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IDADE ANTIGA ORIENTAL

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IDADE ANTIGA ORIENTAL
Oriente / Ocidente: É uma definição que obedece a uma ordem muito mais ideológica que geográfica, por isso, a variação de significados no tempo.
O mundo Antigo Oriental: 
Oriente Próximo: áreas diretamente relacionadas ao Mediterrâneo.
Oriente Médio: áreas do limite do Egito com a Ásia, parte da Anatólia (atual Turquia oriental), península arábica e as áreas da Mesopotâmia mais à direita. Também conhecidas por "Crescente Fértil”.
Extremo Oriente: áreas da China, Índia, Japão, Mongólia.
Idade antiga: A linha tradicional do tempo mostra que, do surgimento da escrita (a maioria por cerca de 3.000 a. C.) ao fim do Império Romano do Ocidente - Séc. V d.C.
A noção de tempo: Na antiguidade, o controle do tempo era feito pela “natureza”.
Nessas sociedades, o tempo, por exemplo, tem uma íntima relação com as estações do ano, péssimas condições climáticas, a posição do sol. 
Como se conta o tempo no calendário cristão? O centro é o nascimento de Cristo.
Pré-História (antes da invenção da escrita): paleolítico (surgimento do homem e da agricultura), neolítico (da agricultura até o surgimento da escrita). Formação das primeiras comunidades e cidades. A proliferação de doenças.
A agricultura e a domesticação de animais permitiram o assentamento do homem por períodos maiores gerando aumento da natalidade.
Foram ocupadas áreas próximas a rios (Nilo, Mesopotâmia, Rio Amarelo, dentre outras).
A organização de cidades leva à hierarquia da sociedade, sofistica suas relações, estrutura novas regras, estabelece explicações religiosas, justifica organizações políticas, o trabalho e o poder. 
Idade Antiga: Civilizações pré-clássicas e clássicas.
Idade Média: queda do império romano.
Idade moderna: revolução francesa.
Idade contemporânea: dias atuais.	
Percebe-se que existe a falta de mais informações sobre a América e a África, o que não significa imobilismo, mas sim falta de investimento em arqueologia.
Dificuldades no trabalho do historiador da Antiguidade: Escassez de fontes primárias; Natureza da documentação (obras literárias, vestígios arqueológicos...); Impossibilidade de trabalhar a História oral; Estado de conservação das fontes; Ausência de qualquer tipo de fonte para determinados períodos. 
Fonte histórica, documento, registro, vestígio são todos termos correlatos para definir tudo aquilo produzido pela humanidade no tempo e no espaço; a herança material e imaterial deixada pelos antepassados que serve de base para a construção do conhecimento histórico. Pode ser primária ou secundária.
A arqueologia estuda, diretamente, a totalidade material apropriada das sociedades humanas, como parte de uma cultura total, material. Sem limitações de caráter cronológico.
Até meados do século XX, o historiador não utilizava os dados arqueológicos.  Ele não visualizava a arqueologia como uma ciência independente, acreditando que a arqueologia, assim como numismática (estudo das moedas) eram ciências auxiliares - complementavam dados que o historiador ocasionalmente precisava.
As buscas arqueológicas na Mesopotâmia foram dificultadas quando as guerras desmoronaram os impérios europeus.
Mesopotâmia: atual região do Iraque; Sociedade de Caçadores e Coletores; Desenvolvimento da agricultura; Sofisticação dos sistemas sociais; A formação das cidades; Escrita cuneiforme.
O processo de consolidação das cidades está associado ao aumento da organização social. Com a ocupação das cidades, crescem os anseios e as necessidades: aumento de produção = aumento de população.
Para o desenvolvimento da agricultura, foi necessária a adaptação do homem ao meio para a construção de diques e canais.
Durante muito tempo buscou-se comprovação para narrativas bíblicas.
	
	
	
Sumérios: Organizavam-se politicamente em cidades-estado (Ur, Nipur e Lagash); Hábeis construtores (barragens, sistemas de drenagem do solo, canais de irrigação e diques) e arquitetos (zigurates, construções em formato de pirâmides e utilizadas como locais de armazenagem de grãos e também como templos religiosos).
