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REGINALDO DE ARAÚJO LIMA RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO DO CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM QUÍMICA PONTA GROSSA 2018 RELATÓRIO DE ESTAGIO OBRIGATORIO SUPERVISIONADO DO CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à Coordenação de Estágio de Química como requisito básico de conclusão do Curso Técnico em Química do Colégio Estadual Professor João Ricardo Von Borell Du Vernay REGINALDO DE ARAÚJO LIMA Profª Luciane Cristina Schlüter Ferreira PONTA GROSSA 2018 DEDICATÓRIA (opcional) O texto da dedicatória deve ter alinhamento à direita, com espaçamento entre linhas de 1,5 cm, Fonte Arial, tamanho 12, no fim da página. O autor pode homenagear ou dedicar o trabalho a alguém. Agradecimentos . “O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.” Albert Einstein SUMÁRIO FICHA DE IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE ...................................................... 4 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5 2. OBJETIVOS ................................................................................................... 5 2.1. GERAL ........................................................................................................ 5 2.2. ESPECÍFICOS ............................................................................................ 5 3. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 6 3.1. NORMAS DO LABORATÓRIO .................................................................. 6 3.2. ARMAZENAGEM DE REAGENTES ........................................................... 8 3.3. PREPARO DE SOLUÇÕES ........................................................................ 9 3.4. DESCARTE DE RESÍDUOS ................................ ..................................... 11 4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO .......................................................... 12 5. DIAGNÓSTICO E SUGESTÕES DE MELHORIAS ...................................... 18 6.CONCLUSÃO ............................................................................................... 18 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 19 ANEXOS ................................................................ .......................................... 21 1 APRESENTAÇÃO 1.1 IDENTIFICAÇÃO Estagiário (a): Reginaldo de Araújo Lima Endereço: Rua Pastor Pitta Telefone residencial: Celular: (42) 999537794 Curso: Técnico em Química Matrícula: (CGM) Empresa cedente de Estágio: Universidade Estadual Ponta Grossa a) Data de início do estágio: 07/03/2018 b) Data de termino do estágio: 27/04/2018 c) Carga horária total de estágio realizada: 148 horas Coordenador de estágio: Rodrigo P. de Andrade Coordenadora de curso: Daniele Nascimento Ponta Grossa, Maio de 2018. ______________________________________________________ REGINALDO DE ARAUJO LIMA 1. INTRODUÇÃO O estágio curricular, com o objetivo de ensinar ao estagiário as atividades ligadas à área específica do curso realizado e à sua contextualização, facilita a inserção futura do estudante no mundo d e trabalho. A Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 regulamenta o estágio curricular no país e a Resolução Nº 57, de 1 7 de novembro d e 2014 regulamenta o estágio do Instituto Federal de Goiás. O curso técnico abre portas no mercado para seus estudantes e o estágio tem grande participação nesse efeito, já que quando o aluno se forma, ele não sai apenas com o diploma de técnico, ele sai com a experiência de ter vivenciado o seu curso na prática. Um estudo divulgado n o dia 25/02/2014, pelo Ibope á pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI) , diz que m ais de 70% dos antigos alunos de cursos técnicos de nível médio conseguem emprego no primeiro ano depois do curso. Desta forma é importante que o estagiário aproveite ao máximo esse tempo de experiência, já que é o momento que ele poderá vivenciar d e fato a área que escolheu como profissão. 2. OBJETIVOS 2.1. GERAL Apresentar atividade s desenvolvidas no estágio curricular obrigatório realizado no Laboratório de Química Analítica da UEPG-Ponta Grossa. 2.2. ESPECÍFICOS Apresentar atividades qu e se relacionam diretamente com matérias estudadas em sala de aula durante todo o curso. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1. NORMAS DO LABORATÓRIO O primeiro passo ao utilizar um laboratório químico é ter conhecimento de suas normas, regras básicas para que todos no ambiente estejam e m uma situação de baixo risco de acidentes, assim como para que seja mantida a integridade dos materiais para o experimento a ser realizado. Usando como base o livro ‘‘Química no laboratório, 5° edição’’, serão apresentadas as principais normas de um laboratório: 1. O mais importante é o uso de óculos de segurança e o jaleco, já que estes protegem o aluno de respingos de produtos químicos que podem atingir os olhos e a pele do usuário. 2. Em caso de contato com respingos, lave a área imediatamente com água corrente, seja n a torneira da pia, lava -olhos ou chuveiro que todo laboratório químico tem por medida de segurança. 3. O fogo é um dos maiores perigos do laboratório, por isso não deixe reagentes explosivos ou inflamáveis próximo dele. Em caso de fogo no cabelo (q para evitar isto, deve-se prendê-lo.) ou na roupa, entre debaixo do chuveiro. 4. Para sentir vapores de qualquer tipo, deve -se usar a mão para abanar o vapor suavemente na direção do rosto . E par manejar reagentes que libram vapores, na maioria das vezes tóxicos, deve-se utilizar a capela, já que est a poderá aspirar o vapor para fora do laboratório. 5. Para neutralizar ácidos e bases utilize: a) ácido na roupa: uma solução de NaHCO3. b) base na roupa: solução de ácido bórico (50g/L). c) ácido ou base na mesa: utilize NaHCO3 sólido seguido de água 6. Sempre leia o rótulo mais de uma vez antes de utilizar algo de um frasco. Na Figura 1 constam os rótulos que são utilizados p ara classificar os reagentes. 7. Nunca devolva produtos químicos que não foram utilizados ao frasco de origem. 8. Utilize uma pipeta/espátula (qualquer instrumentos que seja utilizado para pegar quantidades d o reagente ou solução.) para cada produto químico utilizado. Caso este procedimento não seja feito, o usuário poderá contaminar os reagentes (ou soluções) e assim prejudicar futuras aulas com os mesmos. 9. Não utilize quantidades excessivas de reagentes, evite desperdícios. 10. A limpeza dos equipamentos, vidrarias e bancadas é de responsabilidade do usuário que o utilizou, já que este sabe o que pode ter caído na bancada e os restos de líquido s nas vidrarias, podendo também dar o devido tratamento a estes ‘restos’. Estas são as principais regras que todos devem ter conhecimento ao utilizar um laboratório químico com segurança básica. 3.2. ARM AZENAGEM DE REAGENTES Dependendo das atividades realizadas no laboratório o numero de reagentes e seus tipos podem variar, por isso deve -se fazer um planejamento de como serão os espaçospara a armazenagem destes produtos químicos. É necessário ter um almoxarifado principal p ara guardar os reagentes. Quando precisar pegá-los é só fazer e assim que não for mais utilizado é só devolvê-lo ao seu lugar. Este local deve ser fresco, bem iluminado, com ótima ventilação e isolado do restante d o laboratório. Na Figura 2 consta um exemplo de almoxarifado Fonte: Universidade Estadual de Ponta Grossa Todos os produtos de um laboratório devem estar devidamente rotulados e guardados ordenadamente. Para facilitar a armazenagem, ANDRADE, 2008 propõe que estes sejam divididos em oito categoria: reagentes inflamáveis, reagentes tóxicos, reagente s explosivos, agentes oxidantes, substâncias corrosivas, reagentes sensíveis à agua, gases comprimidos e substâncias radioativas. 3.3. PREPARO DE SOLUÇÕES Soluções: principal material utilizado n os laboratórios, mas para que um experimento seja feito corretamente estas soluções devem ser precisas e o usuário deve prepará-la com a maior precisão que conseguir. A concentração das soluções pode ser expressa como: mol.L-1, m/m , m/v, v/v, entre outras. As três últimas citadas são porcentagens. Soluções dada s em mol.L -1 sã o encontradas e m casos como: deseja -se um solvente (líquido) para dissolver um soluto (sólido) . O primeiro passo é saber qual o sólido e o solvente (normalmente, a água .) que serão utilizados e qual a concentração da solução (mol.L-1) que se deseja preparar. Em preparos de soluções, é usada a balança analítica para pesar o sólido, pipetas para medir o líquido e algum recipiente devidamente identificado para a armazenagem da solução final. É importante diluir o sólido no mesmo recipiente que ele foi pesado, para que não haja percas do mesmo e , como consequência, evitar que a concentração da solução seja alterada. Pode rá ser utilizada a seguinte fórmula para saber quanto do só lido deverá ser pesado para a diluição ( para ela é necessário ter a massa molar do sólido)- No anexo será mostrado um exemplo de como utilizar a fórmula: Existem, também, mane iras de expressar