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* * Mecanismos de gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) Simone Herdy * * 1.ª Parte: Introdução Mecanismos de gestão e financiamento do SUS * * SUS: mecanismos de gestão e financiamento - antecedentes A partir da Constituição Federal de 1988, o Brasil optou pela definição de um conjunto de direitos, políticas e serviços sociais de tipo social-democrata (classificação de Esping-Andersen); O sistema de saúde, fruto de ampla mobilização social, passou a ser organizado de acordo com o modelo do sistema de saúde público gratuito e universal (SUS); Ao lado do sistema público, a Constituição Federal de 1988 manteve a existência de um sistema privado, que é o 2.º maior do mundo, ao lado do SUS; A manutenção de dois sistemas de saúde, um público, outro privado, é fenômeno raro no mundo, entre os países desenvolvidos só a Espanha faz o mesmo. * * Sistemas Públicos 1933 - Criação dos IAPs 1966 - Criação do INPS 1988 - Criação do SUS (Const. Federal) SUS: mecanismos de gestão e financiamento - antecedentes Fatos Políticos 1930 - Revolução de 1930 1964 - Golpe Militar 1985 - Fim da Ditadura Militar Características Financ. - Folha de Salários Seguro - Múltiplo (segurados dos IAPs) Prestação - Privada (IAPs) Financ. - Folha de Salários Seguro - Unificado p/ segurados do INPS Prestação - Pública e conveniada Financ. - Tributos Seguro - Universal Prestação - Pública e conveniada * * SUS: mecanismos de gestão e financiamento - antecedentes 8.ª Conferência Nacional de Saúde - Resolução 13: “ampla mobilização popular para garantir ... que se inscrevam na futura Constituição: a caracterização da saúde de cada indivíduo como de interesse coletivo, como dever do Estado, a ser contemplado de forma prioritária por parte das políticas sociais; a garantia da extensão do direito à saúde e do acesso igualitário às ações de serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde; a caracterização dos serviços de saúde como públicos e essenciais. * SUS: Legislação básica * * Art. 196. . A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único... Art. 199. a assistência à saúde é livre à iniciativa privada. SUS: determinações constitucionais * * SUS: diretrizes constitucionais Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. * * Lei Orgânica da Saúde (Lei n.º 8.080) TÍTULO I Art. 2.º. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. TÍTULO II Art. 4.º. O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). * * Lei Orgânica da Saúde Campo de Ação do SUS Art. 6.º. Estão incluídas... no campo de atuação do SUS: I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; ... VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; ... X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. ... * * SUS: princípios (Lei n.º 8.080/90) Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: I - universalidade de acesso... em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência... como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos... em todos os níveis de complexidade...; ... IV - igualdade da assistência à saúde...; ... VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; ... * * Saúde Indígena (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) ... Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita integração. Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. Lei Orgânica da Saúde * * SUS: Participação da comunidade (Lei n.º 8.142/1990) Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde.. ... § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. * * Principais órgãos reguladores Ministério da Saúde: Sistema público (SUS) + Sistema Privado Secretaria de Assistência à Saúde (SAS) Secretaria de Políticas de Saúde Sistema público (SUS) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Sistema público (SUS) + Sistema Privado Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Sistema Privado * * SUS: Marco legal 1988 - Criação 1990 - LOS - Lei n.º 8.080 Lei n.º 8.142 1991 - NOB 01/91 1993 - NOB 01/93 1996 - NOB 01/96 2001 – NOAS 01/01 2002 – NOAS 01/02 Constituição Federal Governo Collor Governo Itamar Governo FHC Obs: Até a NOAS/2001, as questões do financiamento e da forma de repasse de recursos dominavam o processo de implantação do SUS. * * 1985 1990 1993 1995 2003 Governo Sarney Governo Collor Governo Itamar Governo FHC Governo Lula 1988: criação do SUS; Crise do financiamento (gasto p/c cai de US$ 80 para US$ 44); Extinção do INAMPS; Início da recuperação dos níveis de financiamento; fim dos repasses da Previdência Social; Instabilidade das fontes de financiamento Bresser Pereira tenta introduzir medidas neo-liberais no SUS; NOB 96 - reação a Bresser – normas de financiamento e organização mais próximas dos princípios constitucionais. Tentativa de redução dos recursos federais para a saúde SUS: A difícil história do seu marco legal * * 2.ª Parte: Mecanismos de Gestão Mecanismos de gestão e financiamento do SUS * * SUS: base legal da gestão da rede de ações e serviços Lei n.º 8.080/90 (Lei Orgânica do SUS): Art. 7.