Buscar

Resumos sobre motivação, teorias da motivação, aprendizagem e inteligência

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Motivação
Motivação é o impulso que leva a ação e está diretamente ligado aos desejos, necessidades e vontades. Compreende-se a existência da motivação ao observarmos o comportamento, um comportamento motivado tem como característica o emprego de energia considerável na direção de um objetivo.
Para que o comportamento se inicie e se mantenha direcionado será necessário um impulso e um incentivo como estímulo. O incentivo pode ser positivo quando é atrativo e negativo quando provoca o afastamento do indivíduo. Ainda assim os motivos podem ser aprendidos (desejo de ascensão social) ou não aprendidos (fome) e eles podem ser variados mesmo que o comportamento seja o mesmo para diferentes pessoas.
Para a classificação dos motivos temos os de sobrevivência ou fisiológicos, como sono (estado do organismo que pode ser traduzido como estado de atividade, receptividade e vigilância reduzida), fome (condição do individuo privado de alimento), sede (condição de uma pessoa necessitada de água) e respiração (necessidade de ar é interpretada, comumente, como uma necessidade de oxigênio); os sociais como sexo (motivo para sobrevivência da espécie), comportamento maternal (cuidado com os membros mais novos da espécie), afiliação (tendência de estar com outros indivíduos da mesma espécie) e de prestígio (responsável pelo comportamento de estima e reconhecimento dos outros); e os motivos do eu, como a necessidade de realização (necessidade de alcançar o sucesso).
A motivação é cíclica e surge de uma necessidade que tira o indivíduo do seu equilíbrio, provocando uma insatisfação, isso faz com que o indivíduo aja para que volte ao estado de satisfação. Realizando o ciclo motivacional com sucesso o mesmo entrará em equilíbrio novamente, já a não realização do ciclo motivacional pode dar origem à frustração. Porém, a frustração não vigorará eternamente, visto que aquela necessidade pode ser compensada ou transferida. 
Teorias da motivação
Behavioristas vêem a motivação como combinação de motivos e reforços. Watson considerado o pai do behaviorismo considerava os métodos experimentais superiores aos introspectivos e foi baseado no experimento de condicionamento clássico de Pavlov que resolveu fazer o seu experimento em humanos, a fim de demonstrar que até o que é considerado instinto pode ser aprendido, como o medo. Para isso ele utilizou um bebê de 10 meses, o pequeno Albert, condicionando-o a ter medo de um rato branco, que ele não temia antes de ser submetido  ao  condicionamento.  Watson fez o emparelhamento de um barulho alto (estímulo incondicionado) que assustava o bebê (resposta incondicionada), com o rato (estímulo neutro). Após alguns emparelhamentos (rato + som alto) Watson colocou próximo ao bebê apenas o rato e observou suas respostas. Ele constatou que ao ver o rato, Albert apresentou respostas parecidas com aquelas produzidas pelo barulho alto. Albert aprendeu a ter medo do rato e depois generalizou para todas as coisas peludas, mesmo sem o barulho. Demonstrando deste modo que os motivos são aprendidos.
Contrário ao condicionamento clássico, que afirma que um evento anterior dita o nosso comportamento, Skinner afirma que a consequência do nosso comportamento é o que condiciona nossas próximas ações. Inspirado em Thorndike, Skinner realizou um experimento conhecido como a caixa de Skinner, onde um rato faminto era introduzido em uma caixa que possuía uma alavanca de resposta, quando o rato tocava na alavanca um pouco de comida era introduzida dentro da caixa. Desta feita, foi observado um aumento na freqüência do comportamento de tocar a alavanca devido ao alimento oferecido. Para ele o indivíduo que experimenta o sucesso após um comportamento tende a repetir esse comportamento visando novamente obter sucesso. (comportamento recompensado tende a ser repetido). Em oposição, um comportamento que leva ao insucesso ou fracasso tende a ser abandonado (comportamento punido tende a ser extinto). 
Para o behaviorismo os processos motivacionais estão vinculados ao conceito de operação estabelecedora, que por sua vez é definido como um evento ambiental ou condição de estímulo que afeta um organismo alterando momentaneamente a efetividade de outros eventos reforçadores e, a freqüência de ocorrência respostas de um comportamento.