Cada uma de suas cidades era governada por um patesi. 
O enfraquecimento dessa civilização possibilitou a invasão de povos semitas.
Império Romano: Era dividido entre Ocidente e Oriente e possuía duas capitais, Roma e Constantinopla (Séc. III – V). A partir da cidade de Constantinopla em direção à Asia, estão localizadas as áreas reconhecidas na antiguidade como Oriente.
As civilizações do Oriente próximo, localizadas no Egito e na Mesopotâmia, apesar das especificidades que as marcam, apresentam certa similitude, possuindo poder político forte, além do controle governamental sobre a estratificação social, ante a necessidade de manter-se um corpo social unificado em razão das constantes invasões.	
A cheia do Nilo acontece porque há as monções de inverno no leito do rio que vão se espalhando. Quando chegam à região, geram períodos de grandes chuvas nas cabeças do Nilo. Há um delta entre as principais passagens desse rio. Ele representa a água e o barro na sua recriação. Na Mesopotâmia, isso não ocorre, não há um regime de chuvas na região. Tem-se basicamente um regime de chuvas que gera pontualmente pontos de alagamento. Não é anual e a ação é muito mais humana (barragem, canal desviado, etc.). Enquanto nos rios Tigre e Eufrates as inundações eram violentas, no Nilo eram mais regulares e menos fortes
Os acadianos: A centralização política; A figura mítica de Sargão, O Grande.
A região sul (Assur) pagava tributo aos acádios.
Os Babilônicos (amoritas)1800–1590 aC: 
O principal rei Hamurabi (1720) - Unifica o território heterogêneo através: da língua: o acádio tornou-se língua oficial da administração; do direito: sintetizou a legislação precedente em um código, o de Hamurabi; da religião: criou uma religião de Estado com Marduk sendo o deus supremo.
O código de hamurabi regulamentava diversas matrizes do direito, tais como: relações trabalhistas, cíveis, criminais e direito do consumidor.
Os cassitas invadem a Babilônia, enfraquecendo o império e desarticulando-o.
O rei da babilônia é súdito de Sargão.
	
Os Assírios (1000 – 612 a.C): 
Por sua localização geográfica, a região da cidade de Assur era constantemente invadida, o que forjou um povo guerreiro e que se tornou célebre pela violência com a qual tratava seus opositores. 
Dentre os importantes monarcas desse povo podemos citar: 
Sargão II: conquistou Samaria; dominação ampla da mesopotâmia.
Senaqueribe: fundou Nínive como Capital do Império;
Assurbanipal: Biblioteca de Nínive.
Os Caldeus – Neo-Babilônicos: 
Esse povo se notabilizou pela observação dos astros e pelo reinado de Nabucodonosor II (630– 562 a.C) responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia e dos zigurates provavelmente utilizados para armazenamento de grãos das terras comuns.
Conquistou o Reino de Judá. (Cativeiro Babilônico).
O Império caiu nas mãos de Ciro (539). 
Religiosidade mesopotâmica: O Panteão era extremamente numeroso. Os deuses eram representados à imagem e semelhança dos seres humanos (antropomorfismo).
Os principais deuses eram Marduk (um deus babilônico que acabou ganhando importância em toda região); Ishtar (deusa da fertilidade), Shamash (deus do sol) e Anu (senhor dos céus).
Os povos da região tinham uma concepção confusa acerca da vida após a morte. Acreditavam que os mortos iam para junto do deus Nergal.
Organização econômica (Servidão Coletiva): As terras comuns eram administradas pelo governo. A população trabalhava compulsoriamente nessas terras. Além disso, eram obrigados a construir diques, barragens, zigurates.
A população livre trabalhava ao lado dos escravos com a diferença que seu ofício era sazonal. 
Egito: 
A frase de que o Egito é a dádiva do Nilo corrobora coma ideia de que basta o terreno geograficamente favorável para o homem se desenvolver.  Entretanto, a sociedade egípcia se desenvolve para além do Delta, área das principais inundações.  Sua estrutura é complexa e dependediretamente da ação humana.