º (princípios): IX – descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; Art. 8º. As ações e serviços ... serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. * * Postos de Saúde Nível primário (atenção básica) Nível secundário Centros de Saúde REGIÃO DE SAÚDE Nível terciário Hospital Geral Sistema de Referência e C. Referência SUS: regionalização e hierarquização da rede de ações e serviços * * HG Nível Quaternário SUS: organização dos serviços - o que é uma rede hierarquizada? * * SUS: organização dos serviços em rede hierarquizada – dificuldades Dificuldades para a definição das regiões: escala dos municípios x jurisdição territorial; Dificuldade para a adscrição da clientela (moradia ou trabalho?); Precariedade dos sistemas de informação; Distribuição inadequada da rede; A Complexidade da organização hospitalar torna complicada uma relação hierárquica entre a direção do Distrito e a direção do Hospital Geral; * * Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde; II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS); III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde; ... Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; SUS: descentralização – papéis dos estados e municípios (Lei n.º 8.080/90) * * SUS: Problemas decorrentes das normas de gestão Sistema de gestão complexo, excessivamente detalhado e centrado no controle e não em resultados; Gestão de base municipal, que coincide com a base político-eleitoral do país – estimulando a competição predatória; Indefinição do papel dos Estados; Ausência de mecanismos de regulação regional; Implantação insuficiente de mecanismos de regulação de internações e atenção de urgência e emergência; Pouca ênfase no nível secundário do Sistema. * * A municipalização não tem correspondido a uma efetiva descentralização: Regras e financiamento centralizados no governo federal; As normas iguais para todo o país, independente das características de cada região; O SUS é o único sistema de saúde público de acesso universal, com gestão municipal; A municipalização dificulta a regionalização; Poucos municípios podem ser gestores de um sistema efetivo de saúde em função do seu porte; O sistema político-eleitoral é de base municipal o que incentiva a competição e não a cooperação. SUS: Problemas decorrentes das normas de gestão - municipalização * * Todos os municípios como gestores plenos do Sistema! Portaria n.º 2.023/GM, de 23 de setembro de 2004: Art. 1º Definir que os municípios e o Distrito Federal sejam responsáveis pela gestão do sistema municipal de saúde na organização e na execução das ações de atenção básica, conforme o Anexo desta Portaria, sem prejuízo das competências definidas na Lei nº 8.080/90. Art. 2º Cessar o processo de habilitação de municípios em Gestão Plena de Atenção Básica - GPAB e Gestão Plena de Sistema Municipal - GPSM conforme a NOB SUS 01/96, e em Gestão Plena de Atenção Básica Ampliada - GPAB-A, conforme a NOAS SUS 2002. ... Art. 4º Estabelecer como a única modalidade de habilitação de municípios a Gestão Plena de Sistema Municipal. * * A partir da Lei Orgânica (n.º 8.080/90), as regras de gestão do SUS passaram a ser feitas por portarias do Ministério da Saúde; As principais normas foram as NOBs – Normas Operacionais Básicas; As principais NOBs foram as de 1991, 1993 e 1996; A partir de 2001, foram acrescentadas as NOAS. SUS: base legal da gestão da rede de serviços * * SUS:Normas Operacionais Básicas (NOBs) NOB 01/91: Editada ainda pelo antigo INAMPS; Acompanhada por portarias do Ministério da Saúde que criaram os Sistemas de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e Ambulatoriais (SIA/SUS), com as respectivas tabelas de remuneração por procedimentos para o pagamento dos prestadores de serviços públicos ou privados; Criou a Comissão Intergestores Tripartite (CIT). * * NOB 01/92 Previu a criação do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e estabeleceu os critérios de cálculo dos repasses financeiros; O número de Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) de cada estado da Federação é definido a partir de um teto de internações proporcional à respectiva população; A assistência ambulatorial passa a ter duas modalidades de pagamento: a) produção dos serviços apresentados no SIA/SUS (lógica do INAMPS); e b) unidade de medida ambulatorial; A UCA ( Unidade de Cobertura Ambulatorial). (representava os recursos financeiros per capita destinados à assistência ambulatorial, sendo calculada a partir da população, capacidade instalada e das séries históricas de produção ambulatorial de cada estado. SUS: Normas Operacionais Básicas (NOBs) * * NOB 01/93: Condições de gestão para estados e municípios, que poderiam habilitar-se à gestão incipiente, parcial ou semi-plena; Manteve as modalidades de pagamento por produção, mas introduziu uma estratégia de substituição gradual da lógica do financiamento por produção, pelas transferências financeiras globais fundo a fundo (tetos financeiros), sistema defendido pelo movimento sanitário; Este mecanismo de repasse de recursos estabeleceu uma relação direta entre governo federal e municípios, reduzindo o papel dos estados nas decisões sobre a distribuição dos recursos. SUS: Normas Operacionais Básicas (NOBs) * * NOB 01/96: Modificou as condições de habilitação à gestão do Sistema (Gestão Plena da Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema); Instituiu o Piso de Atenção Básica (PAB) – montante de recursos repassados a estados e municípios para a execução de ações básicas de saúde, com um valor per capita nacional; Introduziu o conceito de “teto financeiro” – montante máximo de recursos transferidos para estados e municípios; Criou a Programação Pactuada Integrada (PPI): método de definição negociada dos objetivos, metas e recursos (ou “tetos financeiros”) transferidos pelo governo federal aos estados e municípios, realizado pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), na esfera nacional, e pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), na esfera estadual. SUS: Normas Operacionais Básicas (NOBs) * * SUS: Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) Objetivos: Processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde; Plano Diretor de Regionalização (PDR) em cada Estado, como instrumento de ordenamento do processo de regionalização, deve definir: regiões; microrregiões de de saúde; módulos assistenciais. Plano Diretor de Investimentos (PDI) que viabilize a implantação gradual do PDR; Mecanismos de relacionamento intermunicipal com organização dos fluxos de referência e contra-referência. * * Região Microrregião Módulo Assistencial SUS: Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) Município-pólo; Município-sede de micrrorregião; Município-sede de módulo assistencial; Demais munic. Alta Média Média Básica Níveis de Complexidade da Atenção Estrutura de Regionalização Municípios de Referência * * Hospitais Regionais - com 100 leitos destinados a garantir atenção de maior complexidade, tanto em clínicas básicas como em clínicas especializadas ... tratamento intensivo e serviço de atenção às urgências clínicas e cirúrgicas, com plantão nas 24 h. Cada região de saúde deve contar com pelo menos uma unidade hospitalar desse porte para atendimento de referência, sendo que mais de 10% de seus atendimentos se destina à população proveniente dos municípios dessa região que não conta com os mesmos recursos; Hospitais microrregionais - de 50 a 100 leitos – para atenção nas 04 clínicas básicas, com Centro de Recuperação pós-anestésico e estrutura para atenção às urgências clínicas e cirúrgicas nas 24 h.; Hospitais locais de pequeno porte ou de sede de módulo assistencial – de 30 a 50 leitos – em regime de internação em clínica médica, pediátrica e obstétrica (parto normal) e assistência ambulatorial de referência para o restante da rede básica local nas situações de pequenas urgências e/ou que necessitam observação por mais de 24 h. NOAS (01/2001): assistência hospitalar * * Atenção Básica: Atividades a serem assumidas e desenvolvidas por todos os municípios do país nas seguintes áreas estratégicas: controle da tuberculose; eliminação da hanseníase; controle da hipertensão; controle da diabetes mellitus; ações de saúde bucal; ações de saúde da criança; e ações de saúde da mulher. NOAS (01/2001): assistência ambulatorial * * NOAS (01/01) Exemplo de PDR: Estado do Rio de Janeiro * * SUS: Mecanismos de gestão Mecanismos e fluxo de Planejamento e Financiamento Órgãos de Programação Órgãos de Gestão Fundo Nacional de Saúde Fundo Estadual de Saúde Fundo Municipal de Saúde Orçamento Nacional MS SES SMS Comissão Intergestores Tripartite Comissões Intergestores Bipartite Orçamento Estadual Orçamento Municipal Conselho Nacional de Saúde Conselho Estadual de Saúde Conselho Municipal de Saúde Órgãos de Participação Conferência Nacional de Saúde Conferência Estadual de Saúde Conferência Municipal de Saúde Plano Nacional de Saúde Plano Estadual de Saúde Plano Municipal de Saúde * * 3.ª Parte: Mecanismos de Financiamento Mecanismos de gestão e financiamento do SUS * * 1988 1990 1991 1993 1997 2001 2004 Criação (Const. Federal) Leis Orgânicas (N.º 8.080 e 8.142) NOB 01/91 Extinção do INAMPS (NOB 01/93) NOB 01/96 - início da vigência EC 29 - início da vigência EC 29 – vigência plena Orçamento da Seguridade Social; OSS e regras de transferência; Financiamento pelo modelo do INAMPS; Transferência Fundo a Fundo e regras de habilitação para a gestão do Sistema PAB (Atenção Básica); Programação Pactuada e Integrada Regras mais estáveis de Financiamento Evolução das regras de financiamento SUS: Bases legais do seu financiamento * * SUS: Evolução das fontes de recursos O Art. 195 da C.F. define que a seguridade social (onde se inclui a saúde) deve ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, com base nas contribuições sociais e loterias; As principais contribuições sociais são: Contribuição sobre a folha de salários (dos empregadores e dos trabalhadores; FINSOCIAL/COFINS; CLL; Desde 1993, o MPAS deixou de repassar recursos da previdência (contribuição sobre a folha de salários para o financiamento da saúde; A partir de 1997, definiu-se que a arrecadação da CPMF financiaria diretamente a saúde. * * SUS: Evolução das fontes de recursos Fonte: Levcovtiz, 1998 (tese de doutoramento - IMS) Collor e o “desfinanciamento” da saúde * * Fonte: Levcovtiz, 1998 (tese de doutoramento - IMS) Evolução da participação das fontes de recursos federais - 85/96 SUS: Evolução das fontes de recursos * * SUS: Bases legais do seu financiamento Constituição Federal At. 198. Parágrafo único. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. * * SUS: Bases legais do seu financiamento Lei n.º 8.080/90 – origem e fundos especiais Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. * * Lei n.º 8.080/90 – transferência de recursos: Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos: I - perfil demográfico da região; II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; ... § 1.º. Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento prévio. ... SUS: Bases legais do seu financiamento * * Lei n.º 8.142/90 – regras para repasse de recursos: Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: I - Fundo de Saúde; II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990; III - plano de saúde; IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. SUS: Bases legais do seu financiamento * * Norma Operacional Básica n.