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Vigilância Alimentar e Nutricional

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Vigilância Alimentar e Nutricional 
(CASTRO, I.R.R., 1995)
 Na Conferência Mundial de Alimentação (Roma, 1974)
foi formalizada a proposta de vigilância nutricional,
visando criar um sistema para monitorizar as condições
dos grupos desfavorecidos, inseridos em população de
risco e oferecer um método de avaliação dos fatores que
influenciam os padrões de consumo alimentar e o estado
nutricional.
(FAO/OMS, 1974)
Objetivo Geral
Promover informação contínua sobre as condições nutricionais
da população e os fatores que as influenciam.
Esta informação irá fornecer uma base para decisões a serem
tomadas pelos responsáveis por políticas, planejamento e
gerenciamento de programas relacionados com a melhoria
dos padrões de consumo alimentar e do estado nutricional.
Vigilância Alimentar e Nutricional 
(CASTRO, I.R.R., 1995)
Objetivos Específicos
Descrever o estado nutricional da população, com particular
referência a subgrupos definidos que são identificados como
estando sob risco.
(caráter e magnitude do problema nutricional e mudanças).
Prover informação que irá contribuir para a análise das
causas e fatores associados e, permitir uma seleção de
medidas preventivas, que poderão ser ou não nutricionais.
Vigilância Alimentar e Nutricional
(CASTRO, I.R.R., 1995)
Promover decisões por parte dos governos relativas a prioridades e
disponibilidade (uso) de recursos para satisfazer as necessidades
tanto do desenvolvimento normal quanto de emergências.
Permitir predições a serem feitas com base nas tendências atuais a 
fim de indicar a evolução provável dos problemas nutricionais. 
Consideradas em associação com as medidas e recursos existentes e 
potenciais, estas irão ajudar na formulação de políticas.
Monitorar programas nutricionais e avaliar sua efetividade
(FAO/UNICEF/WHO,1976)
 Na Europa é caracterizado por dois subsistemas: vigilância
dietética, que avalia os hábitos alimentares da população e a
vigilância do impacto da nutrição na saúde, especificamente
nas doenças cardiovasculares, infertilidade por excesso de
aditivos nos alimentos, entre outros agravos à saúde.
 Nos EUA, iniciou-se na déc. de 70, para o grupo materno-infantil
de baixa renda contemplado no Programa Especial de
Suplementação Alimentar e hoje compreende adultos
(acompanhando fatores de risco para doenças crônicas
relacionadas à alimentação) e adolescentes (hábitos alimentares
dos escolares).
Países de 1º Mundo:
 As atividades de vigilância foram diferentes, de acordo com a
realidade e vontade política dos governantes;
podem ser agrupadas em:
 vigilância nutricional para planejamento da saúde e do
desenvolvimento econômico;
 avaliação da adequação de programas (suplementação
alimentar), empregando-se métodos de vigilância nutricional;
 programas de alarme oportuno e intervenção, em países
que apresentem flutuações rápidas na produção e
fornecimento de alimentos por fatores sazonais (seca).
Países Não-desenvolvidos:
A evolução do SISVAN foi marcada por
decisões e tendências internacionais,
explicitadas em documentos e eventos
internacionais
Conferência Mundial sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural, 1979 
Conferência de Alma-Ata, 1978
Proposta de uma Revolução pela Sobrevivência de Desenvolvimento da 
Criança - UNICEF, 1983
Conferência de Cúpula de Nova Iorque, 1990 
Conferência Internacional sobre Nutrição, 1992
O INTUITO DOS DOCUMENTOS E EVENTOE ERA:
 Ênfase dada à atenção primária à saúde;
 O conceito de integração das necessidades básicas;
 A idéia de que as políticas de planejamento e desenvolvimento
econômicos devem levar em consideração as questões de
nutrição;
 A tendência de se empregar indicadores nutricionais para medir
qualidade de vida, em particular como meio de avaliar tanto os
programas de desenvolvimento como os de saúde.
(Mason et al., 1984)
SISVAN
• SIStema: Organização com atividades padronizadas, complementares ou
interdependentes e com tarefas definidas. Tem o papel de receber dados,
transformá-los em informação e divulgá-las à sociedade, buscando dar
respostas aos resultados encontrados por intermédio de ações de promoção
à saúde, prevenção e cura de doenças. Com essas ações, o sistema
possibilita a identificação de grupos de risco biologicamente vulneráveis e
utiliza os resultados para o monitoramento da saúde e nutrição da
população.
• Vigilância: Atividades continuadas e rotineiras de observação, coleta,
análise de dados e informação.
• Alimentar: Aspectos que envolvem a produção, a comercialização e o 
acesso aos alimentos.
• Nutricional: Estado nutricional do indivíduo, ou seja, ao resultado do acesso 
e ingestão dos alimentos e de sua utilização biológica.
SISVAN
 Embora tenha se desenvolvido em termos técnicos, as 
informações geradas não têm influenciado as decisões 
políticas dos governos.
 Utiliza a classificação de Mock e Bertrand (1993) dos 
3 grupos de fatores que intervêm no processo de 
tomada de decisões no campo social:
 relacionados com a responsabilidade dos que tomam as 
decisões (forças políticas, valores sociais, organização, 
legislação, meios de comunicação)
 as características de controle de recursos 
(ex. descentralização)
 características da informação (conteúdo, apresentação, 
oportunidade)
 criação de estruturas técnico-administrativas paralelas,
exclusivas para o SISVAN, dificultando a integração entre
esta proposta e as organizações já existentes;
 formulação de modelos muito complexos, de
operacionalização inviável;
 vinculação excessiva a financiamentos externos, sem
serem garantidos recursos próprios para o sistema;
 ausência de interligação, dentro do setor saúde, com a
vigilância epidemiológica;
 evolução maior no campo dos dados antropométricos que
nos de alimentação, sabendo-se mais sobre as
conseqüências do que sobre o processo de determinação
dos agravos nutricionais;
Além da falta de vontade política dos governantes, 
alguns aspectos presentes na estruturação do 
SISVAN, na América Latina, são decisivos para sua 
pouco legitimidade:
 informações geradas não conseguem ser oportunas (as
análises demoram para ser produzidas, as informações
são muito gerais ou porque não são entendidas ou de
interesse pêlos usuários potenciais (governantes);
 o sistema ainda se encontra muito centralizado no nível
federal, não conseguindo colar-se às realidades locais;
 haver a supervalorização das estatísticas em detrimento
do investimento em ações;
 por ter se concentrado tanto em melhorias técnicas, a
vigilância tornou-se um campo de aplicação de
instrumentais de informação, isolando-se como uma
especialidade à parte, com finalidade própria.
O SISVAN e a Segurança Alimentar
 Problemas alimentares que embasam a formulação de Segurança
Alimentar:
 desequilíbrios conjunturais de disponibilidade de alimentos,
relacionados com lacunas cíclicas entre a produção e a demanda de
alimentos;
 desequilíbrios estruturais de disponibilidade dos alimentos, ligados a
lacunas persistentes entre produção e demanda;
 desequilíbrios cíclicos ou sazonais de acesso aos alimentos, devido à
ocorrência de dificuldades ocasionais, que impedem determinadas
famílias de satisfazerem seus requerimentos básicos e
 restrições estruturais de acesso, que se referem a uma lacuna
sistemática, em determinados setores sociais, entre as necessidades
nutricionais e renda disponível para o consumo alimentar.
 O SISVAN assume um papel intersetorial como um sistema de
informações para subsidiarpolíticas voltadas para o alcance da Segurança
Alimentar
Para exercer a Vigilância Alimentar e Nutricional
ampliada é importante a adoção de diferentes
estratégias de vigilância epidemiológica, como
inquéritos populacionais, chamadas nutricionais,
produção científica, com destaque para a VAN
nos serviços de saúde. Estas estratégias juntas
irão produzir um conjunto de indicadores de
saúde e nutrição que deverão orientar a
formulação de políticas públicas e também das
ações locais de atenção nutricional.
 A disponibilidade nacional de alimentos deve reunir as 
características:
 Suficiência - capacidade de gerar, através da 
produção interna e importações, uma oferta adequada 
de alimentos que atenda à demanda efetiva existente 
e às necessidades alimentares básicas das camadas de 
baixa renda;
 Estabilidade - intensidade das flutuações a que está 
submetida a disponibilidade de alimentos ao longo do 
tempo, expressando a capacidade de serem 
neutralizadas as inevitáveis flutuações cíclicas;
O SISVAN e a Segurança Alimentar
 Autonomia - grau de vulnerabilidade ou dependência
externa do sistema alimentar - o objetivo da SA seria
a auto-suficiência nacional na produção de alimentos
básicos;
 Eqüidade - universalidade do direito de acesso ao
mínimo nutricional, do ponto de vista quantitativo e
qualitativo;
 Sustentabilidade - capacidade de o sistema
assegurar o alcance, a curto e longo prazos, da
estabilidade, suficiência, autonomia e eqüidade
distributiva, garantindo-se a preservação dos recursos
naturais.
Desde 1992, o SISVAN e a Segurança Alimentar têm sido
mencionados em documentos de instâncias ligadas ao
governo federal
a SA, na CPI da Fome, e a Vigilância Nutricional, como
vigilância alimentar (mas operacionalizada dentro do
SUS) embora o debate político tenha dado elementos
para tomar dimensões intersetoriais, ficou vinculado
exclusivamente ao setor saúde, com o papel de
racionalizar ações de suplementação alimentar.
O SISVAN e a Segurança Alimentar
 Além destas características, outras semelhante às dos países
não-desenvolvidos, compõem a situação atual do SISVAN no
Brasil:
 ter se resumido, praticamente, a variáveis
antropométricas, principalmente de crianças menores de
cinco anos, sendo, portanto, um instrumento limitado até
mesmo para o setor saúde;
 ter cobertura geográfica e populacional restritas, exceto
em alguns projetos localizados;
 o trabalho de geração e consolidação dos dados tem
ocupado a maior parte do tempo dedicado pelos técnicos
do SISVAN, ficando sua interpretação e aplicação
secundarizadas;
 tem tido, em conseqüência, pouca utilidade.
O SISVAN e a Segurança Alimentar

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