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1a Questão
	
	
	
	Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
	
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
	Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	 
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	
Explicação:
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato.
	
	 
	Ref.: 201701958872
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta:
	
	
	Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões.
	 
	No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo.
	
	Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das populações escravas e indígenas.
	
Explicação:
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	 
	Ref.: 201701302766
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância.
	
	 
	A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial.
	
	A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas.
	
	A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos.
	
	A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios.
	
	A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial.
	
Explicação:
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenas como escravos). Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa – índios, africanos, portugueses, escravos e livres – deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos.
	
	 
	Ref.: 201701186646
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, pois:
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da irmandade, que era o padre.
	 
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus.
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro na América do sul, como a feita no Haiti.
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos.
	
Explicação:
Ao ocorrer a formação de Irmandades Negras, era um claro sinal de que a religiosidade estava sendo aprendida pelos indígenas e africanos.
 
	
	 
	Ref.: 201701186575
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
	
	 
	Candomblé
	
	Governador Geral que fazia o édito de comemoração
	 
	Igreja Católica
	
	Igreja protestante
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	
Explicação:
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependessedela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
	
	 
	Ref.: 201701151972
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada:
	
	 
	sincretismo
	
	hibridismo
	
	aderentismo.
	
	mutualismo
	
	conversionismo.
	
Explicação:
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo.
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA.
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
	
	 
	Ref.: 201701945584
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
	
	
	quilombos, jurídica, banzo
	 
	banzo, quilombos e religiosa
	
	partidária, religiosa e quilombos
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	
	religiosa, voluntária, individual
	
Explicação:
 
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
	
	 
	Ref.: 201701186576
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A Igreja Católica era uma das instituições mais importantes da colônia brasileira. Sobre a sua relação com os negros podemos lembrar que:
	
	
	Os africanos, por não terem alma, não passaram até o século XIX pelo crivo da Igreja Católica.
	 
	Os africanos recém-chegados eram batizados e recebiam um nome cristão que deveria levar até sua morte
	
	Os africanos eram convertidos a força, em cerimônias de casamento públicas e sendo vendidos sempre em par.
	
	Os africanos antes de serem vendidos eram encaminhados para Igreja, fazendo sua catequese e depois seguiam para venda.
	
	Os africanos eram organizados por regiões de proveniência. Seguidores do Islão eram exorcizados em praça pública, e os animistas recebiam o catecismo.
	
Explicação:
Havia uma preocupação da Igreja católica em fazer com que os negros e índios se convertessem a fé, além disso, havia uma confusão entre a conquista da fé e a preocupação com a expansão econômica.
A conversão ao cristianismo se confundia com a submissão à coroa, aceitar o evangelho era o mesmo que aceitar a submissão. Muitos ao serem capturados já eram batizados na África ou ao chegar nos portos brasileiros, além disso, recebiam um nome e que deveriam carregar até a morte, após todo esse ritual, eram vendidos e levados para os engenhos de açúcar.
	1a Questão
	
	
	
	Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
	
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	 
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	
	Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
Explicação:
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato.
	
	 
	Ref.: 201701186644
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
	
	 
	Irmandades negras católicas
	
	Fileiras do exército brasileiro
	
	Macumba criada nos Quilombos
	
	Associações de Moradores dos Subúrbios
	
	Associações islâmicas criadas no Brasil
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assimque comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201701186645
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar que:
	
	 
	foram importantes formas de resistência.
	
	Eram organizadas nos quilombos.
	
	não funcionaram no auxílio aos negros.
	
	Foram o embrião do desenvolvimento da Umbanda.
	
	enriqueceram a custa dos escravos.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201701285570
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência?
	
	 
	Irmandades
	 
	Santidade
	
	Quilombos
	
	Missões
	
	Revoltas
	
Explicação:
Do sincretismo entre os dizeres e propósitos cristãos com as crenças e práticas religiosas indígenas originou-se a “Santidade” (nome dado pelos portugueses). Esse fenômeno era um culto sincrético e messiânico, no qual os índios questionavam o Deus católico e posicionavam-se contra os senhores brancos. Segundo Schwartz e Vainfas, esse movimento era uma combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo. Havia o culto em ídolos com poderes sagrados feitos de cabaça e pedra que, segundo os seguidores, dotariam os éis de força para lutar contra os brancos. Esses “santos” teriam ainda poder de vitalizar os idosos ou fazer as enxadas trabalhares sozinhas. Para tanto, era necessário entoar cantos e realizar cerimônias que podiam durar dias seguidos (regados do alto consumo de bebidas alcóolicas e infusão de tabaco), muitas vezes levando os eis ao estado de transe. O mais interessante é reconhecer as contribuições católicas deste movimento. Além dos ídolos receberem o nome de santos, os líderes do movimento proclamavam-se como “papas”, chegando a nomear bispos e organizar os “missionários”, que tinham a incumbência de difundir o culto em outras localidades. Houve até mesmo um caso no qual os seguidores da Santidade criaram uma igreja destinada ao culto de “Maria”. (SCHWARCTZ:1993, 54-55)
	
	 
	Ref.: 201701186647
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Os membros de uma mesma irmandade criavam laços de amizade, parentesco e, sobretudo, solidariedade: muitas vezes, o padrinho de um recém-nascido era escolhido dentro da irmandade que os pais da criança faziam parte. Estas característica permitiam:
	
	
	O aparecimento de revoltas negras no Brasil, com uma grande confederação negra
	
	O crescimento de irmandades brancas, criadas para concorrer com as Igrejas dos negros e querendo manter sua hegemonia.
	 
	O crescimento de associações e movimentos que lutavam contra a escravidão
	
	O entendimento de que a Igreja Católica havia mudado de lado e agora lutava pelo fim da escravidão
	
	O aparecimento dos primeiro movimentos de branqueamento, uma vez que as irmandades promoviam os casamentos de negros e brancos como base de sua política.
	
Explicação:
Já que os laços de parentesco originais haviam sido rompidos pelo processo de escravização, muitos cativos encontraram no apadrinhamento uma forma ecaz e legítima (frente os olhos dos senhores, da Igreja Católica e do Estado) de reconstruírem suas redes de parentesco. Escravos e libertos batizavam os lhos de seus companheiros sob o juramento de se responsabilizar pela criança caso algum incidente ocorresse com seus pais. O compadrio também foi utilizado como uma das estratégias na luta pela liberdade, tendo em vista que os padrinhos e madrinhas, principalmente os alforriados e livres, se comprometiam em empenhar-se pela obtenção da liberdade de seus alhados.
 
	
	 
	Ref.: 201701243921
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Pertencer a uma Irmandade negra significava:
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e recebimento da carta de alforria em cinco anos;
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra fugas e ajuda para a compra da carta de alforria;
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção nos quilombos e ajuda para a compra da carta de alforria:
	 
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para a compra da carta de alforria;
	
	Obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para fugir dos senhores.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muitoprestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201701302766
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios.
	
	A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos.
	
	A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas.
	
	A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial.
	 
	A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial.
	
Explicação:
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenas como escravos). Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa – índios, africanos, portugueses, escravos e livres – deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos.
	
	 
	Ref.: 201701945584
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
	
	
	religiosa, voluntária, individual
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	 
	banzo, quilombos e religiosa
	
	partidária, religiosa e quilombos
	
	quilombos, jurídica, banzo
	
Explicação:
 
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
	1a Questão
	
	
	
	Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
	
	
	Arrebatamento
	
	Pajelismo
	
	Ecumenismo
	 
	Apadrinhamento
	
	Clientelismo
	
Explicação:
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco.
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
 
 
	
	 
	Ref.: 201701186647
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Os membros de uma mesma irmandade criavam laços de amizade, parentesco e, sobretudo, solidariedade: muitas vezes, o padrinho de um recém-nascido era escolhido dentro da irmandade que os pais da criança faziam parte. Estas característica permitiam:
	
	
	O entendimento de que a Igreja Católica havia mudado de lado e agora lutava pelo fim da escravidão
	
	O aparecimento de revoltas negras no Brasil, com uma grande confederação negra
	
	O crescimento de irmandades brancas, criadas para concorrer com as Igrejas dos negros e querendo manter sua hegemonia.
	
	O aparecimento dos primeiro movimentos de branqueamento, uma vez que as irmandades promoviam os casamentos de negros e brancos como base de sua política.
	 
	O crescimento de associações e movimentos que lutavam contra a escravidão
	
Explicação:
Já que os laços de parentesco originais haviam sido rompidos pelo processo de escravização, muitos cativos encontraram no apadrinhamento uma forma ecaz e legítima (frente os olhos dos senhores, da Igreja Católica e do Estado) de reconstruírem suas redes de parentesco. Escravos e libertos batizavam os lhos de seus companheiros sob o juramento de se responsabilizar pela criança caso algum incidente ocorresse com seus pais. O compadrio também foi utilizado como uma das estratégias na luta pela liberdade, tendo em vista que os padrinhos e madrinhas, principalmente os alforriados e livres, se comprometiam em empenhar-se pela obtenção da liberdade de seus alhados.
 
	
	 
	Ref.: 201701186650
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Como?
	
	
	Organizando a prática do colonato, em que o negro deixava de ser escravo e virava um colono do senhor, que se livrava dos seus custos.
	
	Criando exércitos de Africanospara atacar os senhores.
	
	Criando um fundo de poupança para compra de escravos, assim esses passavam a ser escravos da irmandade e fazer serviços mais leves.
	
	Executando comícios que defendiam o fim da escravidão e influenciaram boa parte da sociedade, como o Rio de Janeiro, primeiro local a serem libertados os escravos em 1860.
	 
	Graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo, que tinham como fim comprar a alforria de um membro.
	
Explicação:
Havia irmandades para cada categoria ocupacional, raça, nação – sim, porque os escravos africanos e seus descendentes procediam de diferentes locais com diferentes culturas.
As irmandades faziam mais que cultuar santos católicos e orixás, constituam-se em verdadeiras associações de classe, reservadas, que tinham por objetivo atender aos interesses de seus associados.
A confraria sempre obrigou seus membros a colaborarem. Joias de entrada, anuidades, esmolas coletadas e outras formas de renda sempre foram usadas para as mais diversas finalidades: compra de alforria, realização de festejos, obrigações religiosas, pagamento de missas, caridade, vestuário etc.
A resposta está correta, pois diversos escravos crioulos conseguiram obter sua liberdade graças a poupança feita pelos seus irmãos de credo e, assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava nova poupança para ajudar outra pessoa.  
 
	
	 
	Ref.: 201701186644
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
	
	
	Associações islâmicas criadas no Brasil
	 
	Irmandades negras católicas
	
	Macumba criada nos Quilombos
	
	Associações de Moradores dos Subúrbios
	
	Fileiras do exército brasileiro
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201701186579
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
	
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	 
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	
	Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
Explicação:
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato.
	
	 
	Ref.: 201701285570
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência?
	
	
	Revoltas
	
	Quilombos
	
	Missões
	 
	Santidade
	
	Irmandades
	
Explicação:
Do sincretismo entre os dizeres e propósitos cristãos com as crenças e práticas religiosas indígenas originou-se a “Santidade” (nome dado pelos portugueses). Esse fenômeno era um culto sincrético e messiânico, no qual os índios questionavam o Deus católico e posicionavam-se contra os senhores brancos. Segundo Schwartz e Vainfas, esse movimento era uma combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo. Havia o culto em ídolos com poderes sagrados feitos de cabaça e pedra que, segundo os seguidores, dotariam os éis de força para lutar contra os brancos. Esses “santos” teriam ainda poder de vitalizar os idosos ou fazer as enxadas trabalhares sozinhas. Para tanto, era necessário entoar cantos e realizar cerimônias que podiam durar dias seguidos (regados do alto consumo de bebidas alcóolicas e infusão de tabaco), muitas vezes levando os eis ao estado de transe. O mais interessante é reconhecer as contribuições católicas deste movimento. Além dos ídolos receberem o nome de santos, os líderes do movimento proclamavam-se como “papas”, chegando a nomear bispos e organizar os “missionários”, que tinham a incumbência de difundir o culto em outras localidades. Houve até mesmo um caso no qual os seguidores da Santidade criaram uma igreja destinada ao culto de “Maria”. (SCHWARCTZ:1993, 54-55)
	
	 
	Ref.: 201701945584
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
	
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	 
	banzo, quilombos e religiosa
	
	partidária, religiosa e quilombos
	
	quilombos, jurídica, banzo
	
	religiosa, voluntária, individual
	
Explicação:
 
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador,o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
	
	 
	Ref.: 201701151972
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada:
	
	
	hibridismo
	
	aderentismo.
	 
	sincretismo
	
	conversionismo.
	
	mutualismo
	
Explicação:
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo.
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA.
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.

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