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1
Desafio Vale
Comunicação para Sustentabilidade
O conceito
O tripé da sustentabilidade é o pilar da mineração. 
Comunicação e sustentabilidade: o que a mineração pensa e faz nessas áreas? O que os públicos 
conhecem sobre mineração e sustentabilidade?
O problema
A mineração é uma indústria fundamental para o homem, mas é conhecida apenas superficialmen-
te. Apesar de os minérios estarem em toda parte, as pessoas não costumam percebê-los em seu 
dia a dia. Pouca gente realmente conhece os detalhes dessa atividade econômica e se dá conta de 
sua importância. A maioria só sabe o que ouve no noticiário, só percebe os impactos no meio am-
biente e nas comunidades locais. Por isso, apesar de ser uma atividade fundamental e necessária 
para a nossa vida, a mineração ainda tem uma imagem bastante ruim perante a sociedade. 
A mineração como parte da sua vida
Para muitos, viajar é uma das melhores coisas do mundo, assim como aproveitar o final de semana 
para andar de bicicleta com as crianças no parque, ou tomar uma cerveja com os amigos no happy 
hour. Há também quem prefira ler um livro, ver uma série na televisão ou ir ao cinema. Mas nem 
só de diversão é feita a vida. Precisamos trabalhar, produzir, comunicar-nos, utilizando diferentes 
equipamentos e aparelhos. E, claro, temos, ainda, que nos alimentar e nos vestir. O que todas essas 
atividades têm em comum? A mineração.
Os minérios estão em toda parte. No entanto, quando falamos em mineração, as imagens que vêm à 
mente são, na verdade, de garimpos, como o de Serra Pelada, retratado nas fotos de Sebastião Salga-
do nos anos 1980 — um verdadeiro formigueiro humano, caótico e perigoso, quase inacreditável. Ou 
as do recente acidente causado pela ruptura de uma barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais. 
2
Essas cenas mostram situações reais, lamentáveis e que merecem o rigor da lei, mas contam ape-
nas um pequeno pedaço da verdade. A mineração sempre foi uma atividade fundamental na histó-
ria da humanidade. Ela é responsável pelos grandes saltos de evolução dados pelo homem. Há, por 
exemplo, períodos da história que são conhecidos pelos nomes de produtos da mineração, como a 
Idade dos Metais (cobre, estanho, bronze e ferro), iniciada aproximadamente em 5000 a.C.
Foi a partir daí que os homens começaram a substituir ferramentas de pedra e madeira por equipa-
mentos mais elaborados, feitos de metal, usados principalmente na agricultura, na caça e na cria-
ção de animais. Isso permitiu inclusive que os homens se fixassem em algumas regiões, deixando 
de ser nômades e estabelecendo as bases para as primeiras cidades. Sem a mineração, provavel-
mente estaríamos ainda dormindo em cavernas e perambulando pelas florestas. 
À medida que foi se desenvolvendo, a mineração ajudou na criação de tecnologias em diversos 
setores, pois, além da extração do minério, era necessário transportá-lo e transformá-lo em uma 
infinidade de produtos. Como sempre foi uma atividade muito lucrativa, a mineração influenciou o 
processo de migração e o estabelecimento de comunidades em diversas regiões, mudando a cara 
da geografia mundial. 
A mineração possibilitou a evolução do homem até a vida moderna. Hoje, é impossível pensar 
nas nossas necessidades básicas e também no nosso conforto sem o uso dos produtos gerados a 
partir dessa atividade. Mas, como os minérios não são produtos finais, muitas vezes nós não nos 
damos conta de que eles são essenciais para a nossa sobrevivência. O ferro, o cobre, o níquel e os 
fertilizantes minerais, por exemplo, estão presentes nos meios de transporte e de comunicação, 
nas casas, nas instalações elétricas, nos alimentos, nas roupas, nos utensílios domésticos, nos equi-
pamentos e máquinas industriais, nos equipamentos de pesquisa científica, nos combustíveis. Eles 
são a base para todos esses elementos existirem. A conclusão é que a mineração está presente em 
praticamente tudo o que é necessário para o nosso dia a dia e para a evolução do mundo. 
Evolução da atividade: inovação
A mineração começou como uma atividade sem qualquer regulamentação e assim continuou por 
muitos e muitos anos. Não havia normas de segurança, equipamentos de proteção para os traba-
lhadores, atenção às comunidades dos locais onde as mineradoras se estabeleciam ou ao meio 
ambiente. A indústria causava muitos prejuízos, além de inúmeros acidentes. E, basicamente por 
esses motivos, as empresas que realizam essa atividade carregam até hoje o estigma de serem 
essencialmente prejudiciais para o homem e o meio ambiente.
Porém, com o aumento da consciência ambiental e a crescente importância do respeito no relacio-
namento com as populações locais, a indústria em geral entrou em outro patamar de operação. E 
a mineração acompanhou essas mudanças de perto. A gestão dos impactos, tanto sociais quanto 
3
ambientais, hoje é infinitamente mais moderna. A prática é absolutamente diferente, e muito mais 
eficiente e consciente, do que as fotos que habitam o imaginário das pessoas. 
É impossível negar que a mineração causa impactos. Mas instituições de referência do setor, como 
o International Council on Mining and Metals – ICMM e o Instituto Brasileiro de Mineração – 
Ibram, além das empresas individualmente, investigam e divulgam as boas práticas da indústria. 
Essas práticas são fruto de anos de pesquisas e de consultas aos públicos atingidos direta e indire-
tamente pelas operações das mineradoras e foram criadas com a intenção de minimizar os riscos 
e potencializar os benefícios gerados pela mineração. As demandas e os controles da sociedade 
também contribuíram para essas mudanças.
As mineradoras, hoje, incentivam e contribuem para o desenvolvimento das regiões onde estão 
presentes, trabalhando para ajudar a estabelecer melhores políticas públicas nas áreas de educa-
ção, saúde e urbanização, por exemplo. Segundo o relatório Informações sobre a economia mineral 
brasileira 2015, do Ibram, “a atividade reflete positivamente na qualidade de vida dos cidadãos. O 
Índice de Desenvolvimento Humano – IDH das cidades mineradoras é maior do que o dos respec-
tivos estados”. 
As mineradoras também ajudam a conservar o meio ambiente, atuando em regiões específicas 
e protegendo sua biodiversidade, como acontece em Carajás, no Pará, onde a mineração ocupa 
cerca de 3% da área do empreendimento em uma área total de 412 mil hectares de floresta 
nativa amazônica. 
Com estudos e pesquisas, a indústria da mineração ainda impulsiona diretamente a inovação e o 
desenvolvimento tecnológico em várias frentes, ao criar máquinas e equipamentos necessários 
para a realização de suas funções e ao buscar formas mais produtivas, seguras e sustentáveis de 
operar. Um exemplo é o navio Valemax, que consegue carregar até 400 mil toneladas de minério 
e emite 35% menos gás carbônico do que seus pares — por isso, ele ganhou o prêmio de navio 
mais sustentável do mundo. É possível citar também a redução no uso de água na etapa de bene-
ficiamento de minérios, solução utilizada em algumas operações da Vale, que aproveita a umidade 
natural do ambiente para processar o produto. Sem falar no investimento em uma nova tecnologia 
que tornou possível reaproveitar o minério de ferro de baixo teor, estendendo a vida útil de quatro 
minas na região de Nova Lima, em Minas Gerais. 
A contribuição do setor de mineração para a economia brasileira também é imensa, já que as 
commodities, mesmo com a crise, têm grande impacto no PIB do país. E a atividade é bastante 
complexa: as mineradoras, geralmente, levam mais de 15 anos desde o início de sua instalação até 
chegar ao auge de sua produção, alavancando várias outras indústrias no processo, além de gerar 
quase 2,7 milhões de empregos no país para “trabalhadores envolvidos de alguma forma com a 
atividade de mineração”,segundo o Ibram.
4
Sustentabilidade: um pilar para a Vale
Construir legados econômicos, sociais e ambientais nas regiões em que estamos pre-
sentes, mitigando os impactos de nossas operações nas comunidades em que atuamos 
e induzindo práticas sustentáveis ao longo de toda a cadeia de valor. Além disso, garan-
tir a chamada licença para operar, com uma atuação integrada, diálogo e transparência 
com nossos públicos de relacionamento. 
É assim que a Vale busca incorporar a sustentabilidade aos negócios.
Para a Vale, o desenvolvimento sustentável é alcançado quando seus negócios geram valor para 
seus acionistas e demais partes interessadas, apoiando o fortalecimento social, a manutenção e 
melhoria da saúde e segurança de seus trabalhadores e comunidades vizinhas, a responsabilidade 
ambiental e o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde opera, por meio de uma gestão 
consciente e responsável de ações empresariais voluntárias e de parcerias intersetoriais. 
