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CROMATOGRAFIA (1)

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CBS
CROMATOGRAFIA
Michelle Moreira Nicolay SECCO¹, Rosilaine da Silva FERREIRA ¹, Thaís de Freitas MARTINS¹, Nathália Xavier PROENÇA¹, Samanda Oliveira CASTRO¹, Janaina de Almeida PEDROSA¹. Emílio Santana ABREU (PQ)²
1.  Curso de Farmácia, 2. Professor
Centro Universitário - UNIFAMINAS - 36880-000 – Muriaé - MG
Palavras Chaves: Cromatografia, fase estacionária, fase móvel, coluna, planar
INTRODUÇÃO: A cromatografia é um mecanismo utilizado no processo da divisão de substâncias e identificação das mesmas, muito especializada e ampliada. O termo “cromatografia” (chrom = cor e graphie = escrita), sua descoberta vem da antiguidade quando Mikkhail Tswett, através de um experimento conseguiu identificar os compostos de um extrato vegetal utilizando um solvente (fase móvel) éter de petróleo e uma substância CaCO3 (fase estacionária), este extrato se separou em várias faixas e cores, podendo assim então determinar seus compostos. A cromatografia pode ser utilizada para identificar compostos para purificação de substâncias e para o fracionamento de seus componentes. Este método consiste em uma técnica na qual todos os constituintes de uma mistura são divididos com base na sua velocidade de transporte através de duas fases, a fase móvel e a fase estacionária, e devido aos diversos critérios que podem ser utilizados nesta técnica, a cromatografia é um processo bem flexível e é utilizada para processos mais complexos [1]. Elas podem ser classificadas considerando diversos critérios: quanto ao leito cromatográfico, podendo ser então planar ou de coluna; quanto ao modo de separação podendo ser de adsorção, partição, permuta iônica, exclusão de tamanhos e afinidade; quanto ao tipo de fase móvel utilizada podendo ser Cromatografia Líquida, Cromatografia Gasosa e Cromatografia com fluído Super Crítico; quanto ao objetivo de separação, podendo ser analítica e preparativa; quanto à composição da fase móvel, podendo ser isocrática ou gradiente, e quanto ao modo de operação podendo ser análise frontal, análise por deslocamento e eluição [2]. DESENVOLVIMENTO: Conforme citado na introdução, o processo cromatográfico é bem eficaz e possui duas fases em seu procedimento. A fase estacionária é a fase fixa, a substância pode ser sólida ou líquida, disposta sobre uma grande superfície sólida; a fase móvel, com seus devidos tipos, passa pela fase estacionária carregando os constituintes da mistura. O tipo de cromatografia a ser realizada é determinada a partir do material que será isolado e do objetivo de pesquisa. Sabemos que existem vários critérios que influenciam na pesquisa, porém eles podem se entrelaçar em vários aspectos, ou seja, podem ser classificadas quanto à forma física, quanto à forma móvel, quanto à fase estacionária e quanto ao modo de separação [3]. Temos dois tipos de cromatografias classificadas pelo aspecto físico, são elas a cromatografia Planar e de Coluna; a Cromatografia Planar tem sua separação devido a adsorção, as separações ocorrem devido a interação eletrostática dos componentes (força de Van der Walls), esta técnica pode ser feita em cromatografia em papel ou cromatografia delgada. A cromatografia em papel consiste em um processo mais simples porém mais exigente, o solvente líquido flui por uma tira de papel adsorvente disposto verticamente carregando os componentes da mistura que estão no papel, este é composto por celulose e este possui grande afinidade pela água que está no solvente ser utilizado. O Papel neste caso representa a fase estacionária e o solvente, a fase móvel podendo ser apolar ou polar dependendo da mistura em análise, ou seja, se a mistura for muito polar e o solvente também, a tendência é que a mistura se separe mais devido às interações, portanto esta técnica apesar de não ser a mais eficiente é muito utilizada para a separação de compostos polares. Na cromatografia por Camada Delgada líquida – sólida, a fase estacionária será uma camada delgada constituída por um sólido granulado (sílica, alumina, poliamida, etc.) que estará disposto sobre uma placa de vidro, alumínio ou suporte inerte. Deverá ser distribuído sobre a placa, algumas gotas da mistura analisada e logo deve-se deixar secar. Feito isso, placa é colocada então em um recipiente contendo o solvente, sendo esta a fase móvel, o solvente deverá ter polaridade igual a da mistura que se deseja separar. Apenas a base dessa placa estará submersa ao líquido que subirá até a fase estacionária por efeito da capilaridade. Deixa-se secar a placa após o deslocamento da fase móvel sobre ela. A revelação da placa é feita por meio da aplicação de um reativo que cora as substâncias de interesse [4]. A cromatografia em coluna é uma técnica usada para a separação de muitos compostos orgânicos. Esta técnica baseia-se na polaridade das moléculas envolvidas e pode ser subdivida quanto as classificações da fase móvel empregada, no caso de uma fase móvel gasosa ela será realizada pela técnica de Cromatografia Gasosa e no caso de uma fase móvel ser líquida, ela poderá ser realizada pela técnica de Cromatografia Líquida Clássica (CLC) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) [3]. A Cromatografia Gasosa é uma técnica bastante eficiente em seus resultados, o que nos promove examinar várias substâncias em uma amostra. A fase estacionária desta cromatografia pode ser um material líquido ou gasoso que proporciona que a separação das substâncias através de processos físicos químicos. Se a fase estacionária for líquida, ela será um líquido pouco volátil que separará as substâncias através da diferença de solubilidade e volatilidade. A fase móvel desta técnica é um gás, denominado gás de arraste que irá carregar a substância amostra da coluna de separação até o detector, onde serão detectadas as substâncias. Os gases mais utilizados são o hélio (He), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e argônio (Ar). Os detectores são dispositivos que transformam as variações na composição do gás de arraste em sinais elétricos. Existem vários tipos de detectores, os detectores de condutividade térmica (DCT) usado para compostos orgânicos, inorgânicos, derivados de petróleo entre outros; os detectores de ionização de chama (DIC), utilizados apenas para compostos orgânicos com baixa sensibilidade para formaldeído e ácido fórmico; detector de captura de elétrons (DCE), usado principalmente na detecção de pesticidas e drogas e o detector fotométrico de chama (DFC), apresenta alta estabilidade para compostos sulfurados e fosforados [4]. A Cromatografia Líquida Clássica (CLC) é muito utilizada para isolar produtos naturais e para purificação de substâncias químicas. Normalmente na fase estacionária são usados materiais de sílica e alumínio, porém esses adsorventes podem servir de suporte para uma fase estacionária líquida. Fases estacionárias sólidas levam à separação por adsorção e fases estacionárias líquidas por partição, esta é baseada na diferença de solubilidade da fase estacionára e da fase móvel. Esta técnica consiste em adicionar a uma coluna na sua base, em seguida o líquido de adsorção que á a fase estacionária e por cima o solvente. Feito isso a amostra é então depositada no topo da coluna, a fase móvel age como um eluente carregando a amostra através pela força da gravidade ou pressão existentes. Os constituintes da amostra que se deslocam gradualmente através da coluna á velocidades diferentes, de acordo com os seus graus de afinidade em relação ao adsorvente, são progressivamente separados à saída coluna e posteriormente, identificados como uma sucessão de “picos” num cromatograma [5]. A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) foi estudada durante anos e é conhecida como Cromatografia Líquida, porque sua fase móvel é um solvente líquido e este deve dissolver a amostra sem qualquer interação entre elas. Esta fase deve ter alto grau de pureza ou ser de fácil purificação para que se possam fazer análises de alta sensibilidade, pois, as impurezas podem interferir na detecção do analito por ultravioleta (UV). Esta fase deve tambem deveser compatível com o detector e possuir polaridade adequada para que uma separação bem qualificada da amostra. Os solventes mais utilizados são água, metanol e acetonitrila. Como fase estacionária utiliza-se sólidos ou semirígidos, a coluna cromatográfica é feita de um material inerte que resiste a todas as pressões em que ela vai ser usada [4]. Nesta técnica, o solvente que está na coluna, passa por uma bomba de alta pressão, a seguir é injetada á amostra que passa pela coluna com a fase estacionária, passa pelo detector e são descartadas, tendo o relatório do cromatograma. CONCLUSÃO: Através dos processos descritos e dos estudos realizados, conclui-se que a cromatografia é várias técnicas que se adequam aos nossos objetivos, permitindo várias análises específicas e separações de substâncias. Percebe-se que o conhecimento de bioquímica é extremamente necessário na aplicação destas técnicas, visto que, para a classificação de separação das substâncias são necessárias o conhecimento de polaridade, interações moleculares, pH, pressão entre outros conhecimentos adquiridos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: [1] DEGANI, Ana Luiza G.; CASS, Quezia B.; VIEIRA, Paulo C. Cromatografia: Um breve ensaio. Química Nova Escola: Atualidades em Química, São Carlos - Sp, p.21-25, maio 1998. Disponível em: <http://qne sc.sbq.org.br/online/qnesc07/atual.pdf>. Acesso em: 01 Abr. 2018. [2] FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERISIDADE DO PORTO. Cromatografia. Coimbra: Laboratórios Virtuais de Processos químicos, [20-?] Disponível em: <http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=co m_content&task=view&id=103&Itemid=#1>. Acesso em 02 Abr. 2018. [3] Universidade Federal de Pernanbuco. Cromatografia: Cromatografia Líquida e Gasosa. [Pernambuco], [20-?]. Disponível em: <https://www.passeidireto. com/arquivo/1618896/cromatografia-liquida-e-gasosa>. Acesso em 02 Abr. 2018. [4] PERES, Terezinha Bonhato. Noções Básicas sobre Cromatografia. Biológico. São Paulo: Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Proteção Ambiental-Instituto Biológico. v.64, n.2, p.227-229, Dez, 2002. Disponível em: <http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/docs/bio/v64_2/peres.pdf>.Acesso em 03 Abr. 2018. [5] SCHULER, Alexandre. Cromatografia a Gás e a líquido. 10ed. Pernambuco: Universidade Federal de Pernanbuco, 2007. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/34409030/cromato grafia-livro>. Acesso em 05 Abr. 2018.

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