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CURSO DE DIREITO INGRED HELGA S. BENEVIDES PEDRO GOES DIREITO PENAL DO TERROR O MEDO ESTABELECIDO PELODIREITO PENAL Salvador 2017 INGRED HELGA S. BENEVIDES PEDRO GOES DIREITO PENAL DO TERROR O MEDO ESTABELECIDO PELODIREITO PENAL Trabalho de Direito apresentado à Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Penal Orientador: Profº. Isidoro Orge Salvador 2017 INGRED HELGA S. BENEVIDES¹ PEDRO GOES DIREITO PENAL DO TERROR O MEDO ESTABELECIDO PELODIREITO PENAL Resumo: o objetivo geral deste artigo é demonstrar a Teoria do Direito Penal do Inimigo, a fim de compreender seus ideais, tendo assim condições de analisar seus prós e contras, de maneira a formar uma opinião acerca de sua aplicabilidade no Brasil. São ainda objetivos específicos desta pesquisa: expor as bases filosóficas da Teoria do Direito Penal do Inimigo para, assim, constatar em que circunstâncias ela surgiu; apresentar as características de tal teoria, de forma a avaliar as consequências de sua utilização no Brasil; posicionar-se a favor ou contra a Teoria do Direito Penal do Inimigo. O tema em comento é relativamente recente, causando grande polêmica na população e na doutrina, com opiniões controversas, além de ser uma relevante discussão de interesse geral e bastante apropriada ao atual momento em que vive a Justiça brasileira, perante o aumento da criminalidade e a sensação de impunidade vivida pela população. Sumário: 1.Introdução. 2. Breve Análise Teórica da Eficácia do Direito Penal do Inimigo 3.Lucro do Medo. 4.Cor da Pele. 5.Homens de Preto.6. Direito Penal do inimigo/Cidadão. 7. Expansão do Direito Penal 8. Fatores políticos. 9. Realidade e Eficácia. 10. Os Indícios do Direito Penal do Inimigo na Legislação Penal Brasileira. Considerações Finais. Referências. 1. Introdução Direito Penal do Inimigo é uma teoria de pouco mais de 30 anos, proposta pelo doutrinador alemão Günter Jakobs, que vem dividindo opiniões por todo o mundo ao longo desse tempo. Direito Penal do Inimigo: Solução ou Retrocesso à Sociedade Brasileira? O presente artigo traz à baila um pensamento polêmico. Visto por muitos, diante do atual sentimento de impunidade que paira sobre a população do país, como a solução para a sociedade, ao mesmo tempo levanta sérios questionamentos sobre sua legalidade, pois viria de encontro aos preceitos constitucionais. Além disso, ainda existe outra latente dúvida: O Judiciário brasileiro, bem como a própria sociedade, estariam suficientemente maduros para aplicar tal teoria sem cometer mais injustiças, retrocedendo a históricas conquistas da humanidade, e ferindo os chamados Direitos Humanos e Garantias Fundamentais, positivadas na Carta Magna do Brasil, o que agravaria a atual situação da Justiça brasileira? Cada vez mais a sociedade grita por justiça, pelo enrijecimento das penas e exige o aumento das prisões, acredita que a existência de um Direito Penal punitivo, com a aplicação de penas mais rígidas, seria a solução à criminalidade. Infelizmente, por influência da mídia ou do clamor público, a grande maioria acredita que o Direito Penal possui o viés de educar, que a aplicação de sanção penal possui o papel de preservar a credibilidade da justiça. 2. Breve Análise Teórica da Eficácia do Direito Penal do Inimigo O Direito Penal do inimigo busca, na utilização dos meios específicos deste conceito, proteger a vigência da norma, responsável pela formatação da estrutura social, bem como prevenir a lesão desse bem jurídico, não frustrando, assim, a expectativa de segurança da sociedade. Isso deve ocorrer através de uma legislação distinta, que viabilize a punição daquele indivíduo que, em sua conduta, não demonstra uma confirmação cognitiva mínima, ou seja, que não respeitará a ordem social vigente, sendo, portanto, considerado uma fonte de perigo a esta sociedade, tornando-se seu inimigo. Com efeito, a introdução do conceito de inimigo no Direito Penal característico do Estado de Direito