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CENTRO-UNIVERSITARIO-FACULDADE-ASSIS-GURGACZ ELINGTON BORGES MARTINS TRABALHO SOBRE FICHAMENTO DE ESBOÇO, FICHAMENTO DE CITAÇÃO E RESUMO DAS MATERIAS DE ANTROPOLOGIA E FILOSOFIA DO DIREITO, SOBRE O TEMA: A IDEIA DE FATICIDADE E O CONCEITO DE “HOMEM” DAS PAGINAS “28 ATÉ 37” TOLEDO 2017 CENTRO-UNIVERSITARIO-FACULDADE-ASSIS-GURGACZ ELINGTON BORGES MARTINS TRABALHO SOBRE FICHAMENTO DE ESBOSO, FICHAMENTO E RESUMO DAS MATERIAS DE ANTROPOLOGIA E FILOSOFIA DO DIREITO, SOBRE O TEMA: A IDEIA DE FATICIDADE E O CONCEITO DE “HOMEM”DAS PAGINAS “28 ATÉ 37” TRABALHO APRESENTADO COM REQUISITO PARCIAL DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA E FILOSOFIA DO DIREITO DO CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO DO CENTRO UNIVERSITARIO FAG. TOLEDO 2017 SUMARIO Referencia............................................................................................................1 Resumo................................................................................................................2 A ideia de faticidade e o conceito de “homem”....................................................2 Paragrafo 4. conceito de “homem” na tradiçao bíblica........................................3 Paragrafo 5. conceito teológico e o conceito de “animal rationale”..............................................................................................................5 1 REFÊRENCIA Heidegger, Martin, Ontologia (Hermenêutica da facticidade) tradução de Renato kirchner. 2 ed. – Petrópolis, RJ: vozes, 2013. – (Coleção textos filosóficos) RESUMO Elington Borges Martins Centro universitário FAG Prof. Saulo Sbaraini Agostini Wllintom_bm@hotmail.com Este resumo tem por finalidade apresentar ao leitor, a ideia de faticidade e o conceito de homem, na qual seja trabalho da matéria de metodologia cientifica do curso de bacharelado em Direito. A faticidade e ver o homem a partir de como ele esta vivendo sem pressupôs a suas definições, essas formas e essas estruturas que carrega o homem consigo mesmo um preconceito, faticidade e tentar olhar o homem como ele lida na sua vida cotidiana sem pressupor essas definições tradicionais que já carregam com um monte de preconcepções, preconceitos e discussões com ela. Heidegger não esta dizendo que a historia não e importante, o movimento dele e voltar para a origem da definição de homem e ver o homem habitando, e a partir disso você pensa definições dele, por isso que ele vai falar que não vai usar esse exemplo de homem que e essa forma, essa definição, essa forma que foi colocada nisso que nos somos e a partir disso ele diz: vou tentar pensar fora da caixa, fora desse conceito por isso conceito de ser- ai, então a busca do Heidegger e buscar a origem do que e o homem, a origem, o objetivo original do que e o homem, para além de animal racional, para além de imagem e semelhança de Deus. Tudo isso porque ele esta enfatizando nesse momento que impede inicialmente de ver aquilo que se deve ter em vista enquanto faticidade. 2 Basicamente a primeira parte do texto ele se trata da diferença entre “animal racional” e “criatura de Deus” . “animal racional” que se define que ele se diferencia dos outros pela racionalidade, e “criatura de Deus” ele olha para as outras coisas, sendo que Deus criou tudo, ele olha para as outras coisas enquanto criaturas. Na segunda parte do texto ele ira colocar que por Deus ser perfeito e ter a excelência da razão, o homem por ser imagem e semelhança dele de fato também será racional, mesmo nos sendo semelhantes a Deus nos temos o dom de conhece-lo tanto ele como o Demônio, de alguma forma poder ama-lo. Na ultima parte ele se diferenciara dos outros pensadores, e a partir do conceito de homem ira criar um novo conceito, um novo modelo para que moldara e chamara de “ser-aí”. No texto ele faz duras criticas ao Scheler porque ele só copio a ideia de Kant, não fez algo original, só confundiu teologia e filosofia. PALAVRAS-CHAVES: Faticidade; Homem; Ser-aí; Conceitos. A ideia de faticidade e o conceito de “homem” “Os conceitos de “homem”, a saber: 1) ser vivo dotado de razão e 2) pessoa, personalidade, provêm da experiência e visão de um mundo cujas condições objetuais nos são dadas de antemão e ocasionalmente de uma maneira determinada.” [28] O conceito de homem e dividido em dois: “ser vivo dotado de razão” e “pessoa, e personalidade”. Então “Ser vivo dotado de razão se resume a homem enquanto racional e não só racional mais também implica em ser vivo que se distingue dos outros por ser racional. “A primeira forma pertence ao contexto temático que pode ser iniciado pelo número de objetualidades: planta, animal, homem, demônio, Deus. ( em principio, não há necessidade de pensar sobre uma experiência biológica especifica de tipo biológico ou científico - natural em sentido moderno.)” [28] 3 Primeiro paragrafo se faz referencia a “ ser vivo dotado de razão” juntando com esse outro paragrafo se tem a ideia de que o ser vivo racional se distingue do que nos entendemos como planta, como animal sem sentindo, como demônio e Deus. Ele trabalha com demônio e Deus porque são formas que nos damos sentidos aos fenômenos ao nosso redor nos não confundimos um homem para quem acredita com Deus ou no demônio, podemos até dizer por exemplo que alguma pessoas “esta encapetada” mais mesmo assim não se confundi. “A segunda forma do conceito de homem nasce com a exposição cristã das qualidades originais do homem como criatura de Deus, baseada na revelação veterotestamentária. Em ambas as determinações conceptuais, o que está em jogo é a fixação dos elementos que configuram ou compõem algo previamente dado, que posteriormente, em função de tais elementos, atribui-se um modo de ser ou se deixa na indiferença de um ser real” [28] Existe uma diferença entre “animal racional” e “criatura de Deus” . “animal racional” que se define que ele se diferencia dos outros pela racionalidade, e “criatura de Deus” ele olha para as outras coisas, sendo que Deus criou tudo, ele olha para as outras coisas enquanto criaturas. 4. conceito de “homem” na Tradição bíblica “[E disse Deus: façamos o homem â nossa imagem e semelhança], as palavras imagem e semelhança possuem um sentido praticamente idêntico” [29] Então se Heidegger disse que o conceito de pessoa e o conceito que vem com o pensamento medieval, o pensamento medieval e aquele que se fundamenta na bíblia, isso quer dizer que a “pessoa” significa que são imagens e semelhanças de Deus. Outro conceito interessante que se tem uma noção nesse capitulo e a noção de pessoa, que vem de “persona” que do latim significa personagem, o personagem por exemplo teatral e aquele que imita alguém usando mascaras, eles usam essas mascaras para retratarem uma pessoa isso e a “persona”, então o homem por ser imagem e semelhança de Deus ele imita Deus por isso o nome “pessoa”. 4 “capaz de obter verdades de Deus” e “capaz de algum amor de Deus” [29] A interpretação kuhn sobre oque e a ideia de Deus obtida a partir do homem, ele esta definindo que o homem não e só imagem e semelhança de Deus, mais ele e capaz de conhecer Deus, conhecer essa verdade, e só nos pensarmos que todo conhecimento medieval e uma tentativa de comprovar, de sustentar a teologia crista, então o homem e capaz de obter verdades de Deus, e além disso ele e capaz de algum amor de Deus. o “kuhn”Heidegger só coloca como um interprete para tentar explicar melhor cada parte da interpretação. Oque ele realmente quer dizer que lá o conceito racional de homem, segue duas linhas de pensamento uma que quando ele diz racional ele quer dizer que e a essência do homem ou o homem e naturalmente racional. O segundo que quer dizer o pessoal quando se diz pessoa que se implica a definição medieval quer dizer “capaz de conhecer Deus e capaz de ser amado por Deus” “ Aqueles que conheceu de antemão, também os predestinou a sere conforme a imagem de seu filho, para que este seja o primogênito de muitos irmãos.” [30] Então e mais uma passagem que coloca a interpretação da imagem com o homem. “E disse Deus “façamos o homem a nossa imagem e semelhança e semelhança”. Devemos observar como os animais são agrupados e, ao mesmo tempo, mantidos separados. A Escritura diz que o homem foi feito no mesmo dia em que os animais, pois eles são aqui agrupados e, ao mesmo dia em que os animais, pois eles são todos como animais terrestres. No entanto, por conta da excelência da razão, segundo a qual o homem é feito á imagem e semelhança de Deus, e fala dele em separado, depois que Deus acabou de falar dos outros animais terrestres da maneira habitual, dizendo: “ E Deus viu que era bom” [30/31] Heidegger aponta nesse trecho que a partir dos medievais que eles começam a juntar, e interpretar os gregos buscando essa junção entre filosofia grega e pensamento medieval, quando Agostinho vai até a Genesis ele não vai ver só o momento da criação, ele vai pensar também porque que os animais são 5 criados separados, porque o homem nasceu separado, e ele já começa colocar na interpretação esse sentido grego de que o homem e separado porque ele e racional. Heidegger vai dar outra interpretação porque essa e a base que vai ser a diferença entre ser humano e ser homem que vê toda essa tradição, dez da Genesis até quando começa a trabalhar com o homem como animal racional, na definição do que e “ser ai” do Heidegger esta falando em sentido, e sentido se da na fala como você lida com o sentido das coisas, o Heidegger ira colocar que quem fala e quem da sentido. “O homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, uma vez que isso implica ser ele inteligente e livre para julgar e senhor de si mesmo” [31] Isso já na visão de Tomás de Aquino que ele continua com a mesma linha de raciocínio, só que ele completa com coisas novas a respeito de interpretação do homem, que o homem e inteligente ou dotado de razão, livre para julgar ou seja ter liberdade de julgamento e senhor de si mesmo. Nota- se que até aqui o texto esta nos trazendo a ideia de junção entre animal racional e imagem e semelhança de Deus, pois se Deus e racional e nos somos imagem e semelhança dele logo somos racionais. “ Que e mais parecido com ele e que possui uma relação especial com ele, do que se deduz sem duvida que foi criado á imagem de Deus” [32] E nessa palavra “deduz” que Heidegger quer destacar, a palavra dedução e um processo logico da razão para se fazer e operacionar o pensamento, então quando ele esta dizendo que se “deduz” e que se raciocina, que se pensa que sem duvida foi criado a imagem de Deus. E ai que se encontra essa relação entre os gregos e os bíblicos. “A distinção entre o “homo naturalis’ [homem natural” da ciência natural, “ unidade de características com caráter de coisa”, “ espécie zoológica”, e homo historiae [homem histórico”, “unidade ideal, que é como o ‘homem’ aparece nas ciências do espirito e na filosofia” [33] 6 Sheler define o homem como natural a partir de homem com essência, então se o homem tem essência a gente á descobre e a define como algo, e a outra definição e a como histórica a definição do homem como histórica são os teóricos que vão dizer que o homem não tem uma essência fixa, mais ela se constrói conforme ela vai passando e vai vivenciando a historia, então os acontecimentos históricos ajudam na definição de homem enquanto os naturalistas vão buscar essência do homem, e essa essência não e rentável, enquanto os históricos vão pensar a construção do homem por meio da historia. Para Sheler confundir esses dois conceitos e um erro antropológico e que o homem e esse gesto de transcendência, por tanto o homem estaria entre animal e Deus. 5. O conceito teológico e o conceito de “animal rationale” “No que diz respeito a uma sistemática regional universal recortada nela um setor determinado a fim de realizar uma investigação do sistema em vista de alguns fins determinados.” [34] Essa segunda parte da frase esta dizendo que a analise do ser ai que ele fara e uma analise regional, ele vai tomar o homem no seu cotidiano e em um cotidiano especifico seja vocês estudando, professor dando aula, vocês trabalhando. Oque de fato ele esta dizendo e que vamos interpretar o homem no seu conceito cotidiano. “o conceito de homem, em qualquer das concepções categoriais legadas pela tradição, impede inicialmente de ver aquilo que se deve ter uma vista enquanto faticidade. A questão do que seja o homem é distorcida ao desviar- se da visão que a questão propriamente aponta, substituindo-o por uma objetualidade que lhe é estranha” [34] Basicamente Heidegger ira se separar dessa forma que e esse pensamento de homem e ira pensar o homem fora dessa ideia, e também quando se afasta da faticidade para adotar um conceito pré-concebido sem pensar a origem dele, de certo modo você coloca esse conceito de homem em um molde no ser humano onde ele precisa se apitar a essa forma, oque ele traz e que esse conceito de homem tão simples que nos temos não e tão fácil assim. 7 “ A própria definição já está até mesmo desprendida do solo de origem e de qualquer possibilidade real de demonstração,” [34] Nesse trecho ele ira apontar o texto de Aristóteles que ele vê a definição de homem enquanto animal racional tratado no livro (Ética a Nicômaco), Heidegger vai nesse livro pega essa definição, e ai ele ira falar que a própria definição de homem já esta mesmo desprendida dos solos de origem, O problema que ele vê na historia da filosofia, na historia do pensamento e você se esquecer das origens desde onde o pensamento surge, então o gesto do Heidegger e justamente voltar ao Aristóteles e mostrar olha tudo isso que vocês interpretaram como razão não e a única interpretação. “ E sua repercussão na filosofia moderna (kant) é também determinada por uma interpretação em que continuam a desempenhar motivos cristã. O sentido das ideias de humanidade, personalidade, ser pessoa, só é compreensível a partir destas, fontes – enquanto determinada desteologização formalizada.” [34] A origem da nossa ideia de homem vem do kant e você só consegue compreender essa concepção se você for lá no texto do kant e tirar essa interpretação teologizaste. “ Scheler esta longe de compreender a posição fundamental da ideia de pessoa de Kant que só considera o sentimento de respeito como uma “exceção singular” e, não querendo dar-se conta de sua própria ideia de pessoa, só se difere da ideia kantiana de uma maneira mais dogmática e possibilita um ainda maior grau de confusão de fronteiras entre a filosofia e a teologia, ou seja prejudica a teologia e a filosofia comprometendo suas possibilidades determinadas de questionar criticamente” [35] Heidegger aponta que Scheler vai a Kant e não se aprofunda, não faz algo original, apenas de certa forma reinterpreta o Kant e confunde filosofia com teologia e isso e problema do Scheler. “Quando Scheler diz “Lutero foi o primeiro a defini-lo [a definir o homem] explicitamente como‘caro’ (carne)”, deve-se observar que Sheler confunde aqui Lutero com profeta Isaías (40,6).” [35] 8 Sheler não vê a historia de modo correto, quem define o homem como carne muito antes e o profeta Isaías. E a partir desse pensamento o Heidegger ira colocar uma outra concepção de homem que ira colocar o homem como decadente, por primeiro o homem que decaiu do paraíso, e por segundo que essa e um estado, que e um modo de ser do homem para além da imagem e semelhança de Deus, o homem e a imagem e semelhança de Deus, mas porem ele também e de caído e precisa se reparar a partir dos ensinamentos de Cristo. Vendo isso Heidegger ira para os medievais e ira falar que não á só uma forma de Homem, mais a varias, nesse caso ele esta mostrando que não e só imagem e semelhança, mais e ver também o homem como decadente no sentido de pecado ou estado de corrupção. “Na ideia de ser pessoa da filosofia moderna, essa relação com Deus, constitutiva do ser do homem, fica neutralizada ao converter-se em consciência das normas e dos valores enquanto tal. “Egoidade” de tal ato fundamental originário, centro de ato (origem). [37] Nessa transição de pensamento de filosofia antropológica cristã ao se distanciar dos pensadores medievais e os reformadores da igreja você ira perceber que a percepção de homem que antes era muito ligada a Deus passa a ser somente ligada a o homem, e essa e a concepção de homem que temos até hoje, o homem e um sujeito que pensa que conhece e que para muita gente não depende de ninguém.
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