Teoria cognitiva é uma teoria que tenta explicar o comportamento humano em termos do exame e apreciação das informações recebidas, em oposição a um conjunto de instruções embutidas que governam respostas a situações diferentes. Um resultado da ação humana a partir de um processo de pensamento, ao invés de uma resposta automática com base em regras pré-programadas. Essa teoria foca no pensamento, coloca o ser humano como ativo e curioso, com planos, objetivos e expectativas, fazendo com que o seu comportamento não só dependa do meio que atua sobre ele, mas que ele também age de acordo com sua própria vontade.
Na Teoria psicanalítica Freud divide o psiquismo humano em três partes: Consciente (parte executiva da personalidade e seu funcionamento ocorre baseado no princípio da realidade) Subconsciente (lugar das nossas lembranças) e inconsciente (reservatório de sentimentos, pensamentos, impulsos, e memórias que está fora da nossa consciência). Além dos três elementos da personalidade: Id (regido pelo princípio do prazer), Ego (parte consciente da mente) e Superego (componente inibidor da mente). Para Freud os motivos são regidos pelo Id, mas o comportamento é proveniente da interação dos três sistemas. Para ele a motivação serve para nos livrarmos da estimulação, que é qualquer fator que nos tira do equilíbrio. Ele também concebe a ação humana como sendo motivada por forças inconscientes, cujo objetivo último seria a satisfação de pulsões sexuais e/ou agressivas.
Na Teoria Humanista os teóricos que se destacam são Rogers e Maslow que enfatizam as forças internas do indivíduo como desencadeadoras e direcionadoras de seu comportamento. Maslow atentou aos fatores que tiravam os indivíduos de seu equilíbrio levando-os a fazer algo. A partir daí foi criada a pirâmide de Maslow.
1 – Necessidades fisiológicas como sono, fome, saúde, ar, abrigo.
2 – Necessidades de segurança como física, psíquica e profissional.
3 – Necessidades sociais como relacionamentos amorosos, de amizade, companheirismo.
4 – Necessidade de auto-estima como auto-apreciação, autoconfiança, reputação, aprovação social.
5 – Necessidade de realização pessoal como crescimento pessoal.
Para Maslow, um indivíduo só busca a realização dos degraus superiores da pirâmide quando o inferior está atendido.
 Inteligência
A Inteligência é um processo cognitivo superior de extrema complexidade, visto que segundo os investigadores implica inúmeros de outros processos, tais como memória, atenção, motivação, raciocínio, aprendizagem, resolução de problemas, etc. Ela se dá pela genética e pela influência do meio. Para Freeman a inteligência é dividida em três grandes grupos, são eles:
Capacidade de resolver problemas: capacidade de se ajustar ao meio.
Capacidade de aprender: indivíduo com capacidade de aprender com mais facilidade.
Capacidade de pensar abstratamente: capacidade de desenvolver raciocínio utilizando símbolos e conceitos.
Sendo a capacidade de aprender a base para o desenvolvimento da capacidade de ajustamento ao meio e a capacidade de desenvolver o raciocínio utilizando símbolos e conceitos. 
A psicologia diferencial estuda aquilo que é observável, mensurável, porém a inteligência não é diretamente observável, mas pode-se medir através do comportamento, sendo utilizados os testes psicológicos de inteligência. Já na abordagem dinâmica não se utiliza os testes psicológicos para medir a inteligência e sim a eficiência do indivíduo.
Os testes de inteligência foram criados por Alfred Binet, em 1904, na França, com a intenção de aferir o desenvolvimento intelectual em crianças deficientes, para isso ele analisava o que as crianças eram capazes de fazer em suas idadese a partir daí analisava se a criança testada tinha a mesma capacidade. Assim foi criado o QI ou quociente intelectual que designa o resultado de um teste psicométrico de medida de eficiência mental, representando a relação entre a idade mental e a idade cronológica.
São considerados indivíduos excepcionais os retardados mentais que tem um desempenho intelectual inferior ou os superdotados que na escala Binet são aqueles de QI 140 ou mais, mais estimulados intelectualmente.
A inteligência emocional é “a capacidade de criar motivações para si próprio e de persistir num objetivo apesar dos percalços; de controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus desejos; de se manter em bom estado de espírito e de impedir que a ansiedade interfira na capacidade de raciocinar; de ser empático e autoconfiante” (Daniel Goleman, 1995). Ou seja, é a inteligência que corresponde com o modo que nos entendemos e temos a capacidade de estabelecer relação com o próximo. Pessoas com maior inteligência emocional tendem a controlar melhor suas emoções e a lidar melhor com as emoções do próximo também. Essa inteligência pode ser aprendida e aprimorada.