A Vale tem por princípios priorizar a gestão de riscos e impactos, perseguir o zero dano aos em-
pregados e comunidades e deixar um legado social, econômico e ambiental positivo nos territórios 
onde opera. Uma vez que a mineração é uma atividade limitada à vida útil da jazida mineral, o legado 
de sustentabilidade depende do desenvolvimento de novas vocações econômicas ao longo do ciclo 
mineral que possibilitem a perpetuidade do bem-estar social, em equilíbrio com o meio ambiente. 
A concretização desses princípios se dará a partir de três dimensões: o operador sustentável, o ca-
talisador do desenvolvimento local e o agente global de sustentabilidade.
Operador sustentável: 
Ser um operador sustentável é atuar com consciência e responsabilidade em todo o ciclo de vida 
dos empreendimentos da empresa, desde a concepção, implantação dos projetos e operação até 
após o encerramento das atividades, respeitando a cultura local de onde estão presentes, de for-
ma a desenvolver uma perspectiva de desenvolvimento sustentável, com respeito aos produtos e 
serviços da Vale e sua cadeia de valor. 
Os compromissos da Vale nas áreas de saúde, segurança, meio ambiente, social e econômica são: 
• Alcançar o zero dano, gerando aprendizado organizacional e promovendo o cuidado ativo 
genuíno dentro e fora da Vale. 
5
• Atender aos requisitos legais e melhorar continuamente os processos e produtos, buscan-
do maior eficiência na utilização dos recursos naturais e serviços ecossistêmicos. 
• Gerenciar riscos e impactos, adotando medidas de eliminação, mitigação, compensação e 
monitoramento. 
• Promover um ambiente de trabalho saudável, seguro e respeitoso. 
• Contribuir positivamente com a evolução de desempenho dos empregados e prestadores 
de serviço. 
• Buscar inovação tecnológica por meio da pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. 
• Atuar com responsabilidade, ética e transparência, engajar as partes interessadas e cum-
prir os compromissos para alcançar e manter a licença para operar. 
Catalisador do desenvolvimento local: 
Além da gestão de riscos e impactos das operações e projetos, para ser um catalisador do desen-
volvimento local, busca-se colaborar com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental dos 
territórios onde a Vale atua, por meio do ciclo mineral e com o estabelecimento de parcerias inter-
setoriais com vistas a deixar um legado positivo, comprometendo-se a: 
• Apoiar o desenvolvimento e contratação de força de trabalho e fornecedores locais. 
• Conhecer e monitorar as regiões onde a empresa atua por meio de diagnósticos e estudos 
socioambientais e econômicos. 
• Priorizar as ações de gestão de riscos e impactos no planejamento dos dispêndios socioam-
bientais. 
• Evitar o financiamento de ações que sejam substitutivas de obrigações constitucionais ou 
legais das autoridades públicas. 
• Desenvolver programas/projetos voltados às necessidades sociais, com a visão de desenvol-
vimento econômico de longo prazo, evitando investimentos sociais reativos. 
• Respeitar os aspectos culturais dos territórios, priorizando as comunidades em situação de 
vulnerabilidade e impactadas diretamente pelas operações e projetos, sempre considerando 
as políticas públicas vigentes. 
• No caso de haver povos indígenas e comunidades tradicionais na área de influência das 
operações e projetos da empresa, a legislação específica deve ser verificada e cumprida, 
inclusive promovendo o engajamento, a consulta livre, prévia e informada e as avaliações de 
riscos e impactos, de forma a contribuir para a promoção do etnodesenvolvimento desses 
povos e comunidades. 
• Ter como foco prioritário para os investimentos socioambientais e as ações pontuais com 
as comunidades os seguintes temas: atenção básica de saúde, educação básica, geração de 
trabalho e renda, proteção social, ciência e tecnologia e conservação ambiental, sempre ali-
nhados às políticas públicas existentes. 
6
• Atuar na área de cultura com o objetivo de valorizar as regiões onde a Vale está presente e 
favorecer a divulgação e troca cultural, sempre em linha com as diretrizes estabelecidas para 
esse tema pela empresa. 
• Estabelecer, sempre que possível, parcerias intersetoriais com o foco na contribuição para a 
construção de planos de ordenamento urbano territorial e o desenvolvimento de novas voca-
ções econômicas que promovam a sustentabilidade das regiões a longo prazo. 
