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Acessibilidade nas escolas públicas para portadores de deficiência física

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ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FISICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE DIONÍSIO – MG
Aluno
Orientador: 
Colégio 
Resumo
Este artigo relata a falta de acessibilidade nas escolas públicas, buscando resultados e ideias para tentar amenizar esse grande problema enfrentado por todos os deficientes em nosso País. Dará uma visão de como é importante para os deficientes uma boa adequação nos ambientes de circulação de todas as áreas possíveis, tornando a vida dos indivíduos mais acessível.
Palavra-chave – Acessibilidade.
1 - INTRODUÇÃO
A cada dia torna-se necessário a acessibilidade devido a milhões de pessoas pelo mundo inteiro que mesmo com deficiência encaram, e com muita competência o mercado de trabalho. Tentam estar muito próximas de uma pessoa normal demonstrando que deficiência não pode ser encarada como um problema, e sim um rompimento de barreiras.
Sabe-se que é difícil ter um padrão muito correto em todos os locais de acesso da população e ainda está longe de poder favorecer a todos o direito de ir e vir, principalmente quando se trata de pessoas com deficiência seja ela de qualquer natureza. Neste contexto encontra-se uma situação bastante agravante quando esta busca é reduzida pelo acesso as escolas e quando se trata de crianças que são ainda mais excluídas. Pode-se observar que em escolas públicas este acesso é ainda mais deficitário e está longe de uma solução.
Dados do IBGE de 2010 revelam que 23,9% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2010) considerou quatro
tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. O levantamento foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2010), e feito em parceria com o Ministério da Saúde em 2010. Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais representativa e atinge 18,8% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas com mais de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades habituais como ir à escola, trabalhar e brincar.
A norma técnica brasileira NBR 9050/2004 estabelece que deva haver acessibilidade em edificações, mobiliário e espaços, equipamentos urbanos. Visando a criação de ambientes livres de barreiras e de fácil utilização para todas as pessoas. (NBR 9050/2004).
O presente artigo tem como intuito abordar as dificuldades encontradas por pessoas portadoras de deficiência quanto à acessibilidade nas escolas públicas do município de Dionísio - MG. Neste contexto, foi criada uma problemática para especificar quais as reais barreiras encontradas por deficientes ao acessar e se locomover nas escolas da cidade. Dessa forma, é necessário verificar se escolas estão realmente aptas para garantir o pleno desenvolvimento de alunos com deficiência física. 
A presente pesquisa é de abordagem qualitativa, tendo como objetivo coleta de dados e verificação da existência de critérios básicos para a promoção da acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência física nas escolas no município de Dionísio, com intuito de buscar soluções para que a escola possa adequar às necessidades básicas para atender os portadores de deficiência.
Na primeira etapa será realizado um levantamento bibliográfico das leis Brasileiras que estabelecem normas e critérios para o acesso do deficiente físico nas instituições de ensino público.
Na segunda etapa será realizada uma análise e seleção de três escolas públicas do município de Dionísio – MG. As escolas selecionadas para coletar dados foram: Escola Estadual Professor Benjamim Araújo, Escola Estadual José Martins Drumond e Escola Municipal Dr. Gomes Lima. Serão analisados os espaços acessíveis aos alunos, registrando-se as possíveis barreiras encontradas por alunos portadores de deficiência e possíveis soluções para adequação.
Dionísio é uma pequena Cidade contendo 8.754 habitantes, dados do IBGE, censo 2010. Das três escolas públicas analisadas, e onde se tem apenas 0.1% de alunos com deficiência, todas se auto declaram escolas com acessibilidade, devido a exigência ser apenas na entrada da escola. Mas, nota-se que apenas uma garante parcialmente o direito de pessoas portadoras de deficiência terem uma qualidade de vida melhor, conforme analisaremos no desenvolvimento deste artigo. 
Todo o levantamento teórico será aplicado em campo e suportado por registros de fotos, legislação e levantamentos comparando a realidade de cada escola.
