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SAUDE DO ATLETA BIOMECANICA (1)

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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FERNANDO FERREIRA LEITE, ARIELY KETINY, KAROLAYNE LIMA, KARLA KRISTINA.
VOLEIBOL
História, Regras, Fundamentos, Principais Lesões no Esporte, Tratamentos, analise Biomecânica.
Tangara da Serra – MT
2018
 
 
FERNANDO FERREIRA LEITE, ARIELY KETINY, KAROLAYNE LIMA, KARLA KRISTINA.
VOLEIBOL
História, Regras, Fundamentos, Principais Lesões no Esporte, Tratamentos, analise Biomecânica.
Trabalho apresentado ao curso de Fisioterapia à faculdade de ciências sociais aplicadas de Tangara da Serra, turma do 7° semestre.
Tangara da Serra
2018
A HISTORIA DO VOLEIBOL
O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette. Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera uma rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade.									Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei. Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos. O "volley ball" foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos.			Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul americanos. Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o vôlei foi o Peru, em 1910, através de uma missão governamental que tinha a finalidade de organizar a educação primária do país. O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, vencido pela Rússia.												Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o vôlei foi admitido como esporte olímpico e a sua primeira disputa foi na Olimpíada de Tóquio. No Brasil a primeira competição realizada no Brasil documentada aconteceu em Recife, organizada pela Associação Cristã de Moços. Esta competição já era constituída de regras e regulamentos, assim, nos leva a crer que sua prática informal deve ter sido iniciada antes desta data, porém não consta nenhum documento que comprove esta informação. O esporte passou a ser difundido em outras cidades, sendo praticado em 1915 em Pernambuco (colégios) e posteriormente em 1917 em São Paulo pela Associação Cristã de Moços local.			A Confederação Brasileira de Voleibol foi criada em 1954, com o objetivo de difundir e desenvolver o voleibol, gerindo o esporte no país. Dez anos depois, o
voleibol brasileiro marcou presença na Olimpíada de Tóquio, quando o esporte fez sua estréia nos Jogos. O divisor de águas do voleibol brasileiro foi no ano de 1975, quando Carlos Arthur Nuzman assumiu a presidência da CBV. Sob a bandeira da organização, Nuzman lutou para que o Brasil sediasse os mundiais masculino e feminino da categoria juvenil em 1977.		Apostando na idéia de que marketing e esporte podem caminhar lado a lado, o dirigente atraiu a atenção das empresas para o voleibol, o que na Olimpíada de Los Angeles. Possibilitou a criação de uma infra-estrutura, permitindo a profissionalização dos atletas, no início da década de 80, e servindo de exemplo para os outros esportes coletivos do país, logo os bons resultados começaram a aparecer. Na Copa do Mundo do Japão, em 1981, a seleção brasileira masculina conquistou a medalha de bronze. No ano seguinte, a mesma equipe sagrava-se vice-campeã mundial na Argentina. Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, os meninos conquistaram a tão sonhada medalha, de prata. No mesmo ano, a equipe da Pirelli conquistou o mundial de clubes, os títulos tornaram o esporte popular no país, em 1992, a seleção masculina chegava ao ápice: o ouro na Olimpíada de Barcelona.		Depois veio a conquista da Liga Mundial, em 93, 2001, 2003 e 2004, teve também o título do Campeonato Mundial em 2002 e da Olimpíada de Atenas em 2004. No feminino, também foram duas medalhas olímpicas: bronze em Atlanta/96 e Sydney/2000. Na estréia do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos, em Atlanta, um feito histórico: ouro e prata no feminino. Atualmente o Brasil tem o campeonato nacional mais forte do mundo - a Superliga, nas modalidades femininas e masculino, e o maior campeonato de clubes, a Liga Nacional, com a participação de equipes de diversas localidades do país.						O vôlei é o esporte mais jogado no país depois do futebol, sendo que, em cidades como Belo Horizonte e Brasília, o velho esporte bretão fica com o vice-campeonato. Em 2005, o Brasil conseguiu os dois últimos títulos que faltava na sua galeria, a Copa dos Campeões no Feminino e no masculino, ambos de forma invicta.
