Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL CURSO DE ENGENHARIA DE PETÓLEO E GÁS RELATÓRIO 6 Meios corrosivos ISAAC SOUSA DA SILVA 201404022201 04/2018 CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL CURSO DE ENGENHARIA DE PETÓLEO E GÁS RELATÓRIO 6 Meios corrosivos Relatório apresentado Como requisito parcial para Aprovação na disciplina Corrosão Pro. Lino José 04/2018 Introdução Meios corrosivos Os meios corrosivos mais frequentemente encontrados são: • Atmosfera; • Águas naturais; • Solos; • Produtos químicos E, em menor escala: alimentos, substâncias fundidas, solventes orgânicos, madeiras e plásticos. Atmosfera A ação corrosiva da atmosfera depende fundamentalmente dos seguintes fatores: • Substâncias poluentes: partículas sólidas e gases; • Temperatura; • Umidade relativa; • Tempo de permanência do filme de eletrólito na superfície metálica. Classificação Podemos classificar a corrosão atmosférica em função do grau de umidade na superfície metálica: • Seca; • Úmida; • Molhada. Depende da umidade relativa. Umidade relativa • Relação entre o teor de vapor d’água encontrado no ar e o teor máximo que pode existir no mesmo. • Nas condições consideradas, é expressa em porcentagem. • A influência da umidade na ação corrosiva da atmosfera é acentuada. Por exemplo: Ferro • baixa umidade relativa – praticamente não sofre corrosão; •60% umidade relativa – processo corrosivo lento; • 70% umidade relativa – processo corrosivo acelerado. Corrosão atmosférica Seca • Ocorre em atmosfera isenta de umidade, sem qualquer presença de filme de eletrólito na superfície metálica. • Tem-se uma lenta oxidação do metal com formação do produto de corrosão, podendo o mecanismo ser considerado puramente químico. • Ex.: escurecimento da prata ou do cobre por formação do Ag2S e CuS, devido à presença de H2S, na atmosfera ou meio ambiente. Corrosão atmosférica úmida • Ocorre em atmosferas com umidade relativa menor do que 100%. Tem-se um fino filme de eletrólito depositado sobre a superfície metálica e a velocidade do processo corrosivo depende da umidade relativa, poluentes atmosféricos e higroscopicidade dos produtos de corrosão. Corrosão atmosférica molhada • A umidade relativa é próxima a 100% e ocorre condensação na superfície metálica, observandose que a superfície fica molhada com o eletrólito como, por exemplo, chuva e névoa salina depositadas nessa superfície metálica. Partículas Sólidas As partículas sólidas, sob forma de poeiras, existem na atmosfera e a tornam mais corrosiva, porque pode-se verificar: • Deposição de material não metálico: como a sílica, que embora não atacando diretamente o material metálico, cria condições de aeração diferencial, ocorrendo corrosão localizada abaixo do depósito. As partes sujeitas a poeira são as mais atacadas quando estocadas sem nenhuma proteção. Partículas Corrosividade • Deposição de substâncias que retêm umidade e são higroscópicas: aceleram o processo corrosivo, pois aumentam o tempo de permanência da água na superfície metálica. Exemplo: cloreto de cálcio e de magnésio. • Deposição de sais que são eletrólitos fortes: como sulfato de amônio e cloreto de sódio. Daí a maior corrosão de atmosferas marinhas, devido à presença da névoa salina, contendo sais com NaCl e MgCl2. • Deposição de material metálico: se o material metálico depositado for de natureza química diferente daquele em que estiver depositado, poderá ocorrer formação de pilhas de eletrodos de metais diferentes, com consequente corrosão do material mais ativo. • Deposição de partículas sólidas que, embora inertes ao material metálico, podem reter sobre a superfície metálica gases corrosivos existentes na atmosfera: caso de partículas de carvão que, devido ao seu alto poder de absorção, retiram, por exemplo, dióxido de enxofre de atmosfera industriais, o qual, com a umidade presente, forma ácido sulfuroso e sulfúrico.
Compartilhar