º 01/91 (NOB 01/91) Aplica ao SUS a lógica do INAMPS: Repasse por produção de serviços; Transferências negociadas; Tabela do INAMPS paga a prestadores privados estendida para as unidades públicas. * * NOB 01/93 criou diferentes critérios para a habilitação dos estados e municípios à gestão do SUS: não-habilitado; incipiente; Parcial; e semiplena os estados e municípios em gestão semi-plena recebiam montante global de recursos financeiros para custear as ações de saúde; os demais continuavam a receber por serviços; até 1997, apenas 177 municípios estavam habilitados em gestão semi-plena. * * NOB 01/96 Modificou os critérios de habilitação de estados e municípios, para: gestão plena da assistência básica; e gestão plena do sistema; Criou o PAB* (Piso Ambulatorial Básico) para todos os municípios habilitados à gestão plena da assistência básica, visando a transferência de recursos para procedimentos como: vacinas, curativos, vigilância sanitária e epidemiológica; Com relação aos procedimentos compreendidos no SIH/SUS e SIA/SUS, os municípios habilitados à gestão plena do sistema recebem montante global de recursos, os demais continuam a receber pelos procedimentos executados, com intermediação dos estados e através de comprovação de despesas; * * NOB 01/96 (cont.) Permitiu a passagem fundo a fundo de recursos para o pagamento de procedimentos de média complexidade (exames de laboratório, radiodiagnóstico, ultra-sonografia, etc.), desde que exista no estado uma programação ambulatorial integrante da Programação Pactuada e Integrada definida pela Comissão Intergestora Bipartite; Criou um incentivo para a avaliação de resultados; Municípios habilitados em fevereiro de 1999: - gestão plena da atenção básica - 4.710 (85,5%) - gestão plena do sistema - 464 (8,4%) * * A Emenda Constitucional n.º 29/00 A partir e 2000, a EC nº 29 passa a assegurar maior estabilidade das fontes de recursos para o SUS vinculando as despesas a: Evolução do PIB – União; Arrecadação de impostos – estados e municípios; O efeito da emenda foi progressivo (entre 2001 e 2004; Até hoje não foi regulamentada, permitindo que diversas despesas sejam lançadas na rubrica da saúde, exemplos: Governo federal: Fome Zero; Governo do ERJ: Restaurante popular. SUS: Bases legais do seu financiamento * * EC 29 – Evolução da vinculação ANO Municípios Estados 2000 7% 7% 2001 8,6% 8% 2002 10,2% 9% 2003 11,8% 10% 2004 15,0% 12% * * EC n.º 29 – receitas vinculadas VIII - Total vinculado à saúde = (I + II + III + IV) X 0,12 + (V + VI + VII ) x 0,15 * * O impacto da EC n.º 29 – participação % dos entes federados Gráf1 56.2 48.6 20.6 27.2 23.1 24.3 2001 2004 estim. Estados Despesas com Ações e Serviços Públicos em Saúde Financiadas com Recursos Próprios Estados 2002 Região / UF Despesa Empenhada Mínimo Necessário Empenhado - Mínimo R$ % BRASIL * 10,280,568,318 * 11,077,555,951 * (1,701,788,253) * (7.2) NORTE * 1,464,037,535 * 1,051,235,987 * (7,491,092) * 39.3 RO * 107,734,067 * 105,894,851 * 1,839,216 * 1.7 AC * 122,976,410 * 106,227,925 s.m. * 15.8 AM * 622,442,104 * 268,698,572 s.m. * 131.7 RR * 63,569,533 * 72,899,841 * (9,330,308) * (12.8) PA * 287,239,759 * 274,905,670 s.m. * 4.5 AP * 116,080,791 * 101,411,656 s.m. * 14.5 TO * 143,994,871 * 121,197,472 s.m. * 18.8 NORDESTE * 2,103,761,905 * 2,316,674,295 * (262,684,483) * (9.2) MA * 128,356,315 * 209,675,968 * (81,319,653) * (38.8) PI * 81,025,654 * 120,093,206 * (39,067,552) * (32.5) CE * 288,384,201 * 376,060,475 * (87,676,274) * (23.3) RN * 233,024,270 * 210,266,219 s.m. * 10.8 PB * 180,762,077 * 160,476,736 s.m. * 12.6 PE * 354,691,041 * 372,728,344 * (18,037,303) * (4.8) AL * 138,469,409 * 131,740,708 s.m. * 5.1 SE * 115,891,599 * 129,465,583 * (13,573,984) * (10.5) BA * 583,157,339 * 606,167,056 * (23,009,717) * (3.8) SUDESTE * 4,892,853,039 * 5,156,201,627 * (676,016,514) * (5.1) MG * 600,828,148 * 903,158,696 * (302,330,548) * (33.5) ES * 238,514,044 * 279,947,797 * (41,433,753) * (14.8) RJ * 539,943,328 * 872,195,541 * (332,252,213) * (38.1) SP * 3,513,567,519 * 3,100,899,593 s.m. * 13.3 SUL * 967,472,182 * 1,552,050,581 * (584,578,399) * (37.7) PR * 263,153,864 * 524,113,206 * (260,959,342) * (49.8) SC * 328,279,215 * 369,023,063 * (40,743,848) * (11.0) RS * 376,039,103 * 658,914,312 * (282,875,209) * (42.9) CENTRO-OESTE * 852,443,657 * 1,001,393,461 * (171,017,765) * (14.9) MS * 151,562,748 * 129,494,787 s.m. * 17.0 MT * 147,507,354 * 187,213,871 * (39,706,517) * (21.2) GO * 241,915,344 * 333,194,494 * (91,279,150) * (27.4) DF * 311,458,211 * 351,490,309 * (40,032,098) * (11.4) Fonte: Balanços dos Governos Estaduais e MS/SIOPS - dados informados até 10/10/03. Resumo Despesas com Ações e Serviços Públicos em Saúde Financiadas com Recursos Próprios MÉDIAS REGIONAIS DOS GASTOS ESTADUAIS EM 2002 Região / UF Despesa Empenhada Mínimo Necessário Empenhado - Mínimo R$ % BRASIL * 10,280,568,318 * 11,077,555,951 * (1,701,788,253) * (7.2) NORTE * 1,464,037,535 * 1,051,235,987 * (7,491,092) * 39.3 NORDESTE * 2,103,761,905 * 2,316,674,295 * (262,684,483) * (9.2) SUDESTE * 4,892,853,039 * 5,156,201,627 * (676,016,514) * (5.1) SUL * 967,472,182 * 1,552,050,581 * (584,578,399) * (37.7) CENTRO-OESTE * 852,443,657 * 1,001,393,461 * (171,017,765) * (14.9) Fonte: Balanços dos Governos Estaduais e MS/SIOPS - dados informados até 10/10/03. 