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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
Trabalhando o processo de aprendizagem dos alunos
Juliana Raimundo Rocha dos Santos
Sandra da Silva Vieira
Silvia Aparecida de Moraes Juvillar
Simone Ferreira Pinto Tenório
Professora Tutora externa: Lilian Regina Rizzo Camargo
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia (PED1381) – Seminário Interdisciplinar VI
18/06/2018
RESUMO
Este trabalho tem como propósito analisar os processos de aprendizagem do aluno adulto do EJA. Cada sujeito possui sua história e cultura. Cada um possui um motivo para continuar estudando ou parar. Cada um tem seu tempo para aprender. Saber o que é e como se dá esse tempo de aprendizagem dos sujeitos-alunos da educação de jovens e adultos é o objetivo desse trabalho. Desenvolvido através de análises de pesquisas, o presente artigo faz menção ao histórico e definição do trabalho feito no EJA. 
 
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos (EJA). Processo de Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
A Educação de Jovens e Adultos – EJA tem por finalidade, proporcionar a educação básica àqueles que não tiveram condições de frequentar, por quaisquer motivos, a escola, na idade tida como “correta”. 
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um campo de formação pautado na Educação Popular, a qual traz Paulo Freire como precursor. Sua proposta inovadora diverge de uma simples modalidade de ensino, pois propaga uma educação libertadora onde homens e mulheres são reconhecidos como sujeitos capazes de transformar a realidade social. 
O objetivo desta pesquisa é compreender os processos de aprendizagem dos alunos adultos da EJA e através desta compreensão apontar caminhos para que ela ocorra.
Muitas oportunidades para estudar estão sendo oferecidas para as pessoas, porém não é fácil a permanência destas pessoas em sala de aula, por motivos diversos elas abandonam os estudos, deixando o aprendizado de lado e buscando aprender na vivencia diária. Os estudos são importantes para a vivencia em sociedade, buscar um emprego melhor, saber tomar decisões. 
Estudar novos métodos de ensino e aprendizagem, buscar novos conceitos, para que se consiga despertar o interesse destes alunos e com isso obtermos melhores resultados do processo de ensino e aprendizagem, formando estas pessoas para o mercado de trabalho.
Assim, os professores da EJA têm o compromisso de contribuir com a superação das diversas formas de exclusão e de discriminação, a qual os educandos trazem em suas trajetórias de vida. Para que isso possa ser possível, é preciso compreender, refletir e analisar as histórias de vida desses alunos, bem como seus ensinamentos e conhecimentos.
2 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) 
A Educação de Jovens e Adultos – EJA tem por finalidade, proporcionar a educação básica àqueles que não tiveram condições de frequentar, por quaisquer motivos, a escola, na idade tida como “correta”.
 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (Parecer CEB nº 11/2000), em concordância com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB apontam três funções como responsabilidade da EJA: reparadora (restaurar o direito a uma escola de qualidade); equalizadora (restabelecer a trajetória escolar); qualificadora (propiciar a atualização de conhecimentos por toda a vida). 
Atualmente a idade mínima para frequentar a EJA é 15 (quinze) anos para o Ensino Fundamental, e 18 (dezoito) para o Ensino Médio. No Art. 22 LDB 9.394/1996, está prevista a Educação de Jovens e Adultos – EJA, classificada como parte integrante da Educação Básica. E, assim como a educação regular, é dever do governo disponibilizar educação de jovens e adultos, contudo, também existem instituições privadas, autorizadas a atender esta modalidade de ensino.
Como a própria LDB propõe a idade mínima para ingressar à EJA, fica ao encardo do professor conseguir trabalhar com sujeitos dos dois tipos de desenvolvimento cognitivo: o jovem e o adulto. O adulto, cujos anos de vida lhe proporcionaram maturidade emocional, intelectual e social, além de uma “certa” independência financeira e pessoal, são mais “aceitos” pelos professores, de forma geral, por achá-los mais esforçados, e pelo fato do maior respeito que o aluno adulto tem para com o professor, como uma hierarquia professor x aluno, inconscientemente imposta desde sua infância (FERRARI e AMARAL, s/a.). 
Já para com os jovens, os professores apresentam maior “inquietação”, por terem que lidar com “[...] a falta de motivação e de envolvimento do aluno nas tarefas escolares – conversam demais, se movimentam demais, não prestam atenção às aulas, não fazem tarefas [...]” (FERRARI e AMARAL, s/a. p.1). 
No entanto, os professores devem levar em conta que, a maioria desses jovens possuem uma história de vida muito diferente dos jovens de sua idade. Muitos já possuem tanta responsabilidade quanto um aluno adulto, mas, seu psicológico entra em “conflito” por estar passando por uma experiência ainda não maturada em sua mente. 
O convívio entre as diferentes faixas-etárias pode ser muito enriquecedor. Contudo, é preciso atentar-se ao fato das “necessidades” do aluno jovem; seu ritmo de aprendizagem, sua “impaciência” em ficar parado, etc. O ideal é propor atividades que estimulem parcerias com os mais velhos, e não competição organizandoatividades que propiciem formar vínculos positivos, como respeito à forma de pensar, agir e sentir do outro. 
A Educação de Jovens e Adultos apresenta hoje uma identidade que a diferencia da escolarização regular e essa diferenciação não nos remete apenas a uma questão de especificidade etária, mas, primordialmente, a uma questão de especificidade sócio-histórico-cultural (FERRARI e AMARAL, s/a. p.1).
2.1 PROCESSO DE APRENDIZAGEM
O processo de ensino-aprendizagem ampara-se na concretização de relações interpessoais, segundo Santos (2009), esses decorrem do modo como os sujeitos envolvidos interagem e desempenham seu papel social, procuramos compreender os diferentes fatores que interferem na interação pedagógica. 
Neste sentido muitas vezes o professor é desafiado a atuar sobre nova visão em relação aos processos tradicionais de ensino e aprendizagem, segundo Anastasiou e Alves (2009), ele poderá encontrar muitas dificuldades, incluindo pessoais e de se colocar numa diferenciada ação docente, iniciando pela própria compreensão da necessidade de ruptura com o tradicional método conhecido. 
Através de estratégias aplica-se e expõem-se meios, métodos, formas e jeitos de ensinar visando evidenciar o pensamento, deixando claro o ponto que se deseja chegar, onde cabe determinar a dinâmica mais adequada para se atingir o objetivo. 
O autor Paulo Freire estabeleceu alguns conceitos na área de educação, buscando foco num melhor aprendizado, através de técnicas e metodologias evolutivas.
Paulo Freire foi um grande pensador e inovador na área de educação, publicou vários livros e suas teorias são seguidas por muitas pessoas. Segundo Miranda; Barroso (2004), Freire parte de um pressuposto, onde o ser humano é o foco no processo de ensino. O aluno deve refletir muito sobre a sua existência, influenciando na sua vida e decisão de ser mais livre. 
As ações educativas devem fazer o aluno refletir, levando isso a uma análise de reflexão de vida do educando. Após uma reflexão, levando-o a tomada de consciência e atitudes críticas, possibilitando mudanças na vida real. 
O educando deve ser comprometido, desenvolvendo nele a capacidade de agir, e o relacionamento em sociedade. O educando deve-se integrar, criando cultura, fazendo história no contexto de sua existência através da reflexão, obtendo assim respostas para os desafios que a vida oferece.
Paulo Freire estabelece alguns fundamentos, os quais devem nortear a educação das pessoas, estabelecendo os princípios: problematização, diálogo, liberdade, conscientização.
Segundo Miranda; Barroso (2004), a Problematização é a fase de estudos onde o educador faz a reflexão junto com os alunos, colocando situações e fazendo-os refletirem sobre o problema proposto. Com essa reflexão, através de situações supostamente apresentadas, mesmo estas situações serem acontecimentos passados, o educador faz uma reflexão, trazendo o conhecimento e a cultura de forma crítica. 
O Diálogo é considerado uma necessidade, onde através dele, podemos fazer a reflexão e ação para nossas atitudes, trazendo através do diálogo a base e essência do conhecimento, transformando nossas atitudes. A base para que exista comunicação e interação, conforme explica Miranda; Barroso, (2004), para que se chegue a uma atitude crítica e reflexiva, este seria por um processo problemático. De qualquer forma para a aprendizagem existir, precisa ter liberdade para criar, para tomar decisões e aprender. 
A Liberdade – Para existir educação é preciso liberdade, pois com esta liberdade de pensamento pode-se criar. Com o aprender herdamos a experiência de vida, criando e tendo novas experiências, respondendo aos desafios da vida. Esta conquista deve ser permanente na busca, pela liberdade e conhecimento. A conscientização é um ponto importante, onde o que foi aprendido será usado por nossa consciência na tomada de decisões. Com a conscientização, tem-se pessoas mais capazes, ter noção do que está ao nosso redor e assim estarmos mais bem preparado para a sociedade em que vivermos.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Entendemos que a Educação de Jovens e Adultos é um direito importante e valioso, uma condição prévia para que o cidadão possa interagir com aspectos básicos da sociedade: ler livros, escrever ou entender cartazes, entre outros.
	Observamos em meio à pesquisa que os alunos do EJA retornam as instituições escolares não só em busca de um certificado ou diploma. Esperam muito mais do que ler e escrever, eles pretendem continuar os estudos e utilizá-lo para a sua formação crítica e social. Enxergam a escola como uma chance, uma oportunidade para um futuro melhor.
Com o desenvolvimento desta pesquisa, percebe-se o quanto é importante os estudos sobre novas formas de ensino aprendizagem. Sempre se deve estar melhorando e assim estar buscando novos conhecimentos, buscando despertar o interesse de nossos alunos aos estudos e que eles tenham mais vontade de estarem presentes nas aulas, participando e contribuindo. Possibilitando que com esse aprendizado, resultado dos esforços diários seja mais proveitoso. Muitos estudiosos no assunto a exemplo de Paulo Freire pesquisaram e estudaram sobre as formas de estudos, trazendo a aprendizagem como ciclo do dia a dia na escola.
Com os estudos, pode-se estar melhorando a qualidade de ensino e tornar nossos alunos, pessoas aptas para viver no mundo moderno, tendo capacidade de pensar e tomar decisões para a vida em sociedade, tanto no mercado de trabalho como na vida pessoal. Saber tomar decisões é importante para a sobrevivência em sociedade.
REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, Lea das Graças Camargo; ALVES, Leonir Pessate. Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para uma estratégia de trabalho em sala. Joinville, SC: UNIVILLE, 2010.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Parecer CEB nº 11/2000. Disponível em: <http://confinteabrasilmais6.mec.gov.br/images/documentos/parecer_CNE_CEB_11_2000.pdf>
Acesso em: 14/04/2018.
FERRARI, Shirley Costa e AMARAL, Suely. O aluno de EJA: jovem ou adolescente? Disponível em: <http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/revista_shirleycostaferra.pdf>
Acesso em: 14/04/2018.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm.>
Acesso em: 14/04/2018
MIRANDA, Karla Corrêa Lima; BARROSO, Maria Grasiela Teixeira. A Contribuição De Paulo Freire À Prática E Educação Crítica Em Enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.12 no.4 Ribeirão Preto. 2004. Disponível em: 14/04/2018.
SANTOS, Daiane Anselmo dos. Processo Ensino-Aprendizagem: Para Compreender As Relações pedagógicas Na Escola. Lages 2009. Universidade do planalto catarinense – UNIPLAC. Mestrado em Educação.

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