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Identificação de Oportunidades e Inovação

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Nem tudo são flores no caminho de realização dos sonhos dos 
empreendedores. São várias as situações, os contextos e os relacionamentos 
que afetam essa ação empreendedora. Essas interferências podem vir de dentro 
do empreendedor, de seu entorno, de seu negócio/trabalho ou do contexto 
externo. O fato é que essas questões muitas vezes não são previsíveis, 
administráveis ou podem ser resolvidas pelo empreendedor. Elas podem ser de 
âmbito global, nacional, estadual, chegando até o nível íntimo de seu ser. 
Portanto, a contar da hora que o empreendedor tem uma ideia com 
potencial de configurar como uma oportunidade, é preciso que ele se situe, 
observe melhor qual a relação dessa oportunidade com todos os elementos aos 
quais ela se relaciona, considerando, inclusive, e de modo especial, ele próprio. 
não. Essa é primeira regra. Não há dúvida quanto à responsabilidade da 
administração pelos impactos sociais de sua organização. Eles são de 
competência da ad . 365). 
Observando essa abordagem de Drucker, podemos ver que surgem 
diversas avaliações que influenciarão e determinarão as decisões que se 
seguirão até a efetivação e a concretização dos objetivos da caminhada 
empreendedora. Será necessária uma grande avaliação da oportunidade 
mapeada com o empreendedor, com o mercado afetado por essa oportunidade, 
pelos elementos stakeholders sistêmicos presentes na oportunidade e com 
a sociedade e o ambiente. Não fazer essas avaliações muitas vezes resultam 
em grandes fracassos, pois se parte para um planejamento ou mesmo para a 
ação realizadora sem um entendimento claro do que vai ser feito, como será 
feito, que implicações a ação terá em suas diferentes magnitudes de 
relacionamento e o que ela trará de efetivamente positivo ou negativo para 
as pessoas e o planeta. 
Portanto, nessa rota de aprendizagem, trabalharemos a importante 
relação sistêmica e complexa entre as oportunidades detectadas, seu grau de 
inovação no ambiente, sua relação com o empreendedor, ampliando a análise 
dessa relação para seu entorno, contexto, sociedade e planeta. Sem uma 
consciência clara disso tudo, não se deve partir para o planejamento de ações 
empreendedoras. 
–
Após uma fase de intensa criatividade em busca de uma ideia que 
aproveite bem uma oportunidade, é normal que o nível de motivação e ansiedade 
do empreendedor cresça e com ele a vontade de partir logo para a efetivação da 
ideia. No entanto, ao fazer isso, ele pula o importante momento de análise, 
avaliação, maturação e planejamento da ideia. Se, com tudo isso, ainda há 
negócios que fracassam, imagine o quanto é perigoso seguir sem essa parte da 
caminhada empreendedora. 
Antes de se fazer a abordagem sobre a análise de oportunidades, é 
importante abordar um pouco mais a questão de como identificar oportunidades 
pois essa fase é a que mais colabora para a efetivação de boas ideias com 
potencial inovador. O objetivo é saber como observar o mundo em busca de 
oportunidades que possam ser inovadoras. Porém, o que é inovação? 
Fazendo uma busca entre diferentes autores que abordaram esse tema, 
é possível chegar ao seguinte esquema: 
Figura 1 Conceitos de inovação 
Fonte: Adaptado de Simantob, 2003. 
É nítida a grande amplitude do tema, como a inovação pode ser atrelada 
a diferentes pontos de vista, revelando conceitos bastante diferenciados e que 
remetem a questões importantes para as organizações. 
É possível destacar partes do quadro acima, como a definição de 
inovação colocada por Jonash, 
ela se torna bastante relevante, pois em apenas seis palavras consegue 
apresentar o que de mais relevante se precisa para inovar: criar valor mediante 
criatividade. Em outras palavras, inovar é criar valor. 
Se a ideia relacionada a uma oportunidade não for capaz de criar valor 
para um mercado, fazendo com que seus segmentos de clientes não percebam 
valor, essa ideia não vingará. Se uma ideia não despertar em seu cliente o desejo 
de saber mais e desejar aquele produto ou serviço, dificilmente ele o consumirá. 
Em resumo, podemos concluir que a missão do empreendedor em busca 
da inovação é a de identificar como ele pode criar valor para o segmento de 
clientes que ele pretende atingir. 
Aqui cabe a ressalva apontada por Tidd (2008), quando 
inovação de modelo de negócio não requer a descoberta de novos produtos ou 
serviços, ou até mesmo de nova tecnologia, mas sim a redefinição de produtos 
e serviços já existentes e de como são usados, buscando-
quebra o paradigma de que a mpre 
trazer algo totalmente novo para o mercado. É muito mais possível se inovar 
incrementando o que já existe do que trazer algo novo. 
Ainda é preciso se pensar mais longe com essa inovação. Captar a 
atenção e interesse do cliente a ponto de ele consumir o produto ou serviço 
precisa ser visto como parte do processo de criação de valor. Austin afirma que 
sobreviva a ele... conectando-se com suas paixões... experiência enriquecidas 
que fortaleçam a marca e aumentem as vendas (Austin; Aitchinson, 2007, p. 
200). 
Assim, entende-se que o processo de valor passa pela oferta, entrega e 
captação de valor pelo cliente, não se restringindo ao momento do consumo e 
se estendendo de modo a se criar um vínculo valoroso em que a relação entre o 
que se ofereceu e o quem o consumiu permaneça e possa ser ampliada. 
