Buscar

trabalho vargas e republica

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Políticas Públicas de Saúde:
“ERA VARGAS” 1930 - 1945
República Populista 1945-1964 
Técnico de Enfermagem 
1º Período 
Introdução
	No trabalho abordamos as políticas públicas de saúde desenvolvidas no período da “ERA VARGAS” de 1930 - 1945, e no período da República Populista no período de 1945 - 1964. 
	Ao longo da década de 1930, houve modernização, desenvolvimento, nacionalismo, antiliberalismo, centralização política e administrativa, controle político e extensão da proteção social foram os novos e centrais componentes dos discursos, das intenções e das principais ações públicas do novo regime político que se instaurou.
	Foi onde constitui-se um amplo arcabouço institucional no âmbito da saúde pública que consolidou as bases do sistema público de saúde no Brasil e nos legou heranças que perduram até os dias de hoje.
	 Reformas da saúde pública: 1930-1964
	
		A partir da Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas toma o poder. É criado o Ministério da Educação e Saúde Publica, (MESP) e as caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), que, por causa do modelo sindicalista de Vargas, passam a ser dirigidos por entidades sindicais e não mais por empresas como as antigas caixas. Suas atribuições são muito semelhantes às das caixas, prevendo assistência médico.
	 Regulamentando a relação entre o capital e o trabalho, o Estado criou condições indispensáveis para que a economia enfrentasse uma nova etapa, baseada na industrialização com objetivo de substituir importações.Em 1939 regulamenta-se a justiça do trabalho e em 1943 é homologada a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
	Quanto as política de saúde do governo varguista destaca-se, a gestão de Gustavo Capanema no (MESP) Ministério da Educação e Saúde Pública (1934-45), a mais longa permanência de um ministro nas pastas de educação e saúde. Reformulando e consolidando a estrutura administrativa e adequando-a aos princípios básicos que haviam definido a política social do Estado Novo. 
	Foi a partir dessa reforma que o Ministério passou a se denominar Ministério da Educação e Saúde (MES). A segunda grande reforma ocorreu em 1941 com a criação dos Serviços Nacionais, que verticalizaram as campanhas de combate a doenças específicas e às grandes endemias. 
	Portanto, serão essas duas reformas empreendidas por Capanema uma mais geral da estrutura do MESP e outra mais específica nas ações de saúde que definirão e consolidarão a estrutura administrativa e institucional da saúde pública, que permaneceu quase inalterada até a criação do Ministério da Saúde em 1953, e de certo modo até o final dos anos 80. 
	Em termos de criação institucional, os marcos foram as Delegacias Federais de Saúde, os Serviços Nacionais e a instituição das Conferências Nacionais de Saúde. A criação do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) em 1942, por meio de um acordo com o governo norte-americano, é outro marco importante. 
	Do ponto de vista das ações principais da saúde pública, o foco recaiu sobre o combate à malária e à tuberculose, nesse caso uma novidade em relação ao período pré-1930, além da formulação de um plano nacional de combate à lepra. 
	A febre amarela, tradicional alvo da saúde pública, e que retornara à Capital federal em 1928, depois de duas décadas de ausência, continuou a merecer a atenção do governo federal e a parceria da Fundação Rockefeller, em especial nos anos 40, para a fabricação da vacina.
	 Com essas reformas a saúde pública passava a espelhar as orientações mais gerais da política varguista de centralização política e administrativa e verticalização das ações estatais. 
	O principal responsável pela implementação das reformas na área da saúde, o médico João de Barros Barreto, foi empossado como diretor do Departamento Nacional de Saúde (DNS) em fevereiro de 1937, um mês após a reforma do ministério ter sido aprovada, permanecendo até 1939 e retornando ao cargo em 1941, deixando o cargo em 1945, com a queda de Vargas. 
	Interiorizar a saúde pública agenda clássica do sanitarismo parecia ser possível com o incremento da presença do MES nos Estados e o formato institucional escolhido foi verticalizar essas ações que seriam especializadas por enfermidade a ser enfrentada, coordenadas por um núcleo central que residiria no Ministério e implementadas de modo hierárquico.
	Com intervenções políticas nos Estados, autoritarismo e com crescentes limites constitucionais às autonomias estaduais, seriam removidos os obstáculos para a realização do ideal centralizador do movimento sanitarista da década de 1920. 
	Inicialmente, com a aprovação da Reforma em 1937 (Lei n. 378, 13/01/ 1937), o território brasileiro foi dividido em oito regiões, contando cada uma delas com uma Delegacia Federal de Saúde. As Delegacias tinham como função supervisionar as atividades necessárias à colaboração da União com os serviços locais de saúde pública e assistência médico-social e com instituições privadas, além da inspeção dos serviços federais de saúde. 
	Estavam assim distribuídas: (1) Distrito Federal e Estado do Rio de Janeiro; (2) Territó- rio do Acre e Estados do Amazonas e Pará; (3) Estados do Maranhão, Piauí e Ceará; (4) Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas; (5) Estados de Sergipe, Bahia e Espírito Santo; (6) Estados de São Paulo e Mato Grosso; (7) Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e (8) Estados de Minas Gerais e Goiás. Suas sedes foram estabelecidas nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte. 	
	Além das Delegacias Federais de Saúde, a reforma de 1937 instituiu as Conferências Nacionais de Saúde (CNS), que deveriam reunir periodicamente delegações de todos os estados em um fórum nacional e de caráter oficial para discutir os temas de saúde pública. 
	De acordo com o ambiente político reinante no país e a perspectiva técnica que informava as reformas, Gustavo Capanema definia as CNS como conferências de administradores que terão apenas o objetivo de estudar e assentar providências de ordem administrativa. 
	 Nele, o governo indica que as CNS, assim como as Conferências Nacionais de Educação criadas pela mesma legislação, estavam destinadas a facilitar ao Governo Federal o conhecimento das atividades concernentes à educação e à saúde, orientando a execução dos serviços estaduais e locais e a concessão de auxílios e subvenções federais. 
	 No início de 1941, Capanema propôs uma nova alteração na estrutura do MES, procurando intensificar a presença dos órgãos federais de saúde nos estados de forma mais centralizada, criando para isso os Serviços Nacionais de Saúde, a mais duradoura invenção institucional da gestão Capanema/Barros Barreto. Reafirmava o projeto político de consolidar uma estrutura administrativa com uma forte coordenação e supervisão federal. Na apresentação dessa proposta de reorganização do Departamento Nacional de Saúde (DNS) ao presidente da República, destaca os dois princípios que a inspiraram, o de maior coordenação e de atuação ampliada.
	 Essa reforma reafimava que a saúde pública deveria atuar privilegiando as doenças infecto-contagiosas, que atingiam a totalidade da comunidade nacional e não grupos específicos. Os Serviços Nacionais, tendo cada um deles um diretor, seriam supervisionados pelo DNS, que acompanhava o trabalho desenvolvido nas diferentes regiões do país.
	Eram os seguintes os serviços nacionais: da Peste; de Tuberculose; de Febre Amarela; do Câncer, de Lepra, de Malária, de Doenças Mentais, de Educação Sanitária, de Fiscaliza- ção da Medicina, de Saúde dos Portos, Serviço Federal de Bio-Estatística e Serviço Federal de Águas e Esgotos. 
	 A principal orientação e missão dos serviços nacionais criados em 1941 era debelar surtos epidêmicos e estabelecer métodos de controle e prevenção, em um trabalho conjunto com as Delegacias Federais de Saúde e com os
governos estaduais. 
	 O DNS implantou, a partir de 1938, uma política de capacitação de quadros técnicos para os serviços nacionais e estaduais. A diferenciação não foi apenas intra-elite médica, mas também, ainda que de forma mais lenta, entre elites políticas e elites médicas. 
	Assim foi se conformando uma comunidade profissional produzida e associada ao poder público, que passa a ser interlocutor dos grupos que tinham interesses vinculados às atividades públicas nas áreas da saúde e do saneamento, definindo prioridades e acumulando experiências no trabalho cotidiano pelo interior do país, atuando tanto como formuladores de propostas políticas para o setor como implementadores de políticas. 
	Parte dessa geração de médicos-sanitaristas ocuparia os principais postos do Ministério da Educação e Saúde, criado em 1953.
	O Minisiterio da Saúde é um órgão que foi um desmembramento do então Ministério da Educação e Saúde em dois ministérios: Saúde e Educação e Cultura. A partir da sua criação, a nova entidade ficou responsável pelas atribuições que eram do Departamento Nacional de Saúde (DNS).
	Em 1.956, criou o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) três anos após a criação do Ministério da Saúde, tinha como finalidade organizar e executar os serviços de investigação e de combate à malária, leishmaniose, doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela e outras endemias existentes no país, de acordo com as conveniências técnicas e administrativas.
A PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO NOVO 
	No que tange a previdência social, a política do estado pretendeu estender a todas as categorias do operariado urbano organizado os benefícios da previdência. 
	Desta forma, as antigas CAP’s são substituídas pelos INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES (IAP) .
	Nestes institutos os trabalhadores eram organizados por categoria profissional (marítimos, comerciários, bancários) e não por empresa. 
	Em 1933, foi criado o primeiro Instituto de Aposentadoria e Pensões : o dos Marítimos (IAPM). Seu decreto de constituição definia , no artigo 46, os benefícios assegurados aos associados: 
a) aposentadoria; 
b) pensão em caso de morte. para os membros de suas famílias ou para os beneficiários, na forma do art. 55 : 
c) assistência médica e hospitalar , com internação até trinta dias; 
d) socorros farmacêuticos, mediante indenização pelo preço do custo acrescido das despesas de administração . 
§ 2o - O custeio dos socorros mencionados na alínea c não deverá exceder à 
importância correspondente ao total de 8% , da receita anual do Instituto, apurada no 
exercício anterior, sujeita a respectiva verba à aprovação do Conselho Nacional do Trabalho. 
	Os IAP’s foram criados de acordo com a capacidade de organização, mobilização e 
importância da categoria profissional em questão. 
	Assim, em 1933 foi criado o primeiro instituto, o de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), em 1934 o dos Comerciários (IAPC) e dos Bancários (IAPB), em 1936 o dos Industriários (IAPI),e em 1938 o dos Estivadores e Transportadores de Cargas (IAPETEL). 
	Segundo NICZ (1982), além de servir como importante mecanismo de controle social, os IAP’s tinham, até meados da década de 50, papel fundamental no desenvolvimento econômico deste período, como “instrumento de captação de poupança forçada”, através de seu regime de capitalização. 
	Ainda, segundo NICZ (1982), as seguidas crises financeiras dos IAP’s, e mesmo o 
surgimento de outros mecanismos captadores de investimentos (principalmente externos), 
fazem com que progressivamente a previdência social passe a ter importância muito maior como instrumento de ação político -eleitoreira nos governos populistas de 1950-64, 
especialmente pela sua vinculação clara ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e a fase 
áurea de “peleguismo sindical”. 
		Em 1949 foi criado o Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU) mantido por todos os institutos e as caixas ainda remanescentes. 
	É a partir principalmente da segunda metade da década de 50, com o maior 
desenvolvimento industrial, com a conseqüente aceleração da urbanização, e o 
assalariamento de parcelas crescente da população, que ocorre maior pressão pela 
assistência médica via institutos, e viabiliza -se o crescimento de um complexo médico 
hospitalar para prestar atendimento aos previdenciários, em que se privilegiam abertamente a contratação de serviços de terceiros. 
	Segundo NICZ (1982), em 1949, as despesas com assistência médica representaram apenas 7,3% do total geral das despesas da previdência social. Em 1960 já sobem para 19,3%, e em 1966 já atingem 24,7% do total geral das despesas, confirmando a importância crescente da assistência médica previdenciária.
	 As atividades do Departamento Nacional de Saúde Pública (vinculado ao Ministério da Justiça), e a pulverização de ações de saúde a outro diversos setores como: fiscalização de produtos de origem animal que passa para o Ministério da Agricultura (1934); higiene e segurança do trabalho (1942) que vincula-se ao Ministério do Trabalho. 
	Em 1941, instituiu-se a reforma Barros Barreto, em que se destacam as seguintes ações: 
• instituição de órgãos normativos e supletivos destinados a orientar a assistência 
sanitária e hospitalar; 
• criação de órgãos executivos de ação direta contra as endemias mais importantes (malária, febre amarela, peste); 
• fortalecimento do Instituto Oswaldo Cruz, como referência nacional; descentralização das atividades normativas e executivas por 8 regiões sanitárias; 
• destaque aos programas de abastecimento de água e construção de esgotos, no âmbito da saúde pública; 
• atenção aos problemas das doenças degenerativas e mentais com a criação de serviços 
especializados de âmbito nacional (Instituto Nacional do Câncer). 
	A escassez de recursos financeiros associado a pulverização destes recursos e de pessoal entre diversos órgãos e setores, aos conflitos de jurisdição e gestão, e superposição de funções e atividades, fizeram com que a maioria das ações de saúde pública no estado novo se reduzissem a meros aspectos normativos, sem efetivação no campo prático de soluções para os grandes problemas sanitários existentes no país naquela época. 
	Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde, o que na verdade limitou-se a um mero 
desmembramento do antigo Ministério da Saúde e Educação sem que isto significasse uma nova postura do governo e uma efetiva preocupação em atender aos importantes problemas de saúde pública de sua competência. 
	Em 1956, foi criado o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERU), incorporando os antigos serviços nacionais de febre amarela, malária, peste. 
A LEI ORGÂNICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E O PROCESSO DE UNIFICAÇÃO DOS IAPS 
	O processo de unificação dos IAPs já vinha sendo gestado desde de 1941 e sofreu em todo este período grandes resistências, pelas radicais transformações que implicava. 	Após longa tramitação, a Lei Orgânica de Previdência Social só foi finalmente sancionada em 1960, acompanhada de intenso debate político a nível legislativo em que os representantes das classes trabalhadoras se recusavam à unificação , uma vez que isto representava o abandono de muitos direitos conquistados, além de se constituírem os IAPs naquela epóca em importantes feudos políticos e eleitorais. 
	Finalmente em 1960 foi pro mulgada a lei 3.807, denominada Lei Orgânica da Previdência Social, que veio estabelecer a unificação do regime geral da previdência social, destinado a abranger todos os trabalhadores sujeitos ao regime da CLT, excluídos os trabalhadores rurais, os empregados domésticos e naturalmente os servidores públicos e de autarquias e que tivessem regimes próprios de previdência. 
	Os trabalhadores rurais só viriam a ser incorporados ao sistema 3 anos mais tarde, quando foi promulgada a lei 4.214 de 2/3/63 que instituiu o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL). 
	A lei previa uma contribuição tríplice com a participação
do empregado , empregador e a União. O governo federal nunca cumpriu a sua parte, o que 
evidentemente comprometeu seriamente a estabilidade do sistema (POSSAS, 1981). 
	O processo de unificação só avança com movimento revolucionário de 1964, que neste mesmo ano promove uma intervenção generalizada em todos os IAPs, sendo os conselhos administrativos substituídos por juntas interventoras nomeadas pelo governo revolucionário. A unificação vai se consolidar em 1967. 
	Com relação à organização de serviços, o fato mais marcante foi à criação, em 1.956, do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), que incorporou os programas existentes, sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Saúde: Serviços Nacionais de malária (SNM), de febre amarela (SNFA) e de peste (SNP) e da Divisão de Organização Sanitária (bouba, esquistossomose e tracoma), órgãos do novo Ministério da Saúde (Lei nº 2.743, de 6/3/1.956).
CONFERÊNCIA NACIONAIS DE SAÚDE:
1941- Primeira Conferência de saúde:
	Defesa sanitária da população, assistência social aos indivíduos e ás famílias e proteção da maternidade, da infância e da adolescência- concepção curativa e não preventiva.
	Estudos das bases da organização de um programa nacional de saúde e de um programa nacional de proteção da infância. Estudo e definição do sistema de organização e de administração sanitárias assistênciais, em âmbito Estadual e Municipal. 	Coordenação e intesificação das campanhas nacionais contra a lepra e a tuberculose e avaliação da situação das cidades e vilas de todo País quanto à montagem e funcionamento dos serviços de águas e esgostos.
1950- Segunda Conferência de saúde:
	
	Estabelecimento de legislação referente à higiene e segurança do trabalho e à prestação de assistência médica e sanitária preventica para trabalhadores e gestantes. 
1963- Terceira Conferência de saúde:
	
	Primeira Coferência criada após o Ministério da Saúde. Proposta de descentralização da saúde, com a definição das atribuições dos governos federal, estaduais, municipais no campo das atividades médico-sanitárias e a descentralização executiva dos serviços, com a efetiva participação dos municípios na solução dos problemas de saúde pública.
CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NO BRASIL
	O Ministério da Saúde do Brasil foi criado no dia 25 de julho de 1953, pela Lei nº 1.920, assinada pelo presidente Getúlio Vargas. O órgão foi um desmembramento do então Ministério da Educação e Saúde em dois ministérios: Saúde e Educação e Cultura. A partir da sua criação, a nova entidade ficou responsável pelas atribuições que eram do Departamento Nacional de Saúde (DNS).
	O Ministério da Saúde é responsável pela organização e elaboração de planos e políticas públicas voltados à promoção, prevenção e assistência à saúde dos brasileiros. É função do ministério dispor de condições para a proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a vigilância à saúde, dando, assim, mais qualidade de vida ao brasileiro.
	Desde sua criação, o Ministério da Saúde passou por várias reformas na estrutura. Entre elas, está a de 1974, quando as secretarias de Saúde e de Assistência Médica foram englobadas, passando a formar a Secretaria Nacional de Saúde. Após a década de 80, com a Constituição Federal de 1988, em que ficou determinado o dever do Estado em garantir saúde a toda a população, foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS).
CRIAÇÃO DO SESP
	A criação do Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp) ocorreu durante a 2ª Guerra Mundial, como conseqüência do convênio firmado entre os governos brasileiro e norte-americano durante a Terceira Reunião de Consulta aos Ministérios das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, realizada no Rio de Janeiro em 1942. 
	O Sesp tinha como atribuições centrais, naquele momento, sanear a Amazônia e a região do vale do rio Doce, onde se produzia borracha e minério de ferro, matérias-primas estratégicas para o esforço de guerra americano, tendo em vista os altos índices de malária e febre amarela que atingiam os trabalhadores desta região.
	Atuou junto ao Departamento Nacional de Imigração, do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, e também na Comissão Administrativa de Encaminhamento de Trabalhadores para a Amazônia, prestando assistência médica aos trabalhadores nordestinos enviados aos seringais através do Programa de Migração, nas hospedarias de Fortaleza, Belém e Manaus. Do mesmo modo, na região do vale do rio Doce, foi criado, em 1943, um serviço semelhante em torno da exploração do minério de ferro em Itabira (MG), chamado Programa do Rio Doce, atendendo os estados do Espírito Santo e de Minas Gerais. Além disso, a intensificação da exploração das jazidas de mica e quartzo nesta região, ocasionando uma grande concentração de mão-de-obra, levou o Sesp a se incumbir de dar assistência médica a estes trabalhadores, criando para tal o Programa da Mica.
	Ainda neste período, o Sesp passa a se ocupar, também, da formação de profissionais da saúde, implantando e desenvolvendo escolas de enfermagem no Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás e Amazonas, com destaque para esta última, criada em 1945, que visava preparar profissionais para a Amazônia através de cursos de graduação e de formação de auxiliares de enfermagem.
	A partir da década de 50, o Sesp expandiu sua área de atuação criando, inicialmente, o Programa do Vale do Rio São Francisco, com o objetivo de atender diversas localidades daquela região, como Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Minas Gerais. Ao mesmo tempo, intensificou seus trabalhos, passando a realizar, além daquilo que era visto como atividades sanitárias básicas - assistência médica, educação sanitária, saneamento e controle de doenças transmissíveis -, o desenvolvimento de pesquisas em medicina tropical por intermédio do Instituto Evandro Chagas, em Belém. Aliás, este Instituto havia sido criado para dar suporte científico à atuação do Sesp.
	Partilhando da concepção que veio a ser conhecida como "círculo vicioso da pobreza e da doença" - princípio este que se resumia em reconhecer a doença como uma conseqüência da pobreza; o combate a esta última naturalmente acarretaria a resolução daquela - , o Sesp foi levado a priorizar as áreas rurais devido à sua carência e pobreza crônicas. Em 1954 realizou acordo com o governo do Ceará, onde se previa a criação do Serviço Especial de Engenharia Sanitária, visando a implantação de um programa de abastecimento de água.
	Através da lei nº 3.750, de 1960, o Sesp foi transformado em Fundação vinculada ao Ministério da Saúde, Fundação Serviço de Saúde Pública, adquirindo caráter permanente. Apesar da crise financeira por que passava, a instituição expandiu ainda mais sua área de ação, passando a atuar em todas as unidades da Federação, bem como em nível municipal, através de contratos de construção de sistemas de abastecimento de água e de tratamento de esgotos. Realizou também programas de promoção de saúde no Nordeste em convênio com organismos internacionais, como a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
		A partir de 1963 o Departamento Nacional de Obras e Saneamento passou a exercer esta atividade e a receber as verbas destinadas ao mesmo fim, antes repassadas à Fundação Sesp através do Fundo Nacional de Obras de Saneamento. Por esta razão a Fundação Sesp, através de convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, passou a se dedicar apenas a programas de abastecimento de água para cidades entre cinco mil e quarenta mil habitantes.
	Com a lei nº 5.318, de 26 de setembro de 1967, ocorreu a transferência das atividades de saneamento básico para o Ministério do Interior. Coube à Fundação Sesp, junto com o Departamento
Nacional de Obras e Saneamento e o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DENERu), a execução da política de saneamento elaborada pelo governo.
	Todavia, em 1973, por força de mais um acordo entre os ministérios do Interior e da Saúde, a Fundação Sesp ficou praticamente destituída de sua ação executiva, restringindo seu campo de intervenção às funções de assistência técnica, pesquisa e desenvolvimento. Segundo aquele acordo, a administração dos sistemas de abastecimento de água e esgoto para os municípios foi transferida para as empresas estaduais de saneamento. Com o abandono gradativo de suas responsabilidades executoras, a Fundação se limitava às tarefas de assessoramento, o que, de certa forma, revelava perda de prestígio e poder da instituição junto ao governo brasileiro.
	A partir de 1990, com a reforma administrativa empreendida pelo governo Collor, a Fundação Sesp foi extinta, passando a integrar junto com a Superintendência Nacional de Campanhas (Sucam) um novo órgão denominado Fundação Nacional de Saúde, com sede em Brasília.
CONSELHO NACIONAL DE SAUDE
	No período anterior a 1990, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) foi um órgão consultivo do Ministério da Saúde, cujos membros eram indicados pelo Ministro de Estado. A Lei n.° 378, de 13 de janeiro de 1937, instituiu o CNS e reformulou o Ministério da Educação e Saúde Pública, e debatia apenas questões internas. Nesse período, o Estado não oferecia assistência médica, a não ser em casos especiais, como tuberculose, hanseníase e doença mental.
	Com a separação do Ministério da Saúde e da Educação Pública, o CNS foi regulamentado pelo Decreto n.° 34.347, de 8 de abril de 1954, para a função de assistir ao Ministro de Estado na determinação das bases gerais dos programas de proteção à saúde. O CNS era composto por 17 membros e as funções de secretaria eram exercidas por servidores do próprio Ministério da Saúde. Em 1959, o Decreto n.° 45.913, de 29 de abril de 1959, aumentou o número de conselheiros para 24.
	O Decreto n.° 847, de 5 de abril de 1962, reafirmou a finalidade do Conselho de assistir ao Ministro de Estado da Saúde, com ele cooperando no estudo de assuntos pertinentes a sua pasta. O número de conselheiros passou para 27.
	
CRIAÇÃO DO DNERU
	O Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu) originou-se da lei n. 2.743, de 6 de março de 1.956, que criou o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) três anos após a criação do Ministério da Saúde, em 1.956.
	O Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), tinha como finalidade organizar e executar os serviços de investigação e de combate à malária, leishmaniose, doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela e outras endemias existentes no país, de acordo com as conveniências técnicas e administrativas.
	Com relação à organização de serviços, o fato mais marcante foi à criação, em 1.956, do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), que incorporou os programas existentes, sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Saúde: Serviços Nacionais de malária (SNM), de febre amarela (SNFA) e de peste (SNP) e da Divisão de Organização Sanitária (bouba, esquistossomose e tracoma), órgãos do novo Ministério da Saúde (Lei nº 2.743, de 6/3/1.956). 	Portanto, este novo órgão tinha a finalidade de organizar e executar os serviços de investigação e combate às principais patologias evitáveis existentes no período, dentre elas a malária, leishmaniose, doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela, esquistossomose, e outras existentes no país. Neste mesmo ano, houve a delimitação da área bocígena no Brasil e regulamenta o uso do sal iodetado (Decreto nº 39.814, de 17/8/1.956).
	Em 1.956, o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) que congregou todos os serviços de combate às doenças endêmicas que atuavam nas capitais e principais cidades do interior.
	Em 1.958, ocorreu a criação da Campanha de Erradicação e Controle da Malária (CEM), como dependência do DNEru, estabelecendo-se a criação do Grupo de Trabalho para a Erradicação da Malária (GTEM), pelo Decreto nº 43.1744, de 04/02/1.958), emendado pelo Decreto nº 44.494, de 23/09/1958. Em 1.959, através de Decreto do 17/09/1.959, foram incluídas novas doenças de notificação compulsória no elenco: tétano, hepatite por vírus, esquistossomose e doença de Chagas. 	Em 1.959, através de Decreto do 17/09/1959, foram incluídas novas doenças de notificação compulsória no elenco: tétano, hepatite por vírus, esquistossomose e doença de Chagas.
De 1.959 a 1.961, o uso do sal cloroquinado como método quimio-profilático, no controle da malária na Amazônia, pela CEM, foi suspensa a sua utilização, antes da generalização do seu uso, devido o aparecimento de cepas de Plasmodium falciparum, resistentes à cloroquina. 
	Em 1.961, iniciou-se a produção, no Brasil, da vacina liofilizada contra a varíola, em substituição à tradicional, em forma de linfa, pouco estável. Neste mesmo ano foram realizadas as primeiras campanhas com a vacina oral contra a poliomielite: projetos experimentais em Petrópolis/RJ e Santo André/SP. Também ocorreu a introdução da técnica de diagnóstico laboratorial da poliomielite, no Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Ainda em 1.961, houve a regulamentação do Código Nacional de Saúde, Lei nº 2.312, de 3 de setembro de 1.954, estabelecendo as Normas Gerais sobre Defesa e Proteção da Saúde (Decreto nº 49.974-A, de 21/1/1961). 
	Em 1.962, foi instituída a Campanha Nacional contra a Varíola, coordenada pelo Departamento Nacional de Saúde, com a organização de operações de vacinação em diversos estados, mediante mobilização de recursos locais. Ocorreu também o primeiro ensaio para a administração da vacina BCG intradérmica no Brasil. 
	Em 1.965, ficou estabelecido que a Campanha de Erradicação da Malária (CEM), ficasse independente do DNERu (Lei nº 4.709, de 28/6/1.965). Em 1.966, houve a criação da Campanha de Erradicação da Varíola (CEV), também subordinada diretamente ao Ministério da Saúde, dirigida por pessoal dos quadros da FSESP (Decreto nº 59.153, de 31/8/1.966).
Uma segunda fase é inaugurada com o golpe de 1.964, que estabelece ruptura com os governos democráticos anteriores. O regime instalado tem como características o autoritarismo, com o fechamento dos canais de participação aos trabalhadores, e um discurso de racionalidade técnica e administrativa, que repercutiu nas ações de previdência e saúde.
	Com o golpe de 1.964 e o discurso de racionalidade, eficácia e saneamento financeiro, ocorre a fusão dos IAPs, com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Este fato, ocorrido em 1.966, marca também a perda de representatividade dos trabalhadores na gestão do sistema. A unificação enfrentava resistências dos grupos privilegiados pelo antigo sistema corporativo. O governo, no entanto, alegava que a centralização de recursos poderia ser a alternativa para viabilizar o cumprimento do direito de assistência à saúde.
	Em relação à assistência médica, houve um crescimento dos serviços médicos próprios da previdência e dos gastos com assistência médica em geral, mas persistia uma demanda elevada, agravada pelo fato deste direito ter sido estendido a todos os segurados. Os serviços próprios continuavam a conviver com o setor privado conveniado e contratado, também em expansão.
	O sanitarismo desenvolvimentista, característico do período, teve sua contribuição mais voltada para as discussões conceituais relacionadas à saúde. Os sanitaristas da época estabeleceram relação entre saúde e economia e definiram a saúde de um povo como o corolário do seu desenvolvimento econômico.
	Com a implantação da Reforma Administrativa Federal, em 25 de fevereiro de 1.967, ficou estabelecido que o Ministério da Saúde seria o responsável pela formulação e coordenação da Política Nacional de Saúde, que até então não havia saído do papel. Ficaram as seguintes
áreas de competência: política nacional de saúde; atividades médicas e paramédicas; ação preventiva em geral, vigilância sanitária de fronteiras e de portos marítimos, fluviais e aéreos; controle de drogas, medicamentos e alimentos e pesquisa médico-sanitária.
Considerações finais 
	
	O governo de Vargas foi de grande importância para o desenvolvimento do país, neste período muitos dos direitos conquistados da seguridade social foram instituídos, ao passo que também se aprimoraram as ações de Estado acerca da saúde pública.
	Na gestão de Gustavo Capanema, a área da saúde tornou-se institucionalmente mais complexa. Uma delas foi a separação dos Ministério da Saúde órgão governamental e responsável pela administração e manuteção da saúde pública do país, que com o tempo foi sofrendo mudanças continuas para adaptar a necessidade da população. 
	 
REFERÊNCIAS
BARROS BARRETO, J. de. A organização da saúde pública. Arquivos de Higiene, MES/DNS, v. 12, n. 2, p. 169-215, 1942. BENCHIMOL, J. (Coord.). Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2001. BOMENY, H. Constelação Capanema: intelectuais e políticas. Rio de Janeiro: FGV/ USF, 2001. CAMPOS, A. L. V. Políticas internacionais de saúde na era Vargas: o Serviço Especial de Saúde Pública. In: GOMES, A. C. (Org.). Capanema: o ministro e seu ministé- rio. Rio de Janeiro: FGV/USF, 2000. p. 195-220. HOCHMAN, G. Reformas, instituições e políticas de saúde no Brasil (1930-1945) 140 Educar, Curitiba, n. 25, p. 127-141, 2005. Editora UFPR CASTRO SANTOS, L. A. O pensamento sanitarista na Primeira República: uma ideologia de construção da nacionalidade. Dados, v. 28, n. 2, p. 193-210, 1985. CUNHA, M. W. V. da. O sistema administrativo brasileiro. Rio de Janeiro: CBPE, 1963. D‘ARAÚJO, M. C. (Org.). As instituições brasileiras da Era Vargas. Rio de Janeiro: Eduerj/FGV, 1999. FARIA, L. R. de; CASTRO SANTOS, L. A. A Reforma Sanitária no Brasil: ecos da Primeira República. Bragança Paulista: Edusf, 2003. FAUSTO, B. A Revolução de 30. 13. reimp. São Paulo: Brasiliense, 1995. FONSECA, C. M. O. Trabalhando em saúde pública pelo interior do Brasil: lembran- ças de uma geração de sanitaristas (1930-1970). Ciência e Saúde Coletiva, v. 5, n. 1, p. 393-411, 2000. FRANCO, O. História da febre amarela no Brasil. Rio de Janeiro: MS/DNER, 1969. GADELHA, P. E.; PACKARD, R. A land filled with mosquitos: Fred L. Soper, The Rockefeller Foundation, and The Anopheles Gambiae invasion of Brazil. Parassitologia, v. 36, p. 197-213, 1994. GAMA e SILVA, J. S.; MARQUES, L. Evolução do Ministério da Educação e Saú- de. Rio de Janeiro: Divisão de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Administração, Fundação Getúlio Vargas, [s.d.]. GOMES, A. M. de C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Vértice/Iuperj, 1988. _____. Capanema: o ministro e seu ministério. Rio de Janeiro: FGV/USF, 2000. HOCHMAN, G. Os cardeais da previdência social: gênese e consolidação de uma elite burocrática. Dados, v. 35, n. 3, p. 371-401, 1992. _____. A era do saneamento - as bases da política de saúde pública no Brasil. São Paulo: Anpocs/Hucitec, 1998. _____. A saúde pública em tempos de Capanema: inovações e continuidades. In: BOMENY, H. (Org.). Constelação Capanema: intelectuais e políticas. Rio de Janeiro/Bragança Paulista: FGV/Edusf, 2001. p. 127-151. HOCHMAN, G.; FONSECA, C. M. O. A I Conferência Nacional de Saúde: reformas, políticas e saúde pública em debate no Estado Novo. In: GOMES, A. C. (Org.). Capanema: o ministro e seu ministério. Rio de Janeiro: FGV/USF, 2000. p. 173-193. _____. O que há de novo? Políticas de saúde pública e previdência, 1937-45. In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999. p. 173-193. HOCHMAN, G. Reformas, instituições e políticas de saúde no Brasil (1930-1945) Educar, Curitiba, n. 25, p. 127-141, 2005. Editora UFPR 141 HORTA, J. S. B. A I Conferência Nacional de Educação ou de como monologar sobre educação na presença de educadores. In: GOMES, A. C. (Org.). Capanema: o ministro e seu ministério. Rio de Janeiro: FGV/USF, 2000. p. 143-172. MALLOY, J. A política de previdência social no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1986. MARINHO, M. G. M. S. Norte Americanos no Brasil: um estudo sobre a Fundação Rockefeller na Universidade de São Paulo. Campinas: Editores Associados/USF, 2001. OLIVEIRA, L. L.; VELLOSO, M. P.; GOMES, A. M. C. Estado Novo: ideologia e poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999, p. 173-193. RODRIGUES, B. de A.; ALVES, A. L. Evolução institucional da saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, 1977. SCHWARTZMAN, S. Estado Novo, um auto-retrato. Rio de Janeiro/Brasília: Campus/ UNB, 1983. SCHWARTZMAN, S.; BOMENY, H. M. B. C.; RIBEIRO, V. M. Tempos de Capanema. São Paulo: Paz e Terra/Edusp, 1984. SOUZA, C. P. de. Saúde, educação e trabalho de crianças e jovens: a política social de Getúlio Vargas. In: GOMES, A. C. (Org.).

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais