 5,25% 		 24,47% 		 52,38% 		 369,38		 44,71% 		 1,49% 		 14,35% 		 11,96% 		 20,01		 21,82% 
		330140-Conceição de Macabu		 3,08% 		 50,63% 		 3,79% 		 6,68% 		 53,15% 		 232,12		 63,53% 		 3,66% 		 6,21% 		 9,94% 		 13,67		 35,74% 
		330150-Cordeiro		 5,10% 		 84,38% 		 6,10% 		 11,81% 		 65,46% 		 170,01		 49,29% 		 0,00% 		 12,78% 		 7,96% 		 25,79		 24,97% 
		330160-Duas Barras		 3,27% 		 62,73% 		 15,92% 		 42,99% 		 66,84% 		 380,62		 77,50% 		 5,17% 		 6,69% 		 0,56% 		 46,83		 22,00% 
		330170-Duque de Caxias		 24,83% 		 72,03% 		 15,79% 		 61,62% 		 77,10% 		 127,60		 44,67% 		 15,91% 		 31,55% 		 2,21% 		 46,10		 17,61% 
		330185-Guapimirim		 10,12% 		 57,77% 		 13,69% 		 32,94% 		 53,16% 		 142,61		 49,58% 		 6,08% 		 12,39% 		 12,77% 		 44,12		 20,33% 
		330187-Iguaba Grande		 12,61% 		 37,24% 		 5,03% 		 9,06% 		 44,04% 		 313,83		 57,20% 		 5,28% 		 18,21% 		 11,39% 		 14,58		 35,82% 
		330200-Itaguaí		 25,50% 		 67,76% 		 15,40% 		 41,71% 		 74,16% 		 173,61		 54,80% 		 0,00% 		 19,64% 		 5,12% 		 45,10		 17,55% 
		330205-Italva		 3,70% 		 63,93% 		 8,33% 		 19,90% 		 65,51% 		 196,66		 72,54% 		 4,10% 		 7,27% 		 8,66% 		 33,05		 19,21% 
		330220-Itaperuna		 9,41% 		 76,41% 		 38,06% 		 66,99% 		 51,30% 		 268,22		 24,24% 		 1,05% 		 70,52% 		 0,50% 		 76,74		 18,02% 
		330225-Itatiaia		 39,70% 		 57,74% 		 4,87% 		 8,82% 		 91,36% 		 270,64		 50,80% 		 14,26% 		 26,82% 		 5,36% 		 15,92		 16,75% 
		330227-Japeri		 4,23% 		 58,59% 		 7,34% 		 24,60% 		 36,69% 		 93,67		 42,26% 		 0,00% 		 10,25% 		 21,57% 		 35,12		 32,27% 
		330230-Laje do Muriaé		 1,69% 		 65,42% 		 6,47% 		 20,08% 		 63,80% 		 319,64		 49,05% 		 10,06% 		 5,74% 		 12,44% 		 21,75		 27,71% 
		330240-Macaé		 12,55% 		 32,16% 		 2,36% 		 19,56% 		 39,45% 		 220,77		 43,77% 		 1,43% 		 27,08% 		 10,91% 		 8,94		 19,88% 
		330245-Macuco		 2,57% 		 69,08% 		 3,12% 		 11,38% 		 69,55% 		 410,56		 3,97% 		 0,00% 		 43,74% 		 38,14% 		 12,00		 23,24% 
		330260-Mangaratiba		 36,63% 		 35,02% 		 4,59% 		 8,29% 		 64,10% 		 191,86		 71,40% 		 20,08% 		 5,39% 		 3,14% 		 18,51		 14,20% 
		330270-Maricá		 31,70% 		 47,96% 		 13,19% 		 35,35% 		 67,48% 		 104,75		 37,69% 		 7,46% 		 23,53% 		 4,77% 		 45,12		 14,70% 
		330280-Mendes		 4,73% 		 65,39% 		 8,37% 		 25,27% 		 70,30% 		 125,09		 51,93% 		 1,66% 		 15,43% 		 17,19% 		 48,76		 11,48% 
		330285-Mesquita		 14,92% 		 75,32% 		 6,40% 		 12,55% 		 64,42% 		 36,47		 44,18% 		 0,00% 		 7,83% 		 21,97% 		 36,42		 13,07% 
		330290-Miguel Pereira		 12,08% 		 64,32% 		 9,60% 		 22,14% 		 67,91% 		 180,83		 61,39% 		 2,30% 		 15,20% 		 7,14% 		 33,66		 22,79% 
		330310-Natividade		 2,88% 		 61,42% 		 5,17% 		 15,89% 		 54,76% 		 232,58		 35,73% 		 1,86% 		 20,45% 		 15,63% 		 22,79		 30,63% 
		330320-Nilópolis		 10,38% 		 71,84% 		 13,60% 		 25,53% 		 62,38% 		 67,39		 51,61% 		 0,00% 		 13,33% 		 6,95% 		 53,22		 14,85% 
