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TRABALHO EM GRUPO - TG 
 
 
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO-NOVOS RUMOS 
 
 
 
 
 Aluno(s): 
 
Karla Matos da Silva RA 1509602 
 
 
 
 
 
POLO 
RIBEIRÃO PRETO 
 
 
 
2017 
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO-NOVOS RUMOS 
Aproximadamente no ano de 1989, nos dias de quarta e sexta-feira eu 
colocava minha pastinha debaixo do braço e me dirigia para o curso de 
datilografia, as máquinas de escrever eram enormes e para apertar cada tecla 
era necessário por força nos dedos; e esse era o auge da tecnologia. 
 Uns 4 anos depois me senti importante quando fui sorteada para uma 
bolsa de computação, em uma dessas promoções que as escolas fazem para 
atrair alunos, lembro como se fosse hoje: das apostilas de Word, Excel, 
Access, Power Point e Internet Explorer; não possuía computador em casa e 
minha satisfação era dizer que fazia “Curso de Computação na Remington”. 
 Há alguns meses atrás conversando com minha sobrinha de 18 anos, 
em uma dessas conversas de família em almoço de domingo, comentei que 
tinha feito um curso de computação com 15 anos; Ela me respondeu com essa 
pergunta: “Naquela época precisava fazer curso para aprender mexer no 
computador?”; Nós duas rimos e ela me tira sarro sempre que se lembra disso. 
 A verdade é que a tecnologia faz parte do cotidiano, as crianças do 
século XXI, já nascem com a genética propensa para a modernidade da 
comunicação digital; é uma realidade sem volta, uma necessidade do agora, e 
a escola precisou se adaptar a ela. 
 Agregar tecnologia com educação é aperfeiçoar o tempo na preparação 
das aulas e nas aulas, os alunos se tornam mais interessados e motivados 
quando o assunto é computador, celular, tablets, games, internet e redes 
sociais. 
 A grande dificuldade é agregar a tecnologia com a educação, pois nem 
sempre os professores tem o domínio da mesma, a maneira de usar as 
ferramentas da era digital junto com a matéria da sala de aula para a maioria 
ainda é um bicho de sete cabeças. 
Digo isso por experiência própria, pois sou professora de informática na 
rede municipal, e vejo a insegurança que principalmente os educadores já com 
vários anos de experiência no ensinar possuem. No meu ambiente de trabalho, 
procuro sempre apoiar, dar sugestões, visto que atuo nessa área e para mim 
se torna mais fácil, mas nem sempre consigo atingir e motivar a todos o 
suficiente, e/ou nem sempre o professor que tem a possibilidade de mudar sua 
rotina diária e transformar em algo novo e atrativo, talvez por receio e/ou não 
saber como sair de sua zona de conforto. 
 A preparação desses profissionais e da metodologia de como usar esse 
benefício fica a desejar, os cursos de capacitação sobre esse assunto não são 
adequados como deveriam ser. 
 Usar o laboratório de informática para 2 horas de filme é um 
desperdício, pois não há interação do aluno com a tecnologia e educação, o 
aluno se cansa e o objetivo da inclusão digital se perde. 
Se torna essencial uma capacitação que apresente alternativas, para 
que o profissional possa ter a confiança do ensinar, associando disciplinas, que 
crie condições para a construção do conhecimento, técnicas que direcionem o 
educador mediante a esse leque de opções no mundo digital e que ele possa 
usar a seu favor, beneficiando o principal interessado, o aluno. 
O professor/facilitador precisa de bagagem para criar um novo contexto, 
adequando os conteúdos aprendidos na formação para a prática da sala de 
aula; pois ao contrário do que esse profissional pensa, a tecnologia não o 
substitui, mais sim enriquece o conteúdo e ajuda na transmissão do saber. 
A tecnologia é a expansão do conhecimento, aulas com quadro negro, 
giz e o professor como único detentor do saber já não é nossa realidade, a 
internet contém informações e atualizações instantâneas onde qualquer pessoa 
pode pesquisar e obter as respostas de suas curiosidades, por isso a 
transformação do professor em um incentivador, capaz de despertar no aluno a 
busca do novo, do saber fazer perguntas, do ajudar ao aluno obter a autonomia 
necessária. 
A inclusão do aluno na informática educativa é essencial, mostrar a 
necessidade do conhecimento das ferramentas tecnológicas e em que ele irá 
usá-las no cotidiano; vincular as disciplinas nesse aprendizado estimulando a 
troca de saberes para uma educação de qualidade. 
 O profissional deve sim fazer a sua parte, porém as políticas públicas 
devem amparar e capacitar o professor nesse processo; um local montado com 
toda estrutura física se torna obsoleto sem a preparação adequada e 
necessária do educador/facilitador. 
 Rever metodologias, discutir fundamentações teóricas, criar 
possibilidades, entender as reais possibilidades da tecnologia atrelada a 
educação e a partir desse pressuposto, propor capacitações que tenham como 
foco um melhor aproveitamento, usando as vantagens existentes no mundo 
digital. 
 Trazer o professor para a educação digital e consequentemente o aluno, 
despertando a vontade; com possibilidades de conhecer melhor o educando 
através de atividades desenvolvidas de acordo com a realidade de cada um, 
ainda temos muito a debater e descobrir. 
 “...nunca fui ingênuo apreciador da tecnologia: não a divinizo, de um lado, nem 
a diabolizo, de outro. Por isso, sempre estive em paz para lidar com ela.” 
(Freire, 1996, p. 97) 
Referências Bibliográficas 
http://appprova.com.br/tecnologia-na-educacao-e-motivacao-em-sala/ > 
acesso em 20/09/2017 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/metodologi
a-ou-tecnologia/56889 > acesso em 20/09/2017 
LAROSSA, Jorge. “Tecnologias do eu e educação”. In: Silva, Tomaz 
Tadeu. O sujeito da educação. Petrópolis: Vozes, 1994, p.35-86. Disponível em 
http://www.grupodec.net.br/wp-
content/uploads/2015/10/TecnologiasdoEuEducacaoLarrossa.pdf > acesso em 
20/09/2017 
MEC, Guia de tecnologias http://portal.mec.gov.br/guia-de-tecnologias > 
acesso em 20/09/2017 
MORAES, TERUYA Artigo- Paulo freire e formação do professor na 
sociedade tecnológica, Disponível em: 
http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/eventos/2007/Simp%C3%B3
sio%20Academico%202007/Trabalhos%20Completos/Trabalhos/PDF/64%20S
onia%20Algusta%20de%20Moraes.pdf >acesso em 20/09/2017

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