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[5340 - MCC I] - Apostila Laboratório (Agregados)

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1 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
 
FATEC SP 
 
 
MCC I 
 
 
 
 
 
APOSTILA 
 
RESUMO DAS AULAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 
 
 
 
AGREGADOS PARA CONCRETO ARMADO 
 
 
 
 
 
ROTEIRO DE ENSAIO 
 
2 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
AMOSTRAGEM DE AGREGADOS NO CAMPO 
Procedimento NBR - NM 26: 2009 
OBJETIVO 
Estabelecer procedimento para amostragem representativa de agregados, no campo, 
para concreto, destinadas a ensaios de laboratório. 
 
DEFINIÇÕES 
- Amostra de campo: Porção representativa de um lote de agregado. É formado 
juntando-se várias amostras parciais em quantidade suficiente para ensaios de 
laboratório. 
- Lote de agregado: 
 Quantidade definida de agregado produzido, armazenado ou transportado. 
 Quantidade menor que 300 m3 de agregado de mesma origem ou quantidade 
correspondente a 12h ininterrupta de produção. 
 Em pequenas obras de volume de concreto menor que 100 m3, e área de construção 
menor que 500 m
2
 e tempo de utilização menor que 2 semanas, o lote de agregado 
deve ser menor que 80 m
3
 de agregado de mesma origem. 
 Em grandes obras, onde a dimensão do lote é muitas vezes superior ao indicado, este 
limite pode ser alterado em função das necessidade das mesmas. 
- Amostra parcial: 
 Parcela de agregado obtida de uma só vez, coletado em um determinado tempo ou 
local do lote de agregado, de um determinado plano de amostragem. 
- Amostra de ensaio 
Proceder conforme a NBR NM 27. Quantidades de materiais para ensaio e/ou estudo de 
dosagem conforme Tabela 1 e/ou Tabela 2, respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
PROCEDIMENTO DE AMOSTRAGEM 
Observar tipo de extração do material 
 
Tabela 1 - Número, dimensões e quantidades das amostras para ensaios de 
caracterização 
Tamanho nominal 
do agregado (mm) 
Número mínimo de 
amostras parciais 
Quantidade total da amostra de campo 
(mínimo) 
Em massa 
(kg) 
Em volume 
(dm
3
) 
≤ 9,5 
3 
25 40 
 9,5 ≤ 19 25 40 
 19 ≤ 37,5 50 75 
 37,5 ≤ 75 100 150 
 75 ≤ 125 20 150 225 
Para agregados de massa específica entre 2 e 3 g / cm
3 
. 
 
Tabela 2 - Quantidades de amostras a serem coletadas para estudo em concreto. 
Tipo de agregado Emprego Massa mínima da amostra 
de campo (kg) 
Agregado miúdo 
Apenas um agregado 200 
Dois ou mais graduações 150 por graduação 
Agregado graúdo 
Apenas um tipo de graduação 300 
Dois ou mais graduações 200 por gradução 
 
- Identificação da amostra de campo 
a) - Designação do material (areia de rio, areia de quartzo (rosa), pedra britada, etc); 
b) - Número de identificação de origem ( número da jazida, local de extração, etc); 
c) - Tipo de procedência (jazida, rio, pedreira, etc); 
d) – Massa da amostra (kg ou L); 
e) – Quantidade do material que representa (m3 ou toneladas do tipo de agregado); 
f) – Obra; 
g) - Especificações a serem cumpridas; 
h) – Parte da obra em que será empregado; 
i) – Local e data da amostragem; 
j) – Responsável pela coleta. 
4 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
REDUÇÃO DE AMOSTRA DE CAMPO DE AGREGADO PARA 
ENSAIO DE LABORATÓRIO 
Procedimento NBR NM 27: 2001 
 
AGREGADO MIÚDO 
a) – com umidade saturada superfície seca: 
-Método A - Separador mecânico. 
 
b) – com umidade superficial: 
 Método B ou C – Quarteamento. 
 
AGREGADO GRAÚDO 
A amostra de campo deve ser levemente umedecida para evitar perda do material fino. 
 Método A – Separador mecânico, ou 
 Método B. 
 
Equipamentos e materiais utilizados 
a) Método A – Separador mecânico (Ver Figura 1) 
a.1) Agregado miúdo – 12 calhas com abertura de 12,5 mm; 
a.2) Agregado graúdo – 8 calhas com abertura mínima de 50% maior que o tamanho 
nominal do agregado. 
 Dois recipientes para receber as duas metades da amostra. 
 Uma bandeja com tamanho igual ou um pouco menor que a largura do separador 
mecânico, para despejar a amostra no separador mecânico, em velocidade 
constante. 
 
b) Método B – Quarteamento Agregado Graúdo (Ver Figura 2) 
Acessórios: 
b.1) Pá côncava e reta; 
b.2) Colher de pedreiro; 
b.3) Vassoura ou escova; 
b.4) Encerado de lona, de 2,0 x 2,5 m. 
b.5) Haste rígida, de no mínimo 2,5 m. 
5 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
 
c) Método C – Quarteamento Agregado Miúdo (Ver Figura 2) 
Acessórios: 
c.1) Pá côncava e reta; 
c.2) colher de pedreiro; 
c.3) Pá, concha ou colher de pedreiro para amostragem. 
 
6 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
Calha de alimentação 
Pelo menos oito 
aberturas 
Bordas 
arredondadas 
Figura 1: Amostrador mecânico grande para agregado graúdo. 
 
 
 
Agregados – Redução da amostra de campo para ensaios em laboratório 
NBR NM 27 : 2001 
 