Agente global de sustentabilidade: 
Atuar contribuindo para o debate e enfrentamento dos desafios do desenvolvimento sustentável 
que são compartilhados por várias regiões e países em que a Vale está presente. 
Os principais compromissos da Vale são: 
• Promover transparência quanto à governança, políticas, procedimentos, práticas e desem-
penho da empresa junto às partes interessadas globalmente. 
• Buscar oportunidades de contribuir com o atingimento de metas globais aderentes aos ne-
gócios da empresa, buscando parcerias, soluções e tecnologias para os desafios do desenvol-
vimento sustentável. 
• Trabalhar de forma integrada com as partes interessadas da empresa para contribuir com a 
construção de um legado positivo para as gerações futuras, equilibrando os aspectos sociais, 
ambientais e econômicos dos negócios. 
• Monitorar e antecipar tendências em temas globais de sustentabilidade e desenvolver, ado-
tar, compartilhar e incentivar boas práticas, garantindo a melhoria contínua do desempenho 
da empresa. 
• Nesse sentido, além de políticas específicas de mudanças climáticas e direitos humanos, a 
Vale busca contribuir com os objetivos do desenvolvimento sustentável (ONU, 2015).
Comunicar a sustentabilidade em três dimensões
“O momento atual, em que as empresas buscam vencer o desafio da real incorporação dos con-
ceitos, das premissas e das práticas da sustentabilidade, coincide e se relaciona com outros gran-
des desafios que se colocam aos comunicadores e às empresas.”
Guia de Comunicação e Sustentabilidade – CEBDS
7
Objetivo do desafio
“Estruturar estratégia e ações de comunicação — que devem ser explícitas sobre o conhecimento 
de sustentabilidade — contribuindo para que a Vale seja reconhecida como a mineradora mais 
sustentável do setor.”
É importante conhecer e entender o modelo de negócio da empresa para a qual o profissional de 
comunicação tem que desenvolver a comunicação estratégica com foco em resultados. Devem-se 
levar em conta os quatro pilares da estratégia de geração de valor da empresa:
PERFORMANCE 
CRESCIMENTO E DIVERSIFICAÇÃO
 GOVERNANÇA 
SUSTENTABILIDADE
Dentre eles, a sustentabilidade tem como pilares principais:
• Saúde e segurança: zero dano.
• Desenvolvimento local.
• Fortalecimento social.
• Responsabilidade ambiental.
Foco em sustentabilidade: ser referência em sustentabilidade.Apêndice:
É preciso mostrar como a mineração é feita hoje: com forte investimento em inovação e tecnolo-
gia, preocupada com a segurança e com a sustentabilidade. Se todos pensam na mineração como 
aquele garimpo antiquado, que apenas explora o meio ambiente e as pessoas, que tira a riqueza 
do local e não gera desenvolvimento, e nas empresas como causadoras de desastres ecológicos, a 
ideia é mostrar que a indústria mudou muito nos últimos anos, tanto nas práticas quanto na cons-
cientização. Também é preciso explicar que os produtos da mineração são indispensáveis e estão 
presentes em todos os momentos da nossa vida e que existem muitas empresas sérias que buscam 
operar segundo os melhores padrões de qualidade do setor. 
Não é fácil convencer as pessoas apenas apresentando essas informações. Por isso, mais do que 
oferecer dados, o objetivo do projeto é encontrar maneiras de estimular o público a se interessar 
8
pelo assunto, a querer entendê-lo melhor e a buscar mais informações sobre a maneira como a 
mineração opera hoje. A ideia é que as pessoas descubram a importância da atividade, conheçam 
suas boas práticas e percebam que a indústria, apesar de seus riscos, tem uma importância muito 
grande para o desenvolvimento da sociedade e que há benefícios além dos impactos inerentes à 
operação, mesmo que seja para ter argumentos consistentes para cobrar das empresas minerado-
ras melhores práticas e empenho contínuo para trabalharem de forma cada vez mais sustentável.
Ferramentas
O projeto pode utilizar todas as ferramentas de comunicação disponíveis:
• Publicidade on-line e off-line.
• Comunicação interna.
• Relações públicas.
• Marketing de conteúdo.
• Relacionamento com a imprensa.
• Internet e redes sociais.
• Eventos.
• Patrocínios.
• Aplicativos e outros gadgets digitais.
Públicos impactados
*Sugestão: segmentar e sinalizar os públicos prioritários de acordo com a estratégia. 
