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Resumo: Invenção e crise do Estado nação

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Monitoria de Ciência Política
Monitora: Leticia Rech.
Professor: Bruno Camilloto.
A invenção e crise do Estado-nação- Adauto Novaes
Estado- nação= Estado Moderno 
Estado Moderno é baseado na razão.
1900-2000: Grandes espaços dominados por velhos Impérios foram fracionados em quase duzentos Estados. Fragmentação esta que que permitiu a multiplicação de Estados-nações baseados nos princípios de liberdade política e identidade nacional.
A soberania do Estado que deve garantir a independência nacional.
 Estado-nação: Democracia e Liberalismo? Ideias contraditórias. Democracia = bem comum, direitos e poderes coletivos; liberalismo = autonomia dos indivíduos. Solução: O contrato social – os indivíduos se comprometem a abrir mão de certas liberdades em nome de um corpo coletivo que lhes assegurará direitos. 
Política do Estado-nação: o Estado pressupõe a existência de uma vontade comum dos indivíduos, uma unidade ideal. O Estado encarna o Espírito do povo, segundo Hegel, e daí vem sua legitimidade. Assim surge a ideia de que o Estado pode resolver à base da violência qualquer conflito surgido na sociedade. O Estado dessa forma é a negação da multiplicidade (uniformização). 
Autonomia dos indivíduos, princípio do Estado moderno (teoria).
Marx mostra o caráter violento do Estado Liberal, que na prática, sobrepõe-se à vontade dos indivíduos, legitimando a violência, expressão da vontade de uma classe.
A crise do Estado-nação: elimina-se a dimensão política pela redução, reificada abusivamente, ora nas ‘’razões de Estado’’, ora nas questões de ordem puramente gestionárias da economia.
* Claude Lefort: Democracia não pode ter uma fórmula institucional, mas é uma ordem social sempre em busca de fundamentos de sua legitimidade. A democracia é a “política selvagem”, e o Estado é a negação de tal política.  
Ignacio Ramonet: ‘’a mundialização- que elimina fronteiras, homogeiniza culturas e reduz diferenças- põe igualmente em xeque a identidade e a soberania dos Estados .
“É o medo, segundo Hobbes, que engendra a necessidade da segurança, que, por sua vez, leva o indivíduo a renunciar à própria liberdade ilimitada para gozar em paz uma liberdade limitada.”  
Nações precisam de identidade coletiva para manter unidos os elementos dispersos e conflitantes, essa identidade é uma criação imaginária.
Crise do Estado Moderno= crise da razão. 
Rouanet afirma que a crise da razão ou irracionalidade apresenta-se como própria de um sistema, ou seja, determinado governo representa a razão, estando em crise, consequentemente significa que a razão também está.

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