		330330-Niterói		 37,62% 		 45,41% 		 26,54% 		 71,65% 		 59,45% 		 217,90		 37,59% 		 1,17% 		 31,25% 		 2,43% 		 55,49		 17,85% 
		330340-Nova Friburgo		 17,13% 		 80,76% 		 25,71% 		 56,37% 		 70,13% 		 191,93		 42,25% 		 3,66% 		 28,96% 		 6,77% 		 54,19		 25,10% 
		330350-Nova Iguaçu		 11,92% 		 68,81% 		 34,94% 		 70,27% 		 40,35% 		 107,88		 32,14% 		 0,00% 		 56,46% 		 0,98% 		 93,21		 5,04% 
		330360-Paracambi		 6,73% 		 79,94% 		 53,71% 		 78,99% 		 35,47% 		 541,17		 10,42% 		 3,52% 		 74,16% 		 3,93% 		 92,61		 11,07% 
		330370-Paraíba do Sul		 8,48% 		 87,27% 		 7,83% 		 29,36% 		 54,26% 		 112,82		 71,72% 		 2,66% 		 9,66% 		 7,00% 		 48,13		 13,71% 
		330380-Parati		 23,26% 		 61,83% 		 5,96% 		 18,90% 		 72,35% 		 108,26		 47,74% 		 0,71% 		 4,65% 		 7,40% 		 25,85		 15,84% 
		330385-Paty do Alferes		 8,55% 		 84,25% 		 10,23% 		 17,02% 		 67,94% 		 136,85		 62,44% 		 3,12% 		 10,78% 		 7,11% 		 45,89		 15,40% 
		330390-Petrópolis		 24,66% 		 58,50% 		 25,01% 		 64,76% 		 52,69% 		 221,71		 44,21% 		 0,00% 		 44,93% 		 1,65% 		 60,11		 21,08% 
		330395-Pinheiral		 3,31% 		 81,99% 		 7,13% 		 20,38% 		 70,03% 		 182,40		 50,74% 		 3,69% 		 7,77% 		 5,14% 		 22,99		 30,10% 
		330400-Piraí		 7,92% 		 66,80% 		 3,73% 		 14,95% 		 71,60% 		 371,48		 41,12% 		 1,37% 		 7,42% 		 13,43% 		 14,86		 23,24% 
		330410-Porciúncula		 25,70% 		 71,73% 		 4,52% 		 12,73% 		 87,25% 		 127,75		 63,45% 		 0,00% 		 12,60% 		 4,57% 		 22,00		 13,16% 
		330411-Porto Real		 8,95% 		 87,80% 		 11,65% 		 37,46% 		 83,26% 		 317,64		 58,19% 		 5,17% 		 14,82% 		 15,09% 		 42,47		 16,88% 
		330412-Quatis		 4,45% 		 83,35% 		 6,15% 		 18,63% 		 77,63% 		 206,55		 38,17% 		 6,46% 		 41,39% 		 5,64% 		 29,13		 17,72% 
		330414-Queimados		 9,93% 		 86,38% 		 8,82% 		 12,82% 		 59,57% 		 57,97		 67,06% 		 9,71% 		 5,68% 		 10,44% 		 48,68		 13,51% 
		330420-Resende		 13,80% 		 73,83% 		 12,06% 		 41,29% 		 75,83% 		 177,23		 55,20% 		 1,46% 		 28,17% 		 3,39% 		 42,79		 17,12% 
		330440-Rio Claro		 3,80% 		 71,64% 		 5,12% 		 11,21% 		 70,63% 		 265,22		 37,78% 		 1,23% 		 3,51% 		 29,55% 		 16,91		 33,41% 
		330450-Rio das Flores		 6,86% 		 90,37% 		 4,23% 		 17,74% 		 96,33% 		 330,02		 26,10% 		 2,57% 		 13,45% 		 35,11% 		 13,10		 26,35% 
		330455-Rio de Janeiro		 41,60% 		 41,67% 		 26,53% 		 82,85% 		 64,75% 		 195,18		 51,95% 		 5,01% 		 15,15% 		 1,81% 		 53,14		 15,15% 
		330460-Santa Maria Madalena		 2,13% 		 71,28% 		 8,63% 		 27,43% 		 76,44% 		 221,21		 36,78% 		 0,00% 		 13,88% 		 16,71% 		 44,22		 11,06% 
		330470-Santo Antônio de Pádua		 7,30% 		 61,74% 		 16,08% 		 22,11% 		 61,48% 		 146,28		 37,21% 		 0,00% 		 15,26% 		 29,96% 		 52,03		 17,02% 
		330480-São Fidélis		 4,68% 		 80,20% 		 5,50% 		 7,13% 		 54,43% 		 134,02		 38,37% 		 2,87% 		 13,87% 		 35,82% 		 28,03		 22,05% 
		330490-São Gonçalo		 22,42% 		 61,92% 		 15,06% 		 45,42% 		 57,21% 		 82,64		 61,62% 		 5,47% 		 13,73% 		 3,98% 		 34,50		 35,56% 