Há uma famosa marca de motocicletas que não vende motocicletas em 
suas propagandas, mas sim liberdade, e, em seu enfoque, essa liberdade é 
motocicleta, na verdade, 
eles oferecida se materializa sob a forma de eventos sociais, viagens, roupas 
personalizadas com a marca, venda de acessórios para personalização da 
motocicleta. A captação de valor, por consequência, é ampla e duradoura, algo 
que representa receitas contínuas e com alguma constância. Quando o 
empreendedor parte para a identificação de uma oportunidade que gere valor, 
ele tem esse desafio de obtenção de valor em curto, médio e longo prazo. 
Motociclismo lembra paixão, e isso nos remete a certos cuidados quando 
se está avaliando oportunidades. Dolabela (1999, p. 96) nos orienta bem a esse 
respeito, apresentando os 
oportunidades: 
Figura 2 Avaliação de oportunidades 
Fonte: Dolabela, 1999, p. 96. 
Gostar da questão relacionada à oportunidade não significa que ela é uma 
boa oportunidade, afinal a cegueira da paixão pode ser fatal. Também é perigoso 
guardar para si uma ideia por acreditar que ela pode ser roubada e aproveitada 
por outros. Ideias aparecem em mais de um lugar, e o sucesso tende a vir para 
quem parte para a ação, e não para aquele que a mantém no mundo das ideias. 
O erro número 3 também é complicado, pois ideias têm um timing, e, portanto, é 
preciso maturá-la com certa rapidez para que aproveite a janela de oportunidade 
aberta. Outro erro, que nem sempre acontece, mas que é perigoso é postergar 
demais o aproveitamento da oportunidade fazendo com que ela deixe de 
acontecer quando devia. 
O erro número 5 é um clássico. É muito comum ouvir empreendedores 
dizendo que a ideia é original e que não há concorrência. Quando abrem o 
negócio, descobrem que a concorrência existe ou que os substitutos têm forte 
ação em seu mercado. O erro seguinte traz ameaças grandes de 
sustentabilidade econômica do negócio, já que preço baixo quase sempre 
significa baixa margem de lucro ou mesmo nenhuma. Isso pode atrair clientes, 
mas não pagar as contas. 
O erro da impaciência também é comum. O empreendedor acha que vai 
abrir o negócio, Entretanto, a prática 
é o que ela tiver de ser, e não o que se deseja que ela seja. Por tal razão, o 
estresse da impaciência pode ser fatal. O último erro, do lucro rápido, é da 
mesma família, com laços sanguíneos diretos com a falta de planejamento. Lucro 
não é algo rápido em quase a totalidade dos negócios. Pensar que será assim é 
uma grande ilusão que muitas vezesacaba afastando o empreendedor do 
sucesso pois ele acaba pulando fora do barco antes que esse atraque em um 
porto seguro. 
Podemos concluir por essa breve abordagem sobre oportunidades que a 
inovação é um passo extremamente importante e decisivo para o sucesso da 
ação empreendedora. Tal momento demanda atenção, cuidado e um trabalho 
apoiado pela razão, emoção, criatividade e boas informações, sem falar na 
discussão das ideias e oportunidades com outras pessoas que podem apontar 
novas visões, diferenciações, ameaças, enfim, aprimorar a oportunidade 
identificada. 
– 
Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de 
caso. As peças redondas nos buracos quadrados. Os que veem as 
coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm 
nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordá-los, 
glorificá-los ou difamá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer 
é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça 
humana para frente. Enquanto alguns os veem como loucos, nós 
vemos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para 
achar que podem mudar o mundo, são as que de fato, mudam (Apple, 
1997). 
Nada mais adequado do que abrir esse tema que tem como foco a 
questão da inovação falando sobre um texto apresentado em uma propaganda 
da Apple, no qual se fala sobre as pessoas inovadoras, que são chamadas de 
loucos, desajustados e rebeldes por muitos. 
Há mesmo essas características nas pessoas que inovam. E não poderia 
deixar de existir já que delas é esperado mesmo que saiam do lugar comum, que 
nadem contra a maré e sejam desafiadoras de normas, padrões, conceitos e 
limites pré-estabelecidos. Realmente, são pessoas assim que acabam mudando 
o mundo, e será sobre eles e como eles se relacionam com as oportunidades 
que conversaremos nessa parte do curso. 
Pesquisando no site do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas (SEBRAE), foi possível identificar quais seriam as principais 
características de um verdadeiro inovador. Na imagem a seguir, é possível ver 
que são características interessantes e que merecem ser melhor trabalhadas 
para se ter uma melhor fotografia de uma pessoa inovadora. 
Figura 3 Características de um verdadeiro inovador 
Fonte: Sebrae, 2016. 
Segundo o SEBRAE, a característica reconhecem necessidades advém 
do fato de que inovadores entendem o que as pessoas estão procurando e 
acham formas de entregar isso. Saber olhar, observar, entender e relacionar o 
que vê em busca do novo é algo que está na essência da pessoa inovadora. 
Contudo, esse reconhecimento é muito bruto, demandando um refinamento para 
que possa efetivamente atender uma necessidade e/ou aproveitar uma 
, que significa ir mais fundo, entender mais os detalhes, as minúcias, as 
essa possível oportunidade. Essa solução refinada envolve riscos terceira 
característica apresentada , e nisso o inovador precisa de uma dose acima da 
média, ou seja, ele precisa ter atitude para ir fundo em busca da realização dessa 
solução, mesmo que isso o coloque em contextos de risco elevado e 
possibilidades de fracasso. Também precisa não ter uma postura de ficar onde 
todos estão e parar na fronteira em que todos param, pois, assim, não se 
consegue o novo. Portanto, é preciso ir mais longe que os demais, colocando-
se em territórios e situações muitas vezes inusitadas, pouco claras, arriscadas, 
mas que são onde moram as novas possibilidades, os novos limites e 
paradigmas. Por fim, a quinta característica tem relação com a capacidade que 
o inovador precisa ter de criar significado. Aqui se destaca a habilidade que ele 
precisa ter de fazer as pessoas pensarem diferente, verem diferente, concluírem 
diferente, pois se não fizerem assim, a inovação proposta terá grande dificuldade 
de ter seu valor percebido e desejado. 