2002 Empenho Mínimo Dif. R$ Dif. % RIO DE JANEIRO * 539,943,328 * 872,195,541 * (332,252,213) * (38.1) Municípios 2002 SIOPS - ACESSO EM 12 DE OUTUBRO DE 2004 DADOS DOS MUNICÍPIOS DO RJ INDICADORES 2002 Dúvida Rodrigo RECEITA REALIZADA E DESPESA LIQUIDADA 1.1 1.2 1.3 1.5 1.6 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 3.1 3.2 Município Participação da receita de impostos na receita total do município Participação das transferências intergovernamentais na receita total do município Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências da União para o Município Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do município, por habitante Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com Saúde Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do município com Saúde Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a EC 29/2000 330015-Aperibé 1,29% 61,88% 5,47% 14,44% 47,43% 456,13 21,88% 0,00% 8,45% 1,06% 19,98 44,26% 330020-Araruama 17,72% 57,69% 8,85% 27,76% 53,45% 121,73 64,54% 0,00% 10,87% 5,25% 29,02 25,26% 330022-Areal 10,41% 80,11% 6,19% 18,35% 79,66% 305,91 61,91% 0,00% 14,35% 2,38% 17,33 31,13% 330023-Armação de Búzios 16,27% 29,64% 5,53% 19,83% 41,37% 475,08 66,05% 0,55% 23,84% 2,76% 10,01 36,39% 330025-Arraial do Cabo 13,45% 65,11% 17,38% 43,75% 55,60% 200,05 79,90% 2,95% 2,98% 2,40% 55,10 16,60% 330030-Barra do Piraí 13,87% 65,24% 5,60% 14,55% 70,04% 61,38 60,48% 0,00% 7,34% 28,88% 26,40 15,18% 330040-Barra Mansa 13,73% 72,84% 16,81% 36,32% 57,65% 107,90 36,23% 2,72% 44,17% 4,06% 62,04 13,32% 330045-Belford Roxo 12,75% 81,88% 21,93% 55,14% 53,55% 70,13 41,89% 5,66% 38,16% 4,76% 66,84 16,64% 330050-Bom Jardim 3,25% 66,94% 6,11% 17,89% 65,46% 159,55 57,83% 0,00% 4,52% 1,12% 22,31 24,69% 330060-Bom Jesus do Itabapoana 7,55% 62,35% 12,27% 30,14% 59,08% 142,22 43,60% 4,52% 36,13% 7,41% 43,48 20,19% 330070-Cabo Frio 19,60% 72,12% 3,34% 19,39% 79,83% 170,99 65,50% 0,00% 6,69% 12,91% 10,30 26,29% 330080-Cachoeiras de Macacu 6,60% 77,49% 6,61% 12,36% 57,70% 176,75 27,21% 0,00% 45,49% 10,46% 21,24 37,53% 330090-Cambuci 2,24% 66,38% 10,33% 22,05% 66,46% 187,30 46,68% 2,95% 9,83% 16,42% 43,03 15,18% 330093-Carapebus 1,98% 36,62% 4,82% 15,82% 39,63% 718,18 56,61% 4,06% 26,74% 4,37% 12,74 37,40% 330095-Comendador Levy Gasparian 3,33% 89,76% 5,94% 18,42% 75,34% 304,93 46,53% 7,70% 27,14% 2,52% 22,24 25,40% 330100-Campos dos Goytacazes 5,42% 31,22% 4,94% 36,99% 34,80% 14,85 37,06% 7,62% 6,83% 18,34% 147,83 -1,61% 330110-Cantagalo 5,01% 75,05% 5,88% 25,23% 81,51% 240,74 30,23% 0,00% 39,95% 1,49% 24,39 17,70% 330115-Cardoso Moreira 2,19% 57,80% 2,72% 7,16% 56,49% 202,99 52,94% 6,13% 13,20% 14,86% 12,66 23,29% 330120-Carmo 3,02% 93,30% 21,17% 36,95% 62,59% 375,33 47,19% 6,07% 19,02% 1,09% 63,75 18,28% 330130-Casimiro de Abreu 3,34% 48,77% 5,25% 24,47% 52,38% 369,38 44,71% 1,49% 14,35% 11,96% 20,01 21,82% 330140-Conceição de Macabu 3,08% 50,63% 3,79% 6,68% 53,15% 232,12 63,53% 3,66% 6,21% 9,94% 13,67 35,74% 330150-Cordeiro 5,10% 84,38% 6,10% 11,81% 65,46% 170,01 49,29% 0,00% 12,78% 7,96% 25,79 24,97% 330160-Duas Barras 3,27% 62,73% 15,92% 42,99% 66,84% 380,62 77,50% 5,17% 6,69% 0,56% 46,83 22,00% 330170-Duque de Caxias 24,83% 72,03% 15,79% 61,62% 77,10% 127,60 44,67% 15,91% 31,55% 2,21% 46,10 17,61% 330185-Guapimirim 10,12% 57,77% 13,69% 32,94% 53,16% 142,61 49,58% 6,08% 12,39% 12,77% 44,12 20,33% 330187-Iguaba Grande 12,61% 37,24% 5,03% 9,06% 44,04% 313,83 57,20% 5,28% 18,21% 11,39% 14,58 35,82% 330200-Itaguaí 25,50% 67,76% 15,40% 41,71% 74,16% 173,61 54,80% 0,00% 19,64% 5,12% 45,10 17,55% 330205-Italva 3,70% 63,93% 8,33% 19,90% 65,51% 196,66 72,54% 4,10% 7,27% 8,66% 33,05 19,21% 330220-Itaperuna 9,41% 76,41% 38,06% 66,99% 51,30% 268,22 24,24% 1,05% 70,52% 0,50% 76,74 18,02% 330225-Itatiaia 39,70% 57,74% 4,87% 8,82% 91,36% 270,64 50,80% 14,26% 26,82% 5,36% 15,92 16,75% 330227-Japeri 4,23% 58,59% 7,34% 24,60% 36,69% 93,67 42,26% 0,00% 10,25% 21,57% 35,12 32,27% 330230-Laje do Muriaé 1,69% 65,42% 6,47% 20,08% 63,80% 319,64 49,05% 10,06% 5,74% 12,44% 21,75 27,71% 330240-Macaé 12,55% 32,16% 2,36% 19,56% 39,45% 220,77 43,77% 1,43% 27,08% 10,91% 8,94 19,88% 330245-Macuco 2,57% 69,08% 3,12% 11,38% 69,55% 410,56 3,97% 0,00% 43,74% 38,14% 12,00 23,24% 330260-Mangaratiba 36,63% 35,02% 4,59% 8,29% 64,10% 191,86 71,40% 20,08% 5,39% 3,14% 18,51 14,20% 330270-Maricá 31,70% 47,96% 13,19% 35,35% 67,48% 104,75 37,69% 7,46% 23,53% 4,77% 45,12 14,70% 330280-Mendes 4,73% 65,39% 8,37% 25,27% 70,30% 125,09 51,93% 1,66% 15,43% 17,19% 48,76 11,48% 330285-Mesquita 14,92% 75,32% 6,40% 12,55% 64,42% 36,47 44,18% 0,00% 7,83% 21,97% 36,42 13,07% 330290-Miguel Pereira 12,08% 64,32% 9,60% 22,14% 67,91% 180,83 61,39% 2,30% 15,20% 7,14% 33,66 22,79% 330310-Natividade 2,88% 61,42% 5,17% 15,89% 54,76% 232,58 35,73% 1,86% 20,45% 15,63% 22,79 30,63% 330320-Nilópolis 10,38% 71,84% 13,60% 25,53% 62,38% 67,39 51,61% 0,00% 13,33% 6,95% 53,22 14,85% 330330-Niterói 37,62% 45,41% 26,54% 71,65% 59,45% 217,90 37,59% 1,17% 31,25% 2,43% 55,49 17,85% 330340-Nova Friburgo 17,13% 80,76% 25,71% 56,37% 70,13% 191,93 42,25% 3,66% 28,96% 6,77% 54,19 25,10% 330350-Nova Iguaçu 11,92% 68,81% 34,94% 70,27% 40,35% 107,88 32,14% 0,00% 56,46% 0,98% 93,21 5,04% 330360-Paracambi 6,73% 79,94% 53,71% 78,99% 35,47% 541,17 10,42% 3,52% 74,16% 3,93% 92,61 11,07% 330370-Paraíba do Sul 8,48% 87,27% 7,83% 29,36% 54,26% 112,82 71,72% 2,66% 9,66% 7,00% 48,13 13,71% 330380-Parati 23,26% 61,83% 5,96% 18,90% 72,35% 108,26 47,74% 0,71% 4,65% 7,40% 25,85 15,84% 330385-Paty do Alferes 8,55% 84,25% 10,23% 17,02% 67,94% 136,85 62,44% 3,12% 10,78% 7,11% 45,89 15,40% 330390-Petrópolis 24,66% 58,50% 25,01% 64,76% 52,69% 221,71 44,21% 0,00% 44,93% 1,65% 60,11 21,08% 330395-Pinheiral 3,31% 81,99% 7,13% 20,38% 70,03% 182,40 50,74% 3,69% 7,77% 5,14% 22,99 30,10% 330400-Piraí 7,92% 66,80% 3,73% 14,95% 71,60% 371,48 41,12% 1,37% 7,42% 13,43% 14,86 23,24% 330410-Porciúncula 25,70% 71,73% 4,52% 12,73% 87,25% 127,75 63,45% 0,00% 12,60% 4,57% 22,00 13,16% 330411-Porto Real 8,95% 87,80% 11,65% 37,46% 83,26% 317,64 