7 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
 
Amostrador mecânico pequeno para 
agregado miúdo. 
Pelo menos 12 
Aberturas 
Amostrador fechado. 
Formar um cone em 
superfície rígida e limpa. 
Homogeneizar a amostra 
formando um novo cone. 
Quartear após achatar 
o cone. 
Amostra dividida 
em quatro 
Reter os quartos opostos. 
Reservar outros dois quartos 
MÉTODO “A” – AMOSTRADOR MECÂNICO 
MÉTODO “B” - QUARTEAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 2: Amostrador mecânico para a agregado miúdo ou quarteamento 
manual para agregado miúdo ou graúdo. 
8 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
DETERMINAÇÀO DA COMPOSIÇÀO GRANULOMÉTRICA DOS 
AGREGADOS 
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003 
1 - OBJETIVO 
a) Verificação da distribuição dos diferentes tamanhos de grãos que compõe um 
agregado, associado à superfície dos grãos a ser coberta pela pasta aglomerante nas 
argamassas de concreto. 
b) Identificação da dimensão máxima característica de um agregado, vinculado à 
decisão sobre o seu emprego para concreto, face ao tamanho da peça a concretar e a 
armadura e embutidos nela existentes. 
c) Cálculo do módulo de finura do agregado, que é um índice associado ao tamanho do 
agregado, embora não traduza a sua composição granulométrica. 
- DEFINIÇÕES : 
 
a) Peneiras da série normal e intermediária: conjunto de peneiras sucessivas que 
atendem a NM-ISO 3310-1:1996, com as seguintes aberturas, em mm : 
a.1 -série normal: 0,150 ; 0,300 ; 0,600; 1,18; 2,36; 4,75; 9,5; 19; 37,5; e 75. 
a.2 -série intermediária: 6,3; 12,5; 25 ; 31,5; 50; e 63. 
 
b) Dimensão máxima característica: grandeza associada à distribuição 
granulométrica do agregado, correspondente a abertura de malha quadrada, em 
mm, da peneira à qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igualou 
imediatamente inferior a 5%, em massa. 
c) Módulo de finura: soma das porcentagens retidas acumuladas de um agregado,nas peneiras da série normal, dividida por 100 
 
 
 
9 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
3. APARELHAGEM 
 
3.1 Balança 
Com resolução de o,1 % da massa da amostra de ensaio. 
 
3.2 Estufa 
Capaz de manter a temperatura no intervalo de (105  5) ºC. 
 
3.3 Peneiras 
Peneiras da série normal e intermediária, com tampa e fundo, conforme a norma NM-
ISO 3310-1. 
 
3.4 Agitador mecânico de peneiras (facultativo) 
 
3.5 Bandejas 
 
3.6 Escova ou pincel 
De cerdas macias. 
 
3.7 Fundo avulso de peneira 
 
4- EXECUÇÃO DO ENSAIO: 
Da amostra enviada ao laboratório, coletada conforme NM 26, será formada, de acordo 
com a NM 27:2001, a amostra representativa para análise granulométrica, pesando não 
menos que o indicado na Tabela 1 a seguir : 
Tabela 1 – Quantidade de material para ensaio 
Dimensão máxima nominal 
do agregado (mm) 
Massa mínima da amostra 
de ensaio, após secagem 
(kg) 
4,75 0,3 
9,5 1 
12,5 2 
19,0 5 
25,0 10 
37,5 15 
10 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
Continuação da Tabela 1 
50 20 
63 35 
75 60 
90 100 
100 150 
125 300 
 
O ensaio de determinação granulométrica deve ser realizado em duas amostras, obtidas 
por quarteamento, da amostra coletada no campo. 
Cada uma das amostras de ensaio é submetida às seguintes operações . 
4.1) Secagem da amostra para ensaio em estufa à temperatura de 105 a 110 °C ; 
4.2) Esfriar a amostra à temperatura ambiente; 
4.3) Pesagem inicial, conforme Tabela 1; 
4.4) Peneiramento sequencial, através das peneiras das série normal e intermediárias 
com fundo; 
4.5) Destacar a peneira superior do conjunto, encaixando o fundo avulso e tampa, e 
agitar o conjunto em movimentos laterais e circulares, até que a massa de material 
passante pela peneira seja inferior a 1% da massa do material retido nesta peneira. 
Para o agregado graúdo, se necessário, experimentar manualmente a passagem de 
cada um dos grãos pela tela; 
4.6) Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada; 
4.7) Escovar a tela em ambos os lados para limpar a peneira. O removido pelo lado 
interno é considerado como retido, e pelo lado externo como passante; 
4.8) Executar os procedimentos 3.6 e 3.7 para as demais peneiras da sequência; 
4.9) Pesagem da parcela retida em cada peneira e do fundo; 
4.10) Cálculo da porcentagem retida, em massa, em cada peneira, com aproximação de 
0,1%; 
11 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
4.11) Cálculo das porcentagens médias retidas e acumuladas, com aproximação de 1%; 
 
4.12) Registro da dimensão máxima característica, em mm; 
 
4.13) Cálculo do módulo de finura, com aproximação de 0,01; 
 
4.14) Confronto dos resultados das porcentagens retidas acumuladas obtidas no ensaio, 
com os limites estabelecidos na NBR -7211 /83 da ABNT (gráfico). 
5 ) Requisitos do ensaio : 
5.1) A agitação das peneiras deve continuar até que o material passante, em cada 
peneira, seja inferior a 1% da massa retida nesta peneira; 
5.2) A somatória de todas as massas não deve diferir de 0,3% da massa inicial; 
5.3) Entre as duas amostras ensaiadas, a porcentagem retida individual em cada peneira, 
não deve diferir mais que 4% na mesma peneira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
REGISTRO DOS ENSAIOS DA AULA PRÁTICA 
DETERMINAÇAO DA COMPOSIÇAO GRANULOMÉTRICA 
MÉTODO DE ENSAIO NBR- NM 248: 2003 
Agregado miúdo 
Peneiras 
da 
ABNT 
(mm) 
Massa (g) Porcentagens retidas (%) 
Cálculo do 
módulo de 
finura 
Ensaios Individuais 
Média Acumulada 
m1 m2 m1 m2 
9,5 
6,3 //////////////// 
4,75 
2,36 
1,18 
0,6 
0,3 
0,15 
Resíduo //////////////// //////////////// 
Totais 100,0 100,0 100 
 
 Dimensão máxima característica = mm; 
 
 Módulo de finura = 
 
Faixas granulométricas - Especificação NBR 7211: 2005 
 
 
Agregado miúdo - Granulometria - NBR 7211:2005
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
0.1 1 10
Abertura das peneiras (mm)
Po
rc
en
ta
ge
m
 re
tid
a 
ac
um
ula
da
zona utilizável zona ótima zona ótima zona utilizável
13 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
 
Agregado graúdo 
Peneiras 
da 
ABNT 
(mm) 
Massa (g) Porcentagens retidas (%) 
Cálculo do 
módulo de 
finura 
Ensaios Individuais 
Média Acumulada 
m1 m2 m1 m2 
37,5 
31,5 //////////////// 
25 //////////////// 
19 
12,5 //////////////// 
9,5 
6,3 //////////////// 
4,75 
2,36 
1,18 
0,6 
0,3 
0,15 
Resíduo //////////////// //////////////// 
Totais 100,0 100,0 100 
 
Dimensão máxima característica = mm; 
 
 Módulo de finura = 
 
Faixas granulométricas - Especificação NBR 7211: 2005 
 
Agregado graúdo - Granulometria - NBR 7211:2005 
0
20
40
60
80
100
120
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Abertura das peneiras (mm)
Po
rc
en
ta
ge
ns
 re
tid
as
 a
cu
m
ula
da
s
4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75
14 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE DO AGREGADO 
AGREGADO MIÚDO 
Determinação da massa específica e massa específica aparente. 
Método NBR NM 52: 2009. 
 
