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final Desafio Profissional 2017.2

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15
ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Porto Alegre/RS
Curso de Tecnologia em Logística
DANIEL GIGOSKI – RA: 2083625047
EWERTON GOMES ROCHA – RA: 3050101663
LEANDRO BECKER– RA: 2500659611
LUIZ GUSTAVO DOS SANTOS ESPIL – RA: 2587683372
RAFAEL FLORES DA SILVA – RA: 6016463964
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas Norteadoras: Matemática; Processos Gerenciais; Direito Empresarial; Tecnologias De Gestão e Responsabilidade Social e Meio Ambiente; Educação à Distância.
Porto Alegre 
2017
DANIEL GIGOSKI – RA: 2083625047
EWERTON GOMES ROCHA – RA: 3050101663
LEANDRO BECKER– RA: 2500659611
LUIZ GUSTAVO DOS SANTOS ESPIL – RA: 2587683372
RAFAEL FLORES DA SILVA – RA: 6016463964
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas Norteadoras: Matemática; Processos Gerenciais; Direito Empresarial; Tecnologias De Gestão E Responsabilidade Social E Meio Ambiente; Educação A Distância.
Desafio Profissional apresentado ao curso de Logística da Universidade Anhanguera Educacional como requisito à obtenção de nota para aprovação das disciplinas de Matemática, Processos Gerenciais, Direito Empresarial, Tecnologias de Gestão e Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Educação à Distância aplicado aos cursos de Tecnologia em Logística.
Tutor Eletrônico: Juliana Fabricia 
Tutor de Sala: Isaac Steil Nogueira
Porto Alegre
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
2.1 Passo 1 – Viabilidade da Troca de Lâmpadas	6
2.2 Passo 2 - Código de Defesa do Consumidor	7
2.3 Passo 3 - Sistema de Gestão	9
2.4 Passo 4 – Implementação de Práticas Sustentáveis	11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	15
1 INTRODUÇÃO
	Este trabalho em grupo tem por objetivo trabalhar e exercitar as disciplinas cursadas pelos seus membros durante o segundo semestre do curso de tecnologia em logística, apresentando um cenário em que devemos auxiliar uma recém-eleita diretora de escola na sua busca por uma melhor condição econômica e sustentável para a instituição de ensino. Durante este desafio é apresentado o questionamento quanto à economia ou não na troca de lâmpadas e como sanar está dúvida bem como a procura dos direitos do consumidor no caso de uma divergência na relação de compra e venda destes bens. Porém este trabalho não se restringe somente a isto, ele também forçou este grupo a procurar alternativas e projetos que tornem a instituição mais sustentável, econômica e integre toda a comunidade escolar nestes projetos e também auxiliar esta nova diretora na administração da escola visando um bom desempenho neste novo desafio que se apresenta para a diretora. 
2 DESENVOLVIMENTO
Para desenvolver o trabalho será analisado no passo 1 a viabilidade da troca das lâmpadas através dos cálculos comparando o consumo atual e com a troca de lâmpadas. Após no passo 2 será solicitado a compra as lâmpadas, após p recebimento será necessário a troca dos produtos com defeito e será necessário buscar o direito do consumidor para solucionar os problemas com o fornecedor. O passo 3 trará sugestões para melhorias na gestão da escola para reduzir o consumo de papéis, tornar a comunicação entre escola, professores, pais e alunos mais rápida e objetiva. No passo 4 serão apresentadas idéias de sustentabilidade para economizar e aproveitar melhor os recursos naturais disponíveis. 
2.1 Passo 1 – Viabilidade da Troca de Lâmpadas
	Na intenção de ajudar Ana em seu novo desafio vamos calcular comparar e apresentar os resultados da eficiência, economia e sustentabilidade que a troca das lâmpadas da escola vai gerar ao serem substituídas por lâmpadas de led. A seguir os cálculos:
- Atualmente com as lâmpadas o consumo é de 1620 KW/mês
- Com a troca de 200 lâmpadas o consumo passara a ser de 900 KW/mês
- Consumo fixo com equipamentos é de R$1.000,00
- Valor do KW/hora é de R$0,36
- X = quantidade de KW/mês
1.1 Valor da conta de energia atual:
Ou seja, o valor da conta atual é de R$1.583,20.
1.2 Valor da conta de energia com a troca das lâmpadas:
Ou seja, o valor da conta passaria a ser de R$ 1.324,00. 
1.3 Valor economizado por mês:
Valor economizado (VE) = Valor da conta atual – Valor da conta com a troca
Ou seja, o valor economizado na conta mensal de energia com a troca das lâmpadas será de R$259,20, sendo viável a troca das lâmpadas.
2.2 Passo 2 - Código de Defesa do Consumidor
	Agora que verificamos a eficiência de consumo na conta de energia elétrica, em conjunto, nos conversamos e convencemos Ana a trocar as lâmpadas. O que ela realmente fez a partir da aquisição das 200 lâmpadas junto a um comerciante do ramo. Porém no recebimento do produto Ana percebeu que algumas lâmpadas foram entregues quebradas e outras trincadas e, ao entrar em contato com o fornecedor solicitando a troca o mesmo se recusou a fazê-la. Então agora vamos assessorar Ana na busca de seus direitos.
	Primeiramente Ana está correta na solicitação da troca das lâmpadas. Como a lâmpada é um bem de consumo durável, o artigo 26 do Código de Defesa do Consumidor, prevê que o prazo para troca do produto em caso de defeito é de 90 dias, a contar da constatação de que estavam quebradas, pois se trata de um defeito aparente.
	Diante disso, o código de defesa do consumidor nos diz que o fornecedor terá deverá sanar o vício nos produtos em 30 dias ou, caso não cumprido, escolher uma das hipóteses do parágrafo 1º do art. 18 do Código de Defesa do Consumidor:
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
 I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
 II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
 III - o abatimento proporcional do preço.
	Porém se ainda assim o fornecedor se recusar a trocar as lâmpadas para Ana. Ela deverá buscar os serviços de um advogado que atue na área do direito do consumidor e acionar na justiça o fornecedor que lhe vendeu as lâmpadas para que esse lhe substitua as lâmpadas com defeito, ou lhe ressarça os valores despendidos com as lâmpadas.
2.3 Passo 3 - Sistema de Gestão
	Na busca pelo aperfeiçoamento da gestão da escola e poderíamos trabalhar no desenvolvimento de um aplicativo para smartphones e tablets visando economia e sustentabilidade reduzindo as impressões gerando economia no uso e na aquisição de toner, economia de folhas de papel e ainda o não acumulo do mesmo, bem como evitar o retrabalho da procura por algum documento em determina situação ou mesmo o descarte destes após certo tempo de arquivamento.
	A ferramenta virtual funcionaria da seguinte maneira, ela teria por objetivo integrar as diferentes esferas que compõem a escola, como alunos, professores, pais, colaboradores, etc.. Com diferentes tipos de acessos dependendo do usuário, nesse aplicativo qualquer um poderia ter acesso a avisos gerais, calendário escolar, programações extracurriculares de acordo com cada turma e série. Em outro segmento com o “login” de professor, os mesmos poderiam disponibilizar tanto para alunos como para os pais conteúdos trabalhados em sala de aula, programação de entrega de trabalhos e provas, suas dinâmicas em sala e, nesta parte tudo ficaria gravado e á disposição para acesso a qualquer momento gerando assim uma nova fonte perene de pesquisas internas.Em outro “login”, o dos pais, os mesmos teriam contato com a escola quase em tempo real onde ambos poderiam trocar informações sobre filho/aluno, como atestados médicos, presença em sala de aula, ocorrências durante o período em que estão no colégio, dispensas da aula por algum motivo, notas e todo o tipo de troca de informação e documentos relevantes.
	No “login” do aluno, ele poderia ter acesso aos conteúdos trabalhados em sala de aula, de qualquer dia, acesso às provas anteriores, bem como a consulta a trabalhos já realizados e corrigidos, consulta as notas recebidas bem como o cálculo das notas necessárias para a aprovação, seu histórico e toda e qualquer informação que lhe seja relevante. 
	Já no “login” da diretoria, todas as informações acima referidas é claro que estariam visíveis e disponíveis como também o contato com todos estes usuários através desta ferramenta. E por último o “login” dos pais daria acesso para saber quais conteúdos e qual professor está ministrando, as notas e frequência do seu(s) filho(s), qualquer informação extraordinária e relevante acerca dele ou deles, como também informar para professores e diretoria alguma eventual falta programada, envio e requisição de documentos online e/ou digitalizados, horários de entrada e saída e todo o tipo de informação pertinente sobre seu filho no ambiente escolar.
2.4 Passo 4 – Implementação de Práticas Sustentáveis
	Para dar sequência, expandir e incentivar a escola e a comunidade escolar a tornar-se ainda mais sustentável, podemos também trabalhar na inserção de outros projetos em diferentes esferas.
	No que tange a sustentabilidade ambiental, professores e alunos podem cultivar hortas e canteiros dentro do espaço escolar, tendo assim o contato com a natureza, a possibilidade de sair da sala de aula e ter uma dinâmica a céu aberto, o que torna a experiência muito instigante e entusiasmante. Atentar para o fato de que a escola pode produzir muitos restos de comida, e que os mesmos podem ser reutilizados como adubo e também para a criação de compoteiras e minhocários. Tudo isso aos cuidados, cultivo e administração dos alunos.
	Na esfera social da sustentabilidade a escola deve promover entre os alunos e a comunidade debates e discussões acerca de comportamentos e temas locais. Pode ainda desenvolver ações na comunidade em parceria com associações de solidariedade social promovendo a coleta de doações, roupas e alimentos que a escola e/ou a comunidade não necessite e, posteriormente fazer a doação para entidades que as destinem para aqueles que precisam de assistência, gerando também o contato com outras realidades e contextos socioeconômicos.
	Para a dimensão econômica da sustentabilidade da escola podemos deixar avisos próximos aos interruptores de luz, ventiladores e controles de ar-condicionado, solicitando o desligamento dos mesmos quando não houver pessoas nos recintos ou mesmo a necessidade de mantê-los ligados, como por exemplo, desligar as luzes quando pudermos aproveitar a claridade do dia, a fim de promover a economia de energia elétrica. Podemos ainda trabalhar na instalação de calhas que recolham a água da chuva para tonéis ou cisternas para armazenarmos água para a irrigação das hortas e canteiros, bem como também para a limpeza das dependências. Claro sempre mantendo tudo bem fechado e tratando a água para prevenir a proliferação de mosquitos que possam causar doenças. Assim poderíamos promover economia no consumo de água potável.
	Para auxiliar Ana na gestão da equipe que é um novo desafio para ela, sugerimos que ela realize leituras e cursos sobre o tema “Gestão de Pessoas e Liderança”, abaixo temos algumas referências sobre o tema. 
	Conforme Dutra (2009) “o foco tem de ser no processo ao invés de ser nos instrumentos. A transparência, a simplicidade e a flexibilidade para com a gestão de pessoas são cada vez mais imprescindíveis para a uma gestão mais efetiva”.
	As organizações são constituídas por pessoas, são elas que conduzem e controlam as empresas para um bom funcionamento. Os especialistas em recursos humanos podem considerar as pessoas como (pessoas) dotadas de características pessoais, valores e objetivos individuais. Ou considerar as pessoas como (recursos) dotadas de habilidades, conhecimento e competências necessárias para a tarefa organizacional. Atualmente a tendência é fazer com que todas as pessoas dentro da organização, independente do nível hierárquico sejam consideradas administradores. (CHIAVENATO, 2009).
Líder é o indivíduo que tem a capacidade de influenciar os colaboradores a fazer algo de uma maneira diferente das quais não fariam, que pode inspirar o grupo e mudar comportamentos. Conforme Guerrier (2003, p.164) “o líder do grupo não é necessariamente o supervisor ou o gerente formal do grupo. Grupos de trabalho podem ser influenciados por poderosos líderes informais, apesar de não ocuparem uma posição de autoridade formal”.
Sugerimos para Ana que realize reuniões mensais com a sua equipe dividindo a equipe por setores para poder verificar as melhorias, problemas e metas de cada setor. Ela também deve realizar uma reunião mensal apenas com os líderes de cada setor para direcionar a equipe a fim de alcançar os objetivos da escola. Com auxílio de uma consultoria externa ela pode criar e definir:
O modelo de gestão por competências dos seus profissionais para direcioná-los no mesmo objetivo;
Criar as diretrizes da escola como (missão, visão e valores) para definir as características da escola e onde desejam chegar; 
Definir um plano de carreira para os cargos existentes na escola para os profissionais terem claramente as suas oportunidades e responsabilidades definidas;
Projeto para promoções internas dos seus profissionais, para tornar claro os objetivos que cada profissional deve alcançar para ter uma promoção; 
Orçamento anual da escola contemplando (salários e encargos previdenciários, férias, manutenções, gasto com datas comemorativas, demissões, luz, água, iptu, etc. Evitando assim gastos desnecessários e fechamento negativo do caixa.
Clube de pais e mestres para melhorar a união e comunicação entre escola e comunidade e captar novas idéias e projetos. 
	
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Neste trabalho apresentamos através de cálculos e funções a economia que fizemos através da substituição de lâmpadas por outras mais novas, duráveis e sustentáveis, bem como apresentamos as soluções no caso de termos nossos direitos de consumidores feridos com a recusa de um fornecedor pela troca de bens avariados. Porém não somente isto, procuramos interagir com a comunidade escolar com o desenvolvimento de plataformas que levem a mais economia em outras esferas, gerando não somente diminuir despesas e gastos, mas tornar o ambiente da escola mais sustentável tratando do reaproveitamento desde lixo reciclável até a água da chuva para o cultivo de horta em que os vegetais plantados fossem usados na própria merenda. É importante salientar que este trabalho não é definitivo, pois deixa aberta a porta para novas ideias e projetos que levem a instituição a ser ainda mais econômica e sustentável buscando uma cultura de respeito à natureza e ao local onde vivemos e tiramos nosso sustento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. 1º Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Giro sustentável. Lição de sustentabilidade na prática e no cotidiano escolar. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/giro-sustentavel/licao-de-sustentabilidade-na-pratica-e-no-cotidiano-escolar/>. Acesso em: 10/10/2017. 
GUERRIER, Yvonne. Comportamento Organizacional em hotéis e restaurantes. São Paulo: Editora Futura, 2003
Guia de boas práticas: A escola e a sustentabilidade. Disponível em: http://www.cmlousa.pt/_Uploads/agenda21local/docs/doc_proj/GuiaBoasPraticas_Escolas.pdf.Acesso em: 10/10/2017.
NOGUEIRA, Neide; FURLAN, Angelo Sueli. Projeto: Escola sustentável. Disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/648/projeto-escola-sustentavel>. Acesso em: 10/10/2017

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