Buscar

A ORIGEM DA ESTATISTICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

DISCIPLINA: Estatística e Probabilidade – GST1079 - 2017.2 
CURSO: Administração 
PROFESSOR: Eduardo Jorge Novaes Schoucair 
CONTEÚDO: A Natureza da Estatística. Origem. Evolução e Áreas de Atuação. 
 
Considerada como sendo o ramo da matemática aplicada, a estatística lida com os 
dados numéricos relativos a fenômenos sociais ou naturais, com o objetivo de medir 
ou estimar a extensão desses fenômenos e verificar suas inter-relações. 
A palavra estatística é usada em dois sentidos: estatísticas e estatística, quando 
empregada no plural, referem-se a dados numéricos, mesmo àqueles obtidos por uma 
simples contagem. Quando dizemos, por exemplo, que temos muitas estatísticas 
sobre a cidade de Aracaju, significa que temos, em forma de números, várias 
informações sobre este segmento. Quando empregada no singular, estatística significa 
o conjunto de processos usados na condensação e análise de dados numéricos. A 
origem etimológica de estatística vem de “STATUS”, que significa ESTADO em latim. 
Sob essa palavra acumularam-se descrições e dados referentes ao estado. A 
estatística, nas mãos dos estadistas, constituiu-se uma grande ferramenta 
administrativa, servindo de apoio pelo seu aspecto quantitativo, para uma 
administração consciente, em cujos campos ela prestava o seu trabalho, em 
consonância com a imagem fria e verdadeira dos números que sempre lhe coube 
analisar, no campo dos fenômenos coletivos, econômicos, sociais ou científicos, 
geralmente com a finalidade de controle fiscal ou de segurança nacional. 
Assim, fazendo uma viagem no tempo, percebemos que desde a antiguidade, várias 
civilizações já registravam o número de habitantes, nascimentos, óbitos, faziam-se 
estimativas pertinentes às riquezas individual e social, cobravam impostos, etc. Como 
dar para notar, não é de hoje que a estatística vem sendo aplicada!!!! Pois todas essas 
ações podem ser chamadas de estatísticas, NÃO É MESMO? Ou ESTATÍSTICA? 
Reflita e Responda!!! 
 
Assim, a partir do século XVI, começaram a surgir sistematicamente às primeiras 
análises de fatos sociais, como por exemplo, batizados, casamentos, originando assim 
as primeiras tábuas e tabelas e, consequentemente os primeiros números relativos. 
Entretanto, foi graças ao acadêmico alemão GODOFREDO ACHENWALL (1719-1782) 
por volta da metade do século XVIII, 
que a estatística firmou-se como ciência determinando o seu objetivo e suas relações 
com as demais. O final do século XVIII e início do XIX são marcados pela estruturação 
definitiva do cálculo das probabilidades; implantação do método dos mínimos 
quadrados, que tinha como objetivo resolver o problema da teoria dos erros; 
desenvolvimento das teorias de correlação/regressão, consideradas como sendo, 
correntes de investigação que levaram a estatística ao alto grau de desenvolvimento 
em que se encontra até hoje; e do instrumental estatístico denominado número-índice, 
utilizado para medir a relação entre dois estados de uma variável ou de um grupo de 
variáveis, suscetível de variar no tempo ou no espaço. 
Após essa viagem ao longo do tempo, chegamos finalmente à era atual, onde 
podemos afirmar que com a evolução da ciência, todas as nações trabalham 
intensamente na área de investigação, o que faz com que a estatística seja aplicada 
cada vez mais nas diversas áreas do conhecimento, tais como: “industrial”, “Saúde”, 
recursos humanos”, “demografia”, universidades e instituições de pesquisas”, 
“marketing e análise de mercado”, “financeira/contábil”, etc. 
Na área “industrial”, a estatística pode ser utilizada no planejamento industrial, desde 
os estudos de implantação de fábricas até a avaliação das necessidades de expansão 
industrial; na pesquisa e desenvolvimento de técnicas, produtos e equipamentos; nos 
testes de produtos; no controle de qualidade e da quantidade; no controle de 
estoques; na avaliação de desempenho das operações; nas análises de investimentos 
operacionais; nos estudos de produtividade; na previsão de acidentes de trabalho; no 
planejamento de manutenção de máquinas, etc. 
Pertinente à área de “recursos humanos”, a estatística encontra-se presente em 
pesquisas de compatibilização entre os conhecimentos e habilidades dos empregados; 
nos estudos salariais e necessidades de treinamentos; nas propostas de planos de 
avaliação de desempenho do quadro funcional, bem como na elaboração de plano de 
previdência complementar e de fundos de pensão, etc. 
Já na área de “demografia”, pode-se através da estatística estudar a evolução e as 
características da população; estabelecer tábuas de mortalidade; analisar fluxos 
migratórios; estabelecer níveis e padrões para testes clínicos; planejar e realizar 
experimentos com grupos de controle para avaliação de tratamentos; desenvolver 
estudos sobre a distribuição e incidência de determinadas doenças, etc. 
Com relação a “universidades e instituições de pesquisa”, a sua aplicação foca a 
ministrar disciplinas relacionadas a estatística, pesquisando e desenvolvendo novas 
metodologias de análise estatística para os mais variados problemas práticos e 
teóricos, assessorando pesquisadores de outras áreas, dando-lhes suporte científico 
para que consigam tomar decisões acertadas dentro da variabilidade de cada 
problema, auxiliando-os na escolha da metodologia científica a ser adotada, no 
planejamento da pesquisa, na escolha qualificada dos dados, na análise das 
respostas, etc. 
Na área de “marketing e análise de mercado”, a estatística permite condições de poder 
traçar um perfil adequado para trabalhar na monitoração e análise de mercado; nos 
sistemas de informação de marketing; na prospecção e avaliação de oportunidades; 
na análise e desenvolvimento de produtos; nas decisões relativas a preços; na 
previsão de vendas; na logística da distribuição e nas decisões de canais; no 
desenvolvimento e avaliação de campanhas publicitárias, etc. 
E na área “financeira/contábil”, por meio da estatística podem-se realizar análises na 
avaliação e na seleção de investimentos; estudos no desenvolvimento de modelos 
financeiros; desenvolvimento de informações gerenciais; análises de fluxo de caixa; 
avaliação de indicadores financeiros; análise das demonstrações contábeis, etc. 
Pensou que acabou? Estamos quase lá. Falta pouco para concluirmos essa parte 
introdutória. Por isso, respirem fundo, e vamos nessa. 
Mas afinal, o que é ESTATÍSTICA? Simples contagem? Catalogação de dados 
numéricos? NÃO. Definir estatística não é tarefa das mais fáceis, uma vez que os 
conceitos fundamentais não têm definição explícita ou, se têm, não é suficientemente 
para dar-nos idéia acabada de seu significado, assim, cabe-nos conceituá-la de forma 
generalizada, como sendo “método de observação, descrição, mensuração e 
interpretação de fenômenos coletivamente típicos, utilizados essencialmente para 
tomada de decisões”. Portanto, LEMBREM-SE!!! A estatística não é simples coleta de 
dados, ela deixa de ser simples catalogação de dados numéricos sobre fenômenos 
coletivos, para ser o estudo de como chegar a conclusões sobre o universo a partir da 
observação de amostras. 
Logo, de acordo com a forma de observações das populações, a pesquisa estatística 
pode ser: Descritiva e Indutiva. Descritiva, porque tem como objetivo observar 
fenômenos de mesma natureza, coletando dados numéricos referentes a esses 
fenômenos, organizando e classificando esses dados observados e a sua 
apresentação através de gráficos e ou tabelas. Indutiva, porque se refere a um 
processo de generalização a partir de resultados particulares, ou seja, a partir de uma 
amostra estudam-se as características de uma população. Complicou? Claro que 
não!!!Não há porque, afinal,enquanto uma se preocupa fundamentalmente em realizar 
todo o levantamento dos dados à cerca do fenômeno estudado, a outra, realiza as 
conclusões sobre uma determinada população, através do estudo realizado em cima 
de uma amostra, que nada mais é, do que uma parte significativa da mesma. 
 
CHEGOU A HORA DA REVISÃO!!!!! VAMOS NESSA???? 
1- Em termos práticos, explique a diferença existente entre estatística e estatísticas. 
2- Quem foi o responsável em firmar a estatística como ciência determinando a sua 
inter-relação com as demais áreas do conhecimento? 
3- Didaticamente, a estatística divide-se em quantas partes? Comente. 
4- Como podemos definir estatística como ciência? 
5- Quais as áreas do conhecimento em que a estatística é aplicada?

Outros materiais

Outros materiais