AGREGADO GRAÚDO 
Determinação de massa específica, massa específica aparente e absorção de água. 
Método NBR NM 53: 2009. 
 
 
INTRODUÇÃO 
O valor da massa específica não é uma medida de qualidade do material, portanto trata-
se de uma propriedade do agregado não especificada. A massa específica é empregada 
na tecnologia de argamassas e concretos para: 
 
a) cálculo do volume ocupado pelos componentes da mistura; 
 
b) cálculo do volume da mistura resultante dado pelo somatório dos volumes ocupados 
pelos componentes da mistura; 
 
c) determinação da massa específica da mistura, dada pelo quociente entre a massa da 
mistura e o seu volume; 
 
d) determinação do seu consumo de cada componente por unidade de volume da 
mistura, a partir das massas empregadas de cada componente e do volume da mistura 
resultante. 
 
DEFINIÇÕES 
Massa específica 
Massa específica () de um agregado é a relação entre a massa do agregado seco e seu 
volume, excluindo os poros permeáveis. 
 
 
  = 
 
 
 
15 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
Sendo: 
 = massa específica do agregado (g/cm3); 
M = massa de agregado (g); 
V = volume do agregado. 
 
Massa específica aparente 
É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros 
permeáveis. 
Agregado saturado superfície seca 
As partículas do agregado apresenta-se saturado de água, com superfície seca.Figura 1- Esquema dos diferentes graus de umidade de um grão de agregado 
(Petrucci, 1970). 
 
 
AMOSTRAGEM 
Coleta de amostra de campo conforme NM 26 e reduzida para ensaio conforme NM 27. 
 
PROCEDIMENTO 
O ensaio consiste em determinar o volume dos grãos do agregado de uma determinada massa 
conhecida. Existem várias maneiras de se determinar esse volume. 
O ensaio é realizado por dois métodos, sendo um para agregado miúdo e outro para agregado 
graúdo. 
 
16 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
Prof Me Paulo Hidemitsu Ishikawa 
 
1 - AGREGADO MIÚDO 
Determinação da massa específica e massa específica aparente. 
Método NBR NM 52: 2009. 
 
Aparelhagem 
 Balança com capacidade mínima de 1 kg e resolução de 0,1 g; 
 Picnômetro ou picnômetro aferido, conforme Figura 1 da NBR NM 52: 2002; 
 Molde tronco-cônico de metal com diâmetro superior de (403) mm e diâmetro 
inferior de (903) mm e altura de (753) mm, com espessura mínima de 1 mm; 
 Haste metálica, com massa de (34015) g, tendo superfície de compactação circular de 
(253) mm de diâmetro; 
 Estufa capaz de manter temperatura de (1055) °C; 
 Bandeja metálica para secagem de agregado; 
 Espátula de aço de 5 cm; 
 Circulador de ar regulável; 
 Dessecador. 
 
Procedimento 
Determinação da massa específica aparente (1). 
a) Pesar (500,0  0,1) g da amostra seca na condição saturada superfície seca (sss), (ms); 
b) Introduzir o material no picnômetro e pesar o conjunto (frasco + material), m1; 
c) Introduzir água até uma determinada marca no frasco, aguardar 1 h, completar com 
água até a marca e pesar o conjunto (frasco + material + água), m2; 
d) Retirar o material do frasco e secá-lo na estufa à temperatura de (105  5) ºC, até 
massa constante ( 0,1 g). Esfriar a amostra à temperatura ambiente em dessecador e 
pesar com precisão de 0,1 g (m). 
e) Calcular o volume de água introduzido, Va: 
 
 Va = 
 
 
 (cm
3
) 
onde, 
a = massa específica da água. 
 
17 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
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1.1 - Calcular a massa específica aparente do agregado (1): 
 1 = 
 
 
 (g/ cm
3
) 
 onde, 
V = volume do frasco. 
 
1.2 - Cálculo da massa específica saturada superfície seca (2). 
2 = 
 
 
 (g/ cm
3
) 
 
1.3 - Cálculo da massa específica (3). 
 3 = 
 
 
 
 
 
 (g/ cm
3
) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
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Determinação da massa específica com o frasco de Chapman 
Método NBR 9776 (método cancelado na ABNT) 
 
Por este método, o volume dos grãos do agregado é determinado pelo deslocamento do 
volume de água no frasco de Chapman. 
 
Aparelhagem 
- Balança com capacidade mínima de 1 kg e resolução de 0,1 g; 
- Estufa capaz de manter temperatura de (1055) °C; 
- Frasco de Chapman. 
 
Procedimento 
a) No frasco de Chapman, introduz-se 200 ml de água (Vi); 
b) Pesar (500  0,1) g da amostra seca em estufa (M); 
c) Em seguida, introduz-se a massa (M) no frasco de Chapman; 
d) Agita-se o frasco para retirada do ar introduzido junto com o agregado; 
e) Fazer a leitura do volume de água deslocado (Vf). 
O volume de água ocupado pelo agregado, V = Vf - Vi . 
Cálculo da massa específica () 
 
  = 
 
 
 , (g/ cm
3
) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
MCC I – Agregados - Apostila de Aulas Práticas de Laboratório – Revisão 2 : 2012 
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2 – Agregado graúdo 
 
Determinação de massa específica, massa específica aparente e absorção de água. 
Método NBR NM 53: 2009. 
 
Por este método a massa específica do agregado graúdo é determinada através da balança 
hidrostática, na condição saturado superfície seca (SSS). 
 
Aparelhagem 
- Balança hidrostática, capacidade mínima de 10 kg e resolução de 1 g; 
- Cesto metálico com abertura de malha igual ou menor que 3,35 mm para 4 a 7 
dm
3
, para agregados de dimensão máxima até 37,5 mm (para dimensões maiores 
consultar NBR NM 53: 2003); 
- Tanque de água, à temperatura de (23  2) °C; 
- Peneira metálica com abertura de 4,75 mm (NM ISO 3310-1). 
 
Amostragem 
Coleta de amostra de campo conforme NM 26 e reduzida para ensaio conforme NM 27. 
 
Quantidade mínima para ensaio 
A quantidade mínima para ensaio é determinada conforme dimensão máxima 
característica do agregado, de acordo com a Tabela 4 a seguir. 
 
Tabela 4 – Quantidade de material para ensaio. 
Dimensão máxima característica 
(mm) 
Massa mínima da amostra para ensaio 
(kg) 
12,5 2 
19,0 3 
25,0 4 
37,5 5 
Obs: Dimensões maiores consultar NBR NM 53: 2003. 
 
20 
 
 
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Preparação da amostra para ensaio: 
- Peneirar a amostra na peneira de 4,75 mm para eliminar o material passante por esta 
peneira; 
- Lavar o agregado para remover o pó aderido; 
- Secar o agregado em estufa a (105  5) °C; 
- Deixar esfriar o agregado até a temperatura para manuseio ( 50 °C). 
 
Procedimento 
- Pesar o agregado conforme Tabela 4; 
- Submergir o agregado num recipiente com água, à temperatura ambiente, por (24  4) h; 
- Após, retirar todo agregado da água e colocá-los sobre um pano seco para remover a 
água visível, enxugando cada fragmento; 
- Imediatamente, após enxugamento do agregado, pesar a amostra, com precisão de 1 g, 
obtendo a massa de agregado saturado superfície seca (ms); 
- Na sequência, colocar o agregado no cesto metálico, submergí-lo no tanque de água e 
pesá-lo submerso, obtendo-se a massa imersa em água (ma); 
- Após, secar a amostra em estufa a (105  5) °C até massa constante; 
- Após, esfriar a amostra à temperatura ambiente, por um tempo de 1 a 3 h, até que possa 
ser manipulado ( 50 °C) e pesar, obtendo-se a massa do agregado seco (m). 
 
Cálculos 
Massa específica () 
- Massa específica do agregado seco (): 
 
 = 
 
 
 (g/ cm
3
) 
 
- Massa específica do agregado na condição (SSS) (s): 
 
s = 
 
 
 (g/ cm
3
) 
21 
 
 
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- Massa específica aparente a: 
 
a = 
 
 
 (g/ cm
3
) 
 
 
Absorção (A) 
Absorção de água: 
 
A = 
 
 
 x 100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
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Aula prática: Determinações de massas específicas e absorção de água 
 
Agregado 
Massa do 
agregado 
(g) 
 
Volume 
(cm
3
) 
Massa 
específica 
aparente 
(g/ cm
3
) 
Massa 
específica 
(SSS) 
(g/ cm
3
) 
Massa específica 
(g/ cm
3
) Absorção 
de água 
(%) 
1 = 
 
 
 2 = 
 
 
 3 = 
 
 
Miúdo 
Areia de 
rio 
(NM 52) 
ms= 
m1= 
m2= 
m= 
V= 
Va= 
Graúdo 
Granito 
(NM 53) 
Massa do 
agregado 
(g) 
a = 
 
 
 s = 
 
 
  = 
 
 
 
Absorção 
de água 
(%) 
ms= 
ma= 
m= 
Método não normalizado 
Agregado 
Massa do 
agregado 
(g) 
 
Volume 
(cm
3
) 
Massa específica 
(g/ cm
3
) 
--- 
 = 
 
 
 
Miúdo 
Areia de 
rio 
(Chapman) 
m= ---- 
Vi= --- 
Vf= --- 
Graúdo 
Agr. Leve 
Argila 
Expandida 
(Proveta) 
m= --- 
Vi= --- 
Vf= --- 
Graúdo 
Agr. pes. 
Barita 
(Proveta) 
m= --- 
Vi= --- 
Vf= --- 
 
Data: 
 
 
23 
 
 
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DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA DO AGREGADO NO ESTADO 
SOLTO 
Método NBR NM 45: 2006 
Esta determinação é necessária, quando a medida do agregado é em volume. Esta se faz 
necessária quando não se dispõe de uma balança para pesar os agregados 
A massa unitária é a massa de agregado que ocupa um recipiente de capacidade unitária. 
Portanto a massa unitária é utilizada para converter quantidade expressa em massa para 
quantidade expressa em volume. 
A massa unitária de um agregado varia conforme o tipo petrográfico, da distribuição 
granulométrica, da forma das partículas, do teor de umidade e do adensamento, isto é, 
da maneira de encher o recipiente. 
Assim a determinação da massa unitária deve ser feita simulando as condições de 
enchimento da padiola na obra. 
Definição. 
Massa unitária de um agregado no estado solto (d) é o quociente da massa do agregado 
lançado no recipiente (M) e o volume deste recipiente (V). 
 
d = 
 
 
 
 
De outra forma, pode ser representado por: 
 
d = 
 
 
 
 
Amostragem 
A amostragem de agregado é realizada conforme NM 26 e NM 27. 
 
Aparelhagem 
- Balança com resolução de 50 g; 
- Recipiente cilíndrico metálico rígido provido de alça; 
- Capacidade do recipiente conforme Tabela 5: 
24 
 
 
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Tabela 5 – Capacidade de recipientes para ensaio de determinação de massa 
unitária 
Dimensão máxima 
característica d 
(mm) 
Recipiente 
 Capacidade mínima 
(dm
3
) 
Diâmetro interno 
(mm) 
Altura interna 
(mm) 
d ≤ 37,5 10 220 268 
37,5 d ≤ 50 15 260 282 
50 d ≤ 75 30 360 294 
 
- Placa de vidro com 6 mm de espessura e comprimento com pelo menos 25 mm maior 
que o diâmetro do recipiente; 
- Estufa capaz de manter temperatura de (105  5) °C. 
 
Calibração do recipiente 
- Pesar o recipiente metálico e a placa de vidro (M1); 
- Encher o recipiente de água à temperatura ambiente, entre 18 a 25 °C; 
- Cobrir o recipiente com a placa de vidro, removendo a água em excesso e as bolhas de 
ar; 
- Enxugar o recipiente e placa de vidro; 
- Pesar o recipiente com á água e a placa de vidro (M2); 
- Calcular a massa de água contido no recipiente: M = M2 – M1; 
- Calcular o volume (V) do recipiente: 
 
 
V = 
 
 
 
 
 
 
- A massa específica da água será conforme a sua temperatura, dado pela Tabela 6. 
 
 
 
25 
 
 
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Tabela 6 – Massa específica da água conforme temperatura da água. 
Temperatura da água (°C) Massa específica (kg/ m
3
) 
15,6 999,01 
18,3 998,54 
21,1 997,97 
23,0 997,54 
23,9 997,32 
26,7 996,59 
29,4 995,83 
 
Neste método são apresentados 3 procedimentos de ensaios, A, B e C. Os 
procedimentos A e B são para determinações de massa unitária do agregado no estado 
compactado. O procedimento C é para determinação da massa unitária no estado solto, 
o qual será utilizado para medida de agregado em volume, para dosagem mista de 
concreto, ou seja, cimento medido em massa e agregados e água medidos em volume. 
 
Ensaio: 
Procedimento: Método C 
Para determinação da massa unitária, no estado solto, procede-se da seguinte maneira: 
- Determina-se o volume interno do recipiente (V) através da massa de água necessária 
para encher o mesmo. Utilizar o recipiente de volume indicado na tabela, conforme 
dimensão máxima do agregado; 
- Pesar o recipiente vazio (T); 
- Enche-se o recipiente, lançando o agregado com uma concha ou pá, de uma altura 
máxima de 50 mm do topo do recipiente. Durante o enchimento do recipiente o 
mesmo não deve sofrer nenhum abalo; 
- Nivelar a superfície com régua, quando se tratar de agregado miúdo Para o agregado 
graúdo, após passar a régua, a superfície é regularizada de modo a compensar as 
saliências e reentrâncias dos grãos. Nesta etapa também o recipiente não deve sofre 
nenhum abalo 
- Pesar o recipiente cheio (M); 
- Calcula-se a massa unitária (d): 
26 
 
 
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d = 
 
 
 (kg/ m3) 
A massa unitária será a média aritmética de pelo menos 3 resultados individuais 
apresentando desvios inferiores a 1% em relação a média, e expressa em kg/ m
3
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
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Aula prática: Determinação de massa unitária de agregado no estado solto. 
Método NBR NM 45: 2006 
 
Agregado 
Volume do 
recipiente V 
(dm
3
) 
Massas M 
(kg) 
Massa unitária 
d = M/ V (kg/ m
3
) 
Recipiente 
vazio (M1) 
Recipiente 
cheio (M2) 
Agregado 
M = (M2 – M1) 
individual média 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Data: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DOS AGREGADOS 
 
Introdução 
Os agregados, principalmente o agregado miúdo, encontram-se nas obras, geralmente, 
com uma determinada umidade. 
A determinação do teor de umidade dos agregados, é importante, para fazer a correção 
da quantidade de água que deverá ser empregada na produção de concretos e 
argamassas, bem como das quantidades de agregados a serem corrigidos 
Definição 
Define-se teor de umidade como a massa de água presente no agregado expresso em 
porcentagem sobre a massa seca do mesmo. 
Assim temos que o teor de umidade será: 
 
U = 
 – 
 
 
 
Onde: 
U = teor de umidade, em porcentagem; 
Mu = massa do agregado úmido, em g; 
Ms = massa do agregado seco, em g. 
 
Desta forma, conhecendo-se a massa do agregado (Ms) e o seu teor de umidade (U), 
pode-se calcular a massa do agregado úmido (Mu) : 
 
Mu = 
 
 
 
 
Por outro lado, quando se está pesando uma quantidade de agregado úmido (Mu), está, 
na realidade, sendo pesada uma quantidade (Ms) de agregado seco, mais a água que 
constitui a umidadedo agregado (M H2O), isto é: 
 
Mu = Ms + M H2O 
 
Portanto a massa de água que acompanha o agregado será : 
M H2O = Mu - Ms 
29 
 
 
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Métodos de ensaio 
 
Métodos não normalizados : 
 
- Secagem do material em frigideira ou qualquer outro recipiente metálico adequado, 
sob fonte de calor; 
- Secagem do material em frigideira ou qualquer outro recipiente metálico adequado 
com queima do álcool embebido no agregado. 
OBSERVAÇÃO: Na secagem do agregado miúdo por fonte de calor a gás ou por 
queima de álcool embebido no agregado, observar o estado de secagem do agregado 
para que esta não se apresente no seco total. 
 
Método normalizado 
 
Determinação do teor de umidade superficial do agregado miúdo através do frasco 
de Chapman 
Método NBR -9775: 2012 
Este método de ensaio é utilizado somente para agregado miúdo, devido às dimensões 
do frasco. É necessário também conhecer a massa específica do agregado na condição 
SSS. 
 
Aparelhagem 
 Balança, com resolução de 0,1% da massa da amostra em ensaio; 
 Frasco de Chapman. 
Ensaio: 
 Coletar uma amostra de agregado conforme NBR NM 26 e reduzida conforme 
NBR NM 27; 
 Encher o frasco de Chapman com água até a marca de 200 ml. 
 Pesar 500g de material úmido e, com auxílio de um funil metálico apropriado, 
introduzir no frasco de Chapman. 
 Agitar o frasco para retirada de bolhas de ar. 
 Anotar a leitura final (Lf) do volume de água deslocado. 
30 
 
 
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 Calcular o teor de umidade (U) pela fórmula abaixo, ou com a régua apropriada 
que acompanha o frasco de Chapman. 
 
 U = 
 
 
 100 
onde: 
U = teor de umidade suiperficial, (%); 
Lf = leitura no frasco de Chapman do volume de água deslocado pelo agregado (mL); 
 = massa específica do agregado na condição SSS (g/mL) (Método NBR NM 52). 
 
 
Determinação do teor de umidade total de agregado graúdo em estufa. 
Método NBR -9939: 2012 
O teor de umidade total quociente entre a massa total de água do agregado e a sua massa 
seca. Na massa total de água estão incluídas as massas de água da superfície, dos poros 
permeáveis e a dos demais vazios do agregado. 
 
