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pratica II trabalhista aula 3 petição doméstica

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EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA _ VARA DO TRABALHO DE NATAL- RN.
Processo nº xxxx.xxxx.xxxxx
 SUZANA, brasileira, estado civil xxxx, empregada doméstica, com RG sob o nº xxxx, expedido em xxxx, com no CPF sob nº xxxx, endereço eletrônico xxxx, nascido em xxxx, com CTPS nº xxxx e série xxxx, PIS nº xxxx, nome da mãe xxxx, residente e domiciliado na Rua xxxx nº xxxx, bairro xxxx, cidade xxxx, estado xxxxx, cep xxxx, representado por seu advogado legalmente constituido e que esta subscreve (procuração anexada), com escritório localizado na Rua xxxx nºxxxx, bairro xxxx, cidade xxxx, cep xxxx, endereço eletrônico xxx@xxx, para fins do artigo 77, V, do código de processo civil propor a presente ação.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA DE EMPREGADO DOMÉSTICO Pelo rito ordinário
 
Em face de família moraes, com CNPJ/MF nº xxxx,estabelecida na Rua xxxx nº xxxx, bairro xxxx, cidade xxxx, estado xxxx, endereça eletrônico xxxx, pelos fatos e fundamentos que se seguem.
 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
 Requer a Vossa Excelência a concessão do benefício da gratuidade de justiça, uma vez que o Reclamante percebia remuneração mensal inferior ao dobro do salário mínimo legal, e hoje se encontra desempregado. Desta forma, o pagamento de custas e despesas processuais prejudica o seu sustento, bem como o de sua família, com base no art. 14, §1º da Lei 5584/70, além do art. 790, §3º da CLT e art. 98 CPC.
Art 14. Na Justiça do Trabalho, a assistência judiciária a que se refere a Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, será prestada pelo Sindicato da categoria profissional a que pertencer o trabalhador.
§ 1º A assistência é devida a todo aquêle que perceber salário igual ou inferior ao dôbro do mínimo legal, ficando assegurado igual benefício ao trabalhador de maior salário, uma vez provado que sua situação econômica não lhe permite demandar, sem prejuízo do sustento próprio ou da família
Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
 O reclamante não se submeteu à Comissão de Conciliação Prévia em razão das liminares conferidas nas ADINS 2139 e 2160-5, que fazem prevalecer o artigo 5º, inciso XXXV da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, garantindo assim, o acesso à justiça. 
DOS FATOS
 A reclamante foi contratada em 15 de junho de 2016 pela reclamado para trabalhar no cargo de empregada doméstica, no estado de NATAL. A contratação se deu a título de experiência por 45 dias, aos quais findo os dias nada foi tratado e Suzana continuou trabalhando normalmente na residência da família Moraes. A Srª Zusana cumpria jornada de trabalho de 07:00h ás 16:00h com 30min de intervalo para repouso e alimentação. Por conseguinte de segunda a sexta a autora realizava todas as atividades do lar, incluindo 3 banheiros existentes na residência mas não recebia qualquer adicional.
 A reclamada realizava uma série de descontos no contra chegue da Autora, tinha descontado do seu salário 10% referente ao vale transporte,além de cota- parte do INSS, e ainda tinha 25% do do valor da alimentação consumida no emprego.
 Vale ressaltar que em detereminada ocasião, Suzana viajou com a família para Gramado por 4 dias úteis. Nessa ocasião trabalhou como babá das 08:00h ás 17:00h, desfrutando de 1h para almoço.
 Ocorre que o reclamante no dia 15 de setembro de 2017 foi imotivadamento dispensada, sendo esse o dia que teve baixa em sua CTPS. A autora recebeu na data da dispensa as seguintes verbas: férias proporcionais de 3/12 acrecidas de 1/3 e 13º salário proporcional. 
 
