GEOGRAFIA DO MARANHÃO

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1
	O MARANHÃO, NOSSO ESTADO
	1
	1.1
	A origem do nome Maranhão
	2
	2
	O MARANHÃO NA REGIÃO NORDESTE
	3
	3
	MARANHÃO: SITUAÇÃO GEOGRÁFICA
	5
	3.1
	Pontos extremos
	5
	3.2
	Divisão política
	6
	3.3
	As mesorregiões 
	6
	4
	CARACTERÍSTICAS DO ESPAÇO MARANHENSE
	8
	5
	A GRANDE SÃO LUÍS
	8
	6
	PAISAGEM NATURAL DO MARANHAO
	9
	6.1
	Relevo
	9
	7
	LITORAL
	12
	8
	HIDROGRAFIA
	13
	9
	CLIMA
	15
	9.1
	Clima equatorial
	15
	9.2
	Clima tropical úmido
	15
	9.3
	Clima tropical com estação seca
	15
	10
	VEGETAÇÃO
	16
	11
	ASPECTOS CULTURAIS DO MARANHÃO
	18
	11.1
	A cultura maranhense
	18
	12
	NOSSA CULUNÁRIA
	19
	13
	AS DANÇAS MAIS COMUNS EM NOSSO ESTADO
	20
	13.1
	Tambor de crioula
	20
	13.2
	Cordões de reis
	21
	13.3
	Bumba-meu-boi
	21
	13.4
	Festa do divino
	22
	14
	NOSSO ARTESANATO
	23
	15
	NOSSOS SÍMBOLOS
	23
	15.1
	O hino maranhense
	24
	15.2
	A bandeira maranhense
	25
	15.3
	O brasão maranhense
	25
	16
	REFERÊNCIAS
	26
1. 	O MARANHÃO, NOSSO ESTADO 
 
O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no oeste da Região Nordeste e tem como limites o Oceano Atlântico (N), o Piauí (L), Tocantins (S e SO) e o Pará (O). Ocupa uma área de 331.936.948 km2. A capital é São Luís e outras cidades importantes são Acailândia, Imperatriz, Timon, Caxias, Codó, Bacabal e Santa Inês. 
A região do Maranhão, dividida em duas capitanias, foi entregue por D. João III a Aires da Cunha e Fernando Álvares de Andrade, em 1535. Desde então, até o estabelecimento dos franceses em 1612 (França Equinocial), Portugal não tomou conhecimento da área. 
Em 1615, os portugueses, liderados por Jerônimo de Albuquerque, expulsaram os franceses e, em 1624, instituíram o Estado do Maranhão e do GrãoPará. Em 1641, os holandeses ocuparam a ilha de São Luís, de onde foram expulsos em 1644. A partir daí consolidou-se o domínio português. Em 1774, ocorreu a separação entre Maranhão e Grão-Pará. 
A independência só foi aceita em 1823, em virtude da forte influência de Portugal, e após a intervenção do almirante Cochrane, a mando de D. Pedro I. Em 1831, irrompeu a Setembrada, pregando a expulsão dos portugueses e dos frades franciscanos, e, em 1838, a Balaiada, um movimento popular contra a aristocracia rural. 
A economia entrou em decadência com a abolição da escravatura, só vindo a se recuperar durante a Primeira Guerra Mundial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1	A origem do nome Maranhão 
 
Não há só uma só hipótese para a origem do nome do Estado do Maranhão. A teoria mais aceita é que, Maranhão era o nome dado ao Rio Amazonas pelos nativos da região antes dos navegantes europeus chegarem ou que tenha alguma relação com o Rio Marañon no Peru. Mas há outros possíveis significados como: grande mentira ou mexerico. Outra hipótese seria pelo fato do Estado conter um emaranhado de rios. Também pode significar mar grande ou mar que corre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 	O MARANHÃO NA REGIÃO NORDESTE 
 
A Região Nordeste é uma região do Brasil com 1. 554. 291,714 km2 de área e 56. 560. 081 de habitantes. A Região Nordeste é curiosamente um pouco maior que o estado do Amazonas, com cerca de 1. 577.000 km2. É a região brasileira que possui a maior quantidade de estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, e Sergipe. A região possui 3.338 km de praias, sendo a Bahia o estado com maior extensão litorânea com 938 km e o Piauí com a menor, com 60 km de litoral. Por causa das suas diferentes características físicas a região foi subdividida pelo IBGE em quatro sub-regiões: 
Meio Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata: 
 
