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Universidade Tecnológica Federal do Paraná Fundamentos da Física Experimental AC4 – Relatório completo referente ao experimento 5 e 6. Prof: Angela Emilia de Almeida Pinto Aluno: Victor Hugo Aguiar Signorelli AC4 – Experimento do pendulo Curitiba, Paraná 2014 AC4 – Relatório completo referente ao experimento 5 e 6. Experimento 5 : Determinar a aceleração da gravidade utilizando um pendulo simples. Usar os dados do experimento 4 para encontrar a aceleração da gravidade. Experimento 6: Com os dados do experimento 4, empregar técnicas computacionais para encontrar o valor da aceleração da gravidade g, utilizando gráficos e a propagação de erros. Objetivos experimento 5 e 6: Estes experimentos possuem os seguintes objetivos: Determinar a aceleração da gravidade local com su8a propagação de erro Utilizar métodos gráficos e o método dos mínimos quadrados para achar g e sua propagação. Estimar os erros nas medidas do período. Materiais e Métodos: 2.1.1 Valor médio: Devido a flutuação dos resultados em torno de um valor real, busca-se minimizar o erro sistemático por meio da media entre os valores obtidos nas medições, sendo este o valor mais provável para a medida, quanto maior o numero de medidas maior a tendência do valor médio ser mais próximo do real onde N é o numero de total de medidas, e yi é o valor obtido na i-ésima medida. A media aritmética é definida por: Formula (01) média aritmética 2.1.2 Método dos mínimos quadrados Pode ser deduzido para medidas feitas em condições de repetiticidade (n medidas feitas sob as mesmas condições) ou em condições de reprodutividade (n medidas feitas em condições diferentes). Na dedução do método são utilizadas apenas 2.1.3 formulas relacionada 2.1.4 Erro sistemático residual: Não existe método padrão estabelecido para medir o desvio associado aos erros sistemáticos, no geral verifica-se o limite de erro Lr consultando o manual do fornecedor do equipamento ou do fabricante, o Lr pode ser estimado como a menor divisão ou leitura fornecida pelo instrumento, porem caso não seja possível verificar-se o limite de erro com o fabricante pode-se utilizar a seguinte equação: Formula (04) Erro sistemático residual Esta formula será valida para distribuições de probabilidade retangular (régua, paquímetro, cronometro,.. ) 2.1.5 Incerteza padrão: As incertezas estatísticas e sistemáticas podem ser combinadas fornecendo a incerteza padrão: Formula (05)Incerteza padrão 2.1.6 Propagação de incerteza: Cada valor experimental possui uma incerteza padrão e estas são propagadas para grandezas indiretas, desta forma se devera expressar a grandeza com + ou – a incerteza. W é a grandeza obtida diretamente, e sigma w é a incerteza propagada, sigma x é o erro em x e x é a medida x. Formula (06) Propagação de incerteza 2.1.7 Formula para o calculo de g Utilizando o valor de L e a media do valor de T pode-se calcular a gravidade através da formula: Formula (07) formula para obtenção de g 2.1.8 Equação da reta 2.1.9 Procedimento de correlação Para agilizar os cálculos se construiu uma tabela com os seguintes dados L1 T1 L1^2 L1T1 T1^2 B+A*L1 DELTA^2 L1 COMPRIMENTOS T1 PERIODOS JÁ AO QUADRADO L1^2 COMPRIMENTOS AO QUADRADO T1^2 PERIODOS ELEVADOS AO QUADRADO NOVAMENTE B COEFICIENTE LINEAR A COEFICIENTE ANGULAR DELTA n*somatório de L^2-(L)^2 utilizou-se esta notação a fim de facilitar os cálculos já que esta presente no calculo de a, sigma, b e sigma b 2.2 Equipamentos e materiais: Utilizaram-se os seguintes equipamentos e materiais durante o experimento: Materiais: Para este experimento foram utilizadas as mesmas medidas do experimento 4 portanto não se necessitou materiais, alem da ferramenta do Excel utilizada para os cálculos e para o gráfico. Procedimentos empregados: 3.1.1 calculo: Utilizando-se 10 medidas de comprimento e 10 medidas de tempo. Utilizou-se o método dos mínimos quadrados, e técnicas gráficas para calcular g. 4.0 Resultados experimentais e análises: Tabela (1): Tabela com os valores finais das medidas. L1 T1 L1^2 L1T1 T1^2 B+A*L1 DELTA^2 1 0,20 0,5836960 0,0400 0,11673920 0,3407010 0,624309 27,5625 2 0,25 0,7732900 0,0625 0,19332250 0,5979774 0,792504 3 0,30 0,6889000 0,0900 0,20667000 0,4745832 0,960698 4 0,35 1,4018560 0,1225 0,49064960 1,9652002 1,128893 5 0,40 1,4280250 0,1600 0,57121000 2,0392554 1,297088 6 0,50 1,6027560 0,2500 0,80137800 2,5688268 1,633477 7 0,60 2,0938090 0,3600 1,25628540 4,3840361 1,969866 8 0,70 2,1345210 0,4900 1,49416470 4,5561799 2,306256 9 0,80 2,6211610 0,6400 2,09692880 6,8704850 2,642645 10 0,90 3,0067560 0,8100 2,70608040 9,0405816 2,979034 SOMA 5 16,3347700 3 9,9334 32,837827 16,33477 27,562500 DELTA 5,25 S^2 0,0268218 Sigma a 0,226029 b -0,04847 Sigma b 0,1243161 Sigma 0,163774 a 3,363893 g1 11,735933 Erro g 0,78857 R (10*F12-C12*D12)/((RAIZ(10*E12-(C12)^2))*RAIZ(10*G12-(D12)^2))= 0,982415 g=(11,7+/-0,8)m/s^2 Gráfico do experimento 5 encontra-se em anexo 2 Gráfico realizado através de técnicas computacionais onde T esta em s^2 e L em mm Análise Como se pode verifica a gravidade esta mais aceitável que nos experimentos 3 e 4. As incertezas também são maiores e portanto mais favoráveis neste caso, o ajuste da reta utilizando o método dos mínimos quadrados e o coeficiente de correção R ficou próximo a 1, o que significa que o ajuste da reta é satisfatório. Gravidade utilizando o método dos mínimos quadrados se mostrou mais próxima da gravidade real e sua inexatidão se deve ao fato que os períodos foram medidos com apenas uma oscilação e isso acaba por fornecer uma inexatidão muito grande. Conclusão Neste experimento pode-se verificar que a aceleração da gravidade obtida é mais baixa que a do experimento passado mesmo os dados sendo os mesmos isso demonstra a superioridade do método utilizado-se comparado ao anterior, as barras de erro para t Determinar a aceleração da gravidade local com sua propagação de erro ao quadrado também são maiores graças a estimativa da incerteza realizado, através do coeficiente de correção se pode verificar que os dados obtidos forneceram um bom ajuste da reta e desta forma obter-se um melhor resultado.
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