Inteligências múltiplas foi um estudo produzido pelo psicólogo Howard Gardner que definiu as nove inteligências humanas, visto que o Q.I. não conseguia atingir a grande variedade da cognição humana. São elas:
Lógico matemática: habilidade de realizar operações matemáticas
Linguística: habilidade de utilização dos recursos lingüísticos
Musical: habilidade em perceber padrões musicais, compor melodias.
Espacial: habilidade de perceber com precisão o mundo visual
Corporal: habilidade de controlar o corpo, manipular objetos com maestria.
Intrapessoal: habilidade em compreender a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos.
Interpessoal: habilidade em interagir eficazmente com o próximo.
Naturalista: habilidade de compreender a natureza.
Existencial: habilidade de abordar questões profundas sobre a existência humana.
Aprendizagem
Desde o nascimento todo o comportamento humano é aprendido e constante, para alguns teóricos até os comportamentos considerados como instintivos podem ser aprendidos. É através da aprendizagem que o homem constrói a cultura, e os ensinamentos dos antepassados se perpetuam.
A teoria do condicionamento a aprendizagem é estabelecida através de uma conexão entre estímulo – resposta. Para essa teoria o indivíduo não é participante ativo da aprendizagem, ela se dá através da repetição de um determinado evento e o comportamento pode ser mantido ou diminuído por meio de reforços e punições.
Já para a teoria cognitivista o indivíduo é um ser ativo na construção de uma estrutura mental que absorve e processa as informações, transformando-as em conhecimento. Para isso serão utilizadas habilidades inerentes ao ser como linguagem, raciocínio, memória, abstração, percepção, consciência, etc. Fazendo desse um processo dinâmico. Nessa teoria temos a aprendizagem mecânica, vulgarmente conhecida como decorar, que é quando a informação é distribuída na estrutura cognitiva, sem fazer ligação com outra informação subsunçora; e a aprendizagem significativa, que é quando a informação chega à estrutura cognitiva e se liga a outra informação subsunçora.
A motivação pode ser o primeiro obstáculo ou a mola propulsora para a aprendizagem de um indivíduo, três variáveis importantes que influenciam a motivação, são: o ambiente em que o indivíduo está inserido, que pode ser incentivador ou não; as forças internas do indivíduo que são os seus desejos, anseios e necessidades; e o objeto que é o que atrai o indivíduo, onde se encontrará sua satisfação.
Para Vygotsky a aprendizagem não é uma mera aquisição de informações, não acontece a partir de uma simples associação de idéias armazenadas na memória, esse é um processo interno, ativo e interpessoal, para ele o desenvolvimento cognitivo se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio, que são responsáveis pela perpetuação cultural. A aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumentos (uma vasilha facilita o armazenamento de água) e signos (a linguagem falada e escrita). Para acontecer a aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que o indivíduo já sabe e aquilo que o indivíduo tem potencial para aprender, dessa forma, a aprendizagem acontece no intervalo da ZDP, onde o conhecimento real é aquele que o indivíduo é capaz de aplicar sozinho, e o potencial é aquele que ele necessita do auxílio de outros para aplicar.
Para Piaget, as crianças possuem um papel ativo na construção de seu conhecimento, para ele os princípios da nossa lógica se formam antes mesmo que o indivíduo aprenda a linguagem, sendo estabelecida através da atividade sensorial e motora em interação com o meio, especialmente com o meio sociocultural. O processo de aprendizagem envolve a assimilação que é quando assimilamos mentalmente as informações e transformamos o aprendizado obtido em atitudes sobre o meio, esse aprendizado passa a constituir a nossa bagagem de experiências que nos permite enfrentar as novas situações, assimilar outras experiências e formular novas idéias e conceitos, as novas aprendizagens baseiam-se nas anteriores assim e a inteligência humana desenvolve-se; e a acomodação que é o processo por meio do qual o indivíduo modifica os seus esquemas, para poder incorporar novos objetos na sua estrutura cognitiva, isso pode ser conseguido a partir da criação de um novo esquema ou da modificação de um esquema já existente.