uma concentração por porcentagem. Há três formas de representá-las: v/v, m/v ou m/m. As concentrações v/v soluções são bastante recorrentes. Elas são usadas, por exemplo, n o seguinte caso: de seja-se usar um regente líquido de concentração 70%, m as no estoque só tem o m esmo reagente a 98%. As sim utiliza-se algum solvente para dissolvê-lo, quase sempre a água. Essa porcentagem significa que a cada 100mL do regente do f rasco, 30mL é água. Nesta diluição são usados pipetas volumétricas e balões volumétricos, é retirado a quantidade de reagente necessária para chegar na porcentagem desejada, colocada n o balão e completado com água destilada até a sua marcação de referência . Para esse procedimento pode ser usada a fórmula a seguir p ara saber quanto do reagente concentrado deve -se usar para fazer a diluição na concentração desejada, n o anexo II h á um exemplo de como utiliza – lá As concentrações m/v(entre um sólido e um líquido ) são parecidas com a v/v (entre dois líquidos ). Neste caso, ao invés de informar quantas mL do reagente principal que tem em 100mL do todo, expressa quantas gramas tem em 100mL da solução. Por exemplo: solução de NaCl 10 g% (m/v), isso significa que esta solução deve te r 10 gramas d e NaCl em 100mL do solvente utilizado. Normalmente, antes da porcentagem indica -se em qual unidade está o peso: g%, mg%. Para estas soluções utilizam -se balanças Analítica, pipetas, balões volumétricos e recipientes para a armazenagem da solução final. Já as concentrações m/m, são bastante utilizadas entre líquidos e para fazer esta s soluções é preciso sabe r a densidade de um dos líquidos, já que, geralmente, nos rótulos de reagentes vem a porcentagem de pureza do líquido e não sua massa. Nestes casos, temos, por exemplo: um reagente á porcentagem p/v e se desejar um a solução deste reagente em uma concentração mol/L-1. Para este cálculo, pode-se usar esta fórmula No anexo III é apresentado um exemplo de como utilizar a fórmula. Para estas soluções são usadas pipetas volumétricas, pipetas graduadas, balões volumétricos, e algum recipiente para a armazenagem da solução final 3.4. DESCARTE DE RESÍDUOS Todo laboratório cria resíduos dos experimentos feito, por causa disso deve-se ter haver uma forma segura de descartar estes resíduos, caso contrário um descarte inapropriado pode ser perigosa par ao meio ambiente e para as tubulações de esgoto. Substâncias com alta solubilidade e não tóxicas podem ser descartadas no esgoto, já soluções ácidas ou alcalinas devem ser neutralizadas e diluídas antes de serem descartadas. Há diversos resíduos, com características diferentes que devem ser descartados de formas diferentes. Abaixo serão citadas algum as substâncias e como as mesmas devem ser descartadas (MORITA, 1987). SOLUÇÃO DE H2S Este material deve ser descartado mediante instruções especiais do fabricante. SOLUÇÃO DE NaOH Esta solução deve ser dissolvida e m grande excesso de água e cuidadosamente neutralizada, tomando -se precaução para evitar aquecim ento e evolução de vapores. Os só lidos insolúveis que se formem devem ser separados e enviados a aterro ‘classe1’. SOLUÇÃO DE CuSO4 Um mate rial passível de transformação em sulfeto antes do envio ao aterro ‘classe1’; algum material pode requerer a oxidação solubilização em água antes da precipitação com sulfeto. Restos de sulfeto devem ser oxidados com hipoclorito antes de neutralização e descarte em rede de esgoto. Estes citados acima são alguns exemplos de descartes, há várias outras substâncias, por isso ante s de cada descarte deve -se saber qual a substância e como descartá-la 4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO Durante a realização do estágio f oram feitas ativ idad es como: limpeza de vidrarias, devolução de vidrarias á seus locais originais, preparo de soluções e descartes de resíduos. A seguir haverá uma descrição de como foram desenvolvidas estas atividades. ORGANIZAÇÃO DAS VIDRARIAS A limpeza de vidrarias foi uma atividade simples. Foi usado sabão e bucha para lavá-las. Quando a vidraria era um tubo de ensaio, uma proveta ou qualquer uma que não fosse possível lavar no fundo apenas com buchas utilizava-se escovetes. Na Figura 3 está representada a bucha e os escovetes utilizados. Figura 3 Bucha e escovetes. Quando as vidrarias secavam, estas eram guardas. No laboratório há armários com locais rotulados p ara cada tipo d e vidrarias. Na Figura 4 está representada um dos armários 4. Armário de vidrarias ORGANIZAÇÃO DOS REAGENTES Após as aulas realizadas no laboratório, os reagentes e