“Reputação é a percepção coletiva sobre a capacidade de uma organização gerar valor para os 
diversos públicos com base na experiência passada com essa organização.” 1
A forma como a empresa se relaciona com os públicos afeta diretamente a nossa reputação. Os 
stakeholders são pessoas ou organizações que podem afetar, ser afetados ou perceberem-se afeta-
dos por uma decisão ou atividade da empresa. 
1 Charles Fombrun, chairman do Reputation Institute.
9
Na Vale, identificamos os seguintes grupos de stakeholders (não exaustivo):
• Público interno: empregados, lideranças, prestadores de serviço dentro da área da Vale.
• Comunidades das áreas de atuação da Vale: população, líderes comunitários.
• Tomadores de decisão nas esferas pública e de negócios: governos, investidores, acionistas, 
clientes, fornecedores e parceiros, concorrentes, poder público em geral.
• Formadores de opinião: imprensa, entidades de pesquisa, academia, estudantes, produtores 
culturais, instituições e grupos políticos, ONGs, movimentos sociais, comunidades virtuais 
organizadas, influenciadores digitais, sindicatos, associações e entidades de classe e outras 
associações com representação da Vale.
• Sociedade: público geral global e nacional, candidatos potenciais a empregos na Vale, apo-
sentados, familiares de empregados da Vale.
Os públicos devem ser considerados e priorizados de acordo com o contexto e a presença da Vale 
na localidade. Além disso, outros públicos também podem ser identificados. 
A comunicação do projeto deve ser endereçada a públicos específicos, pois o nível de conhecimen-
to e favorabilidade é diferente para cada público. Para esse trabalho, será fundamental definir a 
estratégia e o foco considerando o entendimento de como esses públicos podem ser trabalhados. 
Priorize de acordo com a sua estratégia, considerando o seguinte:
Públicos com maior conhecimento sobre a empresa e o setor:
• Público interno.
• Famílias dos empregados.
• Prestadores de serviço dentro da empresa.
• Empresas fornecedoras. 
• Comunidades em que a Vale opera.
• Setor de mineração (empresas, instituições e outras mineradoras).
Público diretamente ligado ao negócio e tomador de decisão:
• Setor público.
• Investidores.
10
Públicos influenciadores:
• Formadores de opinião.
• ONGs (ligadas ao setor).
• Universidades (cursos prioritários: Comunicação, Marketing, Ciências Políticas, Direito, Ad-
ministração, Relações Internacionais, Comércio Exterior, Engenharias, Geografia, História, 
Pedagogia, Ciências Sociais, Ciências Econômicas, Arquitetura, Biologia, Filosofia, Geologia e 
Psicologia).
Público em geral:
• Imprensa.
• Sociedade em geral.
Abrangência (escolher um ou mais territórios para aprofundar a solução):
• Nacional.
• Rio de Janeiro.
• Pará.
• Minas Gerais.
• Maranhão.
11
Fontes de pesquisa
Você pode encontrar mais informações sobre várias questões relacionadas à mineração no Brasil 
e no mundo nos seguintes sites. 
• Site da Vale:
<www.vale.com>.
• Relatório de Sustentabilidade da Vale:
<http://www.vale.com/hotsite/pt/paginas/relatorio-de-sustentabilidade.aspx>.
• Política de Sustentabilidade da Vale:
<http://www.vale.com/hotsite/Style%20Library/RelatorioSustentabilidade/Docs/Poli%C-
C%81tica_Global_de_Sustentabilidade_Vale.pdf>.
• Instituto Tecnológico Vale – ITV:
<http://www.vale.com/brasil/PT/initiatives/innovation/itv/Paginas/default.aspx>.
• Banco de conteúdos da Vale:
<http://www.vale.com/brasil/pt/initiatives/innovation/pua/Paginas/default.aspx>.
• Canal da Vale no Youtube:
<https://www.youtube.com/user/Vale>.
• Instituto Brasileiro de Mineração:
<http://www.ibram.org.br/>.
• International Council of Mining and Metals:
<http://www.icmm.com>. 
• Conselho Empresarial Brasileiro de Sustentabilidade:
<http://cebds.org/>.
12
• Guia de comunicação e sustentabilidade (CEBDS):
<http://cebds.org/wp-content/uploads/2014/02/Guia-de-Comunica%C3%A7%C3%A3o-e-
-Sustentabilidade.pdf>.
• Guia de sustentabilidade – Marketing (CEBDS):
<http://cebds.org/publicacoes/guia-de-sustentabilidade-matketing/#.WVpZO4jyvcs>.

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