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TRABALHO DE BIOSEGURANÇA FICHAMENTO

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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA
DISCIPLINA: BIOSEGURANÇA
PROFESSOR: THIAGO COELHO
ALUNA: EDVANIA SILVA LIMA
ENF- 01 SALA -01
DATA 07/05/2018
A BIOSEGURANÇA E A ENFERMAGEM
ANDRADE.; andréia de carvalho, SANNA.; maria Cristina, GALLAS.; samanta rauber, FONTANA.; rosane teresinha. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília 2007 set- out; 60(5): 569-72; vol. 63, núm. 5, septiembre-octubre, 2010, pp. 786-792.
	Para ANDRADE e SANNA (2007) ”A biossegurança é uma área de conhecimento relativamente nova, que impõe desafios não somente à equipe de saúde, mas também a empresas que investem em pesquisa. A biossegurança designa um campo de conhecimento e um conjunto de práticas e ações técnicas, com preocupações sociais e ambientais, destinados a conhecer e controlar os riscos que o trabalho pode oferecer ao ambiente e à vida” (p.1). A biossegurança deve ser inserida nas instituições como educação permanente; onde vise o ensinamento e a aprendizagem das ações de segurança dos trabalhadores. Visando estabelecer um padrão de práticas e rotinas, quando a biossegurança é implantada e supervisionada os riscos são diminuído e consequentemente a segurança do colaborador é protegida.
	De acordo com ANDRADE e SANNA (2007) O fator de prevenção mais importante é a atitude que cada indivíduo adota, graças a um processo educativo, pois, segundo Nichiata et al(8), a própria equipe de enfermagem tem dificuldade em aderir às medidas de segurança que busquem a proteção ao risco de exposição, subestimando, muitas vezes, o próprio risco.
Podemos observar que na maioria das vezes os profissionais sabem que existem os riscos da contaminação por perfuro cortantes e agentes biológicos, mas o vício das práticas e rotinas da profissão ou até mesmo por jugar que não seja necessário o uso dos EPI’s, acabam negligenciando a sua própria segurança. “Segundo Londono et al(4), com relativa frequência, o pessoal que trabalha em uma instituição hospitalar entra na rotina em suas atividades a tal ponto que, sem se dar conta, vai aumentando sua confiança em relação a áreas, materiais ou pessoas que afluem ao hospital, e facilmente omitem procedimentos elementares como a lavagem das mãos e o uso de luvas, por exemplo. Além disso, com relativa frequência, sob o pretexto de sua própria atividade, adentram áreas de alto risco, onde são emitidas elevadas doses de radiação, ou manuseiam soluções potencialmente tóxicas, sem uso dos equipamentos de proteção individual.”(ANDRADE e SANNA, 2007).
	[...] “Por isso, a adoção de normas de biossegurança no trabalho em saúde é condição fundamental para a segurança dos trabalhadores, qualquer que seja a área de atuação, pois os riscos estão sempre presentes.” (ANDRADE e SANNA, 2007). A biossegurança surgiu na década de 70 através de laboratórios onde se trabalhavam com materiais geneticamente modificados. viu – se a necessidade da implementação das normas e diretrizes de proteção individual de cada colaborador. Mesmo com a evolução tecnológica dos dias atuais, ainda se vê muitos profissionais sendo contaminado por vírus e bactérias multirresistentes; uma das causas que mais acomete à contaminação e a punção venosa, e os descarte inadequado dos materiais perfuro cortantes, mesmo com treinamento e conhecimento por partes dos trabalhadores, oferecido pela instituição ainda sim os dados e estatísticas são alarmante.
 	A conscientização dos profissionais da área de saúde é de suma importância, pois como o nome já diz biossegurança: bio = vida + segurança, você deve ser o mais interessado em ter uma vida segura mesmo trabalhando em um local de risco ou insalubre. “É válido salientar que em muitos locais de atuação da enfermagem, são insatisfatórias as condições de trabalho, evidenciadas por problemas de organização, deficiência de recursos humanos e materiais e área física inadequada do ponto de vista ergonômico acredita-se que esta conformação é fator preditivo para a exposição a riscos ocupacionais.” (GALLAS e FONTANA, 2010). 
Os riscos ocupacionais podem ser: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. Podendo ser amenizados se cada colaborador fizer o uso adequado dos seus EPI’s, se conscientizando que independentemente do diagnóstico do paciente essa pratica deve ser uma rotina do seu cotidiano. Foi observado que os enfermeiros e técnicos de enfermagem e todos que fazem parte da equipe multidisciplinar só usa os seus EPI’s quando sabe o diagnósticos do paciente, ou seja; acreditando-se que apenas aqueles pacientes vai lhe oferecer riscos, onde todos deveriam se proteger em qualquer outro procedimento mesmo que não se tenha um diagnostico definitivo. “Sabe-se que, em grande parte dos cenários de prestação de cuidados de enfermagem, negligenciam-se normas de biossegurança; os equipamentos de proteção individual (EPI) são mais utilizados na assistência ao paciente cujo diagnóstico é conhecido, subestimando-se a vulnerabilidade do organismo humano a infecções(3). O recomendável é que o trabalhador proteja-se sempre que tiver contato com material biológico e, também, durante a assistência cotidiana aos pacientes, independente de conhecer o diagnóstico ou não, utilizando-se, portanto, das precauções universais padrão”(4). (GALLAS e FONTANA, 2010). [...] A biossegurança contra riscos biológicos, de modo a propor reflexões acerca destas exposições. [...] oferece um espaço para que o profissional da enfermagem reflita sobre a biossegurança individual. (GALLAS e FONTANA, 2010).
	No método da pesquisa de Samanta Gallas e Rosane Fontana, sobre o ponto de vista dos profissionais de saúde; a respeito das causas dos acidentes de trabalho dentro dos hospitais. Foi constatado que a maioria dos trabalhadores conhecem os riscos de adquirir uma infecção ou se contaminar, mas eles alegam que a pressa e a correria do próprio setor acabam esquecendo de se proteger, descumprindo assim a Norma Regulamentadora 32 (NR32). A mesma se trata da segurança e saúde do trabalhador no âmbito hospitalar. Ficando assim a sua segurança, em risco como também a do paciente, devido ao simples fato de não lavarem as mãos podendo levar uma infecção cruzada e proliferar os micro-organismos, deixando de promover a promoção e a saúde do paciente. “Ao investigar-se a concepção dos indivíduos acerca de sua exposição a riscos no ambiente de trabalho, percebe-se que os mesmos têm consciência dos perigos aos quais estão submetidos por consequência de suas atividades laborais”. [...] o descuido e a pressa são fatores que contribuem para a omissão/negligência da equipe no uso dos EPI. [...] Supõe-se que, pelo fato de considerar que possui domínio da técnica, o trabalhador dispense os equipamentos de proteção, desconsiderando sua vulnerabilidade e expondo-se aos riscos ocupacionais. (GALLAS e FONTANA, 2010). 
	O fato é que os profissionais estão exposto aos riscos psicossociais, aos agentes biológicos, sobrecarga de trabalho, a falta de segurança, número reduzido de profissionais da área; acarretando a sobrecarga dos trabalhadores etc. levando ao stress emocional e a doenças ocupacionais. [...] Ao trabalhar sobre condições inseguras, seja por não adesão às precauções universais , seja por sobrecarga de atividades, seja por condições físicas insalubres o trabalhador fragiliza-se, o que favorece o adoecimento. [...] ao indivíduo trabalhador ou gestor deve ser dado o espaço que lhe é devido, enquanto ator na produção do cuidado, de responsabilização pelo dano á si e/ou ao trabalhador e ao usuário do serviço, em casos de negligência às normas de biossegurança, bem como de contribuição para a criação de ambientes saudáveis. (GALLAS e FONTANA, 2010). Sendo assim falar de biossegurança engloba uma série de fatores determinantes que deve ter como reflexo: o ambiente de trabalho, o estado emocional do individuo relacionado à instituição. Não basta somente implantar as normas de biossegurança, mas sim estar atento ao contexto em que se encontra esse colaborador. de acordo com Gallas e Fontana os profissionais conhecem os riscos aos quais
estão lidando, mas eles admitem que são negligentes com as normas de segurança, o que é necessário é uma conscientização de todos que fazem parte da equipe de trabalho só assim pode ser exercida a biossegurança com sucesso.

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