Buscar

A Influência do Marxismo na América Latina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

� PAGE \* MERGEFORMAT �3�
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
HISTÓRIA-EAD
Atividade Intermediária - Unidade 4
“A Influência das idéias Marxistas na América Latina”
História da América III
Profa. Giani Vendramel de Oliveira
Aluno: Edson Carlos da Silva 
RA:1071265
São Paulo, 01 de Outubro de 2014
�
EM BUSCA DE UMA REVOLUÇÃO POPULAR
		Karl Marx (1818-1883) acreditava que através de uma teoria socialista poder-se-ia mudar a relação homem-produto, que até aquele momento histórico era formada por o que ele afirmava ser uma luta de classes. Tudo era feito, escrito e registrado levando-se em consideração sempre a imagem do vencedor (no caso das guerras e períodos históricos de dinastias) ou dos senhores de maior poder aquisitivo (mercantilismo e feudalismo).
		O Marxismo aportou na América do Sul no fim do Século 19. Dentro de uma realidade própria, buscou-se trazer a luz dos países latino-americanos a interpretação das idéias Marxistas.
		Na verdade, um dilema arrasta-se desde as primeiras incursões do Socialismo em nosso continente, até os dias de hoje: Devemos seguir a cartilha do Capital e os ditames bolcheviques ou elaborar um pensamento marxista tipicamente latino?
		Talvez, o Brasil e essa infinidade de partidos que se intitulam de esquerda, possa nos mostrar que ainda não temos uma resposta.
		Esse quase século e meio da presença socialista entre nós é dividida por historiadores em três períodos distintos:
De 1920 a meados de 1930, tendo a obra de José Carlos Mariátegui como linha mestra do ideário partindo de sua militância no Peru, tendo o movimento revolucionário linhas socialista, democrática e antiimperialista.
Meados de 1930 a 1959, quando a interpretação do Marxismo era centralizada na União Soviética, que determinava seu planejamento através de etapas, sob o comando de Stalin, que definiria a atuação na América como “nacional-democrática”.
A Revolução Cubana, que deu esperanças aos movimentos revolucionários de uma ascensão ao poder através das guerrilhas e intervenções de grupos armados, vide o “sucesso” do Movimento na Ilha.
O primeiro período foi marcado além da obra de Mariátegui, por intelectuais como Victor Raúl Haya de La Torre. Uma das características interessantes da obra de Mariátegui era assumir ser discípulo de Nietzche o uso da linguagem ensaísta em suas obras, que confrontava aos que os Socialistas rotulavam como estilo pequeno-burguês.
O segundo período fica caracterizado pela “bolchevização” do discurso da esquerda e a unificação das idéias em torno da figura de Stalin. Nesse período, abandonaram-se as discussões de adaptação do socialismo a realidade latina e se intensificou o envio de lideranças á URSS, com a idéia de doutriná-las.
�
	A idéia de criar uma cartilha para a classe operária (O CAPITAL) dotando de conhecimento suficiente para questionar a relação econômico-material, serviu como base essencial para o sindicalismo e sua evolução até os dias de hoje.
Por conta dos estudos teóricos e a disseminação da Filosofia Marxista, os Paridos Comunistas em seus encontros, fizeram vingar os pensamentos e a esperança de aperfeiçoar e manter esse espírito revolucionário
Esse período chegou ao seu fim, através do triunfo da Revolução Chinesa, a Morte de Stalin e o surgimento de uma dissidência na Polônia, comandada pelo comunista polonês Iaw Gomulka.
A Revolução Cubana que na verdade foi um Golpe sobre Fulgêncio Batista que havia tomado o Poder também através da força em 1952, não reconhecendo a eleição daquele ano, surgiu da perseverança de Fidel Castro.
Inicialmente, a idéia de Fidel era reaver através da revolução, o sistema democrático da Ilha, mas, os embargos econômicos do EUA, através da influencia no preço da cana-de-açúcar principal produto de Cuba, o fez aproximar-se da União Soviética e do Comunismo.
A estagnação do Marxismo, chamada por alguns de fossilização, se deu muito mais pela cristalização do Capitalismo, que encarou os Comunistas como reformistas e opositores ao estado, e aos Governantes (de esquerda) que se fecharam comercialmente e endureceram suas relações com o mundo ocidental.
O Marxismo encontrou em nosso continente, um povo de Sangue “quente”, sensível as injustiças e a opressão capitalista, as leis trabalhistas e as conquistas sociais podem ter sido conquistadas através de concessões políticas, mas sem a pressão popular e a participação política, seja através dos sindicatos, ou no combate as ditaduras que se espalharam neste Século em nosso continente, sem essa história de luta, talvez não chegássemos ao cenário atual, que pode não ser o ideal, mas é um caminho.
			.
		.
		
								Edson Carlos da Silva
								Out/2014

Outros materiais