A questão do valor depende do grau de inovação a ser inserido na oportunidade 
e também em que elemento. Para entender melhor, usaremos o conceito, 
apresentado por Tipp (2005), 
da Inovação: 
 
Figura 4 4Ps da inovação 
Fonte: Adaptado de Tidd, 2005, p. 30. 
Quanto menor o grau de novidades inseridas, mais a inovação poderá ser 
considerada incremental. Ajuda o foco da inovação a ser mais valioso, porém 
não o transforma de modo radical. Se o grau de novidade for elevado, aí sim se 
pode falar em inovação radical. Em um carro, por exemplo, um acessório como 
sensor de ré ou um GPS no painel é algo que agrega valor ao carro, mas não o 
transforma de modo radical. Entretanto, se a inovação for, por exemplo, um carro 
movido a ar, teremos um grau de novidade e um impacto significativo no 
mercado. Essas novidades, em suas diferentes magnitudes, podem ocorrer no 
produto ou serviço, na forma como ele é produzido ou prestado, no contexto em 
que ele é oferecido ou ainda na forma como ele é percebido. Podemos imaginar 
 ser vendido aos 
ser convencidos de que valerá a pena trocar o carro tradicional pelo que voa. 
É interessante notar que inovar é uma questão sistêmica, no sentido de 
que se relaciona com diferentes elementos e demanda que os elementos se 
comportem de modo coerente com ela, fazendo com que exista uma 
convergência em sua direção. A inovação pode fracassar se não houver 
aderência dos fornecedores, acionistas, bancos, clientes, parceiros, 
colaboradores. São conexões de ordem interna e externa que precisam ser bem 
alinhavadas pelo empreendedor para que sua oportunidade tenha chances de 
sair do papel e se tornar real. 
Bes criatividade, ideias e novas 
t
deve ter pessoas para gerenciá-lo, com novas habilidades relacionadas ao perfil 
da proposição apresentada. Isso ajuda a quebrar alguns mitos que dizem que a 
inovação vem apenas da criatividade, ou que, inserindo-se tecnologia, a 
inovação surge como consequência, pois as pessoas não costumam resistir ao 
novo. Mesmo ambientes bem servidos de pessoas, criatividade e tecnologias 
podem não ser inovadores. É preciso se ter o devido cuidado para fazer com que 
esses elementos convirjam de modo correto para a inovação. 
A ies (2012), 
portanto, tem muito sentido quando se aborda a questão da inovação. Quando 
a administração está voltada para manter, seguir, repetir, perpetuar e controlar 
, trata-se de um tipo de administração diferente 
da praticada quando se trata de empreendedorismo voltado para a inovação. Em 
sua visão, a empresa que inova precisa praticar a inovação e isso acontece 
mediante práticas indutoras da inovação, tais como design thinking, customer 
development, desenvolvimento rápido e outras ações que ele denomina como 
Lean Startup. Não é o caso de nos aprofundarmos agora nessas questões, mas 
é importante que se saiba que o aproveitamento de oportunidades passar por 
uma postura, prática e crenças diferentes das tradicionais. O empreendedor que 
inova precisa passar por essa metamorfose para assumir a forma correta de agir 
perante a inovação. Ries 
deveria ser um cargo em todas as empresas modernas que dependem da 
inovação para seu crescimento futuro. 
Quadro 1 Inovação relacionada à informação e aprendizagem 
UMA REFLEXÃO IMPORTANTE DA INOVAÇÃO RELACIONADA À INFORMAÇÃO E 
APRENDIZAGEM 
Perin (2006) aponta em seus estudos sobre aprendizagem organizacional que: 
geração de inteligência de mercado, descrevendo quatro estratégias de 
geração de informações foco no mercado, colaboração entre organizações, 
experimentação e repetição de experiências e demonstrando como tais 
estratégias contribuem para a capacidade de ação das empresas. Os resultados 
do levantamento efetuado por Slater e Narver (2000) demonstraram a relação 
positiva e direta da geração de informações na capacidade de resposta das 
organizações ao seu mercado, bem como uma relação indireta por meio da 
disseminação da informação. A partir dessa constatação empírica,foram 
estabelecidas duas novas hipóteses: 
 A geração de informação exerce influência positiva sobre a capacidade de 
ação organizacional. 
 A disseminação de informação exerce influência positiva sobre a 
capacidade de ação organizacional. 
 Tais hipóteses são sintetizadas por George S. Day ao analisar o processo de 
aprendizagem. O autor afirma que: 
o sucesso não depende apenas das atividades de aquisição, disseminação e 
resposta à informação de mercado em uma noção temporal. Depende também da 
habilidade dos gerentes de questionar as normas organizacionais que são usadas 
pela empresa para determinar que informação é adquirida, disseminada e utilizada 
como base para a ação, e mais importante, como esta informação é interpretada 
para delinear implicações para futuras ações organizacionais (DAY, 1994b, p. 
 
Fica claro nessa abordagem que o empreendedor em busca de oportunidades inovadoras 
precisa ser uma pessoa que lida muito bem com informação. Portanto, qualquer 
preparação no sentido de entender mais sobre o gerenciamento de informações e daí, do 
conhecimento e aprendizagem, lhe será básico para seu sucesso como agente inovador. 
Ao se ver diante de uma aparente oportunidade, o empreendedor deve 
desenvolver algumas ações, sem, contudo, aplicar metodologias complexas e 
seja, despender um tempo exagerado analisando ideias pode ser fatal para que 
se perca a janela de oportunidade dessa ideia. Portanto, é preciso ser ágil e 
eficaz nesse momento. A ideia identificada deve passar por um processo rápido 
de definição para, em seguida, ser aplicada a um grupo de pessoas como que 
se fosse analisada em um laboratório. 