encontra resistência por grande parte da doutrina, uma vez que, primeiramente, esta legislação de combate aos indivíduos incorrigíveis vai de encontro aos princípios constitucionais deste modelo de Estado adotado pela maioria dos países ocidentais, ferindo direitos fundamentais historicamente conquistados. Ademais, o Direito Penal do inimigo é um sistema baseado na investigação do âmbito interno e externo do indivíduo. Nem sua vida privada ou seus pensamentos escapam da incidência do poder punitivo destas características, o que evidencia um julgamento baseado na moral e na personalidade do indivíduo e não na lesão de fato provocada por ele, uma profunda alteração da perspectiva penal clássica. Neste sentido, para Meliá, se a exclusão da sociedade se dá pela análise do comportamento deste indivíduo, o Estado impossibilita-o de questionar os elementos essenciais ameaçados justificadores de sua neutralização, reforçando, assim, a tese daqueles que optam pelo método do terror, uma vez que este indivíduo ou determinado grupo social serão identificados pelo Direito Penal do inimigo pela sua manifestação ideológica e não pelos seus atos. Este método ainda, além da imprecisão constitucional mencionada, possibilita uma maior ingerência por parte por parte do Estado sobre seus cidadãos. Isso ocorre devido à dificuldade de identificação do inimigo, uma vez que este não tem uma característica própria e convive como qualquer outro cidadão dentro das relações sociais anônimas. Assim, é necessário que o Estado tenha livre acesso às informações de todos os seus tutelados para poder buscar aquele que se enquadra na condição de inimigo. Todas as características apresentadas sobre o Direito Penal do inimigo fazem com que este conceito se enquadre na idéia de modelo punitivo irracional de mera prevenção inerente à concepção de Direito Penal Máximo descrito por Ferrajoli. Este modelo caracteriza-se pela subjetividade do sistema, baseado na tipologia do autor, em que a punição assume nele a natureza de medida preventiva, uma prevenção especial relativa ao fato criminoso, do mero perigo de delitos futuros, de forma a evitá-lo53. Esta concepção em que se enquadra a teoria do inimigo baseia-se na certeza de que nenhum culpado fique impune; entretanto, não evita a possibilidade da incerteza de que algum inocente possa ser condenado. Outro aspecto importante para análise, ao menos teórica, da eficácia do Direito Penal do inimigo é o caráter simbólico da sua legislação penal, construído pelo legislador oportuno no calor de uma situação social fática de comoção social. Como exemplos desta realidade, temos a política criminal de combate às drogas e a lei dos crimes hediondos, em que, apesar do excesso do rigor, a relativização de garantias processuais, o resultado social pretendido, a diminuição do consumo de drogas e da violência, não foi alcançado simplesmente pela promulgação das referidas leis. O aspecto simbólico evidenciado traz consigo outro efeito nefasto para a sociedade, pois a máscara do punitivismo desta legislação, por vezes, serve para encobrir a realização de políticas públicas adequadas ao combate a estes graves problemas sociais. Por todas as razões expostas, mas sem a pretensãode ter esgotado a questão, percebe-se que o Direito Penal do inimigo, apesar de visar proteger a norma e as garantias constitucionais vigentes para o cidadão, pelo poder que proporciona, e pela subjetividade inerente a condição humana, pode propiciar o avanço de um Estado de Exceção sem limites, fazendo com que o Direito Penal retroaja a um Estado de características absolutistas. Portanto, o Direito Penal do inimigo não é o meio mais eficaz de combate aos riscos da evolução econômico- tecnológica da sociedade contemporânea. 