Aparelhagem 
 Balança, com resolução de 0,1% da massa da amostra em ensaio; 
 Estufa, capaz de manter a temperatura no intervalo de (1055) °C; 
 Recipientes: bandeja metálica, de bordos rasos ou similares, com dimensões e 
forma que permitam espalhar a amostra em camada fina; 
 Espátula com 5 cm de largura. 
Ensaio 
 Coletar uma amostra de agregado conforme NBR NM 26 e reduzida conforme 
NBR NM 27; 
 Massa mínima de agregado para ensaio, conforme Tabela 1: 
 
 
 
31 
 
 
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 Tabela 1 – Massa mínima de amostra para ensaio 
Dimensão máxima característica do 
agregado (mm) 
Massa mínima da amostra de ensaio 
(g) 
9,5 1500 
12,5 2000 
19 3000 
25 4000 
37,5 6000 
50 8000 
76 13000 
 Pesar a amostra de ensaio, massa úmida (mu); 
 Secar a amostra em estufa a (1055) °C até massa constante, massa seca 
(ms). 
Pode ser utilizada outra fonte de calor desde que conduza aos mesmos 
resultados. 
A massa constante é obtida quando a diferença entre duas pesagens 
sucessivas, no intervalo mínimo de 2 h, não indicar mais que 0,1% de 
perda de massa. 
 
Resultado 
O teor de umidade é dado por: 
 
 U = 
 
 
 100 
onde: 
U = teor de umidade (%); 
mu = massa inicial da amostra úmida (g); 
ms = massa final da amostra seca (g). 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
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Determinação de umidade do agregado utilizando o equipamento "SPEEDY 
MOISTURE TESTER". 
Método DNIT 52 -64 
 
Este método consiste em fazer reagir o carbureto de cálcio com a água presente no 
agregado úmido. A reação química se acontece da seguinte forma : 
 
 CaC2 + H2O C2H2 + CaO 
 Carbureto de cálcio Água Gás acetileno Óxido de cálcio 
 
Este equipamento consiste em um recipiente metálico munido de um manômetro para 
medir pressão, resultante da reação química acima indicada. 
 
Ensaio : 
 Pesar o material de acordo com a umidade estimada, conforme Tabela 1. 
 
 Tabela 1 – Quantidade de amostra para ensaio 
 conforme umidade estimada 
Umidade 
estimada (%) 
5 10 15 20 
Quantidade de 
amostra (g) 
20 10 5 3 
 
 No recipiente de pressão colocar o material úmido pesado, uma ampola de 
carbureto, e duas esferas de aço para quebrar a ampola. 
 Fechar hermeticamente o recipiente com a tampa provida de manômetro. 
 Agitar o recipiente, para que a ampola se quebre. liberando o carbureto de cálcio 
que entrará em contato com a água presente no agregado úmido, formando o gás 
acetileno. O gás formado pressionará o manômetro que indicará a pressão desse 
gás. 
Caso a pressão seja menor que 0,2 kgf/cm
2
, o ensaio deverá ser repetido, com 
emprego de uma massa maior da amostra de agregado. 
Se a pressão for maior que 1,5 kgf/cm
2
, diminuir a massa da amostra de 
agregado. 
33 
 
 
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 O teor de umidade (h) será obtido através de uma tabela correlacionando pressão 
e umidade, com a respectiva massa de amostra utilizada. 
 O teor de umidade obtido (h), é relacionado à massa úmida do agregado. A 
correção da umidade relacionado à massa seca do agregado é obtido através da 
seguinte expressão: 
 
 U = 
 
 
 100 
onde 
U = umidade do agregado em relação à sua massa seca em porcentagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
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DETERMINAÇÃO DO INCHAMENTO DA AREIA 
MÉTODO NBR 6467: 2009 
Introdução 
A areia, quando em determinados teores de umidade, sofre um aumento em seu volume 
decorrente da água livre aderente aos grãos, provocando um afastamento entre as 
partículas e, consequentemente, o inchamento do conjunto. 
Esse aumento de volume depende de alguns fatores, como a composição granulométrica 
e o grau de umidade, sendo maior para as areias finas, que apresentam maior superfície 
específica. Normalmente, o inchamento máximo ocorre para teores de umidade de 4 a 
6%. Depois desses teores, o inchamento decresce e, praticamente, se anula com a areia 
saturada. 
O conhecimento do inchamento é importante para a conversão de um volume de areia 
seca para volume com um determinado teor de umidade. 
 
Conceito de Inchamento 
O coeficiente de inchamento (CI) pode ser caracterizado pela relação entre os volumes 
de areia úmida (Vu) e areia seca (Vs). 
 
 CI = 
 
 
 
 
 Sendoa massa unitária da areia seca, ds = 
 
 
 , 
 
e a massa unitária da areia úmida, du = 
 
 
 e 
 
considerando a definição de umidade, U = 
 
 
 100, 
 
e que Mu = 
 
 
 , teremos que 
CI = 
 
 
 então CI = 
 
 
 
 
 = 
 
 
 = 
 
 
 
 
 
35 
 
 
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Portanto, CI = 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelhagem 
Para realização do ensaio são necessários a aparelhagem a seguir descritas: 
 
 Encerado de lona com dimensões mínimas de 2,0 m x 2,5 m; 
 Balanças com resolução de 100 g e capacidade mínima de 50 kg e com 
resolução de 0,01 g e capacidade mínima de 200 g; 
 Recipiente metálico cilíndrico para agregado miúdo, conforme NBR NM 45: 
2006; 
 Pá ou concha; 
 Régua rígida; 
 Estufa com capacidade para manter a temperatura no intervalo de (105  5) °C; 
 Dez (10) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade, aproximada de 50 
cm
3
, para secagem do agregado miúdo; 
 Proveta graduada com resolução de 10 mL e capacidade mínima de 1000 mL; 
 Bandejas metálicas de (500 x 700) mm. 
 
Amostragem e preparação de amostras para ensaio 
Amostras preparadas conforme NBR NM 26 e NBR NM 27, na quantidade aproximada 
de 45 kg. 
 Secar a amostra em estufa por 24 h, ou até massa constante, à temperatura no 
intervalo de (105  5) °C; 
 Resfriar a amostra à temperatura ambiente; 
 
Procedimento 
Os valores dos coeficientes de inchamentos (CI) para cada teor de umidade (U), são 
determinados experimentalmente a partir das medidas de massa unitária da areia seca e 
da massa unitária da areia correspondente a cada teor de umidade (U). 
Assim, dispondo-se de amostra de areia, inicialmente seca, e de um recipiente de 
volume e tara conhecidos, determina-se inicialmente a massa unitária da areia seca (ds). 
36 
 
 
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A seguir, para teores crescentes de umidade da areia, determina-se cada uma das 
respectivas massas unitárias da areia úmida. O valor de (CI) resulta da aplicação da 
expressão abaixo: 
 
 CI = 
 
 
 
 
 
 
O ensaio é realizado conforme indicado na Tabela a seguir: 
 
Tabela – Determinação de massa unitária e coeficiente de inchamento CI 
Teor de 
umidade U (%) 
Massa do 
agregado 
contido no 
recipiente M 
(kg) 
Massa unitária 
do agregado d 
(kg/ L) 
 
Coeficiente de 
inchamento 
(CI) 
Cápsula nº 
0 
0,5 
1 
2 
3 
4 
5 
7 
9 
12 
Volume do recipiente V = 
 
A variação do volume do agregado miúdo com o teor de umidade pode ser representada 
graficamente, registrando-se em abscissa o teor de umidade (U), e em ordenada o 
coeficiente de umidade (CI). 
 