Essa ideia deve passar por diversas críticas, ajustes e adaptações para 
identificar realmente qual é a ideia com potencial inovador. Nessa hora, podemos 
julgar sua visão pelo olhar do cliente, buscar novas interações, usos e insumos 
e, ainda, forçar conexões e aplicações. É um momento de crivo criativo e 
humano, buscando moldar a ideia a ponto de que possa ser encaminhada para 
uma metodologia que seja capaz de modelar o negócio aproveitando ao máximo 
esse potencial inovador e de oportunidade. 
Nessa hora, é importante o apoio de algumas técnicas, tais como: 
Quadro 2 Avaliação PNI 
AVALIAÇÃO PNI 
É uma técnica que permite avaliar uma ideia com base 
em três aspectos (Positivos, Negativos e 
Interessantes). 
O objetivo é identificar o potencial e os possíveis 
efeitos adversos de cada uma das ideias alvo de 
análise, para, assim, facilitar a tomada de uma decisão. 
Nesse processo, é importante 
fazer sentir nos participantes 
total liberdade de expressão e 
ter presente que não existem 
ideias ruins. 
Fonte: Almeida, 2016. 
Quadro 3 - Scamper 
Scamper – Técnica de Geração/Melhoria de Ideias 
Serve para guiar o empreendedor na realização 
de uma sessão de brainstorm a respeito de novos 
produtos e serviços. Instrumento de inovação cuja 
intenção é criar novas versões de um produto ou 
serviço, ou até mesmo gerar uma ideia totalmente 
diferente, que pode mudar os rumos da empresa.
Fonte: Nakagawa, 2016. 
Quadro 4 Mapa de empatia 
MAPA DE EMPATIA 
Ferramenta interessante 
que proporciona uma 
visão do cliente em 
relação ao mercado em 
que a ideia se posiciona. 
Esse momento empático, 
olhando com os olhos do 
cliente é muito rico e 
proporciona muitos 
insights interessantes já 
que obriga o 
empreendedor a sair de 
sua visão e entrar em 
outro ponto de vista. 
Fonte: Adaptado de Osterwalder, 2011. 
Quadro 5 Seis chapeus 
SEIS CHAPÉUS 
A técnica dos seis chapéus é 
uma poderosa ferramenta para 
a tomada de decisão, que 
permite ao utilizador múltiplos 
pontos de vista. Ela permite que 
a emoção necessária e 
ceticismo a ser levados para o 
que seria de decisões 
puramente racionais. Ela abre a 
oportunidade para a criatividade 
no processo decisório. 
Fonte: Canaver, 2016; AMA, 2016. 
Após a aplicação de técnicas como as apresentadas, é possível se 
amadurecer a ideia a ponto de poder transformá-la em um modelo de negócio. 
O importante é não deixar de fazer esse processo de maturação da ideia, pois 
ela permitirá um amadurecimento da mesma, potencializando e tornando mais 
claro o que se objetiva alcançar com essa inovação. 
Nessa altura da caminhada empreendedora, tem-se em mãos uma ideia 
trabalhada e com altas perspectivas de efetividade em termos de aproveitamento 
de uma oportunidade. Essa é a semente que o empreendedor precisava para 
Contudo, ainda não é hora de partir para sua 
implementação. Ainda é preciso que se tenha uma maior consciência sobre a 
aplicação dessa ideia e se façam sua modelagem e seu planejamento. 
–
Se o mundo vem passando por transformações nos últimos séculos e de 
um modo intenso, deve-se isso, em boa parte, à ação dos empreendedores. São 
pessoas transformadoras que mudam a realidade e constroem as mudanças nas 
sociedades. Abaixo, algumas características dessas mudanças: 
Figura 5 Sete fatores de mudança 
Fonte: Adaptado de Cordella, 2016. 
Observando esses fatores de mudança, é possível perceber a relação 
destes com as pessoas empreendedoras e inovadoras. Muitos desses fatores 
acontecem a contar dos esforços transformadores guiados pelos sonhos e metas 
dessas pessoas. Entretanto, há também as mudanças de cunho social, cultural, 
comportamental que acontecem no âmbito das sociedades e de suas 
adaptações e alterações de hábitos, costumes e crenças. 
Também é interessante salientar as fontes de oportunidades inovadoras 
que podem ser relacionadas ao inesperado a penicilina foi descoberta a contar 
da formação de fungos em pesquisas que não estavam relacionadas a esse 
objetivo , necessidade como foi visto na história da empresa Lego, em que o 
fundador agiu por necessitar alimentar os filhos , mudanças de percepção 
pessoas sem tempo e necessitando de se alimentar sem muito dispêndio de 
tempo levaram ao surgimento do fast food como opção adequada a essas 
pessoas e conhecimento tecnologias advindas de pesquisas levaram o Brasil 
a captar petróleo em águas profundas. 
Todas essas fontes e fatores nos mostram o quanto as mudanças, 
principalmente nos séculos que se seguiram à Revolução Industrial, impactaram 
as pessoas, as sociedades e o próprio planeta. Entretanto, nem todas as 
mudanças foram positivas. O mundo mudou tanto para melhor quanto para pior 
graças às ações humanas. 
A coragem, a determinação, a superação e o poder de realização, 
características bastante louváveis do ser humano, foram responsáveis por várias 
coisas positivas, tais como: grandes invenções; aumento da expectativa de vida; 
cura de várias doenças; vida mais confortável e tecnologias incríveis. Por outro 
lado, características nem tão desejáveis do ser humano, como egoísmo, 
ganância, destruição e desperdício, foram responsáveis por elementos 
negativos, como, por exemplo, a desigualdade social, a destruição da natureza, 
a corrupção, a competição sem ética e as guerras. 
