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Plano de Aula 2 Direito Processual Civil 1 Jurisprudência

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Plano de Aula 02 – Direito Processual Civil 1
1ª Questão:
A)   Sim, o fato de o inventário ter sido aberto em Criciúma afronta o art. 96 do CPC porque de acordo com o mencionado artigo o foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, que é competente para o inventário e não o do filho do de cujos. Dessa forma, o inventário deveria ter sido aberto na cidade de Florianópolis.
B)   A incompetência é relativa, pois o juiz não pode declinar de ofício porque se trata de competência territorial (regra).  As exceções seriam a do fórum rei sitae, quando a ação envolve imóvel concernente a direitos de posse ou reais porque aqui se errar o juiz pode declinar de ofício; e nas ações coletivas que também pode haver declínio de ofício. (ver art 114 e súmula 33)
 
STJ Súmula nº 33 - 24/10/1991 - DJ 29.10.1991
Incompetência Relativa - Declaração de Ofício
A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.
Jurisprudências:
I-
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. PROCESSO DE INVENTÁRIO. FORO COMPETENTE. DOMICÍLIO DO AUTOR DA HERANÇA. Conforme os artigos 96 do CPC e 1.785 do Código Civil, o foro competente para processar o inventário corresponde àquele do último domicílio do autor da herança. DERAM PROVIMENTO AO RECURSO. (Agravo de Instrumento Nº 70053915104, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 23/05/2013)
(TJ-RS - AI: 70053915104 RS , Relator: Alzir Felippe Schmitz, Data de Julgamento: 23/05/2013, Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 28/05/2013)
 
Artigo 114, CPC: Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais
II-
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE INVENTÁRIO. ART. 96 DO CPC. TERRITORIAL. RELATIVA. DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA DE OFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 33 DO STJ. 1. Acompetência para processar e julgar o pedido de abertura de inventário é, em regra, do foro do domicílio do autor da herança, nos termos do art. 96 do CPC. 1.1. Cuida-se de competência territorial, e, portanto, de natureza relativa, que não pode ser declinada de ofício (Súmula n. 33 do STJ). 2. Doutrina. Fredie Didier Jr (in: Curso de Direito Processual Civil: introdução ao direito processual civil e processo de conhecimento. Editora: Juspodivm. 13ª edição): “O art. 96 do CPC cuida do foro de sucessão ou do “de cujus”. A regra geral é a de que o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio foi réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Trata-se de competência relativa”. 3. Precedente do TJDFT: “A competência para processar e julgar ação de inventário possui natureza territorial, portanto, relativa, e somente pode ser arguida por meio de exceção, arts. 96 e 112 do CPC. A Súmula 33 do e. STJ veda expressamente a declaração de ofício quando a incompetência é relativa. Conflito conhecido e declarado competente o Juízo Suscitado” (TJDFT, 20140020074232CCP, Relator: Vera Andrighi, 2ª Câmara Cível, DJE: 15/05/2014, pág. 77). 4. Conflito de competência acolhido.
(TJ-DF - CCP: 20140020146347 DF 0014743-58.2014.8.07.0000, Relator: JOÃO EGMONT, Data de Julgamento: 18/08/2014, 1ª Câmara Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 21/08/2014 . Pág.: 63)
 
2ª Questão: Letra D

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