Meio-Norte: transição entre a Amazônia e o Sertão, também é conhecida como Mata dos Cocais. Vai do Maranhão a oeste do Piauí; 
Sertão: o clima é semiárido a vegetação é a caatinga. Chega a quase sua totalidade no interior nordestino, mas nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte alcança o litoral; 
Agreste: transição entre o sertão e a zona da mata, é a menor sub-região do Nordeste. Vai do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia; 
Zona da Mata: suas características são chuvas abundantes, é a zona mais urbanizada, industrializada e economicamente desenvolvida da Região Nordeste. Localiza-se no leste da região e vai do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia; A região faz divisa ao norte e leste com o oceano Atlântico, ao sul com Minas Gerais e Espírito Santo e a oeste com o Pará, Tocantins e Goiás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.	MARANHÃO: SITUAÇÃO GEOGRÁFICA 
 
Localizado no oeste da Região Nordeste, o estado do Maranhão é o único da região que tem parte do território coberto pela floresta Amazônica. Possui a segunda maior costa litorânea brasileira, com extensão de 640 Km. O Maranhão possui extensão territorial de 331.936, 948 km², divididos em 217 municípios, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 6.574. 789 habitantes. 
 
3.1 	Pontos extremos 
 
Ao Norte – corresponde à foz do rio Gurupi – no município de Carutapera. 
Ao Sul – Nascente do rio das águas quentes, Mangabeira – município de Alto Parnaíba . 
Ao Leste – Foz do rio Parnaíba, município de Araioses. 
A Oeste – Confluência do rio Tocantins com o Araguaia – município de São Pedro da Água Branca (Bico do Papagaio). 
3.2	Divisão política 
 
O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no oeste da Região Nordeste e tem como limites o Oceano Atlântico (N), o Piauí (L), Tocantins (S e SO) e o Pará (O). Ocupa uma área de 331.936.948 km2. .Possui 217 municípios de acordo com o (IBGE) e a capital do estado é a cidade de São 
Luís e outras cidades importantes são Acailândia, Imperatriz, Timon, Caxias, Codó, Bacabal e Santa Inês. 
 
3.3 	As mesorregiões 
 
O espaço do nosso estado está politicamente dividido em municípios. Os municípios maranhenses estão agrupados, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em cinco mesorregiões: cinco regiões dentro do nosso estado que apresentaram formas diferentes de organização do espaço, ao longo do tempo. Para fazer essa divisão, o IBGE levou em consideração, para cada mesorregião, a forma como se deu o povoamento, os aspectos sociais, os elementos naturais (relevo, clima, vegetação etc...), as vias de comunicação e de transporte. As mesorregiões maranhenses são: Mesorregião Norte Maranhense (Cidade-polo: São Luís); Mesorregião Leste Maranhense (Cidade-polo: Caxias); Mesorregião Centro Maranhense (Cidade-polo: Bacabal); Mesorregião Sul Maranhense (Cidade-polo: Balsas); Mesorregião Oeste Maranhense (Cidade-polo: 
Imperatriz). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.	CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESPAÇO MARANHENSE 
 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o espaço maranhense ocupa uma área de 331.936,948 km2. 
Em extensão territorial, o Maranhão ocupa a 8ª posição entre os estados brasileiros. Seu litoral, com 640 quilômetros, é o segundo mais extenso do Brasil, ficando atrás apenas do litoral da Bahia. 
A população maranhense é 6.574.789 habitantes, segundo o Censo 2010. Mais da metade dessa população mora nas cidades. São Luís é a cidade maranhense mais populosa, seguida de Imperatriz e de São José de Ribamar. 
Os limites do nosso estado são: 
 
Ao norte: Oceano Atlântico 
Ao sul e sudoeste: estado de Tocantins 
A leste e sudeste: estado do Piauí 
A oeste e noroeste: estado do Pará 
5.	A GRANDE SÃO LUÍS 
 
A Microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís é uma Região Metropolitana (grandes cidades com intensa vida urbana) formada somente pelos municípios da Ilha de Upaon-Açu (conhecida como Ilha Grande do Maranhão ou Ilha de São Luís: São Luís. Esses municípios são quatro:São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. Ela foi criada em 1998. 
 
 
6. 	PAISAGEM NATURAL DO MARANHÃO 
 
6.1	Relevo 
 
O relevo é o conjunto de formas que modelam a superfície da crosta terrestre. Ele pode ser modificado por terremotos e movimentos tectônicos, pela erosão causada por processos naturais (água da chuva e ventos, entre outros fatores) e ainda pela interferência humana. 
Dentro do território maranhense, vamos encontrar duas formas de relevo: 
planaltos e planícies. 
 Veja o perfil do relevo do nosso estado. 
 