Para.fins práticos, pode-se adotar a representação simplificada, levando em conta dois 
índices característicos da areia a umidade crítica e o coeficiente de inchamento médio. 
 
A umidade crítica é o teor de umidade acima do qual o inchamento permanece 
praticamente constante. Ela é obtida pela construção gráfica apresentada a seguir: 
37 
 
 
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Gráfico – Teor de umidade (U) e coeficiente de inchamento (CI) 
 
a) Traça-se uma reta tangente à curva, paralela ao eixo da umidade ; 
b) Traça-se uma corda unindo a origem ao ponto de tangência da reta anterior; 
c) Traça-se outra tangente à curva paralela à corda; 
d) Determina-se a umidade crítica, correspondente ao ponto de encontro das 
duas tangentes. 
 
O Coeficiente médio de inchamento (CI médio) corresponde à média aritmética entre o 
coeficiente de inchamento no ponto de umidade crítica (CI crítico) e o coeficiente 
máximo de inchamento (CI máx). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
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DETERMINAÇÃO DO MATERIAL FINO QUE PASSA ATRAVÉS DA 
PENEIRA 75 m, POR LAVAGEM 
Método NBR NM 46:2003 
Introdução 
Os materiais finos que passa através da peneira de 75 m (argilas em pó, silte ou pó de 
pedra), podem estar presentes sob forma de partículas superficiais que prejudicam a 
aderência entre o agregado e a pasta de cimento. 
A boa aderência é condição essencial para assegurar níveis satisfatórios de resistência e 
durabilidade do concreto, sendo, portanto, importante a limitação do teor de materiais 
finos no agregado. 
 
Aparelhagem 
 Balança, com resolução de 0,1 g ou 0,1% da massa da amostra; 
 Duas peneiras, sendo uma com abertura de 75 m e outra com abertura de 1,18 
mm; 
 Recipiente metálico adequado para lavagem do agregado; 
 Estufa, capaz de manter temperatura de (105  5)°C; 
 Dois recipientes de vidro transparente; 
 Agente umectante (detergente), opcional. 
 
Amostragem 
 
 
Procedimento do ensaio 
A amostra ao ser coletada conforme a NBR NM 26, deve ser umedecida, para evitar a 
segregação dos materiais finos pertencentes ao agregado. 
Secar o material em estufa e formar a amostra para ensaio, conforme NBR NM 27, com 
quantidade mínima conforme Tabela 1. 
 
 
 
39 
 
 
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Tabela 1 – Massa mínima da amostra de ensaio 
Dimensão máxima nominal (mm) Massa mínima (g) 
2,36 100 
4,75 500 
9,5 1000 
19,0 2500 
≥ 37,5 5000 
 
 Colocar a amostra de ensaio (mi) numa vasilha e recobrir com água. Agitar 
vigorosamente o material, com auxílio de uma haste, provocando a suspensão e 
separação das partículas finas; 
 Em seguida, verter cuidadosamente parte da água, através das peneiras de 1,18 
mm e 0,075 mm, superpostas; 
 Repetir a operação até que a água de lavagem se tome límpida; 
 Secar o material em estufa e pesar (ms). A diferença de massa entre a amostra 
inicial e após a lavagem é o material fino passante pela peneira de 75 m (m); 
 O teor de material fino passante pela peneira de 75 m será dado pela relação 
entre a massa de material fino passante pela peneira de 75 m e a amostra 
inicial, expresso em porcentagem. 
 
Teor de material fino passante pela peneira de 75 m = 
 
 
 100 
A NBR -7211, estabelece os seguintes limites máximos: 
- agregado miúdo : 
- para concreto submetido ao desgaste superficial 3% 
- demais concretos 5% 
 
- agregado graúdo 1 % 
 
 
 
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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ARGILA EM TORRÕES E MATERIAIS 
FRIÁVEIS NOS AGREGADOS -Método NBR -7218: 2010 
Introdução 
Os ensaios com agregados mostram, às vezes, que a maioria das partículas que o 
constituem são de qualidade satisfatória, mas algumas delas não são sãs. Evidentemente 
a quantidade destas partículas deve ser limitada. 
Os torrões de argila e materiais friáveis, quando presentes em grande quantidade nos 
agregados, podem comprometer a resistência mecânica do concreto e, principalmente, a 
resistência à abrasão. 
 
Aparelhagem 
 Balança, com precisão de 0,1% da massada amostra de ensaio; 
 Estufa, com capacidade de manter temperatura no intervalo de (105-5)°C; 
 Peneiras, da série normal conforme NBR NM ISSO 3310-1. 
 Bandejas e recipiente metálicos adequados. 
Procedimento do ensaio 
 Coletar a amostra conforme NBR NM 26, secar em estufa e reduzi-la para 
amostra de ensaio conforme NBR NM 27. 
 
 A amostra do material deve ter, inicialmente, a sua composição granulométrica 
determinada conforme NBR NM 248. 
Os intervalos granulométricos que representarem menos de 5 % da amostra total 
não precisam ser ensaiados. 
 
 Conforme sua composição granulométrica, separar o material para ensaio, 
conforme Tabela 1. 
 
 
 
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Tabela 1 – Intervalos granulométricos e quantidade mínima de amostra para ensaio 
Material retido entre as peneiras (mm) 
Quantidade mínima de material para 
ensaio (g) 
≥ 1,18  4,75 200 
≥ 4,75  9,5 1000 
≥ 9,5  19,0 2000 
≥ 19,0  37,5 3000 
≥ 37,5 5000 
 
 Estender a amostra (mi) numa bandeja de cada intervalo granulométrico e cobri-
las com água potável e deixá-las em repouso por (24  4) h. 
 
 Após, identificar as partículas com aparência de torrões de argila ou materiais 
friáveis e esmagá-las entre os dedos, de modo a serem desfeitas. 
 