O JOGO DE	 VOLEIBOL									Como na maioria dos esportes o objetivo principal consiste na marcação de pontos, mas, o seu diferencial é fazer com que a bola caia no chão atravessando a rede, marcando assim o ponto.
Cada equipe é composta por 6 jogadores em campo e mais 6 jogadores reservas que estão no banco. A ordem definida no inicio é a que decide a ordem da sua rotação no campo.
Para jogar voleibol são usadas várias jogadas ou fundamentos que compõem o jogo.
Saque: É o movimento que dá início à partida. Para fazê-lo, um jogador deve se posicionar atrás da linha de fundo de seu campo e deve fazê-la atravessar a rede. Caso os jogadores não consigam receber a bola e ela toque o chão, é marcado ponto e a equipe que sacou no primeiro momento tem o direito de saque novamente.
Passe: É o movimento comum de recepção da bola. Pode ser feito em qualquer lugar do campo. Uma das principais formas de passe é a manchete. Nela, o jogador une as mãos e aplica uma pequena força quando a bola chega até ele. O objetivo principal desse fundamento é, além de evitar que a bola toque o chão, entregar a bola em boas condições para o levantador.
Levantamento: É normalmente o segundo contato que um time tem com a bola. Após ser recebida com um passe, um jogador a entrega para outro, sendo esse denominado, naquele momento, levantador. Com as pontas dos dedos, ele empurra a bola para cima. O objetivo principal desse fundamento é manter a bola em uma altura suficiente para que o atacante a mande para o campo adversário com chances de marcar um ponto.
Ataque: É o último contato do time com a bola antes de mandá-la para o campo adversário. Para fazê-lo, é recomendável que o jogar esteja o mais próximo possível da rede, dê um salto e projete seu corpo para frente, para que seu peso possa ser “transferido” para a bola. O objetivo desse fundamento é mandar a bola para o campo adversário em uma tentativa de que ela não consiga ser recebida pelo outro time e toque o chão.
Bloqueio: É uma possível forma de defesa, assim como o passe, após um ataque. Nela, um ou mais jogadores saltam ao mesmo tempo que o atacante do time adversário e tentam com as palmas das mãos rebater a bola para que ela volte ao campo adversário. (Sport Regras, 2007)
AS REGRAS DO VÔLEI										Uma partida de vôlei tem, normalmente, 5 sets, sem tempo definido.			Cada set é terminado quando uma equipe alcança os 25 pontos, tendo 2 pontos de vantagem sobre a equipe adversária. Caso não tenha, o set prossegue até que uma equipe conquiste tal vantagem.
Cada time é composto por seis jogadores em quadra e seis jogadores reserva.
Após o saque, cada time só poderá tocar a bola três vezes,sendo proibido que um jogador toque a bola duas vezes seguida.							A equipe vencedora é aquela que ganhar o maior número de sets.
ANÁLISE BIOMECÂNICA E ANGULAÇÕES NA POSIÇÃO INICIAL, INTERMEDIÁRIO E FINAL.
A análise biomecânica física está focada a partir de parâmetros cinemáticos (cinemática: relativo ao movimento mecânico) e dinâmicos do ser humano (AMADIO, 2000). A biomecânica pode ser dividida em forças internas e externas. As forças internas são compostas pelas forças musculares, articulares e outras forças, enquanto que as forças externas constituem-se da força da gravidade, da força de reação no solo.			Através da análise física biomecânica do voleibol, chegamos à conclusão que podemos determinar os movimentos articulares da preparação de força especial, tem a possibilidade de identificar a correta ou a inadequada técnica desportiva do voleibolista, consegue descobrir novas ações motoras que aperfeiçoem o desempenho atlético do jogador e outros. A aplicação do conteúdo de estudo da biomecânica no voleibol torna-se importante para entendermos como acontecem os movimentos, facilitando a compreensão desse desporto para os interessados sobre essas duas disciplinas, biomecânica e voleibol, ou seja, biomecânica aplicada à locomoção e o salto do voleibol.								O jogo de voleibol possui a integração dos fundamentos do saque, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. Sendo um jogo tático, porque a técnica tenta resolver a tática escolhida pelo voleibolista. As partidas podem ser disputadas com 5 atacantes e 1 levantador ou em duplas, geralmente por jogadores altos, fortes e com boa impulsão e também que o voleibol é uma modalidade que exige da velocidade de deslocamento.