3. Lucro do medo Segurança na contemporaneidade, salienta que o medo – da violência e da criminalidade – pode ser “transformado em qualquer tipo de lucro político ou comercial” Ameaças à segurança pessoal é hoje um elemento determinante na guerra pelos índices de audiência dos meios de comunicação de massa. E essa utilização do medo como “mercadoria” da indústria cultural incrementa o sucesso dos dois usos, político e mercadológico, desse “capital”. Em um país marcado historicamente pela persecução penal prioritária aos espólios da escravidão, tem-se, ainda, na exploração do “capital medo”, um instrumento de criação de consenso em torno das práticas do bloco dominante do poder, que permite, no marco da escala de valores dominantes, a (re)produção do status quo social brasileiro. Desse modo, trabalhando com o “capital do medo”, os meios de comunicação de massa são responsáveis pelo desencadeamento de campanhas de “lei e ordem” sempre que o poder configurador (ZAFFARONI, 2001) do sistema punitivo encontra-se ameaçado. Invariavelmente, o discurso parte da ideia da existência do “caos”, apontando para a necessidade de restabelecimento da “ordem”, colocando como pressuposto para a consecução deste objetivo a “guerra” contra os responsáveis pela “desordem”. 4. Cor da Pele Dados levantados em recente relatório elaborado pela Secretaria Geral da Presidência da República revelam que 54,8% da população encarcerada no país é formada por jovens com menos de 29 anos. No que se refere à cor da pele, os dados revelam que 60% dos apenados são negros, enquanto que 37% são brancos: “em 2012, para cada grupo de 100 mil habitantes brancos acima de 18 anos havia 191 brancos encarcerados, enquanto para cada grupo de 100 mil habitantes negros acima de 18 anos havia 292 negros encarcerados”. Proporcionalmente o encarceramento de negros foi 1,5 vez maior do que o de brancos em 2012 (BRASIL, 2015). 5. Homens de Preto O Estado busca reafirmar sua autoridade com intensidade, e para esse objetivo vale tudo: tropas derrubando portas de casas e intimidando seus moradores ao atirar indiscriminadamente, escolas fechadas, humilhações públicas e prisões ilegais, execuções sumárias, restrições arbitrárias à livre circulação, etc. As mortes deixadas no rastro dessas intervenções violentas são, não raras vezes, “legitimadas” por meio de autos de resistência forjados – expediente utilizado desde o início da década de 90, em especial nas favelas e regiões mais pobres, por agentes das forças policiais com o objetivo de mascarar homicídios cometidos em operações. A propósito deste contexto, Neder (1994, p. 9) salienta que o sistema penal brasileiro sempre trabalhou com a produção imagética do terror, o que pode ser visto como uma “bagagem” das imagens de morte e terror trazidas pela Inquisição ibérica. Essas imagens constroem alegorias do poder que garantem uma forma de organização social rígida e hierarquizada, na qual “as classes subalternas mais que compreender, a nível (sic) da razão, foram (e seguem sendo) levadas a ver e a sentir o seu lugar na estrutura social.” 6. Direito Penal do inimigo/Cidadão Necessidade de diferenciar as duas formas de tratamento que o Estado deve impor aos indivíduos que praticaram algum ato em desacordo com a norma. A primeira forma, dirigida ao cidadão, consiste em retirar os meios de desenvolvimento das pessoas que, apesar de terem cometido um delito, não hipótese alguma, atingir o núcleo da estrutura estatal. Assim, verifica-se que o “ato não se dirige contra a permanência do Estado, e nem sequer contra a de suas instituições a segunda, o denominado Direito Penal do inimigo, tem como objetivo combater aqueles que, por princípio, proporcionam uma perturbação à ordem social vigente, gerando um perigo potencial à coletividade e, consequentemente, à estrutura estatal. Estes indivíduos, segundo o autor, não receber, por parte do Estado, um tratamento diferenciado daqueles, ou seja, devem ser excluídos das relações jurídico-sociais de forma definitiva. 