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FUNDAMENTOS NA PSICOLOGIA NA SAÚDE
A Psicologia da Saúde tem por objetivo a promoção e manutenção da saúde e a prevenção da doença. Trata-se de um campo multidisciplinar interligado a outras áreas da Psicologia, tais como: Psicologia Comunitária, Clínica e Hospitalar. A Psicologia Preventiva Comunitária, o atendimento a doentes terminais, o acompanhamento de pacientes com distúrbios alimentares são exercícios diferentes que também estão inseridos no objeto do nosso estudo.
Atuação do psicólogo:
“Na promoção e na manutenção da saúde, na prevenção e no tratamento da doença, na identificação da etiologia e no diagnóstico relacionados à saúde, à doença e às disfunções, bem como no aperfeiçoamento do sistema de política da saúde” (MATARAZZO apud ANGERAMI, 2002, p.13)
A atuação do psicólogo no campo da saúde é, desta forma, orientada para uma prática multidisciplinar. Para isso, é importante assinalar que a formação do psicólogo deve contemplar conhecimentos que englobem as bases biológicas, sociais e psicológicas da saúde e da doença.
Uma das preocupações do psicólogo da saúde é compreender como intervir levando em conta as demandas individuais, o sistema de saúde e os aspectos sociais.
A criação do SUS e a atuação dos psicólogos
Quanto ao conhecimento do funcionamento e regulamentação da saúde pública, ressaltamos que a criação do Sistema Único de Saúde  (SUS) fez nascer um panorama diversificado para a atuação dos psicólogos, a partir da política dos níveis de atenção e da organização, acolhimento e classificação de risco. 
Para a inserção nesse contexto, que se afirma cada vez mais como mercado de trabalho para o psicólogo, é importante conhecer sua proposta, limites e facilidades proporcionados ao saber psicológico.
Os princípios do SUS
Universalidade
A saúde passa a ser vista como um direito de todos, como afirma a Constituição Federal de 1988. Promover e garantir a atenção à saúde para toda a população brasileira, sem distinção, torna-se obrigação do Estado. Esta foi a principal reivindicação do movimento sanitarista, que impulsionou a reformulação da política púbica no setor de saúde e a criação do SUS.
Descentralização político-administrativa
O processo de descentralização, como já foi visto, consiste na redistribuição do poder, estabelecendo uma nova relação entre os três níveis (esferas) do governo – federal, estadual e municipal. Desta forma, cada uma das esferas tem atribuições próprias.
Integralidade
A partir da criação do SUS, a atenção à saúde inclui tanto o tratamento quanto a prevenção da doença, englobando os meios individuais e os coletivos. As necessidades de saúde das pessoas ou de grupos devem ser levadas em conta. Cabe ressaltar que, dentro da visão ampliada de saúde, a qualidade do serviço oferecido também é valorizada, e não apenas o número de atendimentos.
Equidade
O princípio da equidade refere-se à igualdade de oportunidades. Todos devem ter acesso ao sistema de saúde. Leva-se em conta a desigualdade de condições socioeconômicas que caracteriza o Brasil. A partir das disparidades regionais, que englobam fatores sociais e econômicos, as necessidades da população variam no que diz respeito à saúde. Porém, de acordo com a Lei Orgânica da Saúde, mesmo dentro da diversidade, é fundamental garantir a igualdade com relação ao acesso à saúde. 
Participação da comunidade
Esse princípio também é chamado de controle social. É regulado pela lei nº 8.142, que garante o direito de participação dos usuários na gestão do SUS. Essa participação se dá através dos Conselhos de Saúde, que são órgãos colegiados organizados em todos os níveis (nacional, estadual e municipal) e também através das Conferências de Saúde, que acontecem a cada quatro anos. Trata-se de dispositivos que visam à democratização das decisões no campo da saúde, dando à população papel ativo na gestão e fiscalização da política pública da saúde.
O movimento que culminou na criação do SUS representa um avanço no que diz respeito à valorização da cidadania.