 Terminada essa operação, eliminar o resíduo, transferindo o material de cada 
intervalo granulométrico para as peneiras indicadas na Tabela 2. 
Tabela 2 – Peneiras para remoção do resíduo (partículas de argila e materiais friáveis) 
Material retido entre as peneiras (mm) Abertura das peneiras 
≥ 1,18  4,75 600 m 
≥ 4,75  9,5 2,36 mm 
≥ 9,5  19,0 4,75 mm 
≥ 19,0  37,5 4,75 mm 
≥ 37,5 4,75 mm 
 
 Continuar a remoção dos resíduos de cada peneira por lavagem em água 
corrente. 
 
 Após, remover a amostra de cada peneira separadamente num recipiente e secá-
las em estufa à temperatura de (105-5) °C, até massa constante. 
 
 Resfriar as amostras e pesá-las (mf). 
 
 
 
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Resultados 
O teor de argila em torrões e materiais friáveis (m) de cada intervalo granulométrico é 
dado pela porcentagem de resíduo em relação à massa inicial da amostra ensaiada. 
 
 m = 
 
 
 . 100 
onde: 
m = teor de argila e materiais friáveis, em %, de cada intervalo granulométrico, 
arredondado ao décimo mais próximo; 
mi = massa inicial de cada intervalo granulométrico, em (g); 
mf = massa final de cada intervalo granulométrico após secagem, em (g). 
Conhecida a porcentagem de cada intervalo granulométrico e de posse da composição 
granulométrica do agregado, calcular o teor parcial de argilas em torrões e materiais 
friáveis, multiplicando a porcentagem de cada intervalo granulométrico (m) pela 
porcentagem retida individual desse intervalo granulométrico obtido no ensaio de 
granulometria, dividido por 100. 
Observação: Os intervalos granulométricos que apresentaram menos de 5% da massa 
da amostra total, apesar de não terem sido ensaiados, devem ser considerados no 
cálculo, arbitrando-se o mesmo valor porcentual de torrões de argila em torrões e 
materiais friáveis presente no intervalo granulométrico imediatamente superior ou 
inferior ao não ensaiado. 
Calcular o teor de torrões de argila em torrões e materiais friáveis presentes na amostra 
total, somando-se os teores parciais encontrados. 
A especificação para agregados, NBR- 7211 da ABNT limita o teor máximo admissível 
de argila em torrões e materiais friáveis em: 
 Agregado miúdo: 
- para uso em concreto submetido ao desgaste superficial ≤ 3,0%; 
 - para uso nos demais concretos ≤ 5,0%. 
 
 Agregado graúdo: ≤ 1,0%. 
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DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS 
Método NBR NM 49: 2001 
 
Introdução 
Impurezas orgânicas que podem ser encontradas no agregado são geralmente, 
originados da decomposição de vegetais na forma de húmus e argila orgânica. Este 
húmus tem característica ácida, principalmente do ácido tânico e derivados que 
interferem na pega e endurecimento da argamassa e concreto. São encontrados 
geralmente em agregado miúdo, areia de rio. No agregado graúdo, seixo rolado, 
dificilmente é detectado, pois são facilmente laváveis. 
Areia com presença de matéria orgânica não significa que são inutilizáveis. 
Nas areias extraídas de rios normalmente algum traço de matéria orgânica são 
encontrados, e são utilizados sem que haja perda na qualidade de argamassa ou 
concreto. 
DUFF A. ABRAMS e OSCAR HARDER, propuseram o "ensaio colorimétrico" para 
avaliar a qualidade da areia com matéria orgânica. 
O ensaio colorimétrico é realizado com as duas soluções químicas, sendo uma solução 
de hidróxido de sódio e outra de ácido tânico a 2%. 
 
Aparelhagem 
 Balança, com resolução de 0,01 g; 
 Béquer, de aproximadamente 1000 cm3; 
 Provetas graduadas de 10 cm3 e 100 cm3; 
 Frasco, de Erlenmeyer com rolha esmerilhada, de aproximadamente, 250 cm3; 
 Funil de haste longa; 
 Papel filtro qualitativo; 
 Dois tubos Nessler ou tubos de ensaio, de mesma capacidade. 
 
Execução do ensaio 
 Coletar amostra de campo conforme NM 26 e reduzí-la para ensaio conforme 
NM 27. 
 
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 Formar uma amostra de ensaio, de aproximadamente, 250 g, sempre que 
possível úmido para evitar a segregação da fração pulverulenta, e secar ao ar. 
 
Reagentes 
a) água destilada ou deionizada; 
b) hidróxido de sódio com 90% a 95% de pureza; 
c) ácido tânico; 
d) álcool a 95%. 
 
Preparo das soluções 
Preparar as soluções com antecedência e em quantidades suficientes para vários ensaios. 
As soluções, devidamente identificadas, devem ser estocadas em frascos de vidro escuro 
e em local protegido da luz. 
 
a) Solução de hidróxido de sódio a 3%: 
A solução de hidróxido de sódio a 3% é preparada com 30g de hidróxido de 
sódio e 970g de água destilada. 
 
b) solução de ácido tânico a 2% 
É preparada com 2g de ácido tânico, 10 ml de álcool a 95% e 90 ml de água 
destilada. 
 
Procedimento 
 Adicionar no frasco de Erlenmeyer, (200  5) g de areia seca ao ar e 100 ml da 
solução de hidróxido de sódio e agitar. Após, deixar em repouso durante (24  2) 
h em ambiente escuro. 
 
 Simultaneamente, preparar uma solução padrão colorimétrica (300 ppm), com 
97 ml da solução de hidróxido de sódio e 3 ml da solução de ácido tânico. Verter 
um pequena porção dessa solução em tubo Nessler pequeno, que será a cor 
padrão de comparação com a cor da solução que esteve em contato com a areia 
em estudo. 
 
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 Após esse prazo, sem agitar o frasco, retira-se a solução que esteve em contato 
com a areia, vertendo-a num recipiente adequado de vidro com papel filtro, 
obtendo-se a solução filtrada. 
 
Avaliação do índice de cor 
A solução filtrada, que esteve em contato com a areia, é então vertida em um tubo de 
Nessler pequeno e sua coloração é comparada com a solução padrão. 
 
RESULTADO 
A solução que esteve em contato com a areia deve apresentar coloração mais clara quea 
solução padrão. Caso contrário, a areia é considerada suspeita, e não deve ser utilizada. 
Não sendo possível a troca da areia, fazer o ensaio comparativo de qualidade, conforme 
a NBR 7221: 2012.

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