2 - ACESSIBILIDADE
São muitas as barreiras arquitetônicas encontradas no meio urbano, como: escadas íngremes e sem corrimãos, portas estreitas, degraus na entrada de estabelecimento, pisos escorregadios. Para ter uma cidade acessível a todos, deve-se respeitar a diversidade física e sensorial entre as pessoas e as modificações passadas da infância à velhice. Deve-se pensar sempre na inclusão, com as rampas, calçadas mais largas, sinalização nas calçadas para deficientes físicos. 
A educação escolar é a primeira porta de entrada para inclusão das pessoas com deficiência. As escolas estão realmente preparadas para garantir o desenvolvimento pleno e a escolarização das crianças com deficiência física na educação escolar? O ambiente escolar está apto a receber os alunos de forma que haja um desenvolvimento pleno e justo á todos de forma equilibrada?
Segundo Araújo, (2009) e Torres, (2002). 
“Inicialmente era descrita como condição de mobilidade e eliminação
das barreiras arquitetônicas e urbanísticas, numa clara alusão às
condições de acesso a edifícios e meios de transporte”. 
Para Carvalho e Castro (2012) 
“A construção de ambientes acessíveis deve ser cadeira obrigatória
nos cursos de engenharia e arquitetura e que aos órgãos públicos cabe
fazer cumprir a legislação”. 
2.1- Legislação Vigente
A educação visa à formação integral do ser humano, sendo um processo contínuo de integração à sociedade em todo o curso da sua vida. Ela faz parte dos direitos fundamentais do homem, das necessidades básicas de todos, conforme é estabelecido na declaração dos direitos humanos (ONU, 1948). Mas existem muitas adaptações a serem feitas para favorecer as crianças com deficiência física, onde a realidade é que muitas escolas brasileiras e as famílias não estão preparados para garantir o desenvolvimento pleno e escolar dessas crianças. (ONU, 1948).
“Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência”. (Artigo 24º, inciso XIV da Constituição Federal de 1988).
Neste princípio algumas questões são colocadas com relação à proteção e integração social, todas as providencias são colocadas em leis complementares que inclusive falam sobre possíveis apoios sociais, a união por sua vez estabelece algumas prioridades para cada área, mas deixa também aberto aos municípios e estados as intervenções necessárias.
2.2 Barreiras encontradas família x escola 
Mediante observações da dificuldade da família e da escola em lidar adequadamente com crianças com deficiência física, sentiu-se a necessidade de ampliar os estudos a respeito do tema. Na busca de uma sociedade mais interativa depara-se com a acessibilidade como um fator integrante do processo inclusivo constituindo um desafio a ser superado, pois são muitas dificuldades e barreiras encontradas no acesso e nas práticas pedagógica dos professores. Isso leva a um questionamento: as escolas e as famílias estão realmente preparadas para garantir o desenvolvimento pleno e a escolarização das crianças com deficiência física nas escolas. 
Na constituição promulgada em 1988, no artigo 3º, inciso IV um dos objetivos fundamentais é:
Promover o bem para todos, sem preconceito de origem, raça, cor, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação. garantindo atendimento as pessoas com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino. (Brasil,1988, p.2). 
Para garantir então o devido atendimento ao educando portador de deficiência física as instituições de ensino devem estar prontas, principalmente no que diz respeito à adaptação do espaço arquitetônico.. (Brasil, 1988, p.2)
De acordo com Brasil (2004), acessibilidade é:
[...] Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; [...] (Brasil, 2000, art 2º).
Dessa forma, todos os espaços e equipamentos de uso público que vierem a ser construídos ou que já estejam em uso, devem atender a esta norma para serem assim considerados acessíveis. 
Segundo o decreto n.º 6.949 de 25 ago. 2009 o Estado Brasileiro deve “Possibilitar às pessoas com deficiência viver de forma independente e participar plenamente de todos os aspectos da vida”.
Ao pensar na abrangência das características do processo de acessibilidade nas escolas públicas brasileiras, o decreto nº 13.146, de seis de julho de 2015, afirma:
[...] Art. 3o  para fins de aplicação desta lei, consideram-se: [...] Iv - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em: A) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo; B) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados; C) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;
Então é preciso que as escolas de ensino público do Brasil encontrem meios de eliminar as barreiras existentes à acessibilidade, para oferecer as condições necessárias de uso aos seus alunos portadores de deficiência física.

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