ANALISE BIOMECÂNICA
Recepção (manchete)
Posição Inicial
Inicia-se com joelho direito flexionado em 90° e o joelho esquerdo flexionado em 20°, adução e extensão do ombro e cotovelo, braços unidos e estendidos a frente do corpo, dedos das mãos unidos, polegares postos paralelamente, e punhos estendidos com dos dedos direcionado ao chão: cocking (ocorre até o máximo da rotação externa de ombro), aceleração (caracterizada pela rotação interna do ombro até o contato da mão com a bola), desaceleração (posicionamento do membro superior perpendicular ao tronco) e follow-through (finalização completa do movimento do membro superior).
Musculatura atuante: Deltoide Anterior e médio, Redondo Maior, Grande Dorsal, Peitoral Maior Clavicular, Coracobraquial, quadríceps, gastrocnêmico, glúteo médio e glúteo máximo, além do abdômen contraído.
Fase Intermediária
Na posição intermediária, os ombros se encontram em extensão, polegares postos paralelamente, joelhos fletido em 60°, tronco posição neutra, quadril em flexão.
Musculatura atuante: Deltoide e Bíceps Braquial atuando com braço de força, deltoide anterior, corobraquial, peitoral maior clavicular, infra espinhoso, e redondo maior, peitoral Maior esterno costal, redondo maior, grande dorsal e Subescapular.
Fase Final
Atleta se encontra com joelhos semi-flexionados aproximadamente 60°, ombros em extensão, polegares postos paralelamente em direção ao chão.				 Obs.: Amortecer (Diminuir) ou acelerar a velocidade da bola utilizando a extensão ou flexão de Joelhos, Quadril, Ombros e Tronco.								Musculatura Atuante: Deltoide e Bíceps Braquial atuando com braço de força, deltoide anterior, corobraquial, peitoral maior clavicular, infra espinhoso, e redondo maior, gastrocnêmico ,peitoral Maior esterno costal, redondo maior, grande dorsal e subescapular.
ATAQUE (CORTE)
Posição inicial
Joelhos semi-fexionados em um ângulo de aproximadamente 30°, braço esquerdo estendido neste momento o cotovelo pratica extensão, dedos flexionados, braço direito flexionado em um ângulo de 90°, punho está em flexão para o recebimento da bola, tronco neutro, quadril semi fletido. 		 Musculatura atuante: Deltoide e Bíceps Braquial atuando com braço de força, deltoide anterior, corobraquial, peitoral maior clavicular, infra espinhoso, e redondo maior, peitoral Maior esterno costal, redondo maior, grande dorsal e subescapular
Posição intermediaria
Atleta se encontra em posição de ataque já fora de contato com o solo, com o cotovelo direito em extensão e o esquerdo fletido em 90°, ombro direito em extensão e rotação interna com uma angulação de aproximadamente 110°, esquerdo com cotovelo fletido em 90° e rotação interna. Quadril fletido aproximadamente em uma angulação de 10°, joelhos se encontram semi – fletidos em uma angulação aproximadamente de 40°, pés em uma posição plantar em uma angulação de aproximadamente 25°.					Musculatura atuante: Deltoide médio e supraespinhoso (Abdução), deltoide médio posterior, infraespinhos e redondo menor (extensão) grande dorsal, redondo maior, peitoral maior, tríceps maior, quadríceps se encarrega da musculatura dos membros inferiores assim como o gastrocnêmico no impulso para o salto.