58,19% 5,17% 14,82% 15,09% 42,47 16,88% 330412-Quatis 4,45% 83,35% 6,15% 18,63% 77,63% 206,55 38,17% 6,46% 41,39% 5,64% 29,13 17,72% 330414-Queimados 9,93% 86,38% 8,82% 12,82% 59,57% 57,97 67,06% 9,71% 5,68% 10,44% 48,68 13,51% 330420-Resende 13,80% 73,83% 12,06% 41,29% 75,83% 177,23 55,20% 1,46% 28,17% 3,39% 42,79 17,12% 330440-Rio Claro 3,80% 71,64% 5,12% 11,21% 70,63% 265,22 37,78% 1,23% 3,51% 29,55% 16,91 33,41% 330450-Rio das Flores 6,86% 90,37% 4,23% 17,74% 96,33% 330,02 26,10% 2,57% 13,45% 35,11% 13,10 26,35% 330455-Rio de Janeiro 41,60% 41,67% 26,53% 82,85% 64,75% 195,18 51,95% 5,01% 15,15% 1,81% 53,14 15,15% 330460-Santa Maria Madalena 2,13% 71,28% 8,63% 27,43% 76,44% 221,21 36,78% 0,00% 13,88% 16,71% 44,22 11,06% 330470-Santo Antônio de Pádua 7,30% 61,74% 16,08% 22,11% 61,48% 146,28 37,21% 0,00% 15,26% 29,96% 52,03 17,02% 330480-São Fidélis 4,68% 80,20% 5,50% 7,13% 54,43% 134,02 38,37% 2,87% 13,87% 35,82% 28,03 22,05% 330490-São Gonçalo 22,42% 61,92% 15,06% 45,42% 57,21% 82,64 61,62% 5,47% 13,73% 3,98% 34,50 35,56% 330510-São João de Meriti 23,29% 66,22% 40,28% 73,35% 55,27% 135,58 44,27% 2,65% 46,80% 1,75% 64,56 27,32% 330513-São José de Ubá 3,60% 70,07% 6,29% 19,71% 72,44% 244,71 57,56% 3,64% 16,83% 3,06% 27,41 16,21% 330515-São José do Vale do Rio Preto 4,38% 89,21% 7,04% 14,02% 76,30% 187,76 72,07% 1,83% 13,14% 2,01% 23,61 27,21% 330520-São Pedro da Aldeia 19,81% 53,10% 6,35% 14,23% 57,68% 135,19 41,65% 1,34% 2,34% 18,49% 17,72 33,44% 330530-São Sebastião do Alto 2,15% 66,88% 5,94% 21,62% 72,50% 340,30 56,46% 3,82% 6,29% 7,58% 17,32 27,91% 330550-Saquarema 14,49% 38,35% 10,93% 32,03% 41,48% 207,48 67,97% 3,70% 4,75% 4,66% 35,56 34,35% 330560-Silva Jardim 5,31% 59,72% 12,80% 35,70% 56,27% 268,66 69,88% 3,10% 9,42% 5,84% 32,89 29,95% 330570-Sumidouro 1,57% 76,17% 7,94% 18,74% 56,76% 257,07 74,74% 4,24% 6,45% 2,11% 36,87 23,23% 330575-Tanguá 7,89% 82,39% 8,13% 22,32% 76,40% 90,20 72,49% 4,60% 12,94% 1,73% 44,11 11,93% 330580-Teresópolis 19,07% 68,69% 22,41% 46,55% 52,35% 151,16 27,03% 3,09% 65,45% 1,03% 71,07 12,16% 330600-Três Rios 13,29% 56,28% 8,15% 25,01% 59,37% 81,61 63,71% 2,43% 13,29% 13,58% 42,41 13,08% 330610-Valença 6,62% 77,29% 7,59% 14,97% 71,44% 100,63 56,31% 2,26% 16,99% 1,06% 34,49 17,16% 330620-Vassouras 7,00% 90,68% 35,67% 56,04% 55,15% 286,88 25,34% 0,76% 64,67% 4,75% 85,16 10,22% 330630-Volta Redonda 20,09% 70,93% 16,15% 64,17% 70,40% 264,09 41,66% 4,41% 37,60% 6,01% 46,62 19,45% Municípios 2003 SIOPS - ACESSO EM 12 DE OUTUBRO DE 2004 DADOS DOS MUNICÍPIOS DO RJ INDICADORES 2003 Não usar RECEITA REALIZADA E DESPESA LIQUIDADA 1.1 1.2 1.3 1.5 1.6 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 3.1 3.2 Município Participação da receita de impostos na receita total do município Participação das transferências intergovernamentais na receita total do município Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências da União para o Município Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do município, por habitante Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com Saúde Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do município com Saúde Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a EC 29/2000 330015-Aperibé 1,98% 85,01% 8,40% 100,00% 59,66% 536,88 16,96% 18,96% 7,51% 0,51% 20,21 50,17% 330020-Araruama 18,25% 55,64% 8,25% 95,46% 51,67% 143,76 56,20% 4,15% 9,78% 8,52% 23,59 30,41% 330023-Armação de Búzios 16,86% 73,54% 8,80% 100,00% 37,55% 789,18 54,13% 1,59% 22,58% 12,03% 32,17 39,43% 330040-Barra Mansa 17,56% 72,42% 16,61% 100,00% 61,05% 113,42 30,64% 4,11% 48,92% 0,61% 62,01 12,22% 330050-Bom Jardim 3,12% 62,82% 12,01% 48,45% 58,91% 196,46 75,37% 3,27% 7,90% 0,83% 35,20 23,99% 330070-Cabo Frio 10,57% 39,97% 3,67% 100,00% 44,64% 189,03 61,48% 5,33% 9,41% 7,35% 10,66 27,57% 330110-Cantagalo 4,85% 74,12% 7,61% 100,00% 79,27% 348,55 24,13% 0,64% 45,65% 2,34% 22,26 25,18% 330120-Carmo 2,57% 92,97% 19,72% 100,00% 59,20% 434,34 43,33% 7,61% 19,09% 1,94% 56,61 23,95% 330130-Casimiro de Abreu 3,02% 91,53% 3,13% 100,00% 48,09% 447,88 53,97% 7,17% 9,69% 3,94% 19,94 24,71% 330150-Cordeiro 4,73% 64,93% 11,28% 100,00% 65,87% 200,83 41,35% 7,06% 28,51% 1,27% 32,01 25,02% 330160-Duas Barras 2,80% 71,24% 3,49% 100,00% 71,54% 262,17 68,35% 16,26% 8,44% 0,65% 13,56 23,66% 330185-Guapimirim 10,41% 86,27% 6,26% 100,00% 50,62% 148,52 60,84% 4,98% 13,56% 0,95% 29,86 25,35% 330200-Itaguaí 25,49% 67,31% 14,89% 100,00% 70,13% 188,93 60,19% 0,00% 18,32% 1,45% 43,03 19,29% 330205-Italva 4,06% 61,06% 6,95% 100,00% 61,34% 285,15 61,83% 4,81% 11,94% 14,71% 18,42 31,97% 330220-Itaperuna 9,52% 85,84% 37,81% 96,90% 48,75% 312,70 36,10% 7,03% 16,98% 0,19% 78,82 18,12% 330225-Itatiaia 28,54% 62,83% 4,56% 100,00% 87,47% 297,35 47,46% 10,08% 23,83% 5,02% 12,49 23,76% 330227-Japeri 3,84% 76,16% 9,66% 100,00% 48,04% 95,84 56,48% 16,57% 11,59% 6,15% 31,52 34,89% 330245-Macuco 3,61% 62,03% 3,30% 100,00% 69,08% 331,92 9,36% 0,00% 52,80% 0,00% 15,47 17,02% 330260-Mangaratiba 33,80% 32,74% 5,99% 35,37% 58,87% 326,67 46,73% 0,00% 3,96% 12,19% 15,94 24,23% 330270-Maricá 30,77% 51,93% 10,91% 100,00% 67,08% 113,36 67,86% 1,90% 17,43% 3,32% 32,76 18,80% 330285-Mesquita 15,27% 77,97% 10,35% 100,00% 72,65% 68,23 37,03% 5,99% 34,83% 3,92% 31,22 24,47% 330290-Miguel Pereira 17,16% 66,26% 8,97% 100,00% 73,54% 188,95 57,20% 4,23% 7,47% 8,74% 28,55 22,86% 330310-Natividade 2,40% 67,63% 8,21% 100,00% 66,33% 247,22 33,85% 1,90% 26,22% 1,25% 24,47 27,23% 330330-Niterói 43,53% 38,64% 34,54% 100,00% 66,34% 247,80 36,98% 12,15% 27,83% 0,87% 51,59 19,75% 330340-Nova Friburgo 14,17% 78,04% 