Na pirâmide de Quéops, a mais conhecida, não foi encontrada nenhum vestígio de enterramento.  As pirâmides eram construídas com o objetivo de marcar, registrar o nome de seus idealizadores, da dinastia egípcia para sempre.
Tutancamom – faraó que possui sua câmara intacta.
No Egito não há uma cronologia fixa, não há uma linha de tempo.  A contagem do tempo no Egito aparece em torno do governo, das dinastias.
Faraó, como administrador, controla uma série de terras comuns e, nessas terras, trabalhavam tanto a população egípcia quanto os escravos.
Enfatizamos, dessa forma, a aceleração do processo de desigualdade social a partir das formações estatais, acrescentando a ela um componente novo, a imobilidade social. E ainda, a questão da escravidão como fruto natural de conquistas territoriais e não direcionada a essa ou aquela etnia.
O que a distingue o modo de servidão da escravidão é que esse serviço era prestado de tempos em tempos.
Período Pré-dinástico: Nomos = conjunto de aldeias com deuses, leis, línguas e costumes próprios. Eram governados por um nomarca; formação e conflitos entre o alto e baixo Egito.
A unificação do Egito: paleta de narmer. Menes pôs fim à fase dinástica quando unificou os territórios. Mas há concepções distintas sobre quem foi o faraó unificador.
O faraó: Representa: as alianças, equilíbrio de forças locais (duas terras do Egito), um articulador de forças locais e símbolo religioso. Lidera diversas frentes de obras, pois articula recursos dos diversos nomos, pode mesmo ultrapassar os investimentos locais. 
Os egípcios construíram diques e canais que facilitaram a exploração de técnicas agrícolas indispensáveis para a sobrevivência.
Christian Jacq: um francês nascido no século XX se tornou mundialmente conhecido devido a sua produção literária (ficcional e científica) sobre o Egito.
A questão do mito é importante para conhecer um pouco da história e da organização egípcia. Alguns dos próprios faraós têm na sua construção se são homens ou deuses. O que se sabe é que o próprio faraó é fruto de uma representação mítica de uma batalha divina. São aqueles que representam a unificação da coroa.
Pintura Egípcia: Carência de perspectiva; Cabeça de perfil; Olhos de frente; Pernas e pés de perfil; Pés voltados sempre para o mesmo lado que a cabeça; Tronco de frente.
Arte Egípcia: Inspiração essencialmente religiosa; Identificada com o objetivo de servir ao Estado, à religião e ao faraó; Marcada ideologicamente pelo anseio de glorificação dos deuses e do rei divinizado. 
Antigo Império: a construção de templos e túmulos com materiais de longa duração; Aumenta o gosto de estátuas-retratos de grande robustez pelo volume cúbico e imobilidade. 
Médio Império: realismo; As pinturas dos túmulos retratam cenas do cotidiano.
Novo Império: Estilo naturalista armaniano quebra regras anteriores de solidez e imobilidade. Inova com fluidez e flexibilidade, beirando a caricatura, em alguns casos; identificação do faraó como um guerreiro.
A arquitetura egípcia: A arquitetura egípcia é do gênero arquitravado (em que predominam as linhas horizontais e as pressões dos membros arquitetônicos se fazem em sentido vertical) com tendência à formação piramidal [...] sólida, grandiosa, com tendência ao colossal e ao maravilhoso (o fim seria, entre outros, promover e salvaguardar a unidade do Egito em faraó) e com uma inspiração essencialmente religiosa (vida após a morte).
A Religião egípcia: Politeísta; Antropozoomórfica (parte homem e animal); Caráter mais local (deuses dinásticos) que nacional (deuses primordiais); O culto era a base da religião egípcia; Mais ritualística que dogmática.
Metempsicose: crença de que a alma transmigraria para o corpo falecido, por isso deviam ser mumificados.