DA FUNDAMENTAÇÃO
 trata se de reclamação trabalhista de doméstica, contratada por prazo indeterminado, requerendo, desde já a desconstituição do contrato de experiência, pois não tendo havido prorrogação expressa do contrato de experiência, o contrato transformou- se por prazo indeterminado de acordo com o artigo 5º da lei 150/2015.
Art. 5º. O contrato de experiência não poderá exceder 90 (noventa) dias. 
 No caso em tela faz jus a Suzana: pagamento e aviso prévio indenizado e os reflexos disso nas férias, 13º salário, conforme preceitua o artigo 23 da lei 15/2015.
Art. 23. Não havendo prazo estipulado no contrato, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindi-lo deverá avisar a outra de sua intenção. 
 Além das verbas Suzana sofreu desconto de 25% de alimentação, requerer a devolucão, conforme preceitua o artigo 18 da lei 150/2015.
Art. 18. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em caso de acompanhamento em viagem. 
 Ressalta- se que o desconto do vale transporte foi excessivo pois foi descontado 10% quando deveria ser 6% de acordo com a lei 7418/1985.
Art. 4º - A concessão do benefício ora instituído implica a aquisição pelo empregador dos Vales-Transporte necessários aos deslocamentos do trabalhador no percurso residência-trabalho e vice-versa, no serviço de transporte que melhor se adequar. (Renumerado do art . 5º, pela Lei 7.619, de 30.9.1987) (Vide Medida Provisória nº 2.189-49, de 2001) (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)
Parágrafo único - O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salário básico.
 No que tange as horas extras, faz jus a reclamante ao pagamento de 1h extras por dia, pois não detinha o intervalo de 1h para refeição e descanso, de acordo com o artigo 13 da lei 150/2015 e súmula 437 TST, tendo em vista a Autora direito somente ao período suprimido disposto no artigo 71 da CLT.
Art. 13. É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos. 
Nº 437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudencias nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
 Frisa-se ainda, que a eclamante faz jus ao pagamento de horas extras de 30min diáriamente, pois sua jornada era de 08:30h e seu contrato de trabalho não faz referência a qualquer acordo de para compensação.
 	No caso em tela, faz jus a reclamada ao pagamento do adicional de 25% por hora trabalhada em viagem, o percentual deve incidir sobre 32h artigo 11 da lei 150/2015.
Art. 11. Em relação ao empregado responsável por acompanhar o empregador prestando serviços em viagem, serão consideradas apenas as horas efetivamente trabalhadas no período, podendo ser compensadas as horas extraordinárias em outro dia, observado o art.2o. 
DA JURISPRUDÊNCIA
TRT-4 - Inteiro Teor. Recurso Ordinário: RO 8054620125040211 RS 0000805-46.2012.5.04.0211
Data de publicação: 02/07/2014
Decisão: de contrato por prazo determinado (experiência) está prevista em lei, sendo sua adoção, todavia... por prazo determinado, bem como para condená-lo ao pagamento do aviso-prévio, acréscimo de 40% sobre o FGTS... o contrato a termo, nem transformá-lo em contrato por prazo indeterminado. Observou que outros trabalhadores..
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer:
1. Seja o contrato de trabalho da reclamante considerado por prazo indeterminado fazendo jus a mesma ao pagamento de aviso prévio indenizado, com o pagamento da diferença nas férias e 13º face a projeção do aviso prévio, FGTS, multa de 40%;
2. Requer a devolução do desconto de 25% a título de alimentação;
3. Faz jus a reclamada ao pagamento da diferença cobrada do vale transporte, que deveria ser de 6%;
4. Faz jus a reclamante ao pagamento de horas extras de 50% em razão da não existência de intervalo para refeição e desconto;
5. Faz jus a reclamante ao pagamento de 30min de horas extras diarias devendo integrar o salário da mesma para todos os efeitos;
6. A reclamada deverá ser compelida a proceder o pagamento do percentual de 25% sobre a hora trabalhada em viagem, de 32 dias trabalhados em Gramado;
7. Requer a citação/ intimação do réu.
DA NOTIFICAÇÃO DA RECLAMADA
 O Reclamante requer a notificação da Reclamada para apresentar resposta à Reclamatória Trabalhista, sob pena de revelia de acordo com o artigo 841 §1º da CLT.
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo;
DAS PROVAS
Requer provar todos os meios de provas em direito admitidas, em especial, o depoimento pessoal do requerido, a oitiva de testemunhas conforme artigo 821 da CLT.
Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
DO VALOR DA CAUSA
Dá se o valor da causa de R$ X.XXX,XX (X. XXX. XX)
Termos em que 
Pede deferimentos
 
 local e data 
 Advogado xxxx

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