soluções utilizadas eram guardados. As soluções são guarda das em conjuntos, por exemplo: bases, ácidos, sulfatos, nitratos, carbonatos entre outros. Os reagentes são armazenados em ordem alfabética, a diferença é que os líquidos ficam em uma bancada do almoxarifado e o s sólidos ficam em armários, sendo que os sólidos oxidantes são separados do s outros sólidos.Na s Figuras 5, 6 e 7 estão representados o armário de armazenagem das soluções, o armário de armazenagem dos reagentes sólidos e a bancada com os reagentes líquidos, ORGANIZAÇÃO DOS REAGENTES Após as aulas realizadas no laboratório, os reagentes e soluções utilizadas eram guardados. As soluções são guarda das em conjuntos, por exemplo: bases, ácidos, sulfatos, nitratos, carbonatos entre outros. Os reagentes são armazenados em ordem alfabética, a diferença é que os líquidos ficam em uma bancada do almoxarifado e o s sólidos ficam em armários, sendo que os sólidos oxidantes são separados do s outros sólidos. Na s Figuras 5, 6 e 7 estão representados o armário de armazenagem das soluções, o armário de armazenagem dos reagentes sólidos e a bancada com os reagentes líquidos, respectivamente. Figura 5. Armário de soluções. Figura 6. Armário de reagentes sólidos. Figura 7. Bancada de reagentes líquidos. PREPARO DE SOLUÇÕES As soluções feitas no laboratório são com reagentes simples e que são pedidos para serem utilizados em aula com os alunos, por exemplo: solução de cloreto de amônio, solução de fenolftaleína. Para todas as soluções feita s no laboratório foram utilizados cálculos para saber quanto d e cada reagente deveria ser adicionado n o solvente para fazer a diluição. Foi utilizada a balança analítica, béqueres, balões volumétricos, pipetas volumétricas e graduada s, peras, espátulas, provetas, frascos para a armazenagem da solução p reparada, etiquetas e capela caso a solução liberasse vapores tóxicos. Nas Figuras 8 e 9 está representada a balança analítica e a capela utilizada no preparo da s soluções, respectivamente DESCARTES DE REAGENTES Como o laboratório do IFG é um espaço acadêmico em que são realizadas algumas aulas, e nestas a utilização de reagentes e soluções é pequena, não há muito resíduo para ser descartado. Mas já foram descartados, principalmente, soluções de HCl e NaOH. Nestes casos as soluções eram diluídas e neutralizadas antes do descarte na pia. No laboratório há u m espaço no qual estão dispostos galões para o descarte de diferentes resíduos . Caso haja algum destes tipo s de resíduos nas aulas, basta colocar a solução correspondente dentro deles. Na Figura 10 estão representados estes galões de descarte do laboratório . A seguir é apresentada uma tabela que sintetiza as atividades desenvolvidas no laboratório, sua periodicidade e os materiais e equipamentos utilizados nestas atividades. 6. DIAGNÓSTICO E SUGESTÕES DE MELHORIAS Os armários com soluções estão muito lotados de frascos, principalmente em ácidos e bases, deveria ser analisadas as mesmas soluções e juntá-las. Outra solução é o pedido de mais armários para poder armazenar estas várias soluções. Os galões de resíduos nunca foram destinados p ara o tratamento correto, isto ocorre , também, porque ainda não há uma quantidade significativa de resíduo, mas o IFG não tem uma empresa terceirizada para pode recolher estes resíduos. Provavelmente no futuro, quando estes galões estiverem mais cheios, o IFG providenciará um destino á eles. 7. CONCLUSÃO Nos três anos do Curso Técnico em Química f oram vistos diversos assuntos básicos com relação á química: teorias, cálculos, como se comportar em um laboratório, entre outros. O estágio é o momento disponível para colocar tudo em prática, é onde tudo o que foi aprendido é posto á prova. O interessante do estágio é que ele faz o estudante entender certa coisa que não entendeu muito bem na s aulas, o faz ter que aprender de verdade tal assunto relacionado com suas atividades de estágio, como: usar e calibrar um pHmetro, fazer uma solução e etc... Em um estágio como esse , no laboratório acadêmico de química, não há atividades de análises como em uma farmácia, por exemplo, mas não deixa de ser tão importante quanto. Após terminá-lo , ficou claro que este estágio mudou minhas atitudes f rente á área de atuação, além de me fo rmar como indivíduo que se p reocupa com o desperdício, com a cooperação. Posso dizer que o estágio serve p ara nos mostrar o que realmente escolhemos estudar e fazer, nos ensinar, também, a sermos melhores de alguma forma.
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