		330510-São João de Meriti		 23,29% 		 66,22% 		 40,28% 		 73,35% 		 55,27% 		 135,58		 44,27% 		 2,65% 		 46,80% 		 1,75% 		 64,56		 27,32% 
		330513-São José de Ubá		 3,60% 		 70,07% 		 6,29% 		 19,71% 		 72,44% 		 244,71		 57,56% 		 3,64% 		 16,83% 		 3,06% 		 27,41		 16,21% 
		330515-São José do Vale do Rio Preto		 4,38% 		 89,21% 		 7,04% 		 14,02% 		 76,30% 		 187,76		 72,07% 		 1,83% 		 13,14% 		 2,01% 		 23,61		 27,21% 
		330520-São Pedro da Aldeia		 19,81% 		 53,10% 		 6,35% 		 14,23% 		 57,68% 		 135,19		 41,65% 		 1,34% 		 2,34% 		 18,49% 		 17,72		 33,44% 
		330530-São Sebastião do Alto		 2,15% 		 66,88% 		 5,94% 		 21,62% 		 72,50% 		 340,30		 56,46% 		 3,82% 		 6,29% 		 7,58% 		 17,32		 27,91% 
		330550-Saquarema		 14,49% 		 38,35% 		 10,93% 		 32,03% 		 41,48%
207,48		 67,97% 		 3,70% 		 4,75% 		 4,66% 		 35,56		 34,35% 
		330560-Silva Jardim		 5,31% 		 59,72% 		 12,80% 		 35,70% 		 56,27% 		 268,66		 69,88% 		 3,10% 		 9,42% 		 5,84% 		 32,89		 29,95% 
		330570-Sumidouro		 1,57% 		 76,17% 		 7,94% 		 18,74% 		 56,76% 		 257,07		 74,74% 		 4,24% 		 6,45% 		 2,11% 		 36,87		 23,23% 
		330575-Tanguá		 7,89% 		 82,39% 		 8,13% 		 22,32% 		 76,40% 		 90,20		 72,49% 		 4,60% 		 12,94% 		 1,73% 		 44,11		 11,93% 
		330580-Teresópolis		 19,07% 		 68,69% 		 22,41% 		 46,55% 		 52,35% 		 151,16		 27,03% 		 3,09% 		 65,45% 		 1,03% 		 71,07		 12,16% 
		330600-Três Rios		 13,29% 		 56,28% 		 8,15% 		 25,01% 		 59,37% 		 81,61		 63,71% 		 2,43% 		 13,29% 		 13,58% 		 42,41		 13,08% 
		330610-Valença		 6,62% 		 77,29% 		 7,59% 		 14,97% 		 71,44% 		 100,63		 56,31% 		 2,26% 		 16,99% 		 1,06% 		 34,49		 17,16% 
		330620-Vassouras		 7,00% 		 90,68% 		 35,67% 		 56,04% 		 55,15% 		 286,88		 25,34% 		 0,76% 		 64,67% 		 4,75% 		 85,16		 10,22% 
		330630-Volta Redonda		 20,09% 		 70,93% 		 16,15% 		 64,17% 		 70,40% 		 264,09		 41,66% 		 4,41% 		 37,60% 		 6,01% 		 46,62		 19,45% 
Municípios 2003
		SIOPS - ACESSO EM 12 DE OUTUBRO DE 2004
		DADOS DOS MUNICÍPIOS DO RJ
		INDICADORES 2003										Não usar
		RECEITA REALIZADA E DESPESA LIQUIDADA		1.1		1.2		1.3		1.5		1.6		2.1		2.2		2.3		2.4		2.5		3.1		3.2
		Município  		Participação da receita de impostos na receita total do município		Participação das transferências intergovernamentais na receita total do município		Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município		Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências da União para o Município		Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município		Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do município, por habitante		Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde		Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde		Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com Saúde		Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde		Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do município com Saúde		Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a EC 29/2000