A Política Nacional de Atenção Básica
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) foi aprovada pela Portaria 648/GM, em 2006, pelo Ministério da Saúde. Ela direciona o olhar para a porta de entrada do SUS através da organização da atenção básica, ressaltando a importância do PSF – Programa de Saúde da Família – e do Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). O modelo de atenção básica utilizado no Brasil leva em consideração a regionalização, ou seja, cada município oferece serviços de atenção básica conforme as necessidades da sua população local. Os serviços da atenção básica são direcionados para crianças, adolescentes, mulheres, adultos, idosos e famílias. O objetivo é atender as prioridades que dizem respeito a cada público específico.
O conjunto de ações – coletivas ou individuais – que engloba a prevenção de doenças, a promoção e a proteção da saúde denomina-se Atenção Básica. Suas características estendem-se também ao diagnóstico, tratamento, reabilitação, manutenção e tudo o que diz respeito à saúde que se relacione diretamente com os serviços oferecidos no que se denomina atenção primária. 
A principal estratégia da atenção básica é o Programa da Saúde da Família, que conta com uma equipe de profissionais que atuam em conjunto para avaliar as necessidades de saúde da comunidade em que a Unidade Básica de Saúde (UBS) que lhe dá suporte está inserida. 
Alguns pontos que o PSF utiliza como base de atuação são:
Redução de sofrimento e de danos;
Prevenção de doenças e promoção à saúde;
Qualidade de vida;
Saúde mental.
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1988).
A Psicologia e o Campo DST/AIDS
O Trabalho no campo das politicas públicas relativas às DST/AIDS respeita, praticamente, os mesmos compromissos sociais subjacentes às práticas profissionais que estabelecem os parâmetros a serem buscados nas ações desenvolvidas nesse campo. O psicólogo atuando no campo da AIDS deve:
Ajudar no processo de ressignificação pessoal e coletiva das pessoas envolvidas no processo em especial na sua relação com o dia a dia.
Atuar de modo auxiliar na recuperação das pessoas fragilizadas pela doença, buscando sua recolocação no processo social e melhora na condição de vida.
Observar o contexto histórico particular de cada indivíduo, para que esse não seja descolado do seu ambiente natural e zona de conforto neste processo de recuperação. Cada indivíduo é um mundo particular e isto deve ser respeitado.
Sistema de prevenção de saúde
De acordo com a lógica de atenção proposta pelo SUS, além de desenvolver as noções de campo, núcleo e vulnerabilidade, as ações deverão estar organizadas em atividades de prevenção, promoção e assistência.
O sistema de prevenção de saúde é divido em três níveis de complexidade:
Prevenção primária: Esta seria a primeira linha de defesa contra determinados agentes patógenos. São ações que visam à divulgação dos cuidados de prevenção ao DST/AIDS, e o psicólogo também se enquadra neste trabalho de palestras, aconselhamento individual e o coletivo pré e pós teste, oficinas e qualquer atividade que vise o esclarecimento o respeito do tema.
Prevenção secundária: As ações devem ser exercidas pelo psicólogo e visam impedir o avanço da doença ou cronicidade. É importante a escuta psicóloga e o aconselhamento com monitoramento da situação psicológica do sujeito atendido.
Prevenção terciária: É a última linha de defesa e trabalha buscando a reabilitação, além de evitar ou diminuir o risco de invalidez total ou parcial, logo após a doença ter sido curada ou estabilizada, como no caso da AIDS.
O psicólogo no sistema de prevenção de saúde
As necessidades de saúde que não podem ser resolvidas no nível da atenção básica são encaminhadas à atenção especializada, no nível de média complexidade ou atençãosecundária. Os serviços de alta complexidade – atenção terciária – estão no mais alto nível de recursos tecnológicos para o atendimento à necessidade de saúde do usuário, como, por exemplo, no serviço de transplante de órgãos ou nas unidades de tratamentos intensivos.
Saúde Mental e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
A saúde mental equivale ao nível de qualidade de vida psíquica, que engloba a interação mente, corpo e vida em sociedade. 
Sabemos que a saúde não é apenas a ausência de doença, mas um equilíbrio entre os diversos setores da vida que implicam na qualidade da saúde e na capacidade do indivíduo de ser resiliente, ou seja, de se adaptar e/ou superar as situações de crises da vida.

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