Outro aspecto a ser fundamentado é o motivo para a adoção do politeísmo na prática da religiosidade egípcia. Deve se remontar à sua origem, ou seja, a unificação dos nomos. Como cada um possuía suas próprias divindades, elas foram conservadas dando origem a um vasto Panteão.
Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades;
Um dos modelos recorrentes na busca de uma organização dos espaços sociais é a co-regência como forma de sucessão.
A escolha do faraó é uma questão política e que envolve uma série de poderes egípcios, tanto os nomarcas, mas principalmente os sacerdotes.
Os nomos, as regiões de domínio ao longo do Nilo, não desaparecem em momento nenhum, nem tampouco estabelecem um exército em que deixe suas fronteiras claramente definidas, tanto que o Egito fica suscetível a constantes invasões.
As disputas pela sucessão, muitas vezes, revelam a disputa constante destas forças.
Devemos sublinhar que a escolha de Amon como o principal Deus egípcio é um indicativo político importante, uma vez que o culto a Amon e seus principais templos estão localizados na parte norte do Egito, e é esta estrutura aristocrática a principal base de apoio da unificação das duas coroas, da existência de um Egito faraônico.
Sociedade egípcia: 
Vizir: Ele é aquele que toma as decisões administrativas. É ele que cuida do comércio, que controla os escravos, que garante a corveia e estrutura as grandes construções.
Sacerdotes e nomarcas
Escribas
Artesãos
Camponeses e escravos
Entre o fim do Novo Império e o século XX, o Egito jamais conseguiu se constituir novamente como um governo autônomo foi dominado por Romanos, Bizantinos, Muçulmanos, Turcos, Ingleses, sendo autônomo somente no último século.
Antigo Império: período de construção e fortalecimento da história unificada do Egito. A figura do faraó representa a unificação sobreposta aos poderes locais; 
As causas da erosão do Estado Unificado: Excesso de autonomia dada aos sacerdotes; Apropriação hereditária dos cargos; Equívocos e despreparo dos governantes; Inundações insuficientes.
1° Período Intermediário: Período em que poderes locais superam o central e os nomos marcam o domínio da região.
Médio Império: faraó enfrenta sérios problemas com as invasões externas, principalmente os hicsos. O período é caracterizado por uma forte fragilidade política e papel simbólico de faraó;
2° Período Intermediário: Os hicsos entram no Egito, justamente, pela dificuldade de associação militar egípcio tomam o poder e, ao se nomearem, governadores do Egito, mais que isso os egípcios adotam a leitura do faraó.
Hicsos: Mantiveram os costumes egípcios; se autodeclararam faraó; não era uma designação étnica; Eram hábeis comerciantes; Influenciaram os egípcios principalmente com: o cavalo, uso de carros na guerra e o arco compósito; 
Novo Império: é o momento que grupos egípcios conseguem por uma série de revoltas reorganizar a ideia de um governo egípcio, em especial através da liderança militar de Amhoses. Esta formação transforma definitivamente a figura do faraó, que passa a ser um comandante militar, sem perder seus aspectos de equilíbrio e de divindade.
Tem-se um faraó que vai negar a necessidade do conflito que representava o Panteão, expulsando todos os deuses, por decreto, honrando apenas um deus Athon.
Ele se denomina o sacerdote de Athon, ele junta assim dois poderes, o do sacerdote e o do faraó.
Expansionismo até o rio eufrates no governo de Tutmés III.
Construção de grandes obras.
Ramsés II é famoso por ter comandado os egípcios na batalha de Kadesh e ser provavelmente um dos protagonistas do Êxodo.
Amem-hotep IV / Amenófis IV / Akhenaton: Enfraquecimento do sacerdócio de Amon, com a elevação do culto a Aton.
Tutancâmon, filho de Akhenaton, retoma o culto a Amon.	
HEBREUS:
Fontes para o estudo dos hebreus: A Bíblia; peças arqueológicas: A Estela de Tel Dan; A Pedra Moabita (A Estela de Mesa); O Cilindro de Ciro; As Tábuas de Ebla; O Túnel de Ezequias; Estela de Merneptah; Estela de Salmanasar III.