25,72% 100,00% 61,26% 206,79 44,93% 0,00% 31,14% 1,86% 57,44 24,51% 330350-Nova Iguaçu 13,33% 75,71% 42,79% 100,00% 42,13% 134,58 34,74% 0,00% 49,30% 0,57% 86,60 12,01% 330370-Paraíba do Sul 10,87% 73,82% 15,87% 100,00% 69,29% 233,32 38,03% 0,25% 4,69% 45,82% 34,92 33,87% 330395-Pinheiral 4,22% 92,74% 6,81% 100,00% 66,87% 172,55 71,62% 3,95% 7,15% 4,11% 27,03 25,65% 330400-Piraí 8,62% 75,84% 5,20% 100,00% 73,56% 411,65 45,40% 1,56% 8,51% 6,37% 19,73 23,64% 330411-Porto Real 8,52% 82,50% 9,69% 92,19% 86,26% 384,41 65,94% 2,47% 12,63% 13,36% 31,24 22,15% 330420-Resende 16,12% 71,25% 14,52% 100,00% 73,95% 205,25 54,77% 4,26% 27,85% 4,01% 47,43 16,68% 330440-Rio Claro 4,05% 84,21% 9,54% 100,00% 80,99% 230,75 45,90% 4,99% 6,02% 16,03% 32,96 22,65% 330455-Rio de Janeiro 42,51% 41,04% 26,67% 100,00% 64,44% 223,39 46,30% 13,56% 20,27% 4,25% 49,25 17,72% 330460-Santa Maria Madalena 1,54% 69,37% 4,71% 100,00% 72,63% 221,06 43,09% 8,44% 6,93% 10,59% 24,57 14,08% 330470-Santo Antônio de Pádua 8,41% 63,48% 10,02% 53,98% 65,10% 159,33 38,58% 8,02% 16,94% 24,65% 28,44 26,21% 330480-São Fidélis 5,13% 58,99% 6,36% 100,00% 56,00% 108,84 42,47% 4,77% 31,98% 8,09% 28,25 17,70% 330490-São Gonçalo 21,59% 66,51% 20,19% 92,97% 59,87% 82,19 68,49% 8,18% 12,31% 1,09% 42,41 31,69% 330510-São João de Meriti 16,30% 67,15% 36,16% 100,00% 50,92% 91,24 32,28% 3,38% 50,15% 1,37% 91,62 4,84% 330513-São José de Ubá 3,38% 65,96% 6,02% 80,12% 69,68% 304,99 58,89% 3,55% 4,33% 1,02% 21,47 20,85% 330515-São José do Vale do Rio Preto 4,52% 89,27% 5,01% 76,20% 59,25% 245,11 66,54% 3,01% 10,49% 8,75% 17,37 36,35% 330550-Saquarema 19,43% 61,64% 12,60% 100,00% 52,92% 256,69 52,97% 7,22% 21,04% 5,03% 26,06 46,06% 330560-Silva Jardim 5,67% 86,50% 5,41% 100,00% 50,52% 379,25 46,84% 6,33% 10,94% 7,45% 15,67 50,24% 330570-Sumidouro 2,27% 92,87% 8,64% 100,00% 64,28% 291,39 76,49% 0,00% 5,12% 3,15% 31,61 27,44% 330580-Teresópolis 19,07% 65,87% 22,63% 100,00% 50,93% 171,50 29,01% 2,30% 61,46% 1,44% 67,49 14,35% 330600-Três Rios 12,62% 64,63% 8,80% 100,00% 63,29% 88,06 55,72% 15,94% 21,73% 4,86% 36,31 15,81% 330620-Vassouras 8,47% 89,73% 30,26% 100,00% 69,08% 267,94 24,57% 1,84% 59,33% 4,95% 70,15 16,77% 330630-Volta Redonda 21,98% 71,31% 16,32% 100,00% 71,85% 272,57 44,89% 3,39% 37,07% 1,36% 46,78 19,18% Lista Indicadores SIOPS - ACESSO EM 12 de outubro de 2004 DADOS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INDICADORES - RECEITA REALIZADA E DESPESA LIQUIDADA Indicador Descrição 1.1 - Participação da receita de impostos na receita total do município 1.2 - Participação das transferências intergovernamentais na receita total do município 1.3 - Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município 1.4 - Participação % das Transferências da União para a Saúde no total de recursos transferidos para a Saúde no Município não utilizar 1.5 - Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências da União para o Município 1.6 - Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município 2.1 - Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do município, por habitante 2.2 - Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde 2.3 - Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde 2.4 - Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com Saúde 2.5 - Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde 3.1 - Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do município com Saúde 3.2 - Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a EC 29/2000 Regiões Região/Mun Res/SES (2002) Correspondência SECPLAN Região/Mun/SECPLAN (20020 Correspondência SES Baia da Ilha Grande Baía da Ilha Grande Angra dos Reis Angra dos Reis Mangaratiba Metropolitana Parati Parati Baixada Litorânea Baixada Litorânea Araruama Araruama Armação de Búzios Armação de Búzios Arraial do Cabo Arraial do Cabo Cabo Frio Cabo Frio Cachoeiras de Macacu Serrana Casimiro de Abreu Casimiro de Abreu Iguaba Grande Iguaba Grande Rio das Ostras Rio Bonito Metropolitana II São Pedro da Aldeia Rio das Ostras Saquarema São Pedro da Aldeia Centro-Sul Fluminense Saquarema Areal Silva Jardim Metropolitana II Comendador Levy Gasparian Centro-Sul Fluminense Engenheiro Paulo de Frontin Areal Mendes Comendador Levy Gasparian Miguel Pereira Engenheiro Paulo de Frontin Paracambi Metropolitana Mendes Paraíba do Sul Miguel Pereira Paty do Alferes Paraíba do Sul Sapucaia Paty do Alferes Tres Rios Sapucaia Vassouras Três Rios Médio Paraíba Vassouras Barra do Pirai Médio Paraíba Barra Mansa Barra do Piraí Itatiaia Barra Mansa Pinheiral Itatiaia Piraí Pinheiral Porto Real Piraí Quatis Porto Real Resende Quatis Rio Claro Resende Rio das Flores Rio Claro Valença Rio das Flores Volta Redonda Valença Metropolitana I Volta Redonda Belford Roxo Metropolitana Metropolitana Duque de Caxias Metropolitana Belford Roxo Metropolitana I Itaguaí Metropolitana Duque de Caxias Metropolitana I Japeri Metropolitana Guapimirim Serrana Magé Metropolitana Itaboraí Metropolitana II Mesquita não está Itaguaí Metropolitana I Nilópolis Metropolitana Japeri Metropolitana I Nova Iguaçu Metropolitana Magé Metropolitana I Queimados Metropolitana Mangaratiba Baía Ilha Grande Rio de Janeiro Metropolitana Maricá Metropolitana II São João de Meriti Metropolitana Nilópolis Metropolitana I Seropédica Metropolitana Niterói Metropolitana II Metropolitana II Nova Iguaçu Metropolitana I Itaborai Metropolitana Paracambi Centro-Sul Fluminense Maricá Metropolitana Queimados Metropolitana I Niteroí Metropolitana Rio de Janeiro Metropolitana I Rio Bonito Baixada Litorânea São Gonçalo Metropolitana II São Gonçalo