7. Expansão do Direito Penal O discurso utilizado para a implantação do Direito penal do inimigo – a proteção da sociedade frente a perigos futuros – ignora que a percepção dos riscos é uma construção social que não está relacionada com as dimensões reais de risco social, utilizada como justificativa de ação da teoria penal do inimigo, não encontra um suporte fático na realidade, uma vez que os ditos inimigos não têm a capacidade de levar perigo à estrutura social vigente25 conforme prega o Direito penal do inimigo. Assim, mesmo com a constatação de que os riscos justificantes da teoria do inimigo não se concretizam na realidade prática do Direito Penal, suas idéias alcançaram grandes proporções, e sua discussão tornou-se tão relevante, porque as condutas enfatizadas pelo Direito Penal do inimigo caracterizam-se por comportamentos que afetam elementos essenciais e vulneráveis da identidade da sociedade, dentre esses elementos destaca-se o direito à segurança dos cidadãos. Entretanto, a violação desse direito social não ocorre da forma como é apresentada pelo conceito de inimigo, como risco de sua existência, mas sim num plano simbólico, na possibilidade da lesão, no “poder ser”, sendo estas projeções capazes de causar uma preocupação geral na sociedade civil, na qual o Direito Penal do inimigo surge para aliviá-la. De outro vértice, o rigor do punitivismo de determinadas regulações penais, principalmente em matéria relacionada a tráfico e consumo de droga, pode não estar relacionado, simplesmente, com as conseqüências sociais negativas do consumo de entorpecentes, mas, também, com a ineficácia de políticas públicas adequadas de combate às drogas, ou seja, o efeito simbólico do rigor da legislação penal como forma de superar a ineficiência do Estado no cumprimento de suas obrigações. Neste sentido, a expansão do Direito Penal na qual se enquadram as noções de inimigo de Jakobs, principalmente em sociedades emergentes, em que as segurança são ineficientes, o endurecimento das normas penais pode ser utilizado como a saída mais simples no combate a este problema, gerando um efeito simbólico e ineficaz de que o Estado está atuando no combate das necessidades sociais. 8. Fatores Politicos A última tendência do poder punitivo consiste na regressiva transformação da política criminal em que, em virtude da expansão do Direito Penal, o tema do inimigo da sociedade ganhou grande destaque nesta discussão. A principal justificativa de defesa do fenômeno de expansão está nas situações de emergências da atual sociedade, causadas por diversos fatores que justificam a criação de Estados de exceção. Entretanto, observa-se que estas legislações não se modificam após a supressão dos elementos justificadores de tal ação repressiva, tornando-se exceções perpétuas e configurando-se, assim, como legislação penal ordináriade aplicação plena pelo poder punitivo. Isso ocorre, principalmente, por que os estados nacionais são débeis e incapazes de prover reformas estruturais; os organismos internacionais tornam-se raquíticos e desacreditados; a comunicação de massa, de formidável poder técnico, está empenada numa propagandavingativa sem precedentes; a capacidade técnica de destruição pode arrasar a vida; guerras são declaradas de modo unilateral e com fins claramente econômicos; e, para culminar, o poder planetário fabrica inimigos e emergências – com os consequentes Estados de Exceção – em série e em alta velocidade. Com isso, verifica-se que a existência do inimigo da sociedade no Direito Penal tem um caráter essencialmente político, uma vez que o novo panorama da globalização, responsável pelo surgimento das novas realidades sociais, justificadoras dos Estados de Exceção, caracteriza-se por uma profunda mudança política mundial, em que as legislações limitam-se ao exercício do poder de designar o inimigo com o intuito de destruí-lo ou reduzi-lo à impotência total 9. Realidade e Eficácia Após análise da mudança de perspectiva do Direito Penal clássico e dos meios de combate à criminalidade na sociedade contemporânea propostos do Direito Penal do inimigo e levantadas as divergências da implantação deste modelo frente às realidades social, jurídica e política características do Estado de Direito, se faz necessário, neste momento, demonstrar que, independentemente da teoria política vigente, existem aspectos da doutrina penal do inimigo na realidade jurídica brasileira. A partir desta observação, e da compreensão de todos os aspectos debatidos, principalmente sobre a atuação do Estado no combate a esta nova criminalidade, será analisada, ao menos no âmbito teórico da discussão, a eficácia do Direito Penal do inimigo para o fim a que se propõe. 