Planalto – terrenos irregulares, com altitude acima de 300 metros, onde predominam os processos de erosão. No Brasil, a altitude dos planaltos é em torno dos 600 metros. Os planaltos podem apresentar morros, chapadas e serras. Em nosso estado, as terras de planalto têm altitudes geralmente modestas. A maior altitude está na Chapada das Mangabeiras, no sul maranhense, com pouco mais de 800 metros. 
 
Planície – terrenos mais ou menos planos, com altitudes geralmente inferiores a 100 metros. Nela predominam os processos de sedimentação, ou seja, de acúmulo de materiais transportados pelas águas dos rios e dos mares. Em nosso estado, temos planície costeira, a planície fluviomarinha e a planície fluvial. 
As planícies costeiras estão um pouco acima do nível do mar. O mapa a seguir mostra as terras de planície, de planalto e as principais serras e chapadas maranhenses. 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
Planalto da região da Chapada das Mesas, Maranhão 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chapada das Mesas, Maranhão, 2002. 
 
Planície costeira, Delta do Parnaíba, Maranhão, 2002. 
 
7.	LITORAL 
 
O litoral maranhense, com 640 quilômetros de costa, abrange desde a foz do rio Gurupi (limite com o estado do Pará) até a foz do rio Parnaíba (limite com o Estado do Piauí). 
Observe, na imagem de satélite, grande parte do litoral maranhense com acidentes geográficos litorâneos ( são as saliências e as reentrâncias que um litoral apresenta: pontas, baías...). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem de satélite do litoral maranhense 
 
 
8.	HIDROGRAFIA 
 
O Maranhão é o estado nordestino de maior potencial hídrico, pois sua periferização amazônica proporciona-lhe a maior rede hidrográfica da região, com rios perenes (aqueles que não secam) e volumes d´água sazonais, bom índice de chuvas, rede lacustre e um grande litoral. 
A maioria dos rios maranhenses pertencem à bacia do Norte e Nordeste, seguindo em direção ao oceano Atlântico; ocupa uma área de 981.661,6 km2 aproximadamente. Fazendo fronteira com o estado do Piauí está o rio Parnaíba, maior rio do estado e integrante da bacia Norte e Nordeste. 
 
O Maranhão em virtude de sua localização geográfica e condições climáticas possui uma rica hidrografia. 
 
O Maranhão possui rios limítrofes e genuínos. 
Os limítrofes são: Tocantins, Gurupi, Manuel Alves Grande e Parnaíba.  Os principais rios genuinamente maranhenses são: Munim, Itapecuru, Mearim e Pindaré (Golfão Maranhense). 
Os rios maranhenses correm no sentido Sul-Norte. 
 
 
 
 
 
 
9.	CLIMA 
O Maranhão, por sua localização geográfica, entre a Amazônia e o Nordeste e, por sua grande extensão na direção sul-norte, apresenta vários padrões climáticos, todos tropicais, mas com diferentes quantidades de precipitações pluviométricas e coberturas vegetais variadas: florestas amazônicas na região Noroeste; cerrados nas regiões Centro e Sul; Zonas semiáridas, no Nordeste do Estado. 
 
 
9.1	Clima equatorial 
Está no Oeste e Noroeste do Maranhão; 
Faz calor em pouca quantidade; 
Chove nesse clima durante 9 meses do ano; 
As plantas são férteis; 
E é úmido por conta das chuvas. 
 
 
9.2	Clima tropical úmido 
 
Está na faixa central no Maranhão e parte do litoral; 
Engloba o Sul e Sudoeste do nosso estado;  Chove bastante de Dezembro a Junho. 
E este Clima faz parte São Luís; 
Nos períodos tanto chuvoso como ensolarado faz bastante calor; 
9.3	Clima tropical com estação seca 
Está na faixa Nordeste do litoral brasileiro indo até o Sudeste do nosso estado;
Chove durante os cinco primeiros meses do ano. 
Massas de ar quente e úmido. 
10.	VEGETAÇÃO 
 
Vegetação é um conjunto de plantas que nascem naturalmente numa determinada região. Por influência dos tipos de clima, nosso estado apresenta uma grande variedade de tipos de vegetação. Você vai conhecer os principais. 
 
 
Os principais tipos de vegetação do Maranhão são: Floresta amazônica; Mata dos cocais; Campos; Manguezais e Cerrado. 
 
Floresta equatorial: Predominante no oeste do Estado, formada por árvores de grande porte, fechada e densa, o clima predominante é o equatorial. 
 