O homem poderia ter uma esposa principal e concubinas;
A mulher principal tinhadireito, privilégios ou certa força junto ao marido que as outras não tinham;
A herança não era distribuída de forma idêntica entre os filhos da esposa legítima e da concubina 
Há correspondências entre estas práticas e as determinações do Código de Hamurábi
Abraão teria saído da Cidade de Ur dos caldeus;
Os mitos hebreus são bem semelhantes aos mesopotâmicos;
O assentamento em Canaã (Do Nomadismo à busca de um espaço sedentário): Afirma uma nova divindade e procura por um espaço adequado aos seus culto e domínio.
A História para o israelita [...] é a narração da atuação divina no passado e no presente com uma finalidade bem definida: a realização das promessas messiânicas.
O politeísmo ainda não desaparece. Não se nega a existência de outros deuses, mas já se afirma que um deus em especial é o desse grupo.
O fortalecimento do monoteísmo se deu com a formação dos reinos após a saída de Moisés do Egito.
Com Davi, os hebreus não tinham apenas um deus, mas se tornaram o povo eleito do Deus único e universal.
As fases de organização política de Israel: 
Fase patriarcal: nômade ao assentamento em Canaã; Clãs com pastores nômades; 
Juízes: Sistema tribal no qual governantes momentâneos exerciam a liderança por ocasião de guerras. Época de transição de uma sociedade tribal para uma monarquia centralizada que demandava de uma organização do trabalho. 
O período monárquico (unificado): 
Saul (1030-1010) = unificação militar e não social; Luta pela unidade interna (tribos); Tenta consolidar o domínio regional (vitórias esporádicas sobre os filisteus, amonitas, edomitas, amalequitas e moabitas).
Davi (1010-970): Vitória sobre os filisteus e expansão do reino.
 Sofisticação do sistema de governo= cria um conselho central hierarquizado em: Escribas, sacerdotes e Juízes.
Ele é a figura que representará na história judaica o Messias.
Salomão (970-931: Período de paz. Salomão não se destaca apenas por ser aquele que melhor media as estruturas do poder, mas, também, pelas construções e pelas vitórias militares. Ele é considerado pela estratégia militar e a força que consegue dentro das estruturas militares. Na proposição clara de crítica à moral de Salomão, ele vai ser acusado de prevaricação. Ele é acusado de ter muitas mulheres e, na prática, casamento é aliança.
Os profetas começam o discurso do retorno messiânico do reino Davi 
 A valorização da escrita que se vê aqui vai ser um elemento que vai transformar o aramaico em um traço, em uma organização em um texto de característica cursiva, como um dos elementos fundamentais para identificação desse grupo.
Graças ao contato com os neobabilônicos que os hebreus conceberam Jeová em termos antropomórficos, inclusive com qualidades próprias dos homens.
PERSAS:
O império persa é o primeiro dos reinos persas que se sucederam na área irânica antiga. Ele só é definitivamente vencido no século VII depois de Cristo, com a derrota da dinastia sassânida para o Islão.
Os grupos Medos e Persas: São povos indo-europeus; Falam línguas indo-europeias; Habitavam desde o século IX em as áreas montanhosas do Elburz e do Zagros; Viviam de pastoreio e banditismo; Eram governados por seus numerosos reis tribais ou regionais; Eram tributários dos reis assírios. 
Como uma reino organizado como o Medo é derrotado por um reino pequeno e fraco como o Persa? Graças à suposta de deserção de Harpago.
Os persas se desenvolveram nas montanhas limítrofes do Crescente Fértil até quase todo o oriente.
O império persa era conjunto de estados, relativamente autônomos, guiados por um estado soberano. Neste caso, o poder central assumia a função de guia paternalista e justo, enquanto que as elites locais deviam lealdade e gratidão ao Grande Rei.
Helenismo: fusão do mundo grego com o império persa.
A principal referência que se tem sobre os persas é grega. Além disso, é possível contar com os registros de Heródoto.
Rei Nabonido (rei herege), Rei Beltesazar 
Rei Ciro: Não renega a cultura local, mas vale-se dela para afirmar seu domínio; Justifica sua ação política pelo discurso religioso (local; Uma ocupação pacífica.
Cambises: sucedeu ao pai Ciro no verão de 530. Ao vencer o Egito, Cambises inaugura uma nova dinastia, sendo o primeiro dos faraós persas, reconhecidos formalmente pelo clero egípcio; rei tirano.
Gaumata: um mago de nome Gaumata assumira o poder na Pérsis após a morte de Cambises, apresentando-se sob o nome de Bardiya, filho de Ciro, e como tal, herdeiro legítimo do trono em ausência de Cambises. Segundo esta mesma versão, o verdadeiro Bardiya teria sido assassinado pelo irmão Cambises antes da campanha no Egito.
Rivalidade persas e gregos: guerras médicas.
A unificação de Ciro: Unifica as tribos iranianas - (560) = passa a ter o controle sobre os reinos Medo e Persa, assim, funda o Império Medo-Persa.
Características de Ciro: tolerância em sagrados;aspectos políticos e religiosos; Liberta os judeus e seus objetos .
Dario I assume o poder como já trabalhamos na última aula em meio a um golpe militar, no qual teria assumido o poder de Cambises em sua volta do Egito para combater o irmão e vencido Gautama, um impostor que se passava com por Bardyia.
Ao fazê-lo, sendo parente próximo de Ciro, assume o trono dos Aquemênidas sem inaugurar a ideia de uma ruptura, mas de continuidade do governo pré-existente.
O Zoroastrismo / Mazdeísmo propõe a ideia de que o mundo tem dois deuses, o bem (Ahura) e o mal (Arimã). A ideia é que ambos sobrevivam, porque é isso que garante a continuidade do mundo.
Três línguas são utilizadas na Pérsia: o persa, o elemita e o acádio.
Nos primeiros momentos do governo de Dario, ele enfrenta um grande desafio frente ao mundo babilônico - A rebelião de Nadintu-bel. Dário imediatamente avançou contra a rebelião, venceu os revoltosos e matou seu inimigo de forma exemplar.
Destruiu e reconstruiu a babilônia.
SATRAPIAS (divisão do império implantada por Dario)
Sátrapa = função de administrar a satrapia e arrecadar impostos
Secretário ou governador = manter relações com a corte e informar os acontecimentos
Comandante militar que lidera as tropas. Divide o poder com o sátrapa.
Inspetores itinerantes: Percorria anualmente as satrapias e relatava ao rei a situação que encontrava. De acordo com seu relatório, o sátrapa era deposto ou não. “Olhos e ouvidos do rei”.
Instrumentos de centralização do poder:
Uma ampla rede de estradas = facilitava a comunição entre as províncias, exército e Poder Central
Uma língua administrativa oficial = o aramaico. A moeda “Dárico”
O exército = ágil e poderoso. O controle era exercido por nobres. As satrapias forneciam muitos homens. Entretanto, era muito heterogêneo e, por isso, confuso. Quando enfrentavam tropas muito coesas, eram destroçados.
Ciro, apesar de ser reconhecido como mazdeísta, não há registros históricos que atestem sua defesa a tal religião. Assume postura, portanto, bastante eclética
Dario é um defensor explícito da religião mazdeísta. 
As guerras Médicas: 
A emancipação de algumas colônias gregas provoca a reação persa gerando um conflito de décadas. 
Entretanto, em 480 aC na batalha de Salamina, os gregos resistiram a expansão persa liderados por Xerxes, vencendo a batalha.
Este momento é conhecido como o fim da expansão do império Medo-persa. 
As Guerras Médicas não foram disputas violentas entre Oriente e Ocidente com uma gloriosa vitória do Ocidente, marcando assim sua superioridade (ideologia veiculada comumente). Isso é uma falácia, ideologizante. O que se tem são duas políticas expansionistas (persa e grega). É a partir do embate entre essas políticas é que surge esse elemento beligerante.

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