A palavra desenvolvimento vem sendo usada para essas duas frentes 
da ação humana como uma justificativa bastante defensável para todas essas 
a omelete sem quebrar 
saldo dessa prática, com ênfase nos dois últimos séculos é de que tal modus 
operandi humano não está nos levando para um contexto sadio e de qualidade 
de vida. 
Existe uma série de problemas de ordem socioambiental que não pode 
ser desprezada em meio à vida moderna. Nunca se teve tanto crescimento de 
áreas desérticas e de erosão dos solos como atualmente; a destruição de 
ecossistemas ocasionados por desmatamento e destruição de hábitats naturais 
é intensa; a extinção de espécies animais e vegetais é vista nos diferentes 
continentes; o crescimento populacional, principalmente das sociedades menos 
preparadas para isso, permanece ese intensifica; os serviços de saúde e de 
melhoria da qualidade de vida se torna precário ou restrito à camada privilegiada 
das populações; as mudanças climáticas presentes no mundo com diferentes 
impactos; consumo exagerado de recursos naturais sem programas de 
reposição e manutenção. 
Sob essa questão do consumo dos recursos, há um interessante estudo 
do órgão governamental americano US Geological Survey, desenvolvido em 
2007, que buscou estudar o cruzamento entre as informações de consumo anual 
de materiais e o consumo das reservas naturais disponíveis e as descobertas 
foram bem interessantes e com perspectivas de impactos na vida de todos nós. 
Vale a pena conferir: 
Figura 6 Estudo US Geological Survey 
Fonte: Adaptado de Mundo Estranho, 2011. 
O homem lida com o planeta e seus habitantes como se fosse o dono da 
Terra, estando tudo e todos a seu inteiro dispor e com a crença de que os fatores 
disponíveis são ilimitados. Esse paradigma não é só insustentável como é 
altamente perigoso, pois leva ao consumo desenfreado, aliado a uma 
distribuição de renda injusta e danos ao planeta em níveis nunca antes 
observados. Daí surge a importante questão: Será que há como obter progresso 
e desenvolvimento sem opressão e destruição? 
É preciso que exista um modo de isso acontecer sem a extinção da raça 
humana e todas as demais raças, com total comprometimento em termos das 
condições de vida inteligente no planeta. Se é que se pode chamar de 
a como o homem vem conduzindo suas ações. 
Se temos a intenção de obter sociedades mais justas e com modo de vida 
mais respeitoso ao meio ambiente, é necessária uma prática nova, pois agir do 
mesmo modo que se tem feito não trará esses resultados. 
Aqui se fala de uma nova consciência de que os impactos nocivos não 
são apenas os causados pelos governos, grandes empresas e sistema 
econômico vigente. Todos nós temos nosso grau de contribuição a esse contexto 
e temos também responsabilidade para com ele, ainda mais quando estamos 
interessados em sermos empreendedores, inovadores e aproveitarmos 
oportunidades. 
Não dá para esperar mais tempo ou acreditar que não fazemos parte do 
problema. Precisamos de uma nova consciência, de novas práticas e de formas 
corretas de gestão e intervenção nos negócios e sociedades. Para tanto, é 
importante que se tenha uma noção do tamanho do problema em que estamos 
inseridos. 
Há um interessante estudo que aborda o conceito da pegada ecológica, 
que é a métrica que nos permite calcular a pressão humana sobre o planeta e 
chegar a fatos, tais como: se todos vivessem o estilo de vida do americano 
médio, precisaríamos de uma quantidade de recursos naturais equivalente a 
cinco planetas Terra. 
Nesse mesmo site, os autores fizeram um cálculo de suas pegadas, e o 
resultado nos mostra que temos um contexto de vida que nos leva à necessidade 
de termos 1,3 planetas por ano para sustentarmos nosso padrão de vida e 
consumo. A pegada calculada é de 2,3 hectares globais da área bioprodutiva do 
planeta Terra, sendo que o planeta consegue se manter apenas se a pegada for 
inferior o igual a 1,7 hectares. 
 
Figura 7 Pegada ecológica 
Fonte: Global Footprint Network, 2016b. 
É preocupante pensar que estamos consumindo mais de um planeta, pois 
só temos um para esse fim e, portanto, a médio prazo estaremos passando por 
sérios problemas caso não façamos uma mudança de nossas posturas e ações. 
Veja o mapa global da pegada ecológica para que tenhamos consciência dessa 
realidade e possamos também ver como está a contabilidade entre os países em 
termos de estarem atualmente creditando ou debitando pegadas ecológicas no 
planeta. Notem que há muito que refletir sobre esse mapa: 
Figura 8 Mapa global da pegada ecológica 
Fonte: Global Footprint Network, 2016a. 
Fechamos esse importante tema buscando levar você a uma reflexão 
sobre nossas práticas, crenças e atitudes. Essa reflexão é fundamental para o 
papel de agente transformador que pretendemos ser em nossa caminhada 
empreendedora, na medida que precisamos ser parte da cura, e não da doença, 
em termos da interferência na realidade que receberá nossas ações e 
transformações. 
–
Vimos que a prática do homem em termos econômicos tem sido incorreta 
e permeada de consequências indesejadas, sendo, portanto, necessária uma 
mudança de consciência. O legado dos últimos séculos tem sido pesado para 
boa parte da população mundial. Esse desequilíbrio tem causado muitos 
problemas, alguns de ordem global, outros que parecem estar fora de controle 
do ser humano; ou seja, não temos como revertê-los, apenas podemos tentar 
achar caminhos para conviver com ele. Isso não é justo e muito menos desejável 
quando pensamos no planeta que vamos deixar para nossos filhos e netos. 
Deveríamos trabalhar para deixar a eles um planeta pelo menos dentro do 
mesmo parâmetro que recebemos, se possível, melhor do que o recebido. No 
entanto, não é essa nossa prática até o presente momento. 
Em virtude de estarmos nos limites do indesejável, cabe ao empreendedor 
as seguintes reflexões: 
 Posso eu pensar em mim mesmo, enquanto muitos pagam o preço de 
meu sucesso? 
 Os produtos e serviços que serão ofertados pelo negócio respeitam as 
regras ambientais e o espaço comum? 
 Minhas ações empresariais são permeadas por ações de inclusão social 
e distribuição de renda? 
Ao refletirmos sobre essas questões, muitas vezes nos defrontamos com 
tenho de fazer 
maioria não mud . Entretanto, todas elas tentam se basear no fato de que 
mudanças de grande alcance são difíceis. Isso é verdade, porém muitas já 
aconteceram na história humana e, portanto, são passíveis de serem 
alcançadas. 
 O fato relevante é que, segundo alguns estudos, como os apresentados 
no documentário sobre a campanha do ex-vice-presidente do Estados Unidos Al 
Gore, Uma verdade inconveniente, estamos no limiar de uma possibilidade de 
estabilização e reversão dos danos já provocados. A contar de agora, se não 
houver uma mudança de grande magnitude, estaremos fadados a conviver com 
uma condição de qualidade de vida cada vez pior ou, pelo menos, estável em 
um patamar abaixo do que conhecemos hoje em dia. 
Não se trata aqui de discutir se documentários como esse são 
oportunistas ou infundados. A questão mais relevante é o alerta de que 
precisamos fazer diferente, pois, do modo que estamos fazendo, não iremos 
muito longe, pelo menos com a qualidade de vida que estamos acostumados. 
Essa preocupação vem tomando espaço no planeta, e não somente das 
pessoas, mas também das grandes corporações e entidades. Prova disso são 
alguns conteúdos disponíveis na Internet: 
Quadro 6 Conteúdos disponíveis online 
20.03.2015 – UNESCOPRESS 
Gestão mais sustentável da água é urgente, diz relatório da ONU - 
<http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-
view/news/urgent_need_to_manage_water_more_sustainably_says_un_report/#.VfA89RFVi
ko>. 
16/09/2014 – ONUBR 
Relatório da ONU: fome diminui, mas ainda há 805 milhões de pessoas no mundo 
com desnutrição crônica – 
<http://nacoesunidas.org/relatorio-da-onu-fome-diminui-mas-ainda-ha-805-milhoes-de-
pessoas-no-mundo-com-desnutricao-cronica/>. 
01/07/2015 – Portal Brasil 
Relatório da ONU apresenta Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – 
<http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/07/relatorio-da-onu-apresenta-
objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio>. 
26/08/2015 – AKATU 
Papa pede aos cristãos estilo de vida coerente com a defesa do meio ambiente - 
<http://www.akatu.org.br/Temas/Sustentabilidade/Posts/Papa-pede-aos-cristaos-
estilo-de-vida-coerente-com-a-defesa-do-meio-ambiente>. 
Percebem-se, nessas questões, a urgência e a importância de se 
trabalhar os temas relacionados a uma melhor relação das ações humanas 
perante as economias,as sociedades e o meio ambiente. 
Um empreendedor é, antes de tudo, um ser humano, portanto, qualquer 
abordagem a seu respeito deve levar em consideração e em primeiro plano o 
fato de ele ser gente. Isso, de imediato, retira do contexto a visão de super-
homem e de pessoa com tantos atributos que não parece ser algo alcançável 
por um de nós, pobres mortais. Ele é gente como a gente; mais que isso, somos 
todos, na verdade, empreendedores. O que nos difere é a intensidade de nossos 
conhecimentos, habilidades e atitudes. 
Algo que também nos diferencia são nossos valores, crenças e senso 
ético. Cada um de nós carrega em si um conjunto próprio de valores, crenças e 
senso ético que formam nossos modelos mentais, ou seja, nossos filtros para 
percepção, entendimento e reação aos acontecimentos da vida. A diversidade 
de modelos se iguala ao número de habitantes no planeta, já que dificilmente 
encontramos dois modelos mentais totalmente idênticos. Desse modo, o uso 
, por consequência, as 
nossas atitudes, são resultados de como nossos valores e crenças estruturaram 
nosso modelo mental. 
É interessante que, mesmo considerando tal dispersão de modelos, as 
bases são relativamente limitadas. Existem o certo e o errado. Mesmo crendo 
que isto difere de tempos em tempos e de sociedade para sociedade, há um 
alicerce que pouco se modifica, tal como pequeno conjunto de leis universais 
 que regem todas as consciências, em todos os tempos e lugares. Agora, se 
essa consciência segue a lei ou não, é questão de cada um, de seu livre arbítrio. 
Dessa constatação do livre arbítrio surge uma dessas leis universais, que 
é a das mais importantes: a lei da causa e efeito, ou de ação e reação, que tem 
por finalidade o progresso intelectual e moral do homem. Segundo a Terceira Lei 
de Newton (Isaac Newton, físico e matemático inglês, 1642-1727), a toda ação 
corresponde uma reação de igual intensidade e sentido oposto Ou seja, cedo 
ou tarde, o resultado da ação de alguém acaba voltando a ele mesmo. Afinal, foi 
o próprio Cristo que assegurou que a semeadura é livre, mas a colheita é 
obrigatória . Se fizer o bem, terá boas chances de farta e desejada colheita. Se 
optar pelo mal, talvez o fruto que venha a colher não seja dos mais doces. Tudo 
que se faz gera algum tipo de consequência. A vida é complexa e sua teia liga 
tudo a todos. Portanto, qualquer ação do empreendedor repercute na grande teia 
causando efeitos a si, a s
trapaceiro, desonesto, corrupto e delinquente vai passar ileso por todo o tempo 
e eternidade é um grande engano. Sempre há o momento de se arcar com as 
responsabilidades em relação aos próprios atos. Disso não se pode escapar. 