Posição Final
A finalização do posicionamento correto, seria extensão de joelho e quadril, braços direcionados para baixo e cotovelos estendidos, para o atleta de posicionar para outros ataques.												Na foto a cima, a atleta se encontra, com os joelhos semi - fletidos em um ângulo de aproximadamente 20°, nos dois membros superiores os ombros e cotovelos flexionado, quadril fletido em um ângulo próximo de 10°, tronco para trás.				Musculatura atuante: Deltoide Anterior e médio, bíceps braquial, infra espinhoso, Redondo Maior, Grande Dorsal, Peitoral Maior Clavicular, Coracobraquial, quadríceps, gastrocnêmico, glúteo médio e glúteo máximo, além do abdômen contraído,
CONSTITUIÇÃO DE UMA QUADRA DE VOLEIBOL
A quadra de voleibol tem cerca de 18 metros de comprimento e 9 metros de largura, sendo ela atravessada por uma rede, que a divide em dois campos. Cada campo para uma equipa.													O campo deve ser bem marcado com as respetivas linhas e deve ter cor vivas que destaquem bem o campo do exterior. Normalmente o piso é de madeira ou um material sintético, sendo ele sempre bem liso.									A quadra é dividida em várias partes e são essas partes que vamos descrever agora: Zona de Ataque: É uma área com 3 metros de largura junto da rede que corresponde á zona onde os jogadores podem atacar contra os seus adversários mandando a bola para o outro lado da rede. Zona de Defesa: Esta área tem 6 metros de largura e é onde quase todas as bolas que são rebatidas pelo ataque vão parar.									Rede: A rede fica no meio da quadra medindo 1 metro de largura e o seu comprimento varia entre 9.5 e 10 metros (sendo depois presa a dois postes no exterior da quadra, os quais ficam entre 0.5 e 1 metro de distancia da quadra, medindo 2,55 metros, sendo eles normalmente ajustavam).										A altura da rede varia entre géneros, sendo que para os masculinos ela fica com uma altura de 2,43 metros de altura e para as femininas já fica um pouco mais baixa, nos 2,24 metros. A rede também possui uma faixa em lona branca costurada ao longo do topo da rede com cerca de 7 centímetros de largura.
Fonte: SportRegras
EQUIPAMENTOS PARA PROTEGER O JOGADOR DE VOLEIBOL
Os equipamentos indicados para proteger o jogador de voleibol são constituídos por material próprio para a prática do voleibol na quadra e/ou para o voleibol na areia (dupla ou quatro contra quatro).
A biomecânica do calçado estuda esse equipamento com o objetivo de oferecer um maior conforto e proporcionar um desempenho otimizado do atleta, mas se preocupa que o tênis proteja o jogador de lesões17,18. Por exemplo, no voleibol na quadra, o jogador deve utilizar um tênis de voleibol e estando acompanhada da tornozeleira com o intuito de evitar ou amenizar o grau da entorse de tornozelo.
No voleibol na quadra o jogador merece utilizar joelheira com intuito de evitar corte no joelho ou amenizar o impacto dessa região anatômica, por exemplo, quando acontece uma defesa e o jogador bate o joelho no solo.Atualmente os voleibolistas jogam na quadra de camisa sem manga visando a perda rápida do calor, porém, para facilitar a execução do passe e proteger o antebraço do impacto da bola que gera muitos hematomas, indica-se o protetor de antebraço, merecendo o uso no voleibol de dupla na areia
O atleta de voleibol durante o bloqueio costuma receber uma “bolada” nas mãos de mais de 100 quilômetros por hora, esse impacto da bola nessa região anatômica pode desencadear lesão nas mãos e nos dedos. Marques Junior sugeriu o uso de uma luva acolchoada nas mãos e nos dedos para amortecer o impacto da bola no momento da execução do bloqueio.
O treino de defesa da seleção japonesa feminina para a Olimpíada de 1964 era efetuado com protetor de tronco com o objetivo de evitar algum hematoma ou lesão grave nos seios, abdômen e nas costas.
Os óculos escuros é um equipamento essencial no voleibol na areia para proteger a vista do jogador dos raios solares. Porém, existe risco após uma cortada da bola bater no rosto e os óculos escuros causarem dano à vista e/ou a face do atleta, merecendo estudo para a elaboração de um equipamento desse inquebrável para suportar o impacto da bola do voleibol após o ataque.
O voleibol na areia costuma ser jogado em altas temperaturas, sendo recomendável o uso do boné ou da viseira para proteger o rosto do sol. Entretanto, atletas calvos merecem utilizar boné ou similar para proteger o couro cabeludo dos raios solares e deve estar úmido para a perda de calor ser mais rápida e jogadores com cabelo precisam usar viseira úmida se for de pano porque acelera a perda de calor, mas não é necessária proteção na cabeça porque o cabelo protege o couro cabeludo.