 Emília Ferreiro, Doutora pela Universidade de Genebra sob orientação de Jean Piaget, também coloca as crianças como papel ativo na construção do seu conhecimento, ela concentra o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita e explica a importância de ser respeitado em sala de aula a evolução de cada criança e compreender que o desempenho mais vagaroso não significa que a mesma seja menos inteligente.
A aprendizagem por condicionamento simples primeiramente foi descoberto quase por acidente por Ivan Pavlov, fisiologista russo que realizava um estudo sobre a fisiologia dos animais, analisando a ação de enzimas no estômago deles. Quando atentou ao fato de que os cães salivavam ao ver seus ajudantes que forneciam a comida dos animais entrando no ambiente, antes mesmo de a comida ser ofertada. Baseado em sua observação Pavlov começou um novo experimento, a fim de constatar que todo aprendizado ocorre através de interações com o meio ambiente.
O estudo envolvia formar uma associação entre dois estímulos, resultando em uma resposta aprendida. Pavlov emitia um estímulo sonoro ao apresentar a comida aos cães sucessivas vezes, fazendo com que os cães associassem o som à comida e assim eles passaram a salivar apenas ao escutar o som. 
No pré condicionamento nós temos a comida que é um estímulo incondicionado (é um estímulo que pode produzir a resposta sem nenhuma aprendizagem) que vai provocar a salivação que é uma resposta incondicionada (é a reação não aprendida ou inata, ao estímulo incondicionado) e o som é um estímulo neutro (incapaz de provocar qualquer reação ao cão).
Durante o condicionamento o som vai ser emparelhado à comida, deixando de ser um estímulo neutro e passando a ser um estímulo condicionado (Estímulo condicionado adquire a habilidade de produzir a resposta porque foi pareado com o estímulo incondicionado).
Após o condicionamento o cão ao ser exposto ao som que é agora é um estímulo condicionado, vai salivar mesmo que a comida não seja apresentada. Provocando então uma resposta condicionada (é a resposta aprendida ao estímulo anteriormente neutro).
O caminho inverso também foi estudado por Pavlov, que chegou a conclusão que a resposta condicionada pode ser desaprendida quando o estímulo condicionado é apresentado diversas vezes sem que o estímulo incondicionado seja exposto logo em seguida.Esse fenômeno é a Extinção.
Foi John B. Watson, psicólogo norte americano que demonstrou a teoria do condicionamento clássico em seres humanos, a fim de demonstrar que até o que é considerado instinto pode ser aprendido, como o medo. Para isso ele utilizou um bebê de 10 meses, o pequeno Albert, condicionando-o a ter medo de um rato branco, que ele não temia antes de ser submetido  ao  condicionamento.  Watson fez o emparelhamento de um barulho alto (estímulo incondicionado) que assustava o bebê (resposta incondicionada), com o rato (estímulo neutro). Após alguns emparelhamentos (rato + som alto) Watson colocou próximo ao bebê apenas o rato e observou suas respostas. Ele constatou que ao ver o rato, Albert apresentou respostas parecidas com aquelas produzidas pelo barulho alto. Albert aprendeu a ter medo do rato e depois generalizou para todas as coisas peludas, mesmo sem o barulho.
A generalização também é um fenômeno do condicionamento clássico, ele ocorre quando um estímulo semelhante ao estímulo condicionado acarreta em uma resposta condicionada, por exemplo, uma pessoa que foi picada por um inseto específico, pode generalizar o seu medo de ser picada por vários tipos de insetos.
John Garcia, psicólogo americano também fez experiências a respeito do condicionamento clássico, seu estudo ficou conhecido como efeito Garcia ou aversão condicionada ao sabor. Ao estudar os efeitos da radiação em ratos, Garcia percebeu que os animais adquiriam aversão aos alimentos que haviam sido ofertados durante o tempo em que ficaram expostos a radiação, que provoca mal estar. Ficou constatado então que alguns organismos, inclusive humanos, aprendem de modo rápido, sendo necessária a exposição ao estímulo poucas vezes para que se estabeleça a relação condicionada. Por exemplo, se toda vez você come camarão e se sente mal, com o tempo você vai passar a evitar comer camarão.