 
Mata dos cocais: Vegetação característica do Maranhão onde predomina palmeiras, como o babaçu, carnaúba, tucum, a juçara e o buriti. Cobre a parte central do Estado, nos vales dos rios Pindaré, Itapecuru, Munim, Mearim e Grajaú. 
 
Mangues: Predominam no litoral maranhense desde a foz do Gurupi até a foz do Periá. 
 
 
 
 
Cerrado: Vegetação predominante no Maranhão. Formada por árvores de médio porte e vegetação rasteira. Formado por arbusto e galhos retorcidos e casca grossa. Possui um clima quente com estação seca e úmida em algumas regiões. 
 
 
Campos: Próxima ao Golfão Maranhense tem como característica vegetação erbácea, com árvores de baixo porte, alagável pelos rios e lagos da Baixada 
Maranhense. 
 
 
 
 O clima e a vegetação estão intimamente ligados. Quando o homem desmata grandes áreas, o clima dessas áreas se modifica. O desmatamento provoca diminuição das chuvas e aumento da temperatura. Quando a vegetação é abundante, as chuvas são constantes. 
 
 
 
 
 
 
 
11.	ASPECTOS CULTURAIS DO MARANHÃO 
 
Você sabe como se formaram a nossa gente e a nossa cultura? Que hábitos, costumes e tradições herdamos de nossos antepassados? Qual seria a origem de uma comida, de uma festa, que fazem parte de nossas vidas? 
Basicamente, foram três as raízes formadoras de grande parte da nossa gente: 
 
O indígena, que habitava nossa terra antes da chegada dos portugueses; 
O branco, representado pelo conquistador português; 
O negro, trazido à força da África pelo conquistador português para aqui trabalhar. 
 
Contribuíram ainda para a formação da nossa gente os migrantes de vários estados nordestinos e os imigrantes árabes (sírios e libaneses, a partir do ano de 1850). 
 
11.1	A cultura maranhense 
 
Nossos costumes, nossos valores, nossas crenças, nossa culinária, nossa música, nossas danças, nossa religiosidade; enfim, nossas tradições... Tudo isso faz parte da nossa cultura; 
Na formação da nossa cultura houve basicamente a influência das culturas portuguesa, africana e indígena, principalmente da cultura portuguesa. Com o passar do tempo uma cultura foi influenciando a outra, disso resultou a cultura maranhense. 
 
12.	NOSSA CULINÁRIA 
 
Em matéria de culinária, os portugueses nos deixaram uma variedade de coisas: o uso de temperos, como alho, cebola, cominho e outras ervas; as conservas; os pratos feitos com carnes de carneiro, boi, galinha; os cozidos e as bacalhoadas... Entre os doces, podemos citar os suspiros, os pastéis de Santa Clara, os pastéis de nata, os papinhos de anjo, a mãe-benta. Da culinária africana, temos o vatapá; o cuxá; o caruru; o mingau de fubá. Também por influência africana, temos a pimenta, o leite de coco, o feijão-guandu, a galinhad’angola. 
Incluímos na nossa alimentação vários produtos da terra, cultivados pelos indígenas: feijões, mandioca, milho, batata-doce, abóbora, a farinha-d-água, feita de mandioca. Da cozinha sírio-libanesa, o maranhense incorporou o tabule, o quibe cru ou frito, a esfirra. 
 
Pastel de Santa Clara Arroz de cuxá 
 
 
	 	 
 
 
 
 
 Vatapá Mingau de fubá 
 
13.	AS DANÇAS E OSFOLGUEDOS MAIS COMUNS EM NOSSO ESTADO 
 
O conjunto de tradições que herdamos de nossos antepassados e transmitimos para os nossos descendentes é conhecido pelo termo folclore. São as danças e os folguedos populares, as histórias e lendas antigas que correm de boca em boca. 
O folclore maranhense é bastante rico. Muitas coisas trazidas pelos portugueses e pelos africanos, além de outras deixadas pelos indígenas, hoje fazem parte da cultura popular do Maranhão. 
Veja alguns exemplos dessas manifestações da nossa cultura. 
 
13.1	Tambor de crioula 
 
Uma das danças mais populares do estado, espalhada por vários municípios, tem origem africana. Constitui-se em um batuque caracterizado por sucessivas umbigadas entre os participantes, que no Maranhão tem a denominação de punga. 
 
 Tambor de crioula, São Luís (MA), 2014. 
13.2	Cordões de Reis 
 
Representados por ocasião dos festejos dos Reis Magos, saem às ruas diversos cordões, na véspera do dia 6 de janeiro, ao som de pandeiros, violas, maracás e flautas. 
 
