Psicologia Jurídica

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Psicologia Jurídica
Senso comum – ideias usadas no cotidiano; aquilo que as pessoas tem um domínio pequeno e superficial, possível explicar ou compreender seus problemas cotidianos de um ponto de vista psicológico. Senso comum é adquirido e acumulado no cotidiano; é intuitivo, espontâneo, habito a tradição. 
A CIÊNCIA é uma atividade reflexiva, procura explicar compreender e alterar esse cotidiano a partir de seu estudo sistemático. Através do afastamento da realidade cotidiana é possível reflexão e conhecimento alem das aparências. A CIENCIA É UM CONJUNTO DE CONHECIMENTOS SOBRE FATOS OU ASPECTOS DA REALIDADE EXPRESSO POR MEIO DE UMA LINGUAGEM PRECISA E RIGOROSA. Os conhecimentos são obtidos de maneira programada, sistemática e controlada para que se permita a verificação de sua validade. Suas conclusões devem ser passiveis de verificação e isentas de emoção, são validas para todos. 
A psicologia é ciência da mente e do comportamento. 
Objetivo: Explicar como o ser humano pode conhecer e interpretar a si mesmo e como pode interpretar e conhecer o mundo em que vive. Objeto de Estudo: Ser humano, comprotamento, consciente e inconsciente humano e a personalidade. 
Relação entre psicologia e Direito: 
A psicologia vive obcecada pela compreensão das chaves do comportamento humano. o direito é o conjunto de regras que busca regular esse comportamento prescrevendo condutas e formas de soluções de conflitos de acordo com as quais deve-se plasmar o contrato social que sustenta a vida em sociedade
A personalidade do criminoso, o papel da punição, a influencia do sistema penal na recuperação ou não da delinquência, são temas de interesse da psicologia. 
Maio entendimento do comportamento humano. 
Personalidade: 
Traços característicos, é a maneira de ser de cada um, são as características, é decorrente de um processo de socialização no qual intervém fatores inatos (herança genética) e adquiridos (fatores de natureza social e cultural). RESULTADO DO PROCESSO DINAMICO E CONTINUO DE CONCILIAR CARACTERISTICAS INDIVIDUAIS AO AMBIENTE DE FORMA QUE DESCREVA A QUALIDADE DE INTERAÇÃO DO SUJEITO COM O MEIO QUE O CERCA. Sob o ponto de vista psicológico a personalidade é um conjunto biopsicossocial dinâmico que possibilita a adaptação do homem consigo mesmo e com o meio. A personalidade esta em continua transformação mesmo que as mudanças se tornem mais difíceis quanto mais duradouras e patologias sejam as características. 
INSCONSCIENTE – Deposito escuro e desordenado. Conteúdos mentais censurados, acesso restrito a esse material – sonhos, atos falhos, esquecimentos, tiques incontroláveis. O individuo pode agir sem saber o que faz. Não existe certo e errado e não há contradição. 
PRÉ CONSCIENTE: Ligado a ambos. Funciona como um arquivo de informações inofensivas, uma barreira de conteúdos que o insconsciente não aceita ou um mediador de conteúdos insconscientes de forma disfarçada. Fobias. 
CONSCIENTE - É o limite entre os dois mundos interno e externo. Recepciona as informações provenientes de ambos os mundos. Recepciona as informações destes mundos. 
ID – Parte mais primitiva e menos acessível. Conteúdos inconscientes, inatos ou adquiridos que buscam a continua gratificação. São instintos, pulsões ou impulsos. Reserva a energia psíquica e fornece toda a energia para a operação dos outros dois sistemas. INSTINTO, IMPULSO.
PRINCIPIO DO PRAZER.
EGO – Função adaptativa, é responsável pela defesa da integridade psíquica. Ele controla o acesso a ação, seleciona as características do ambiente as quais ira responder e decide que instintos serão satisfeitos e de que maneira. EXECUTIVO DA PERSONALIDADE. Ego precisa integrar as demandas muitas vezes contrarias do ID e do SUPEREGO e do mundo externo. 
PRINCIPIO DA REALIDADE.
SUPEREGO – Ele é o representante interno dos valores tradicionais e dos ideais da socidade conforme interpretados para a criança pelos pais e impostos por um sistema de recompensas e punições. Força MORAL da personalidade. Busca a PERFEIÇÃO mais que o prazer. MORALISTA. 
Ele tem como funções inibição dos impulsos do ID, especialmente aqueles de natureza sexual ou agressiva, persuasão do EGO a substituir objetivos realistas por objetivos moralistas e busca da perfeição. 
ID E SUPEREGO – Senso de realidade prejudicado. Mais propenso a cometer crimes, delitos para autogratificação ou autoculpabilidade ainda que em prejuízo da socidade. 
O EGO procura unir e conciliar as reinvidicações do ID e do SUPEREGO com as do mundo externo, harmonizar seus reclamos e exigências frequentemente incompatíveis. Ajusta-se as situações com uma flexibilidade que os dois outros não tem. 
ID – CAROL E GUGUINHA
SUPEREGO – HELENA 
EGO 
ID 
 SUPEREGO 
ORAL – ATÉ 1 ANO 
ANAL – 1 AOS 3 ANOS
FALICA – 3 AOS 6 ANOS - “COMPLEXO DE EDIPO” 
LATENCIA – 6 AOS 12 ANOS 
GENITAL – MAIS DE 12 ANOS. 
MECANISMOS DE DEFESA DO EGO 
RECALQUE – EXPULSÃO DA CONSCIENCIA DESEJOS, SENTIMENTOS IDEIAS OU FANTASIAS DESPRAZEROSAS QUE EM PERMANECENDO FORA DELA NÃO CAUSAM ANSIEDADE.
DESLOCAMENTO – SENTIMENTOS LIGADOS A UMA FONTE SÃO REDIRECIONADOS A OUTRA. Ex: Embriaguez
DISTRAÇÃO – ATENÇÃO MIGRA PARA OUTRO OBJETO. Ex: Algo que desconforta a pessoa ela não ouve p. ex. 
FANTASIA – TROCA DO MUNDO REAL PELO IMAGINARIO. Traficante que imagina que um dia poderá sair do crime. 
IDENTIFICAÇÃO – A CRINÇA INTERIORIZA CARACTERISTICAS DO OBJETO P/ DESENVOLVER A PROPRIA PERSONALIDADE MOLDANDO-SE GERALEMNTE A PARTIR DOS PAIS DO MESMO SEXO PARA VIR A SER COMO ELE. O jovem comporta-se da maneira que acredita que o líder da gangue p. ex faria. 
NEGAÇÃO DA REALIDADE – A REALIDADE EXTERNA É CONSIDERADA COMO NÃO EXISTENTE POR SER PENOSA OU DESAGRADAVEL AO EGO. REINTERPRETA UMA SITUAÇÃO GERADORA DE ANSIEDADE, REDEFININDO-A COMO INOCENTE. Ex: Pais do Guginha negaram-se a crer que ele tinha falta de limites. 
RACIONALIZAÇÃO – EXPLICAÇÕES, RACIONAIS, SÃO DESCULPAS FALSAS MAS PLAUSIVEIS PARA PODER JUSTIFICAR UM COMPORTAMENTO INACEITAVEL. Ex: Más influencias dos colegas, do meio... 
REGRESSÃO – A ADOÇÃO MAIS OU MENOS DURADOURA DE ATITUDES E COMPROTAMENTOS CARACTERISTICOS DE UMA IDADE ANTERIOR. INDIVIDUOS QUE NÃO QUEREM ASSUMIR A RESPONSABILIDADE SOBRE SEUS ATOS E BUSCAM EVITAR O DESPRAZER E A FRUSTAÇÃO. Ex: Guguinha quando estava dirigindo em alta velocidade pois já deveria ter internalizado as regras de transito. 
PROJEÇÃO – O INDIVIDUO ATRIBUI A OUTRA PESSOA ALGO NÃO ADMITIDO EM SI MESMO, CAUSA DE CERTOS ERROS DE JUIZO. Reclama do barulho das crianças porque não tem filhos, denuncia a falta de pudor porque fracassou em obter relacionamento sexual satisfatório.
IDEALIZAÇÃO – PREJUDICA A COMPREENSÃO REAL DA SITUAÇÃO E DE PESSOAS AO PASSSO QUE BUSCA NO OBJETO O IDEAL, ENXERGA APENAS AQUILO QUE GOSTARIA QUE FOSSE. Ex: Mulher amada que não tem defeitos 
SUBLIMAÇÃO – A ENERGIA PSIQUICA NO MATERIAL REPRIMIDO É CANALIZADA A OBJETIVOS SOCIALMENTE UTEIS E ACEITAVEIS. Ex: Esportistas que descarregam seus impulsos agressivos em disputas esportivas.