Metropolitana São João de Meriti Metropolitana I Silva Jardim Baixada Litorânea Seropédica Metropolitana I Tanguá Metropolitana Tanguá Metropolitana II Noroeste Fluminense Noroeste Fluminense Aperibé Aperibé Bom Jesus do Itabapoana Bom Jesus do Itabapoana Cambuci Cambuci Cardoso Moreira Norte Fluminense Italva Italva Itaocara Itaocara Itaperuna Itaperuna Laje do Muriaé Lajé do Muriaé Miracema Miracema Natividade Natividade Porciúncula Porciúncula Santo Antônio de Pádua Santo Antonio de Pádua São José de Ubá São José de Ubá Varre e Sai Varre-Sai Norte Fluminense Norte Fluminense Campos dos Goytacazes Campos dos Goytacazes Carapebus Carapebus Cardoso Moreira Noroeste Fluminense Conceição de Macabu Conceição de Macabu Macaé Macaé Quissamã Quissamã São Fidélis São Fidélis São Francisco de Itabapoana São Francisco de Itabapoana São João da Barra São João da Barra Serrana Serrana Bom Jardim Bom Jardim Cachoeiras de Macacu Baixada Litorânea Cantagalo Cantagalo Carmo Carmo Cordeiro Cordeiro Duas Barras Duas Barras Macuco Guapimirim Metropolitana Nova Friburgo Macuco Petrópolis Nova Friburgo Santa Maria Madalena Petrópolis São José do Vale do Rio Preto Santa Maria Madalena São Sebastião do Alto São José do Vale do Rio Preto Sumidouro São Sebastião do Alto Teresópolis Sumidouro Trajano de Morais Teresópolis Trajano de Morais 3 esferas 2001 2004 estim. União 56.2 48.6 Estados 20.6 27.2 Municípios 23.1 24.3 Estimativa Boletim SIOPS março 04 3 esferas 0 0 0 0 0 0 2001 2004 estim. * * O impacto da EC n.º 29 – despesas por entes federados * * CNS: Resolução n.º 322, de 08/05/03 Não são consideradas como despesas com saúde: pagamento de aposentadorias e pensões; assistência à saúde que não atenda ao princípio da universalidade (clientela fechada); merenda escolar; saneamento básico, mesmo o previsto no inciso XII da Sexta Diretriz, realizado com recursos provenientes de taxas ou tarifas e do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, ainda que excepcionalmente executado pelo Ministério da Saúde, pela Secretaria de Saúde ou por entes a ela vinculados; * * CNS: Resolução n.º 322, de 08/05/03 Não são consideradas como despesas com saúde: limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos (lixo); preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes federativos e por entidades não governamentais; ações de assistência social não vinculadas diretamente a execução das ações e serviços referidos na Sexta Diretriz e não promovidas pelos órgãos de Saúde do SUS; ações e serviços públicos de saúde custeadas com recursos que não os especificados na base de cálculo definida na primeira diretriz. * * Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação - FAEC Portaria GM/MS N.º 627, de 26 de abril de 2001 O FAEC foi criado com a finalidade de financiar os procedimentos de alta complexidade em pacientes com referência interestadual, próprios da Câmara Nacional de Compensação. Posteriormente acrescentaram-se as ações estratégicas, cuja responsabilidade direta é do Ministério da Saúde. Ex: Programa de combate ao Câncer de colo uterino; Transplantes; Prostatectomias; Cirurgias de varizes; Alguns procedimentos de neurocirurgia e cirurgias cardíacas. * * Como circulam os recursos do SUS Conceitos gerais: Conceito chave: teto financeiro - calculado pela média histórica das transferências, ao longo de 6 meses ou 1 ano - corresponde ao valor máximo que o governo federal pode repassar; Nos municípios em gestão plena do sistema o valor do teto é integralmente repassado fundo a fundo; Nos demais casos, quando os recursos são transferidos para pagar serviços executados, o teto é o limite máximo pago pelo governo federal; Há recursos extra-teto para pagamento de procedimentos considerados estratégicos (ex: transplantes). * * Transferências fundo a fundo: Os recursos transferidos fundo a fundo financiam as ações e serviços de saúde da: atenção básica dos municípios habilitados na Gestão Plena da Atenção Básica e dos Municípios não habilitados, quando realizadas por estados habilitados na Gestão Avançada do Sistema Estadual; assistência de média e alta complexidade realizada por Estados e Municípios habilitados na Gestão Plena do Sistema Estadual. Como circulam os recursos do SUS * * Remuneração por serviços produzidos: Transferência caracterizada pelo pagamento direto aos prestadores de serviços da rede cadastrada do SUS nos Estados e Municípios não habilitados em Gestão Plena de Sistema (Rede Cadastrada). Destina-se ao pagamento de: faturamento hospitalar registrado no Sistema de Informações Hospitalares – SIH; e produção ambulatorial registrada no Sistema de Informações Ambulatoriais – SAI; Contempla ações de Assistência de Média e Alta Complexidade, também observados os tetos financeiros dos respectivos Estados e Municípios; O pagamento é feito mediante apresentação de fatura calculada com base na tabela de serviços do SIA e do SIH. Como circulam os recursos do SUS * * Recursos de Convênios: São celebrados com órgãos ou entidades públicas, entidades filantrópicas, ONGs; Financiam a realização de ações e programas de responsabilidade mútua do órgão Condedente (ou transferidor) e do Convenente (recebedor). Repasse dos recursos de acordo com o cronograma físico-financeiro aprovado como parte do Plano de Trabalho e com a disponibilidade financeira do concedente; O depósito dos recursos é feito em contas especialmente abertas para convênio. Como circulam os recursos do SUS * * Fluxo dos recursos do SUS * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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