		330015-Aperibé		 1,98% 		 85,01% 		 8,40% 		 100,00% 		 59,66% 		 536,88		 16,96% 		 18,96% 		 7,51% 		 0,51% 		 20,21		 50,17% 
		330020-Araruama		 18,25% 		 55,64% 		 8,25% 		 95,46% 		 51,67% 		 143,76		 56,20% 		 4,15% 		 9,78% 		 8,52% 		 23,59		 30,41% 
		330023-Armação de Búzios		 16,86% 		 73,54% 		 8,80% 		 100,00% 		 37,55% 		 789,18		 54,13% 		 1,59% 		 22,58% 		 12,03% 		 32,17		 39,43% 
		330040-Barra Mansa		 17,56% 		 72,42% 		 16,61% 		 100,00% 		 61,05% 		 113,42		 30,64% 		 4,11% 		 48,92% 		 0,61% 		 62,01		 12,22% 
		330050-Bom Jardim		 3,12% 		 62,82% 		 12,01% 		 48,45% 		 58,91% 		 196,46		 75,37% 		 3,27% 		 7,90% 		 0,83% 		 35,20		 23,99% 
		330070-Cabo Frio		 10,57% 		 39,97% 		 3,67% 		 100,00% 		 44,64% 		 189,03		 61,48% 		 5,33% 		 9,41% 		 7,35% 		 10,66		 27,57% 
		330110-Cantagalo		 4,85% 		 74,12% 		 7,61% 		 100,00% 		 79,27% 		 348,55		 24,13% 		 0,64% 		 45,65% 		 2,34% 		 22,26		 25,18% 
		330120-Carmo		 2,57% 		 92,97% 		 19,72% 		 100,00% 		 59,20% 		 434,34		 43,33% 		 7,61% 		 19,09% 		 1,94% 		 56,61		 23,95% 
		330130-Casimiro de Abreu		 3,02% 		 91,53% 		 3,13% 		 100,00% 		 48,09% 		 447,88		 53,97% 		 7,17% 		 9,69% 		 3,94% 		 19,94		 24,71% 
		330150-Cordeiro		 4,73% 		 64,93% 		 11,28% 		 100,00% 		 65,87% 		 200,83		 41,35% 		 7,06% 		 28,51% 		 1,27% 		 32,01		 25,02% 
		330160-Duas Barras		 2,80% 		 71,24% 		 3,49% 		 100,00% 		 71,54% 		 262,17		 68,35% 		 16,26% 		 8,44% 		 0,65% 		 13,56		 23,66% 
		330185-Guapimirim		 10,41% 		 86,27% 		 6,26% 		 100,00% 		 50,62% 		 148,52		 60,84% 		 4,98% 		 13,56% 		 0,95% 		 29,86		 25,35% 
		330200-Itaguaí		 25,49% 		 67,31% 		 14,89% 		 100,00% 		 70,13% 		 188,93		 60,19% 		 0,00% 		 18,32% 		 1,45% 		 43,03		 19,29% 
		330205-Italva		 4,06% 		 61,06% 		 6,95% 		 100,00% 		 61,34% 		 285,15		 61,83% 		 4,81% 		 11,94% 		 14,71% 		 18,42		 31,97% 
		330220-Itaperuna		 9,52% 		 85,84% 		 37,81% 		 96,90% 		 48,75% 		 312,70		 36,10% 		 7,03% 		 16,98% 		 0,19% 		 78,82		 18,12% 
		330225-Itatiaia		 28,54% 		 62,83% 		 4,56% 		 100,00% 		 87,47% 		 297,35		 47,46% 		 10,08% 		 23,83% 		 5,02% 		 12,49		 23,76% 
		330227-Japeri		 3,84% 		 76,16% 		 9,66% 		 100,00% 		 48,04% 		 95,84		 56,48% 		 16,57% 		 11,59% 		 6,15% 		 31,52		 34,89% 
		330245-Macuco		 3,61% 		 62,03% 		 3,30% 		 100,00% 		 69,08% 		 331,92		 9,36% 		 0,00% 		 52,80% 		 0,00% 		 15,47		 17,02% 
		330260-Mangaratiba		 33,80% 		 32,74% 		 5,99% 		 35,37% 		 58,87% 		 326,67		 46,73% 		 0,00% 		 3,96% 		 12,19% 		 15,94		 24,23% 
		330270-Maricá		 30,77% 		 51,93% 		 10,91% 		 100,00% 		 67,08% 		 113,36		 67,86% 		 1,90% 		 17,43% 		 3,32% 		 32,76		 18,80% 
		330285-Mesquita		 15,27% 		 77,97% 		 10,35% 		 100,00% 		 72,65% 		 68,23		 37,03% 		 5,99% 		 34,83% 		 3,92% 		 31,22		 24,47% 
