Buscar

HISTÓRIA IDAD. MÉDIA 5

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1.
		A partir do século V, os germanos passaram a ultrapassar as fronteiras do Império Romano em grupos, fugindo de inimigos externos e procurando espaço para fixarem-se. Este fenômeno, aliado a outras questões, ajudou a produzir um cenário:
	
	
	
	 
	marcado pela presença dos reinos germânicos, opondo-se a antiga centralização imperial romana
	
	
	intitulado Tetrarquia, pois os romanos nomearam quatro chefes germânicos para cuidar das fronteiras
	
	
	marcado pelo Império Carolíngio, que foi capaz de produzir uma centralização maior que a romana
	
	
	marcado pelas migrações amigáveis e um sentimento de unidade cultural entre germanos e romanos
	
	
	de fortalecimento de fronteiras, pois os romanos aumentaram as tropas que vigiavam suas fronteiras
	
	
	
		
	
		2.
		"Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira." 
(Tradução livre) 
O trecho acima nos remete a chamada disputa pelo poder religioso no reino suevo. Os embates de Igreja nicena, ou católica, e os grupos chamados de heréticos, ou heterodoxos, formato constante durante a organização dos reinos germanos em toda a Europa Ocidental. Podemos exemplificar como característica da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos ao longo dos séculos VI e VII:
	
	
	
	
	Ruralização do cristianismo e seu desaparecimento das cidades.
	
	
	Separação do poder laico e poder religioso.
	
	
	A fragilidade dos reinos, incapaz de se opor a força da Igreja.
	
	
	Perseguições religiosas constantes e vigorosas.
	
	 
	Conversão das lideranças como marco de aliança
	
	
	
		
	
		3.
		A organização visigótica no século VII é um bom exemplo de organização de reinos germânicos em que se destacam:
	
	
	
	
	Fragilidade política e social, gerando uma intensa fuga para o campo
	
	
	Ausência do juramento de fidelidade e crescimento urbano
	
	
	Guerra civil constante e ininterrupta
	
	
	A busca de restituirem o Império Romano, busca de todos os monarcas germânicos
	
	 
	Aproximação entre episcopado e elite local influenciando as formas políticas dos reinos
	
	
	
		
	
		4.
		Os visigodos foram um dos grupos de maior romanização, tendo inclusive lutado ao lado dos romanos em diversas batalhas importantes. No entanto, como reino sofreram um importante revés no princípio do século VI.
	
	
	
	 
	Foram derrotados pelos Francos e acabaram por conta disso migrando para a Península Ibérica. Lá, após quase cinquenta anos, conseguiram se reorganizar como reino.
	
	
	Foram derrotados pelos romanos ao tentar saquear Roma, fugindo por mar para um região menos importante, a Península Ibérica.
	
	
	Na verdade nunca foram um reino, mas sim um grupo que representava a organização política bizantina no Ocidente Europeu.
	
	
	Foram vencidos por vândalos, fugindo pelo norte da África, nunca conseguindo fundar um reino.
	
	
	Foram derrotados pelos Suevos e por conta disso não conseguiram conquistar o noroeste da Península Ibérica.
	
	
	
		
	
		5.
		Na organização dos reinos germânicos notamos que suas características se diferenciam entre si. Neste processo podemos exemplificar com o reino Suevo, que apresenta como uma de suas características:
	
	
	
	
	Eram bárbaros cruéis que destruiram toda a Península Ibérica.
	
	 
	Convertem-se ao cristianismo como forma de se aproximar da população local.
	
	
	Ter dominado a península Itálica e se mantido arianos o tempo todo.
	
	
	Eram vikings e se estabeleceram fazendo saques contínuos até se organizarem na Islândia.
	
	
	Eram um grupo germânico que ocupam o norte da África e mantém a animosidade frente aos cristãos.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		6.
		A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais é a de sua aliança com a Igreja Católica.  Podemos entender este momento como:
	
	
	
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite religiosa ariana visigótica.
	
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha nos generais romanos sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	
	A aliança entre a visigodos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar romana.
	
	 
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	
	O rompimento da aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		7.
		Os suevos foram um dos povos que ocuparam o Império Romano a partir do século V. Sobre sua organização sócio-política antes da sedentarização nas áreas conquistadas é correto afirmar que:  
	
	
	
	
	criaram uma sociedade harmônica, onde as decisões eram realizadas sempre em assembleias.
	
	
	difundiram a tese da divindade do monarca e uma sociedade sem classes.
	
	
	estabeleceram uma sociedade hierarquizada com um rei justificado pela ideia de origem divina.
	
	 
	viviam sob uma organização tribal em que a liderança estava associada a fatores de natureza bélica. 
	
	
	possuíam uma sociedade igualitária, que tinha por hábito escolher a liderança através de sorteio.
	
	
	
		
	
		8.
		A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamados reinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois:
	
	
	
	 
	representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil.
	
	
	representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica.
	
	
	representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono.
	
	
	representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas.
	
	
	representava a religião oficial, serviu de base de apoio para servos, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais