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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PSICOLOGIA CHAYENNE CAPITÃO DE SOUZA PIMENTA – 201504864301 Orientação Vocacional e Profissional Trabalho apresentado ao curso de psicologia em Universidade Estácio de Sá na disciplina Orientação Profissional como atividade estruturada. Professor: Vilson Sérgio de Carvalho RIO DE JANEIRO 2018 Qual a diferença entre Orientação Vocacional e Profissional? “Tão importante quanto descobrir o trabalho que vamos fazer para ganhar a vida, é descobrir o que vamos fazer com a vida que ganhamos.”- (Myra y Lopes). A escolha vocacional é um termo que surge a partir da palavra vocação, que vem do latim vocatione e significa predestinação. Assim, subentende-se que escolhe uma profissão é como atende a um chamado divino. É como uma voz vinda de Deus pedindo que a pessoa realize uma obra no mundo. Um exemplo desse dom profissional é Mozart, compositor austríaco que entrou para a História por seu talento em tocar órgão e violino e compor óperas. E, o artista Picasso que se destacou nas artes plásticas. O termo orientação vocacional foi substituído por orientação profissional, pois esse termo implicaria em uma predeterminação, uma espécie de “obrigação” para realizar algo e isso poderia levar o indivíduo a realizar sua escolha apenas por uma tendência familiar e não por suas afinidades, interesses e habilidades. O termo vocação faz referência à predestinação, propensão, talento. Nesse sentido, cada sujeito seria dono de um talento que deve orientar sua escolha profissional. A ideia de “Orientação Vocacional” supõe a existência de uma vocação a ser descoberta por alguém capacitado, suposição já superada pela concepção atual do homem como um ser livre para escolher. Qual o Papel da Orientação Profissional? A Orientação Profissional é um termo mais adequado por não pressupor unicamente a descoberta de aptidões do indivíduo, mas por considerar a relação dessas com a realidade profissional e cultural. Trata-se de um processo que busca auxiliar o indivíduo na descoberta de seus conhecimentos e de suas habilidades assim como conhecer as fontes de treinamento para aprimorar as suas competências profissionais. Não se trata, portanto de uma vocação, de um caminho único para cada sujeito. A Orientação compreende um sujeito com múltiplos talentos que podem ser desenvolvidos e exercidos em diferentes contextos. A Orientação Profissional tem dois objetivos gerais: o primeiro se relaciona ao autoconhecimento, incluindo a reflexão de potencialidades, inclinações e competências pessoais. O segundo se refere à avaliação da realidade e das exigências do mercado de trabalho. Assim, a Orientação Profissional, partindo do autoconhecimento do orientando, busca propiciar-lhe uma reflexão ampla sobre suas escolhas e a realidade do mercado de trabalho, instrumentalizando-o a construir um projeto profissional que seja autônomo, fortalecido e responsável. É importante que um programa de Orientação Profissional explore o desenvolvimento das Quatro Competências do Relatório da UNESCO para Educação no século XXI, (Jacques Delors,1996): Aprender a ser, que significa conhecer melhor seus limites e potenciais. Aprender a Conviver é saber lidar em equipe e trabalhar em conjunto em prol de alguma coisa. Aprender a fazer é ter habilidade para produzir determinado produto ou bem. Aprender a conhecer é a capacidade de buscar novos conhecimentos a todo momento visando o seu crescimento pessoal, social e profissional. Notamos que atualmente, para ser um profissional bem-sucedido é preciso colocar todas essas competências em prática. Aliás, ao ampliarmos essa ideia, ousamos dizer que para sermos pessoas mais completas e felizes na vida, devemos nos esforçar para aprimorarmos essas competências em nossas relações diárias. Mas, esse processo exigirá muita disciplina e vigilância constante. Em uma analogia com o comportamento de um surfista, percebemos que não devemos ficar numa atitude contemplativa aguardando que a grande onda venha ao nosso encontro, muito menos conformados que ela não ocorre. Devemos participar e atuar no sentido de provocá-la. Não apenas para trazer-nos trabalho, satisfação pessoal e profissional, mas também para que haja novas pranchas para todos que as buscarem. Com isso, desejamos construir uma sociedade mais desenvolvida econômica, social, cultural e politicamente. ESTRUTURA DOS ENCONTROS: a) Individual: 10 encontros semanais, com a duração de 01 h/cada = 10 hs/totais. B) Em grupo: 10 encontros semanais, com a duração de 1.30/cada = 15 hs/totais. Grupos com 10 participantes, em média.
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