		330290-Miguel Pereira		 17,16% 		 66,26% 		 8,97% 		 100,00% 		 73,54% 		 188,95		 57,20% 		 4,23% 		 7,47% 		 8,74% 		 28,55		 22,86% 
		330310-Natividade		 2,40% 		 67,63% 		 8,21% 		 100,00% 		 66,33% 		 247,22		 33,85% 		 1,90% 		 26,22% 		 1,25% 		 24,47		 27,23% 
		330330-Niterói		 43,53% 		 38,64% 		 34,54% 		 100,00% 		 66,34% 		 247,80		 36,98% 		 12,15% 		 27,83% 		 0,87% 		 51,59		 19,75% 
		330340-Nova Friburgo		 14,17% 		 78,04% 		 25,72% 		 100,00% 		 61,26% 		 206,79		 44,93% 		 0,00% 		 31,14% 		 1,86% 		 57,44		 24,51% 
		330350-Nova Iguaçu		 13,33% 		 75,71% 		 42,79% 		 100,00% 		 42,13% 		 134,58		 34,74% 		 0,00% 		 49,30% 		 0,57% 		 86,60		 12,01% 
		330370-Paraíba do Sul		 10,87% 		 73,82% 		 15,87% 		 100,00% 		 69,29% 		 233,32		 38,03% 		 0,25% 		 4,69% 		 45,82% 		 34,92		 33,87% 
		330395-Pinheiral		 4,22% 		 92,74% 		 6,81% 		 100,00% 		 66,87% 		 172,55		 71,62% 		 3,95% 		 7,15% 		 4,11% 		 27,03		 25,65% 
		330400-Piraí		 8,62% 		 75,84% 		 5,20% 		 100,00% 		 73,56% 		 411,65		 45,40% 		 1,56% 		 8,51% 		 6,37% 		 19,73		 23,64% 
		330411-Porto Real		 8,52% 		 82,50% 		 9,69% 		 92,19% 		 86,26% 		 384,41		 65,94% 		 2,47% 		 12,63% 		 13,36% 		 31,24		 22,15% 
		330420-Resende		 16,12% 		 71,25% 		 14,52% 		 100,00% 		 73,95% 		 205,25		 54,77% 		 4,26% 		 27,85% 		 4,01% 		 47,43		 16,68% 
		330440-Rio Claro		 4,05% 		 84,21% 		 9,54% 		 100,00% 		 80,99% 		 230,75		 45,90% 		 4,99% 		 6,02% 		 16,03% 		 32,96		 22,65% 
		330455-Rio de Janeiro		 42,51% 		 41,04% 		 26,67% 		 100,00% 		 64,44% 		 223,39		 46,30% 		 13,56% 		 20,27% 		 4,25% 		 49,25		 17,72% 
		330460-Santa Maria Madalena		 1,54% 		 69,37% 		 4,71% 		 100,00% 		 72,63% 		 221,06		 43,09% 		 8,44% 		 6,93% 		 10,59% 		 24,57		 14,08% 
		330470-Santo Antônio de Pádua		 8,41% 		 63,48% 		 10,02% 		 53,98% 		 65,10% 		 159,33		 38,58% 		 8,02% 		 16,94% 		 24,65% 		 28,44		 26,21% 
		330480-São Fidélis		 5,13% 		 58,99% 		 6,36% 		 100,00% 		 56,00% 		 108,84		 42,47% 		 4,77% 		 31,98% 		 8,09% 		 28,25		 17,70% 
		330490-São Gonçalo		 21,59% 		 66,51% 		 20,19% 		 92,97% 		 59,87% 		 82,19		 68,49% 		 8,18% 		 12,31% 		 1,09% 		 42,41		 31,69% 
		330510-São João de Meriti		 16,30% 		 67,15% 		 36,16% 		 100,00% 		 50,92% 		 91,24		 32,28% 		 3,38% 		 50,15% 		 1,37% 		 91,62		 4,84% 
		330513-São José de Ubá		 3,38% 		 65,96% 		 6,02% 		 80,12% 		 69,68% 		 304,99		 58,89% 		 3,55% 		 4,33% 		 1,02% 		 21,47		 20,85% 
		330515-São José do Vale do Rio Preto		 4,52% 		 89,27% 		 5,01% 		 76,20% 		 59,25% 		 245,11		 66,54% 		 3,01% 		 10,49% 		 8,75% 		 17,37		 36,35% 
		330550-Saquarema		 19,43% 		 61,64% 		 12,60% 		 100,00% 		 52,92%
256,69		 52,97% 		 7,22% 		 21,04% 		 5,03% 		 26,06		 46,06% 
		330560-Silva Jardim		 5,67% 		 86,50% 		 5,41% 		 100,00% 		 50,52% 		 379,25		 46,84% 		 6,33% 		 10,94% 		 7,45% 		 15,67		 50,24% 
		330570-Sumidouro		 2,27% 		 92,87% 		 8,64% 		 100,00% 		 64,28% 		 291,39		 76,49% 		 0,00% 		 5,12% 		 3,15% 		 31,61		 27,44% 
		330580-Teresópolis		 19,07% 		 65,87% 		 22,63% 		 100,00% 		 50,93% 		 171,50		 29,01% 		 2,30% 		 61,46% 		 1,44% 		 67,49		 14,35% 
		330600-Três Rios		 12,62% 		 64,63% 		 8,80% 		 100,00% 		 63,29% 		 88,06		 55,72% 		 15,94% 		 21,73% 		 4,86% 		 36,31		 15,81% 
		330620-Vassouras		 8,47% 		 89,73% 		 30,26% 		 100,00% 		 69,08% 		 267,94		 24,57% 		 1,84% 		 59,33% 		 4,95% 		 70,15		 16,77% 
		330630-Volta Redonda		 21,98% 		 71,31% 		 16,32% 		 100,00% 		 71,85% 		 272,57		 44,89% 		 3,39% 		 37,07% 		 1,36% 		 46,78		 19,18% 
Lista Indicadores
		SIOPS - ACESSO EM 12 de outubro de 2004
		DADOS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
		INDICADORES - RECEITA REALIZADA E DESPESA LIQUIDADA
		
		Indicador		Descrição
		1.1 -		Participação da receita de impostos na receita total do município
		1.2 -		Participação das transferências intergovernamentais na receita total do município
		1.3 -		Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município
		1.4 -		Participação % das Transferências da União para a Saúde no total de recursos transferidos para a Saúde no Município  																								não utilizar
		1.5 -		Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências da União para o Município
		1.6 -		Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município
		2.1 -		Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do município, por habitante
		2.2 -		Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde
		2.3 -		Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde
		2.4 -		Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com Saúde
		2.5 -		Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde
		3.1 -		Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do município com Saúde
		3.2 -		Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a EC 29/2000
Regiões
		Região/Mun Res/SES (2002)		Correspondência SECPLAN		Região/Mun/SECPLAN (20020		Correspondência SES
		
		Baia da Ilha Grande				Baía da Ilha Grande
		Angra dos Reis				Angra dos Reis
		Mangaratiba		Metropolitana		Parati
		Parati				Baixada Litorânea
		Baixada Litorânea				Araruama
		Araruama				Armação de Búzios
		Armação de Búzios				Arraial do Cabo
		Arraial do Cabo				Cabo Frio
		Cabo Frio				Cachoeiras de Macacu		Serrana
		Casimiro de Abreu				Casimiro de Abreu
		Iguaba Grande				Iguaba Grande
		Rio das Ostras				Rio Bonito		Metropolitana II
		São Pedro da Aldeia				Rio das Ostras
		Saquarema				São Pedro da Aldeia
		Centro-Sul Fluminense				Saquarema
		Areal				Silva Jardim		Metropolitana II
		Comendador Levy Gasparian				Centro-Sul Fluminense
		Engenheiro Paulo de Frontin				Areal
		Mendes				Comendador Levy Gasparian
		Miguel Pereira				Engenheiro Paulo de Frontin
		Paracambi		Metropolitana		Mendes
		Paraíba do Sul				Miguel Pereira
		Paty do Alferes				Paraíba do Sul
		Sapucaia				Paty do Alferes
		Tres Rios				Sapucaia
		Vassouras				Três Rios
		Médio Paraíba				Vassouras
		Barra do Pirai				Médio Paraíba
		Barra Mansa				Barra do Piraí
		Itatiaia				Barra Mansa
		Pinheiral				Itatiaia
		Piraí				Pinheiral
		Porto Real				Piraí
		Quatis				Porto Real
		Resende				Quatis
		Rio Claro				Resende
		Rio das Flores				Rio Claro
		Valença				Rio das Flores
		Volta Redonda				Valença
		Metropolitana I				Volta Redonda
		Belford Roxo		Metropolitana		Metropolitana
		Duque de Caxias		Metropolitana		Belford Roxo		Metropolitana I
		Itaguaí		Metropolitana		Duque de Caxias		Metropolitana I
		Japeri		Metropolitana		Guapimirim		Serrana
		Magé		Metropolitana		Itaboraí		Metropolitana II
		Mesquita		não está		Itaguaí		Metropolitana I
		Nilópolis		Metropolitana		Japeri		Metropolitana I
		Nova Iguaçu		Metropolitana		Magé		Metropolitana I
		Queimados		Metropolitana		Mangaratiba		Baía Ilha Grande
		Rio de Janeiro		Metropolitana		Maricá		Metropolitana II
		São João de Meriti		Metropolitana		Nilópolis		Metropolitana I
		Seropédica		Metropolitana		Niterói		Metropolitana II
		Metropolitana II				Nova Iguaçu		Metropolitana I
		Itaborai		Metropolitana		Paracambi		Centro-Sul Fluminense
		Maricá		Metropolitana		Queimados		Metropolitana I
		Niteroí		Metropolitana		Rio de Janeiro		Metropolitana I
		Rio Bonito		Baixada Litorânea		São Gonçalo		Metropolitana II
		São Gonçalo		Metropolitana		São João de Meriti		Metropolitana I
		Silva Jardim		Baixada Litorânea		Seropédica		Metropolitana I
		Tanguá		Metropolitana		Tanguá		Metropolitana II
		Noroeste Fluminense				Noroeste Fluminense
		Aperibé				Aperibé
		Bom Jesus do Itabapoana				Bom Jesus do Itabapoana
		Cambuci				Cambuci
		Cardoso Moreira		Norte Fluminense		Italva
		Italva				Itaocara
		Itaocara				Itaperuna
		Itaperuna				Laje do Muriaé
		Lajé do Muriaé				Miracema
		Miracema				Natividade
		Natividade				Porciúncula
		Porciúncula				Santo Antônio de Pádua
		Santo Antonio de Pádua				São José de Ubá
		São José de Ubá				Varre e Sai
		Varre-Sai				Norte Fluminense
		Norte Fluminense				Campos dos Goytacazes
		Campos dos Goytacazes				Carapebus
		Carapebus				Cardoso Moreira		Noroeste Fluminense
		Conceição de Macabu				Conceição de Macabu
		Macaé				Macaé
		Quissamã				Quissamã
		São Fidélis				São Fidélis
		São Francisco de Itabapoana				São Francisco de Itabapoana
		São João da Barra				São João da Barra
		Serrana				Serrana
		Bom Jardim				Bom Jardim
		Cachoeiras de Macacu		Baixada Litorânea		Cantagalo
		Cantagalo				Carmo
		Carmo				Cordeiro
		Cordeiro				Duas Barras
		Duas Barras				Macuco
		Guapimirim		Metropolitana		Nova Friburgo
		Macuco				Petrópolis
		Nova Friburgo				Santa Maria Madalena
		Petrópolis				São José do Vale do Rio Preto
		Santa Maria Madalena				São Sebastião do Alto
		São José do Vale do Rio Preto				Sumidouro
		São Sebastião do Alto				Teresópolis
		Sumidouro				Trajano de Morais
		Teresópolis
		Trajano de Morais
3 esferas
				2001		2004 estim.
		União		56.2		48.6
		Estados		20.6		27.2
		Municípios		23.1		24.3
		
		Estimativa Boletim SIOPS março 04
3 esferas
		0		0
		0		0
		0		0
2001
2004 estim.
*
*
O impacto da EC n.º 29 – despesas por entes federados
*
*
CNS: Resolução n.º 322, de 08/05/03 
Não são consideradas como despesas com saúde:
pagamento de aposentadorias e pensões;
assistência à saúde que não atenda ao princípio da universalidade (clientela fechada); 
merenda escolar; 
saneamento básico, mesmo o previsto no inciso XII da Sexta Diretriz, realizado com recursos provenientes de taxas ou tarifas e do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, ainda que excepcionalmente executado pelo Ministério da Saúde, pela Secretaria de Saúde ou por entes a ela vinculados; 
*
*
CNS: Resolução n.º 322, de 08/05/03
Não são consideradas como despesas com saúde:
limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos (lixo);
preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes federativos e por entidades não governamentais; 
ações de assistência social não vinculadas diretamente a execução das ações e serviços referidos na Sexta Diretriz e não promovidas pelos órgãos de Saúde do SUS;
ações e serviços públicos
de saúde custeadas com recursos que não os especificados na base de cálculo definida na primeira diretriz.
*
*
Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação - FAEC
Portaria GM/MS N.º 627, de 26 de abril de 2001 
O FAEC foi criado com a finalidade de financiar os procedimentos de alta complexidade em pacientes com referência interestadual, próprios da Câmara Nacional de Compensação. Posteriormente acrescentaram-se as ações estratégicas, cuja responsabilidade direta é do Ministério da Saúde. Ex:
 Programa de combate ao Câncer de colo uterino;
Transplantes;
 Prostatectomias;
 Cirurgias de varizes;
 Alguns procedimentos de neurocirurgia e cirurgias cardíacas.
*
*
Como circulam os recursos do SUS
Conceitos gerais:
Conceito chave: teto financeiro - calculado pela média histórica das transferências, ao longo de 6 meses ou 1 ano - corresponde ao valor máximo que o governo federal pode repassar;
Nos municípios em gestão plena do sistema o valor do teto é integralmente repassado fundo a fundo;
Nos demais casos, quando os recursos são transferidos para pagar serviços executados, o teto é o limite máximo pago pelo governo federal;
Há recursos extra-teto para pagamento de procedimentos considerados estratégicos (ex: transplantes).
*
*
Transferências fundo a fundo:
Os recursos transferidos fundo a fundo financiam as ações e serviços de saúde da:
 atenção básica dos municípios habilitados na Gestão Plena da Atenção Básica e dos Municípios não habilitados, quando realizadas por estados habilitados na Gestão Avançada do Sistema Estadual;
 assistência de média e alta complexidade realizada por Estados e Municípios habilitados na Gestão Plena do Sistema Estadual.
Como circulam os recursos do SUS
*
*
Remuneração por serviços produzidos:
Transferência caracterizada pelo pagamento direto aos prestadores de serviços da rede cadastrada do SUS nos Estados e Municípios não habilitados em Gestão Plena de Sistema (Rede Cadastrada).
Destina-se ao pagamento de:
faturamento hospitalar registrado no Sistema de Informações Hospitalares – SIH; e
produção ambulatorial registrada no Sistema de Informações Ambulatoriais – SAI;
Contempla ações de Assistência de Média e Alta Complexidade, também observados os tetos financeiros dos respectivos Estados e Municípios;
O pagamento é feito mediante apresentação de fatura calculada com base na tabela de serviços do SIA e do SIH.
Como circulam os recursos do SUS
*
*
Recursos de Convênios:
São celebrados com órgãos ou entidades públicas, entidades filantrópicas, ONGs;
Financiam a realização de ações e programas de responsabilidade mútua do órgão Condedente (ou transferidor) e do Convenente (recebedor).
Repasse dos recursos de acordo com o cronograma físico-financeiro aprovado como parte do Plano de Trabalho e com a disponibilidade financeira do concedente;
O depósito dos recursos é feito em contas especialmente abertas para convênio.
Como circulam os recursos do SUS
*
*
Fluxo dos recursos do SUS
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais