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AULA 3 COMPETENCIA TRIBUTÁRIA

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*
Aula 3
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Bibliografia indicada
CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário, 2003, Ed. Malheiros, SP
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário, Ed. Malheiros, 2008, SP
ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado, Ed. Método, SP
*
ROTEIRO DA EXPOSIÇÃO
1ª PARTE: ESTUDO DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA TRIBUTÁRIA NA CF (art. 24, I CF)
2ª PARTE: CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA (art. 7,8 CTN)
3ªPARTE: CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA (doutrina)
*
1ª PARTE: ESTUDO DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA TRIBUTÁRIA NA CF (art. 24, I CF)
*
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - Poder constitucionalmente atribuído para exercício das atribuições instituir, legislar, fiscalizar e arrecadar tributos. (lembrar sigla ILFA)
Instituir; Legislar; Fiscalizar, Arrecadar
ESTUDO COMPETÊNCIA LEGISLATIVA TRIBUTÁRIA (art. 24, I CF)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
 I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico
Logo, Legislar sobre Direito Tributário é atribuição de legislação CONCORRENTE (todos Entes o podem)
Estudo dos parágrafos do art. 24, CF
*
Art. 24 – [...]
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
REGRA 1 - A atribuição para criar normas gerais de tributação cabe, como regra à União. Ex. LC 116/03 (ISS), LC 87/96 (ICMS), CTN
REGRA 2 - A atribuição para criar normas gerais de tributação da União, não impede que os Estados também o façam d forma suplementar
REGRA 3 – Caso não exista lei federal prevendo norma geral de tributação, os Estados podem criar esta norma para atender a suas peculiaridades
REGRA 4 - Se a posteriori for criada lei federal sobre normas gerais de tributação a lei estadual criada tem sua eficácia suspensa quanto aos pontos que for conflitante à lei federal.
*
ESTUDO DO ART. 146, I CF
Art. 146. Cabe à lei complementar: 
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
[...]
TEORIA DA RECEPÇÃO DO CTN – O CTN TEM NARUREZA MATERIAL DE LEI ORDINÁRIA, MAS É RECEPCIONADO COMO LC POR FORÇA DO ART. 146,III, CF.
- Normas gerais em matéria de Legislação Tributária: exegese conjunta ao art. 24, § 1, CF
*
É correto afirmar que a Constituição Federal cria os tributos possíveis de serem cobrados pelos Entes Federados?
*
Não. O texto constitucional não cria tributos, apenas Outorga o Poder para que os entes federativos criem por seus respectivos Poderes Legislativos.
*
Questão 26 (XV Exame Unificado da OAB/FGV) - O Art. 146, III, a, da Constituição Federal estabelece que lei complementar deve trazer a definição dos fatos geradores, da base de cálculo e dos contribuintes dos impostos previstos na Constituição.
Caso não exista lei complementar prevendo tais definições relativamente aos impostos estaduais, os estados
 
A) não podem instituir e cobrar seus impostos, sob pena de violação do Art. 146 da Constituição.
 
B) podem instituir e cobrar seus impostos, desde que celebrem convênio para estabelecer normas gerais.
 
C) podem instituir e cobrar seus impostos, pois possuem competência legislativa plena até que a lei complementar venha a ser editada.
 
D) podem instituir e cobrar seus impostos, desde que seja publicada Medida Provisória autorizando.
*
2ª PARTE: ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
*
2- CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA A PARTIR DO ART. 7 e 8 CTN– De acordo com a doutrina são em número de três:
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
        § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.
        § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.
        § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos
 Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
*
2- CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA A PARTIR DO ART. 7 CTN– De acordo com a doutrina são em número de três:
A) INDELEGABILIDADE – Impossibilidade de que a competência tributária seja delegada a outro ente. (ART, 7, CTN, caput)
B) IRRENUNCIABILIDADE – Impossibilidade de ser renunciada
C) INCADUCABILIDADE – Impossibilidade de se “caducar”, de se “perder” a competência pela falta de exercício. (ART, 8, CTN)
3 - DIFERENÇAS ENTRE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - Ampla titularidade para instituir tributos (INSTITUIÇÃO, LEGISLAR, FISCALIZAR E ARRECADAR) – (ILFA)
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA – Possibilidade de arrecadar ou fiscalizar tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária (DELEGÁVEL)
OBS. – A delegação do encargo ou da função de arrecadar tributos a pessoas de direito privado NÃO IMPORTA delegação de competência
RESUMO
A competência tributária é INDELEGÁVEL, mas a capacidade tributária ativa é DELEGÁVEL.
*
Questão 25 (XVIII Exame Unificado da OAB/FGV) – A União instituiu determinado tributo federal e conferiu a uma autarquia as tarefas de fiscalizá-lo e arrecadá-lo. Tendo em vista a situação narrada, assinale a opção correta.
A capacidade tributária ativa (realizar atos de fiscalização e arrecadação) é delegável.
B) Trata-se de caso de delegação da competência tributária da União.
C) Não é possível que a União revogue, a qualquer tempo e por ato unilateral, a atribuição que conferiu a tal autarquia.
D) Em eventual discussão judicial proposta por um contribuinte do tributo, a autarquia não terá prazo em dobro para recorrer.
*
Quando a CF no seu art. 149-A, faculta a cobrança da contribuição de iluminação pública, na fatura de consumo de energia elétrica existe delegação de competência tributária ou simples delegação da capacidade tributária ativa?
*
3ª PARTE: ESTUDO DA CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA A PARTIR DA DOUTRINA
*
3 –CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
a) CUMULATIVA (art. 147, CF)
COMUM (art. 145,II e III, CF)
c) RESIDUAL (art.154,I e art. 195  § 4, CF)
d) PRIVATIVA (art. 153,155, 156, CFRB)
EXTRAORDINÁRIA (art. 154, II, CFRB)
*
3.1 COMPETÊNCIA CUMULATIVA – Prevista no art. 147, CF
Art. 147 - Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.*
O Distrito Federal pode ser dividido em municípios?
*
Não. Consoante art. 32, CF.
*
Os territórios podem ser divididos em municípios?
*
Sim, consoante art. 33, § 1, CF.
*
REESCREVENDO O ART. 147, CF...
Art. 147 - Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
Art. 147 - Se o Território não for dividido em Municípios Compete à União, os impostos estaduais e, cumulativamente, os impostos municipais. Ao Distrito Federal (como é indivisível) cabem os impostos municipais.
*
COMPETÊNCIA CUMULATIVA - RESUMO
- Competência tributária específica atribuída ao DF e a União para cumular competências
DF – Tem competência para instituir impostos estaduais e municipais
União - Tem competência para instituir impostos federais, estaduais e municipais (caso o território não seja dividido em municípios) nos territórios
Obs. – o DF não pode ser divido em municípios (art. 32, CF)
Obs. – o território pode ser dividido em municípios (art. 33, § 1, CF), neste caso se o território for dividido em municípios a União cumula a competência apenas dos impostos federais e estaduais.
*
3 –CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
a) CUMULATIVA (art. 147, CF)
COMUM (art. 145,II e III, CF)
c) RESIDUAL 
d) PRIVATIVA
EXTRAORDINÁRIA
B) Competência comum – competência atribuída a todos entes federativos
Exemplo: taxas e contribuições de melhoria
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
[...] II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
*
3 –CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
a) CUMULATIVA (art. 147, CF)
COMUM (art. 145,II e III, CF)
PRIVATIVA (OU PRÓPRIA)
RESIDUAL (art. 154,I e art. 195, § 4, CF)
EXTRAORDINÁRIA
C) Competência privativa - Expressa, como regra, a atribuição privativa das competências tributárias de cada Ente Federativo.
Quanto a IMPOSTOS
união: II, IE, IPI, IOF, IR, ITR, IGF (art. 153, CF)
Inclui-se na competência tributária privativa da UNIÃO ainda mais dois tributos:
Empréstimos compulsórios (art. 148, CF)
Imposto Extraordinário de Guerra (art. 154, II, CF)
B) Estados e DF: ICMS, ITCMD e IPVA (art. 155, CF)
C) Municípios: ISSQN, ITBI e IPTU (art. 156, CF) e a CIP (art 149-A, CF)
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
*
3 –CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
a) CUMULATIVA (art. 147, CF)
COMUM (art. 145,II e III, CF)
PRIVATIVA (OU PRÓPRIA) (art´s. 153, 155 e 156, todos da CF)
RESIDUAL (art. 154,I e art. 195, § 4, CF)
EXTRAORDINÁRIA (art. 154,II, CF e art. 76, CTN)
C) Competência residual - poder de instituir outros tributos ALÉM DOS JÁ PREVISTOS na Constituição Federal. Somente a União tem essa competência.
Dentro desta possibilidade encontram-se apenas duas espécies que podem ser criadas: - impostos (art. 154, I, CF) e contribuições Sociais (art. 195, § 4, CF)
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
*
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
Requisitos:
Matéria de reserva de Lei complementar
Devem ser não cumulativos
não devem ter fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição (não admite a bitributação ou bis in idem)
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL 
Aptidão da União para criar tributos residuais (Impostos residuais e Contribuições residuais)
IMPOSTOS RESIDUAIS (art. 154,I, CF)
*
195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais
[...]
 § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
Requisitos:
Matéria de reserva de Lei complementar
Devem ser não cumulativos
não devem ter fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição (não admite a bitributação ou bis in idem)
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL 
CONTRIBUIÇÕES RESIDUAIS (art. 195, § 4, CF)
*
Competência residual - poder de instituir outros tributos (impostos ou contribuições) ALÉM DOS JÁ PREVISTOS na Constituição Federal. 
Somente a União tem essa competência
Só pode ser feito por lei complementar
Devem ser não cumulativos
Só podem ser criados Impostos residuais e contribuições Sociais residuais
Os tributos residuais criados não podem ter fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição ( ou seja, não admite a bitributação ou bis in idem)
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL RESUMO
*
Se a União, em exercício de sua competência tributária residual cria uma taxa não cumulativa e que não tenha mesmo fato gerador das taxas já existentes, pode-se afirmar que este tributo atende as especificações constitucionais?
*
Não, pois a competência tributária residual limita-se a criação de impostos e contribuição social, não se estendendo à espécie tributária taxa.
*
 (X EXAME UNIFICADO - FGV) A União criou um novo imposto não previsto na CRFB mediante lei complementar sobre a propriedade de veículos de duas rodas não motorizados, que adota fato gerador e base de cálculo diferente dos demais discriminados na Constituição. Nessa situação, a União terá feito uso de competência 
comum. 
b) residual. 
c) cumulativa. 
d) extraordinária.
.
*
3 –CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
a) CUMULATIVA (art. 147, CF)
COMUM (art. 145,II e III, CF)
c) RESIDUAL (art. 154,I e art. 195, § 4, CF)
d) PRIVATIVA (OU PRÓPRIA) 
EXTRAORDINÁRIA (art. 154,II, CF e art. 76, CTN)
E) Competência Extraordinária - poder atribuído a UNIÃO instituir impostos em caso de guerra ou na sua iminência.
-Valoração dos dois textos normativos: (art. 154, II e o art. 76, CTN)
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
*
Art. 154. A União poderá instituir:
[...]
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
CARACTERÍSTICAS que se extrai deste texto
- Apenas a UNIÃO exerce
- Exercida por lei ordinária (NÃO PRECISA LC)
- Admite-se a bitributação ou bis in idem.
- O fato gerador NÃO É A GUERRA, pois pode ser qualquer um, ocorrendo legitimando assim a bitributação ou bis in idem.
Art. 76. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz.
- A opinião de Roque Antonio Carazza (inconstitucionalidade do art. 76, CTN)
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
*
QUADRO COMPARATIVO DA COMPETÊNCIA DOS IMPOSTOS NO STN
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
IMPOSTOS ORDINÁRIOS
FEDERAIS (art 153, CF)
ESTADUAIS E DF (art 155, CF)
MUNICIPAIS (art. 156, CF)
IMPOSTOS RESIDUAIS
(art. 154, I CF)
IEG
(art. 154, II CF)
Necessidade de LC
 Não cumulativos
não admite a bitributação ou bis in idem)
Lei ordinária
 admite a bitributação ou bis in idem)
*
1- COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA - art. 24, CF (4 regras)
REGRA 1 - A atribuição para criar normas gerais de tributação cabe, como regra à União. Ex. LC 116/03 (ISS), LC 87/96(ICMS), CTN
REGRA 2 - A atribuição para criar normas gerais de tributação da União, não impede que os Estados também o façam de forma suplementar
REGRA 3 – Caso não exista lei federal prevendo norma geral de tributação, os Estados podem criar esta norma para atender a suas peculiaridades
REGRA 4 - Se a posteriori for criada lei federal sobre normas gerais de tributação a lei estadual criada tem sua eficácia suspensa quanto aos pontos que for conflitante a lei federal.
Atributos da competência tributária - ILFA
2 – CARACTERÍSTICAS da competência: indelegável, irrenunciável, não caduca
3 – CLASSIFICAÇÃO da competência tributária
a) CUMULATIVA (art. 147, CF)
COMUM 
c) RESIDUAL
d) PRIVATIVA
e) EXTRAORDINÁRIA
.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - RESUMO

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