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ANATOMIA – UFPE MEDULA ESPINHAL Medula espinhal: É um cordão de tecido nervoso situado dentro do canal vertebral, porém sem ocupá-la totalmente. A palavra medula quer dizer miolo, ou seja, o que está dentro. É ligeiramente achatada ântero-posteriormente, sendo aproximadamente cilíndrica. Possui limites específicos: Limite superior: passa-se uma linha imaginária em nível do forame magno ou 1cm abaixo da decussação das pirâmides bulbares. Limite inferior: borda superior de L2. Abaixo da última porção medular tem-se o CONE MEDULAR Filamento terminal – onde o cone medular continua com um filamento meníngeo Cauda Equina: Aglomerado de nervos abaixo do cone medular, ou seja, são as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais. Relação de substância branca e cinzenta na medula: branca – periférica e cinzenta – central. Abaixo de L2 o espaço subaracnóideo é muito grande, apresentando muito líquor (LCR) e não existindo medula, por isso é o local ideal para punções, introdução de anestésicos ou de ar (p/ radiografias de um tumor, por exemplo). De acordo com o critério metamérico a medula faz parte do S.N segmentar (em cada segmento medular partem um par de nervos) e levando em consideração o critério anatômico, a medula faz parte do sistema nervoso central. TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR: Durante o desenvolvimento embrionário a medula e os ossos crescem na mesma proporção. A partir do quarto mês de vida intrauterina, os ossos passam a crescer mais rapidamente que a medula, logo que o indivíduo nasce à medula não ocupa todo o canal vertebral. Como as raízes mantém as suas relações com os respectivos forames intervertebrais, há um alongamento das raízes e diminuição do ângulo que elas fazem com a medula. Assim, os nervos cervicais saem quase horizontais, os torácicos saem oblíquos e os lombares, sacrais e coccígeos saem quase verticais. A medula não possui calibre único, vai haver intumescências – cervical e lombar, isso ocorre devido a maior quantidade de neurônios e a maior quantidade de fibras nervosas que saem dessa região. Os sulcos laterais anterior e posterior fazem conexão com as raízes ventrais (motora) e dorsais (sensitiva) dos nervos espinhais, respectivamente. É formada por segmentos e os nomes desses segmentos são os nomes das vértebras, devido ao fato de os nervos saírem pelos forames de conjugação vertebral ou intervertebrais. . Existem 31 pares de nervos espinhais que correspondem a 31 pares de segmentos medulares com seguinte distribuição: Vértebras Segmento da medula 7 – Cervicais 8 – Cervicais (começa acima da vértebra) 12 – Torácicas 12 – Torácicas 5 – Lombares 5 – Lombares 1 – Sacral (sinostose) 5 – Sacrais (sinostose do osso, mas permanecem os forames) 1 – Coccígeo 1 – Coccígeo Substância cinzenta com forma de H e é central. Substância branca é formada por fibras que sobem e descem na medula que podem ser agrupados de cada lado em 3 funículos: anterior, posterior e lateral (direito e esquerdo). PROTEÇÃO DA MEDULA Ossos (vértebras – coluna vertebral) Coxim adiposo (entre os ossos e meninges) nele há vasos que também ajudam na proteção. Meninges* Líquido cefalorraquidiano (entre as meninges) FIXAÇÕES DA MEDULA: Superior: fortemente ligada ao bulbo Inferior: ligamento coccígeo (presa através da dura-máter ao cóccix) Lateral: nervos (31 pares), ligamentos denticulados (formado pela pia-máter). Meninges*como todo o sistema nervoso central, a medula é envolvida por membranas fibrosas denominadas de meninges. Dura-máter: mais externa, espessa, rígida, fibrosa e resistente.Paquimeninge Aracnóide: justaposta na dura-máter. Chamada de aracnoide por ter alguns filetes (projeções) semelhantes a teias de aranhas – as trabéculas aracnóides.Leptomeninges Pia-máter: é a meninge mais delicada e interna, quando a medula acaba no cone medular ela continua caudalmente formando o filamento terminal, além disso, ela forma de cala lado da medula o filamento denticulado. Está colada ao tecido nervoso – medula. Espaços relacionados: Epidural: acima da dura-máter (nele há o coxim adiposo) Subdural: entre a dura-máter e a aracnóide, é muito pequeno e possui pouco LCR, que serve para evitar a aderência das duas meninges. Subaracnóideo: mais importante, apresenta grande quantidade de LCR. RAÍZES ESPINHAIS: Raiz anterior: motora Raiz posterior: sensitiva todos os nervos espinhais são mistos Filamentos radiculares (pequenas fibras nervosas) se unem para formar os nervos espinhais. Gânglio espinhal – só existe na raiz dorsal do nervo espinhal. As raízes espinhais se unem para formar o nervo espinhal. É a conexão com os nervos que marca a segmentação da medula espinhal. A medula não possui calibre único, pois nela há intumescências (alargamentos), que são corpos de neurônios acumulados. Intumescência lombar: inervar os membros inferiores plexo lombosacral. Intumescência cervical: inervar os membros superiores plexo braquial Obs: A quantidade de massa que vai formar a intumescência vai depender da “quantidade de uso” (necessidade de inervação) da região. Obs: o fascículo cuneiforme está relacionado com a inervação dos membros superiores, por isso a divisão dos dois fascículos na região cervical da medula. O fascículo grácio inerva os membros inferiores. Substância branca, fora do SNC nervos. Substância cinzenta, fora do SNC gânglios. Um nervo é substância branca traz ou leva informações entre o cérebro ou determinada área do corpo. Obs: do corno anterior sai à porção motora do nervo (raiz motora); do corno posterior sai a raiz sensitiva. O sulco é à saída do nervo. As duas raízes formam o nervo espinhal. Diferenças entre a medula cervical em relação à torácica e lombar: MEDULA CERVICAL MEDULA TORÁCICA E LOMBAR
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