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CASO CONCRETO 14 PENAL III

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Plano de Aula: CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA I. MOEDA FALSA. 
DIREITO PENAL III - CCJ0110 
Título 
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA I. MOEDA FALSA. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
14 
Tema 
 CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA I. MOEDA FALSA. (art. 289 a 291, CP). 
 
 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Identificar a relevância da proteção jurídico-penal da credibilidade do Sistema 
Financeiro Nacional. 
Analisar a incidência de conflito aparente de normas com os delitos de estelionato e 
receptação. 
Avaliar a atipicidade da conduta nos casos de falsificação grosseira. 
 
Estrutura do Conteúdo 
 
Antes da aula, não esqueça de ler : 
Os artigos Art. 289 a 291, todos do Código Penal. 
O Verbete de Súmula n.73, do Superior Tribunal de Justiça. 
 
 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
 
 DOS CRIMES DE MOEDA FALSA 
 
1. Moeda falsa. Art. 289, do Código Penal. 
1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
1.2. Questões relevantes: 
a) Os petrechos para falsificação, a falsificação e colocação em circulação da moeda 
falsa, quando o sujeito ativo é a mesma pessoa - princípio da consunção. 
b) A competência para julgamento do crime. 
c) A falsificação grosseira - atipicidade da conduta ou crime de estelionato ? Enunciado 
n. 73, da Súmula do STJ. 
 2. Crimes assimilados ao de moeda falsa. Art. 290, do Código Penal. 
 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
2.2. Questões relevantes: Figura majorada pela qualidade do sujeito ativo. 
 3. Petrechos para falsificação de moeda - Art.291, do Código Penal. 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
3.2. Questões relevantes: O crime de petrechos para falsificação de moeda como ato 
preparatório da falsificação - princípio da consunção quando se trata do mesmo sujeito 
ativo. 
 
 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: 
 
DOS CRIMES CONTRA DE MOEDA FALSA. 
 
Os delitos previstos neste capítulo, inserido no título de crimes contra a fé pública, tem 
por objeto de proteção jurídico-penal a credibilidade do Sistema Financeiro Nacional, 
razão pela qual a falsificação de uma única nota capaz de enganar a um número 
indeterminado de pessoas é capaz de lesionar a fé publica. 
A fim de evitar qualquer forma de perigo de lesão à referida credibilidade as figuras 
típicas de Moeda falsa e Petrechos para falsificação de moeda são congruentes, ou 
seja, a conduta de quem possui petrechos de falsificação, falsifica e introduz à 
circulação a moeda falsa configurará crime único. 
Pelas mesmas razões consumam-se independentemente da produção de qualquer 
resultado naturalístico, ou seja, independentemente da produção de efetivo prejuízo ao 
Estado. 
Entretanto, por questões de política criminal, duas condutas são tratadas de forma 
diferenciada: 
- a conduta de quem recebe a moeda falsa de boa-fé e, após ter ciência de sua falsidade, 
restitui à circulação constitui figura privilegiada (infração penal de menor ofensivo); 
- a conduta de funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco é qualificada 
nos casos de moeda falsa e nos Crimes assimilados ao de moeda falsa. 
Por fim, cabe salientar que, face à natureza do bem jurídico protegido, a competência 
para processo e julgamento dos crimes de moeda falsa é da Justiça Federal. 
 
Aplicação Prática Teórica 
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA 
CASO CONCRETO 
CARLOS ALBERTO, pessoa de notável habilidade, em sua cidade, de falsificações, conversando com 
seu amigo ATANAÍDE, à mesa de um bar, disse-lhe que estava fabricando um maquinário de falsificação 
absolutamente perfeita de notas de Real, sem perceber que à mesa ao lado, TOBIAS, policial civil, ouvia 
toda a conversa. 
Uma semana depois, por conta de uma operação policial, CARLOS ALBERTO foi preso em flagrante 
delito com três maquinários, comprovados por perícia que eram destinados à contrafação ou alteração de 
papel moeda, assim como de posse de uma nota de R$100,00 (cem reais), perfeitamente adulterada 
assemelhando-se a uma nota de R$ 10,00 (dez reais). 
Instaurado o respectivo inquérito policial, o delegado federal indiciou CARLOS ALBERTO nos crimes de 
moeda falsa (CP, art. 289) e petrechos para falsificação de moeda (CP, art. 291), em concurso material 
(CP, art. 69). Ainda em sede da Delegacia Policial, NORBERTO, advogado de CARLOS ALBERTO, 
sustentava a ilegalidade da mantença da prisão de seu cliente em harmonia aos Princípios da 
insignificância e da lesividade. 
Analise as teses do Delegado de Polícia e do Advogado. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado: 
a) configura, em tese, crime de estelionato. 
b) implicará circunstância de diminuição de pena. 
c) transforma a ação penal em pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça. 
d) não elide a obrigatoriedade de perícia.

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