Não se pode prever quando, mas é certo que esse dia chegará para todos. 
Outra lei que podemos considerar universal é a lei do trabalho. Afinal, 
cabe a todos o dever de se dedicar ao trabalho como forma de evolução pessoal, 
profissional, social e até mesmo espiritual. O trabalho dignifica o homem e o 
torna alguém capaz de, mediante o desempenho de suas habilidades, 
transformar o mundo. O que não pode é fazer da lei do trabalho uma antítese à 
lei da conservação, ou seja, o trabalho humano ter o direito de destruir o planeta. 
Na prática, infelizmente, isso acontece. O homem, com a desculpa do 
desenvolvimento, passa por cima de tudo para obter o lucro financeiro. Essa é 
uma grande desobediência à lei da conservação (outra lei universal) que, de tão 
nefasta, atinge também a lei da sociedade (mais uma). Segundo essa lei, a 
sociedade é mais importante que o indivíduo e a ação de cada um deve ser 
aquela que não prejudica o próximo. É triste constatar o quanto os 
empreendedores de todos os tempos já foram injustos, insensíveis e 
destruidores. Quanta exploração no trabalho, desprezo pelo próximo e injustiça 
social já foi feita, a ponto de termos um planeta tão desigual em termos de suas 
sociedades. 
Nessa direção, vemos que tais ações levam ao descumprimento das 
outras leis universais, que são as relacionadas à igualdade, liberdade e caridade. 
Em pleno exercício do capitalismo selvagem, o homem justifica o lucro a 
qualquer custo como sendo algo moral, legal e correto, porém tal busca quase 
nunca ocorre dentro dos princípios da igualdade, liberdade e respeito ao 
próximo. A usura, o egoísmo, o ódio e outros defeitos odiosos se fazem 
presentes em todo o planeta, gerando uma situação de desequilíbrio, exploração 
e injustiça, que em nada se assemelham ao que pregam todas as grandes 
religiões: justiça, amor e caridade. 
Agora que demos início ao século XXI, precisamos ver que a ação 
empreendedora é a grande chave para a salvação do planeta. A continuidade 
das práticas que nos trouxeram até aqui se mostrou capaz de tornar a Terra 
inabitável em poucas décadas. Pelo atual desenvolver das coisas, o ar, a água, 
o clima e vários outros fatores essenciais estão a um passo do esgotamento ou 
deterioração definitiva. Além disso, temos realidades sociais tristes. Milhões de 
desabrigados, de famintos, de refugiados, de desempregados, enfim, uma 
parcela significativa dos habitantes da Terra vive em um mundo totalmente 
diferente daqueles que têm abrigo, alimento, trabalho e dignidade. Tanto 
desequilíbrio vem mostrar o quanto as leis universais estão sendo 
desrespeitadas. E por quê? No fundo, porque os valores, crenças e senso ético 
das pessoas poderosas estão moldando modelos mentais que direcionam 
os conhecimentos, habilidades e atitudes para ações que não prezam pela 
justiça, sustentabilidade e respeito. 
–
 
Toda a questão do Desenvolvimento Local Sustentado DLS permeia 
novas práticas relacionadas às ações dos empreendedores do século XXI. 
Questões como comportamentos, motivação, liderança, comunicação, 
planejamento e tomada de decisão precisam ser compatíveis e sinérgicas nas 
atitudes e na busca de resultados pelo empreendedor. 
Em todos os momentos da caminhada empreendedora, cabe ao 
empreendedor ser alguém capaz de lidar com os desafios, contextos e 
problemas de modo eficiente e eficaz em termos econômicos, comerciais e 
legais, porém, mais do que isso, é preciso aliar a todas essas práticas a 
consciência e o exercício sustentável. Isso, muitas vezes, é algo que não é visto 
na realidade dos empreendedores. 
É preciso que se incorpore de modo amplo e profundo o jeito sustentável 
de agir no empreendedor moderno. A questão que se segue a isso é: como isso 
pode ser feito? 
Avaliaremos algumas das questões comentadas mais acima no texto: 
Tabela 1 Padrão tradicional x padrão sustentável 
FATORES 
 
Comportamentos Focados no resultado 
econômico! 
Focados no resultado econômico desde que 
este também traga justiça social e respeito 
ambiental 
Motivação Lucro e resultados! 
Lucro e resultados atrelados aos aspectos 
chaves da sustentabilidade (materiais 
reutilizáveis, menor consumo de energia, 
energia renovável, etc.) 
Liderança 
Produtividade, Cooperação, 
Integração e Sinergia em 
direção aos propósitos 
empresariais. 
As mesmas questões, porem atuando 
também dentro dos propósitos sociais e 
ambientais. 
Comunicação Vertical e com foco nos interesses organizacionais 
Vertical e horizontal, tanto dentro quanto 
fora da organização. Buscando de todos os 
envolvidos posturas e práticas sustentáveis. 
Planejamento 
Profissional e de alta 
competência técnica visando 
a estruturação dos caminhos 
para o cumprimento das 
metas organizacionais. 
Idem, porém considerando que essas 
metas precisam ser atreladas a formas de 
obtenção que sejam o menos danosas 
possíveis à sociedade e meio ambiente. 
Tomada de 
Decisão 
Orientada pelos interesses e 
necessidades da 
organização. 
Também é orientada pelos interesses e 
necessidades da organização desde que 
estes não causem prejuízos 
socioambientais. 