 
 
 
 
Festa do cordões de reis, Alcântara (MA), 2010. 
 
13.3	Bumba-meu-boi 
 
Este folguedo é, sem dúvida, a maior demonstração de alegria do povo maranhense, a maior festa do nosso estado. 
Personagens do folguedo – O Boi, o Dono da Fazenda, o Amo, Pai Francisco, Catirina, Vaqueiros, Rapazes, o Miolo, o Doutor, o Pajé, o Caboclo Real, Índios e Índias, Burrinha. 
No final de Abril, começam os preparativos para o Bumba-Boi. Tudo pronto, no dia 23 de junho, véspera de São João, o Boi é batizado. Em seguida, começam as dançadas, que costumam durar até setembro. 
 
 
 
Bumba-Boi, foto tirada em São Luís (MA). 
 
13.4	Festa do Divino 
No Maranhão, o culto ao Divino Espírito Santo provavelmente teve início com os colonos açorianos e seus descendentes, que desde o início do século XVII começaram a habitar a região. Em meados do século XIX, a tradição da festa do Divino estava firmemente enraizada entre a população da cidade de Alcântara, de onde teria se espalhado para o resto do Maranhão. É uma das mais importantes práticas religiosas, toda a festa gira em torno de um grupo de crianças, chamado império ou reinado. Essas crianças são vestidas com trajes de nobres e tratadas como tais durante os dias da festa, com todas as regalias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Festa do Divino em Alcântara (MA), 2013. 
14.	NOSSO ARTESANATO 
 
Da fusão das três raças componentes do povo maranhense resulta um rico artesanato. Para as mãos que confeccionam, quase tudo serve de matériaprima: fibras de palmeiras, palha, madeira, algodão, argila (barro). No Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (CEPRAMA), no Mercado Central e em muitos outros lugares, encontra-se à disposição toda a diversidade do nosso belo artesanato. 
 
 
Cestaria com palha de buriti
 
15.	NOSSOS SÍMBOLOS 
 
Como você sabe, os símbolos estão presentes em tudo. Há casos em que eles têm um significado especial em nossas vidas: por exemplo: um par de alianças é o símbolo do compromisso entre duas pessoas. 
De acordo com o parágrafo 2º. Do artigo 13 da Constituição do Brasil, “os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão ter símbolos próprios. De acordo com o artigo 1º. da Lei Estadual nº. 3.210, de 19 de novembro de 1971, constituem símbolos do Estado do Maranhão: A Bandeira Maranhense; O Hino Maranhense e o Brasão de Armas do Maranhão. 
Os símbolos estaduais expressam o orgulho de nossa terra e de nossa gente. 
15.1	O Hino Maranhense 
 
A letra do hino maranhense traz a história da nossa terra: fala da vitória do conquistador português sobre os franceses e, depois, sobre os holandeses. Ressalta a liberdade, o apoio do Maranhão à independência do Brasil, que pôs fim ao domínio português. 
 
 
 
 
 
15.2	A Bandeira Maranhense 
 
O poeta maranhense Sousândrade foi o idealizador da nossa bandeira. As listras em vermelho, branco e preto representam as raízes formadoras da nossa gente: o indígena (o verdadeiro dono da terra), o branco (o conquistador português) e o negro (o africano escravizado). A estrela branca representa o Maranhão no céu do Brasil. 
 
 
15.3	O Brasão Maranhense 
 
No brasão maranhense, dentro do círculo interno o verde e o amarelo representam as cores nacionais. Nele constam também a bandeira maranhense e um pergaminho com uma pena, que revelam a preocupação dos maranhenses com a instrução. 
 
16.	REFERÊNCIAS 
 
SAMPAIO, Francisco Coelho. Geografia do Maranhão, 4º ano ou 5º ano; Ensino fundamental/ Francisco Coelho Sampaio. – 1. ed. – São Paulo: Scipione, 2008. 
CUNHA, Renata Mercedes Siebert. Geografia do Maranhão: volume único/ Renata Mercedes Siebert da Cunha, Célia Siebert. – 1. Ed. – São Paulo: FTD, 2013. 
ALMEIDA, Luís Eduardo Silva. História & Geografia – Maranhão. Fortaleza – Didâmica, 2007. 
ATLAS DO MARANHÃO. Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Laboratório de Geoprocessamento – UEMA. São Luís: Geplan, 2002. 
Disponível em: <http://www.soleis.com.br/maranhao >. Acesso em: 
19/12/2015 
Disponível em: <http://www.sogeografia.com.br/GeografiadoMaranhão Acesso em: 21/12/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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