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AULA AVC ORIGINAL

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AVC 
Profª Simone Pereira Machado 
DEFINIÇÃO 
• AVC (Acidente Vascular Cerebral): Perda súbita 
da função cerebral em decorrência da ruptura 
do aporte sanguíneo para uma região do 
cérebro. Podem ser divididos em: 
 
 
AVC ISQUÊMICO E HEMORRÁGICO 
 
AVC ISQUÊMICO 
Pode ocorrer nas seguintes situações: 
 
Trombose arterial: é a formação de um 
coágulo de sangue (como se o sangue 
"endurecesse", parecendo uma gelatina) dentro 
do vaso(Carótidas), geralmente sobre uma 
placa de gordura (aterosclerose), levando a uma 
obstrução total ou parcial. A formação de trombo 
também pode acontecer, ocasionando uma 
redução no aporte sanguíneo para a área, 
resultando em isquemia e infarto. 
 Embolia cerebral: surge quando um 
coágulo (formado num coração doente 
por arritmia, problema de válvula, etc.) 
ou uma placa de gordura (ateroma), que 
se desprende ou se quebra geralmente da 
artéria carótida, correm através de uma 
artéria até encontrar um ponto mais 
estreito, não conseguindo passar e 
obstruindo a passagem do sangue. 
Principais artérias responsáveis pelo fornecimento de 
sangue ao cérebro. Observa-se a área de trombose. 
Dois importantes pares de artérias irrigam 
o cérebro: Carótidas e Vertebrais. 
A artéria carótida interna divide-se em 
artéria cerebral anterior, que irrigará a 
maior parte do hemisfério cerebral 
anterior, que irrigará a maior parte do 
hemisfério cerebral. 
O cérebro , portanto, é vascularizado por 
três artérias cerebrais que compõe o 
Polígono de WILLIS. 
 
A obstrução da carótida interna causará 
fraqueza e diminuição da 
sensibilidade(hemiparesia). 
A obstrução da artéria vertebral causará perda 
visual, vertigem, além de outros danos. 
Assim, uma obstrução da artéria cerebral 
anterior após o polígono de WILLS causará 
alterações na motricidade e sensibilidade dos 
MMII. 
Uma obstrução da artéria cerebral média 
acarretará em déficit motor e sensitivo dos 
MMSS, além de distúrbios na fala e audição. 
 
• A isquemia pode ser definitiva ou 
temporária (AIT – Ataque Isquêmico 
Transitório): Neste caso, o sangue volta a 
passar após um período de minutos a 
horas e geralmente não há déficit 
neurológico duradouro. Os fatores de risco 
para os AITs são: Hipertensão, DM l, 
Cardiopatias, Tabagismo, 
Etilismo,Dislipidemia e História familiar de 
AVC. 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
Variam de acordo com o território cerebral 
afetado. Mas, alguns sinais e sintomas são 
frequentemente encontrados: 
Diminuição de força e/ou sensibilidade 
contralateral; 
Afasia, apraxia, disartria; 
Alteração da consciência e confusão; 
Diplopia,vertigem, nistagmo,ataxia; 
Hemiplegia,hemiparesia. 
 
TRATAMENTO 
 
•Clínico através de terapia anticoagulante, 
com antiagregantes plaquetários 
a fim de evitar as futuras crises e um possível infarto maciço. 
 
•Cirúrgico através da endarterectomia que consiste 
na retirada de uma placa aterosclerótica 
ou trombo da artéria carótida e angioplastia das artérias carótidas, 
um cateter com balão que é inserido na artéria para 
 comprimir a placa contra a parede arterial e, assim, 
 melhorar o fluxo sanguíneo. 
 
AVC HEMORRÁGICO 
Os acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos constituem no resultado 
do sangramento para dentro do tecido cerebral, 
nos espaços epidural ou subaracnóide ou a nível intracerebral. 
 
 
 
- Hipertensão arterial sistêmica, 
- Ruptura de aneurismas congênitos, 
- Ruptura de malformações artério-venosas, 
- Traumatismo crânio-encefálico, 
- Discrasias sangüíneas, p.ex. leucemias, 
- Tumores, primários ou metastáticos. 
 
 
Causadas por: 
Hemorragia intracerebral. 
Observe como as estruturas dentro do cérebro estâo desviadas 
Tanto na isquemia quanto na hemorragia intracerebral, 
vão ocorrer mortes de células, 
ocorrendo o infarto. 
 Ao redor deste, como "reação" do organismo, 
ocorre uma área de edema, ou seja, 
 como se fosse uma "infiltração" de água 
e outros constituintes provenientes do sangue. 
 
Quando ocorre uma hemorragia, 
 o sangue extravasado vai ocupar um lugar do cérebro, 
 empurrando-o e comprimindo as suas estruturas. 
 
 
 Como ocorre um aumento do volume intracraniano, 
 a pressão intracraniana aumenta 
 isto dificulta para que chegue sangue ao restante do cérebro. 
 
 
 
 
PIORANDO A LESÃO 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Dormência ou fraqueza da face, braço ou perna, 
 especialmente em um lado do corpo; 
Confusão ou alteração no estado mental; 
Diplopia;Hemiparesia; Hemiplegia;Disartria;Ataxia; 
Disfagia;Parestesia(ocorre ao lado oposto da lesão); 
Déficits cognitivos, Perda sensorial e Coma. 
CATEGORIAS E ESTADO DE 
CONSCIÊNCIA 
 Estado de Alerta: Está ativo e responde apropria- 
 damente aos mínimos estímulos e na ausência 
 deles está desperto e parece perceptível ao meio; 
 Estado Letárgico: Pode parecer lento ou hesitante ao 
falar, aos estímulos tátil e verbal ele responde 
apropriadamente e torna-se mais alerta; 
 Estado de Obnulação: Requer estímulos sensoriais 
mais profundos para produzir uma resposta lenta de 
retirada ao estímulo doloroso. A resposta pode ser 
verbal, com poucas palavras que não fazem sentido. 
 Estado de Torpor: Não tem resposta verbal ao estímulo 
doloroso profundo, entretanto pode apresentar 
movimentos inespecíficos; 
 Estado de Coma: Não apresenta nenhum tipo de 
resposta aos máximos estímulos. As funções vitais 
podem ou não estar alteradas. 
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS 
 
Deve ser feita através da observação do tamanho, 
simetria(isocoria ou anisocoria) 
 e reatividade pupilar à luz(miose ou midríase). 
As reações pupilares,constrição e dilatação, 
 são controladas pelo sistema nervoso 
Simpático e parassimpático. 
A reatividade pupilar fotomotora deve ser verificada 
 através de uma lanterna e ser registrado 
(reagente ou não reagente). 
EXAMES DIAGNÓSTICO 
Deve ser realizada o mais 
rapidamente possível. 
E repetida em 24 – 48 horas 
TOMOGRAFIA DE CRÂNIO 
 
 
 
 
 Apresenta positividade 
 maior que da TC nas primeiras 24 horas para 
 AVC isquêmico. 
RNM DE CRÂNIO 
 
Para investigação etiológica. 
ECODOPPLER 
CARÓTIDAS E VERTEBRAIS 
ANGIOGRAFIA CEREBRAL 
REALIZADA COM CONTRASTE NOS CASOS DE 
HSA E AVC HEMORRÁGICO 
O DTC também pode ser realizado, 
 e angioressonância . 
 
A coleta e investigação do LCR está indicado 
 
 nos casos de suspeita de HSA, com TC negativa. 
TRATAMENTO AVC HEMORRÁGICO 
 Evitar que a PA sistólica ultrapasse 180 mmHg 
 e que a diastólica supere 105mmHg. 
 Os níveis pressóricos devem ficar entre 140 e 160mmHg 
 ou a PA média de 100 e 130mmHg. 
Nos pacientes torporosos ou em coma, 
 
 a monitorização da 
 
pressão intracraniana (PIC)pode ser 
 
necessária para manter a a pressão de perfusão 
 
 cerebral (PPC)acima de 
70mmHg. 
 
 
 
 
Cálculo da PPC = PAM - PIC 
 
Controle da Glicemia: 
A hiperglicemia ( níveis glicêmicos >140mg/ dL) 
é prejudicial na fase aguda do AVC, 
independente da idade do paciente, 
 da extensão ou tipo do AVC(isquêmico ou hemorrágico). 
 
O diabetes pode piorar o prognóstico do AVC 
 por favorecer o desenvolvimento de complicações 
clínicas no curso da doença. 
Monitorizar a glicemia nas primeiras 48 a 72 horas em todo opaciente 
com AVC agudo de qualquer tipo, com intervalo de pelo menos de 
6/6horas sendo mais recomendável de 4/4 horas. 
 
 
Nos pacientes diabéticos a monitorização deve ser mais intensiva, 
chegando a intervalos de 2/2 horas ou 1/1 hora. 
 
 
Evitar soluções parenterais de glicose; as soluções cristalóides e salinas 
são as mais indicadas. 
 
 
Evitar e tratar causas adicionais de hiperglicemia 
como o uso de esteróides ou infecção. 
 
 
 CONTROLE DA HIPERTENSÃO 
INTRACRANIANA 
 
A monitorização da PIC 
é realizada pelos métodos extradural,subdural, 
 intraparenquimatoso ou intraventricular. 
Os cateteres para monitorização da PIC, 
 além de permitir a drenagem de liquor, mensura a PIC e a PPC. 
PIC < 10 MMHg (NORMAL) 
ENTRE 11 E 20 MMHg(levemente elevada) 
21 e 30 MMHg(moderadamente elevada) 
>31MMHg(gravemente elevada) 
 
 
Cateter ventricular, com transdutor de pressão externo 
ou cateter com transdutor de pressão na extremidade. 
 
MONITOR CAMINO 
A pressão intracraniana (PIC) pode ser medida diretamente 
por meio da introdução intracerebral de cateteres 
permeados com fluido ou de fibra óptica 
 ligados a transdutor que permita medidas contínuas da PIC. 
A PIC deve ser mantida abaixo de 20 mmHg 
 por meio de sedação com 
 Propofol ou Dormonid associados a Fentanil, 
 hiperventilaçãoleve (pCO2 em torno de 35 mmHg), 
uso de manitol (0,25-1,0 gr/kg) em bolus. 
 
A mensuração contínua da saturação de oxigênio 
por meio de cateter inserido na veia jugular, 
 mantido na altura do bulbo, 
 permite avaliar situações de isquemia 
 em grande porção do hemisfério escolhido. 
 Saturações abaixo de 55% indicam que o tecido 
está ávido por oxigênio, 
 indicando isquemia 
 
de causa global (hipóxia, hipotensão ou anemia) 
ou cerebral (herniação). 
CATETER 
DE BULBO 
JUGULAR 
CATETER DE LICOX 
É introduzido na região próxima ao trauma faz com que 
possamos acompanhar Pressão Tecidual do oxigênio ( PtiO2 ) 
 de forma constante garantindo em tempo 
hábil que o médico adote as medidas 
 necessárias para evitar complicações. 
valor patológico < 10 mmHg 
Licox® Valor normal > 25 mmHg 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
PROMOVER 
 
 
 
MANTER UMA AVALIAÇÃO CONSTANTE DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA E 
DAS ALTERAÇÕES NAS RESPOSTAS DO PACIENTE; 
CABECEIRA ELEVADA E CENTRADA PARA DIMINUIR A PIC; 
LIVRE DE SECREÇÕES: TOT, TQT E VAS; 
GLICEMIA CONTROLADA,HGT H/H(PROTOCOLO INSULINA); 
TEMPERATURA CORPORAL NO MÁXIMO 36ºc; 
CRIOTERAPIA NAS HIPERTERMIAS GRAVES; 
ALTERNAR DECÚBITO 2/2 HORAS; 
DESCOMPRIMIR SACRA NAS RESTRIÇÕES DE MOBILIZAÇÃO; 
PÉRVEOS CATETERES DE MONITORIZAÇÃO INVASIVA, DURANTE A MOBILIZAÇÃO; 
 
 
 
OBS PRESENÇA DE DISTENSÃO ABDOMINAL, 
SEJA QUAL FOR A CAUSA SEMPRE PROVOCA AUMENTO DA PIC; 
ACOMPANHAR SE HÁ QUEIXAS DE CEFALÉIA; 
ACOMPANHAR O PADRÃO E O TIPO DE RESPIRAÇÃO 
ACOMPANHAR CURVA TÉRMICA, HIPERTERMIA PERSISTENTE 
AUMENTA CONSUMO DE OXIGÊNIO; 
AO DAR BANHO NO LEITO NÃO ABAIXAR A CABECEIRA;NÃO 
REALIZAR TRAÇÃO OU ROTAÇÃO DO PESCOÇO; 
EVITAR ESPASMOS DE TOSSE, PORQUE AUMENTAM A PIC. 
UTILIZAR FIXADOR DE TOT QUE NÃO 
COMPRIMAM OS VASOS DO PESCOÇO 
 
O ser humano, e mais especificamente o individuo que se encontra 
 
 em situação de agravo eminente 
 
 ou já instalado no sistema nervoso, 
 
necessita de observação minuciosa, detalhada,sutil e constante 
 
por parte da equipe multiprofissional que o assiste. 
 
 
 
Sendo a enfermagem responsável pelo acompanhamento 
 
 durante as 24 horas do dia, recai sobre esses profissionais a 
obrigação,ininterrupta de observação e 
 
anotação que traduzam a realidade. 
OBRIGADA!

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