Já a aprendizagem por condicionamento operante foi inicialmente estudado por Thorndike Edward Lee, psicólogo americano. Esse é um método de aprendizado que ocorre através de recompensas e punições que influenciam o comportamento.  O seu estudo ficou batizado com Lei do Efeito, nele um gato era colocado dentro de uma “caixa problema” e do lado de fora era exposto o seu alimento, para conseguir escapar o gato precisava tocar em alguns lugares específicos da caixa e assim conquistar a comida. Com o passar do experimento Thorndike constatou que cada vez que o gato era reintroduzido na caixa, ele precisava de menos tentativas para conseguir sair obtendo o êxito cada vez mais rápido. Por tanto, a lei do efeito afirma que: “O comportamento que gera um efeito de satisfação (reforçamento) está apto a ser repetido, enquanto o comportamento que gera um efeito negativo (punição) está apto a ser suprimido” (Morris & Maisto, 2001).
Inspirado em Thorndike, Skinner realizou um experimento conhecido como a caixa de Skinner, onde um rato faminto era introduzido em uma caixa que possuía uma alavanca de resposta, quando o rato tocava na alavanca um pouco de comida era introduzida dentro da caixa. Desta feita, foi observado um aumento na freqüência do comportamento de tocar a alavanca devido ao alimento oferecido.
Também já foi realizado o experimento onde a alavanca que antes fornecia comida passa a fornecer choque elétrico, fazendo com que o rato deixe de tocar a alavanca, corroborando com a teoria de Skinner de que o comportamento pode se fortificar (quando a conseqüência for um reforço) ou esmorecer (quando a conseqüência for uma punição) mediante determinadas conseqüências. Existem quatro tipos de contingências operantes, são elas: Reforço Positivo, Reforço Negativo, Punição Positiva e Punição Negativa.
Os dois tipos de reforçamento são usados para aumentar a probabilidade de que um comportamento precedente seja repetido e os dois tipos de punição são usados para diminuir a probabilidade de que o comportamento precedente seja repetido.
Reforço positivo – Receber algo agradável após um comportamento desejado aumentará a freqüência desse comportamento. Por exemplo: elogiar um desenho de uma criança. O ato de elogiar o desenho da criança (recebimento de um evento agradável) contribui para que essa criança passe a desenhar mais vezes (aumento da freqüência do comportamento).
Reforço negativo – Retirar algo desagradável após um comportamento desejado aumentará a freqüência desse comportamento. Por exemplo: um adolescente finge dor de cabeça para que seus pais permitam que ele não lave a louça. Ter escapado da atividade doméstica (retirada de um evento desagradável) pode fazer com que o adolescente finja mais vezes uma dor de cabeça (aumento da freqüência do comportamento).
Punição positiva – Receber uma consequência desagradável após um comportamento indesejado diminuirá a freqüência desse comportamento. Por exemplo: Um cão avança sobre alguém e seu dono o bate. O fato de o cão ter apanhado (recebimento de um evento desagradável) fará com que ele não avance sobre alguém (diminuição da freqüência do comportamento).
Punição negativa – Retirar algo agradável após um comportamento indesejado diminuirá a freqüência desse comportamento. Por exemplo: um aluno se comporta mal em sala de aula e passa o recreio de castigo. Retirar o recreio do aluno (retirada de um evento agradável) fará com que o aluno se comporte mal menos vezes (diminuição da freqüência do comportamento).
Porém, a punição é a forma menos eficaz de alcançar um comportamento desejável, pois muitas vezes ao findar a punição o comportamento indesejado volta a acontecer já que para punir não é necessário passar nenhuma informação ao receptor sobre qual seria o comportamento mais adequado, ademais a punição muitas vezes pode ser abusiva e incentivar que essa atitude a se propague.
A aprendizagem de insight se dá quando o indivíduo diante de um evento não consegue ter uma atitude concreta e repentinamente consegue enxergar uma solução para o problema, como se fosse um estalo.
A aprendizagem por raciocínio, esse é o tipo de aprendizagem mais complexo e abstrato. Seu início se dar ao surgimento de uma necessidade a ser resolvida, a partir daí analisamos o problema, elaboramos hipóteses, a fim de encontrarmos uma solução.
A aprendizagem por observação foi estudada por Albert Bandura, para ele a aprendizagem social acontece pela observação do comportamento daqueles que convivemos. É observando e imitando que se aprende a falar, brincar e que se ganha hábitos, por exemplo.

Outros materiais