Os equipamentos do voleibol na quadra e do voleibol na areia são essenciais para proteger ou amenizar ou diminuir a quantidade de lesões dos jogadores de voleibol. Através dessa revisão foi possível identificar os equipamentos utilizados nesse esporte e os que precisam de estudo para os cientistas da biomecânica, cinesiologia, fisiologia, anatomia e outros elaborarem com o intuito de permitir mais segurança nos jogadores desse esporte.
PRINCIPAIS LESÕES QUE ACOMETE O VOLEIBOL
O voleibol é uma modalidade coletiva internacional muito popular, que apresenta características particulares, como o fato de não haver contato físico com os adversários, a impossibilidade de agarrar a bola e por não ter condicionamento de tempo. Este exige uma variedade de habilidades físicas, psicológicas e fisiológicas, e sendo o voleibol um esporte muito dinâmico, que envolve movimentos rápidos, fortes e repetidos, o risco de sofrer uma lesão é elevado.
No desporto consideram-se dois tipos de lesão, que são classificados de acordo com a forma de apresentação e evolução clinica, sendo estas a lesão aguda e a lesão crónica (Pinheiro, 2006).
 	Lesão aguda é essencialmente acidental e macro traumática, exigindo uma paragem da atividade e cuidados médicos imediatos. É um acontecimento único de fácil referência no espaço e no tempo, que se manifesta através de sintomatologia de fase aguda, como dor e exsudação. São exemplos patológicos deste tipo de lesão a entorse e a ruptura muscular (Pinheiro, 2006; Roque e Hansen, 2007; Bahr e Reeser, 2011).
Lesão crónica apresenta-se como microtrumática, de início não identificável ou ignorado, tornando-se previsível a sua ocorrência quando há o desenvolvimento repetitivo de um determinado gesto técnico. Trata-se de uma patologia progressiva, que permite a manutenção da atividade física, com limitação principalmente no mecanismo de lesão, sendo que, progressivamente se tornam incapacitante e restritivo da atividade e participação do atleta. Este tipo de lesão apresenta características crónicas, mas, no entanto, podem surgir frequentes períodos de agudização (Pinheiro, 2006; Roque e Hansen, 2007; Bahr e Reeser, 2011).
De acordo com a medicina desportiva, são inúmeros os mecanismos básicos de lesão, como por exemplo, a lesão por contacto, por sobrecarga, por repetição, decorrentes de uma vulnerabilidade segmentar, entre outros. No entanto, existem dois mecanismos fundamentais de lesão, que são os mais característicos no voleibol, sendo estes os traumáticos e o por sobrecarga (overuse).
A lesão traumática é causada por uma carga forte e curta, que leva a uma falha repentina da estrutura e função (Roque e Hansen, 2007).
A lesão por sobrecarga é uma lesão crónica resultante de uma sobrecarga permanente, a longo prazo, que gera pequenos e subtis sintomas levando a um aumento gradual da dor e a uma disfunção (Pinheiro, 2006; Roque e Hansen, 2007)
O tornozelo é a estrutura anatómica mais comumente lesada em jogadores de voleibol (Cassell, 2001; Reeser e Bahr, 2003; Reeser et al., 2006; Bahr e Reeser, 2011), tendo uma incidência de 1/1000h de participação (Reeser e Bahr, 2003; Reeser et al., 2006), sendo responsável por 17% a 61% das lesões (Cassell, 2001).
A entorse da tibio-társica ocorre mais frequentemente junto à rede, devido a uma queda inesperada do atleta sobre o pé do adversário ou do colega, após a realização de um ataque ou bloco. Deste modo, a articulação da tibio-társica fica numa posição instável (geralmente em inversão) levando a uma distensão articular que ocasiona uma lesão no tornozelo, podendo ser um simples estiramento ou mesmo uma ruptura do ligamento (Reeser e Bahr, 2003; Reeser et al., 2006; Roque e Hansen, 2007; Caine, Harmer, e Schiff, 2009; Bahr e Reeser, 2011). Esta também pode ocorrer durante uma má recepção ao solo após a execução de outros gestos técnicos em salto, como por exemplo o passe, o serviço em suspensão ou durante uma disputa de bola na rede (Massada, 2006).