Esse quadronos ajuda a perceber que não se trata de uma substituição 
de um modo de agir por outro, mas, sim, da incorporação de certos padrões e 
de referências ao que já vinha sendo feito pelo empreendedor. A questão da 
consciência socioambiental precisa permear todas as suas ações, crenças e 
habilidades de modo que ela seja real e efetiva em sua prática empreendedora. 
Essa prática ganha especial importância quando refletimos sobre a 
, de Jorge Ben , 
mesmo tendo todos esses atributos, é uma sociedade sofrida e com sérios 
problemas e desequilíbrios. Para entender melhor isso, vamos observá-lo sob 
três prismas diferentes: 
 
Figura 9 Brasil sob três prismas 
Gráfico 1 Indice GINI do Brasil 
 
Fonte: Júnior, 2015. 
Esses dados refletem levantamentos do ano de 2014, sendo importante 
salientar que o posicionamento do GINI foi elaborado mediante dados de 
diferentes países, levantados em diferentes anos, já que não há um estudo mais 
estável de datas nesse índice. Não se trata de uma questão que desmereça o 
quadro, pois ele reflete muito bem a questão do posicionamento mundial do 
Brasil em termos de distribuição de renda. Cabe ainda refletir que tivemos nos 
últimos 15 anos melhorias significativas no índice de GINI, mas que agora tem 
se estabilizado no patamar de 0,52. 
O fato, comprovado pelo gráfico ao lado, é que estamos entre os piores 
índices GINI do mundo. Isso não é nada compatível com a sétima economia do 
mundo e que tem um desenvolvimento humano de caráter mediano. Esse 
descompasso é altamente prejudicial ao país e reflete práticas que sustentam 
essa realidade injusta e indesejada. 
Figura 10 Índice GINI 
 
Precisamos agir em prol de um equilíbrio correto entre esses e outros 
índices brasileiros, criando um país mais equilibrado, justo e bom para a maioria. 
socioecoeficiência. 
Como esse termo não existe, é importante que o criemos. 
Podemos pensar que se trata da obtenção de boas práticas e atitudes 
tanto na magnitude econômica, quanto na social e ambiental. São ações que 
sempre consideram essas três frentes. A eficiência econômica já é bastante 
conhecida e está balizada na ação que reflete em bons resultados financeiros. 
Portanto, não precisamos nos fixar nelas. 
Em termos de socioeficiência, podemos pensar em termos de o 
empreendedor agir além de suas relações internas e de entorno, buscando com 
elas melhorar as condições de vida e de oportunidades de pessoas com as quais 
não têm relação direta ou ganhos diretos por essa melhoria. Ou seja, aquilo que 
o empreendedor faz sem querer nada em troca, atingindo públicos que não 
sejam seus funcionários, clientes, parceiros, etc. 
A magnitude ecológica a ecoeficiência diz respeito a ações que de 
alguma forma contribuirão para a melhoria de condições do planeta. Dentre 
essas, podemos destacar: redução no uso de matérias-primas; redução no 
consumo de energia; redução na produção de resíduos; reutilização de 
materiais; utilização de materiais reciclados e principalmente de materiais 
recicláveis; uso máximo de recursos renováveis; aumento da durabilidade dos 
produtos; aumento da qualidade e possibilidade de reciclagem dos produtos. 
Entretanto, essa tríplice atenção não acontece de modo estanque, ou 
seja, elas se relacionam e se afetam mutuamente. Isso quer dizer que se trata 
de um modo de ser e de fazer acontecer sistêmico e complexo do empreendedor, 
que sempre atuará respeitando e considerando as três vertentes. 
Isso é uma verdade que se mostra como uma tendência que se pode 
identificar no mercado com cursos de formação de gestores sustentáveis e livros 
totalmente desenvolvidos dentro dessa visão sustentável. Desse modo, fica claro 
que o empreendedor moderno não pode ser uma pessoa que atua balizada pelo 
modo como se fez acontecer no passado, mas sim pelo que tem de ser feito, do 
jeito correto de se fazer e com a consciência mais ampliada, apontando para um 
papel no qual este se destaca não apenas como um executivo, mas como 
cidadão e habitante do planeta Terra. 
 
A presente aula trabalhou os desafios seguintes à decisão do 
empreendedor de partir para a realização de sua caminhada em busca da 
realização de seu sonho. A partir de seu efetivo querer, ele passa para a 
definição do alvo de sua ação empreendedora e, nessa hora, precisa lançar mão 
de seu potencial criativo. Isso, muitas vezes, se torna um problema, já que ele 
não está acostumado a ser criativo ou mesmo nem se considera detentor de 
criatividade. 
Foram trabalhados a importância da criatividade, seus conceitos, 
características, desafios e caminhos para ela volte a ser algo presente e 
constante na vida do empreendedor, inclusive colaborando em seus passos da 
caminhada empreendedora de diferentes maneiras. Daí surge as relações entre 
o empreendedor, sua criatividade e as organizações, abordando como esses 
três elementos se integram e precisam de um agir sistêmico e convergente. 
Contudo, criatividade por si só não é suficiente para que se defina o 
destino da ação empreendedora. Ela precisa colaborar com a identificação de 
oportunidades de negócio que sejam realmente interessantes, necessárias, 
diferenciadas e que possam se tornar boas opções no mercado. Essa atividade 
de identificação de oportunidades demanda certas competências do 
empreendedor. Quando detectadas, elas requerem, então, outras competências 
para que ele seja capaz de transformá-la em um bom modelo de negócios. 
Portanto, o caminho da criatividade à inovação é composto de muitos desafios, 
competências, percepções, análises e conexões. Tal realidade vem provar que 
o empreendedor precisa ser efetivamente alguém com bom nível de 
conhecimento, detentor de boas competências e ao mesmo tempo determinado, 
pois encontrar uma boa ideia de negócio com alto poder de inovação é um 
desafio a ser vencido nessa etapa da ação empreendedora.
 
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