10. Os Indícios do Direito Penal do Inimigo na Legislação Penal brasileira Embora a maior parte da legislação penal brasileira seja anterior à discussão do Direito Penal do inimigo, principalmente em se tratando do Código Penal Brasileiro (vigente desde 1940, parcialmente reformado em 1984), é possível identificar elementos característicos desse modelo de atuação estatal na legislação penal brasileira. Para demonstrar esta realidade, é preciso realizar uma breve análise de alguns aspectos presentes no Código Penal Brasileiro e, principalmente, na legislação extravagante, sobretudo quando se trata de crimes relacionados a entorpecentes (Lei Federal nº. 11.343/06). Considerações Finais Enquanto houver ineficácia do Estado no tratamento de tais problemas, as leis penais não serão suficientes para conter a criminalidade, podendo até ser a situação agravada caso sejam utilizadas de maneira mais rigorosa. Em um país contaminado pela corrupção em todas as camadas da sociedade, admitir a adoção plena do Direito Penal do Inimigo é caminhar a passos largos rumo a uma sociedade caótica e em que prevalece a injustiça. O Brasil não tem maturidade suficiente para lidar com penas mais severas, em que somente os excluídos seriam assolados com o rigor de tais penas. Fatalmente, muitos poderosos sairiam impunes. O presente artigo teve como objetivo principal, através da exposição das ideias da Teoria do Direito Penal do Inimigo, sua base filosófica e análise de consagrados doutrinadores, motivar o leitor a refletir sobre as consequências da adoção de tal teoria no ordenamento jurídico brasileiro, entendendo que dessa forma, a paz social não teria nenhuma garantia. A humanidade não deve jogar no lixo, impulsionada pela revolta dos crimes aterrorizantes que assolam o planeta, como a ação dos terroristas, as conquistas do reconhecimento de vários direitos humanos e garantias fundamentais, que foram aparecendo ao longo dos anos em doses homeopáticas. Isso seria um grave retrocesso, podendo decretar um caminho sem volta. REFERÊNCIAS A Política Criminal de Drogas no Brasil (Estudo Criminológico e Dogmático). 4ª Ed. Rio de Janeiro. Editora Lúmen Juris. 2007. CARVALHO, Salo; CARVALHO,. BOSCHI, José Antonio Paganella. Das penas e seus critérios de aplicação. 3ª ed. Porto Alegre. Editora Livraria do Advogado. 2006. BUNG, Jochen. Direito Penal do inimigo como teoria da vigência da norma e da pessoa. Constituição e proporcionalidade: o Direito Penal e os Direitos Fundamentais entre proibição de excesso e de insuficiência. Mundo Jurídico, Publicado em 12 set. 2005. Disponível em: . Acesso em: 15 mar.2008. SICA, Leonardo, et. al. Drogas: Aspectos Penais e Criminoló Delinqüência Organizada e o Direito Penal do Inimigo. Revista do Ministério Público do Estado de Goiás. Goiânia. n. 12 (fev./abr.). 2006. p. 53-57. SARLET, Ingo Wolfgang. Direito Penal do Inimigo: noções e críticas. Org. e Trad. André Luís Callegari e Nereu José Giacomolli. 2ª ed. Porto Alegre/RS. Editora Livraria Do Advogado. 2007. LYNETT, Eduardo Montealegre. Fundamentos do Direito Penal. Trad. André Luís Callegari. Colaboração Lúcia Kalil. São Paulo. Editora Revista dos Tribunais. 2003. JAKOBS, Günther; MELIÁ, Manuel Cancio RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO A equipe foi composta pelos discentes: 1. Ingred Helga Santos Benevides 2. Pedro Goes Os mesmos pesquisaram, debateram e excutaram em conjunto o presente artigo.
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