As entorses podem ser leves, resultando em dor e inchaço moderado, em que o atleta muitas vezes é capaz de retomar a atividade desportiva imediatamente, ou pode ser mais grave, em que o atleta sente/ouve um estalo no tornozelo, seguido de uma dor intensa e inchaço visível, implicando que o jogador deixe de jogar.
Tendinopatia do ombro: O ombro é a terceira área anatómica mais afetada no voleibol, ocorrendo em grande parte como resultado do uso excessivo, e só raramente resulta de um trauma agudo. É uma articulação extremamente móvel, que permite ao atleta de voleibol levar o braço ao ponto mais alto, para realizar um bloco, ou rodar rapidamente para realizar um ataque. Para tal os músculos devem estar bem condicionados e a trabalhar de forma coordenada para garantir a função do ombro. No entanto, através da repetição e volume de treino, os músculos e tendões do ombro podem ficar sobrecarregados e fatigados, podendo resultar em desgaste, que ao longo do tempo se pode tornar incapacitante. Assim, o ataque e o serviço são identificados como as técnicas que despoletam esta lesão (Cassell, 2001; Reeser e Bahr, 2003; Reeser et al., 2006; Bahr e Reeser, 2011).
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Entorse de tornozelo
A entorse de tornozelo é caracterizada por um tipo de lesão que gera estiramento e rompimento de vários tecidos que compõem este complexo articular. O mecanismo de lesão mais comum é quando ocorre o movimento de inversão e plantiflexão combinados, e 15 também é muito relatado quando ocorre uma excessiva supinação do retro pé, junto de uma rotação externa da tíbia, quando o pé começa a entrar em contato com o solo. Além disso, pode ocorrer por déficit da propriocepção, por frouxidão ligamentar, alteração de força muscular, alteração do equilíbrio, do tempo de resposta muscular atrasado e também por alterações no desempenho funcional, e em sua grande maioria há recidivas.
As entorses podem ser classificadas conforme a intensidade do trauma: Grau I ou leve, onde há integridade de quase todas as fibras ligamentares, ou seja, ocorre ruptura ligamentar parcial e geralmente apresenta reação vasomotora, como o edema; Grau II ou moderado, há lesão vascular maior, onde há hematoma, edemas maiores e presença de inflamação maior que grau I, com pequena instabilidade quando a articulação é colocada emestresse através do teste de gaveta anterior; Grau III ou grave, há presença de grande área com ruptura de vasos, com grande edema envolvido, hematoma mais grave, tumefação da articulação do tornozelo e dor intensa, com instabilidade radiológica pela presença de grande abertura por estresse, podendo ou não haver avulsões ósseas, e ao se realizar o teste de gaveta anterior neste grau, apresenta grande instabilidade, com ruptura completa de estruturas capsulares e ligamentares, comprovado pela artrografia. Após acontecer a entorse de tornozelo, consequentemente os ligamentos e a cápsula articular do tornozelo podem estar frouxos e apresentar instabilidade da articulação, o que favorece a recidiva
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RODRIGUES, Fernando (2007), A história do vôlei – Acessado 24 de abril 2018
KAUTZNER MARQUES Junior, Nelson, Equipamento Recomendado para Proteger o Voleibolista durante o Jogo de Voleibol – Acessado 24 de abril de 2018
PACHECO, Adriana VAZ, Marco Aurélio and PACHECO, Ivan, Avaliação do tempo de resposta eletromiografia em atletas de voleibol e não que sofreram entorse de tornozelo. Ver Bras Med Esporte [online]. 2005.
SHALMANOV, Alexander A. Fundamentos Biomecânicos. São Paulo: phorte Editora,1998
AMADIO, A. C. (1986). Introdução à biomecânica do esporte considerações sobre métodos de investigação. Revista Paulista de Educação Física. 
ÁVILA, A. O. V. et al. (2002). Métodos de medição em biomecânica do esporte. Revista Brasileira de Biomecânica. 
CHIAPPA, G. R. (2001). Fisioterapia nas Lesões do Voleibol,  59 e 61. Robe, São Paulo.

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