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Rogério (2)

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Rogério Barsosa de Souza Ferreira
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE 
Ciências Contábeis
2
º sEMESTRE
FRIGORÍFICO VACA VIÚVA
São Miguel do Araguaia 
2018
Rogério barbosa de souza ferreira 
FRIGORÍFICO VACA VIÚVA
Produção textual interdisciplinar em grupo apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Ciências Contábeis.
Tutor eletrônico: 
Lilian Amâncio Ferreira
São Miguel do Araguaia
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. DESENVOLVIMENTO	4
2.1 DIREITO EMPRESARIAL	4
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS	4
2.2.1 Gráfico de gastos “Vaca Viúva”	4
2.2.2 Média aritmética/ mediada / moda	6
2.3 MODELOS DE GESTÃO	7
2.4 RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL	8
2.5 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA	9
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
1. INTRODUÇÃO
	Esta produção textual interdisciplinar irá abordar conteúdos sobre: Direito Empresarial, Legislação Social e Trabalhista, Métodos Quantitativos, Modelos de Gestão, Responsabilidade Social e Ambiental. Assim, todos estes critérios serão abordados na resolução das questões propostas, com base na empresa frigorífico Vaca Viúva.
A empresa “Vaca Viúva” foi fundada pelos sócios Marco e André em 1997 com o intuito de ser a maior distribuidora de carnes da região, a “Vaca Viúva é conhecida por fornecer aos consumidores, produtos frescos, de alta qualidade e procedência garantida, pois seus produtores e parceiros observam com excelência os processos de criação de gado. É desta forma que a “Vaca Viúva” tem se tornado referência no mercado de carne.
	Este trabalho tem como objetivo ajudar a empresa Vaca-Viúva a tomar algumas decisões fundamentais para o futuro da mesma, visto que a empresa está passando por várias dificuldades financeiras desde que perdeu um processo contra os funcionários da empresa, aos quais não pagavam horas extras de maneira adequada.
	Desse modo, este trabalho será composto por 3 tópicos e seus subitens, sendo eles: Introdução; Desenvolvimento contendo: Direito empresarial; Métodos quantitativos, com seus gráficos e valores de média aritmética, moda e mediana; Modelos de gestão; Responsabilidade social e ambiental; e Legislação social e trabalhista; Considerações finais e referências. Todos devidamente referendados.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 DIREITO EMPRESARIAL
Sobre o significado do princípio da separação entre a pessoa jurídica e os membros integrantes da sociedade, isso quer dizer que será desconsiderado a personalidade da pessoa jurídica e da pessoa física, uma vez que, a pessoa jurídica é abstrata de existência, contudo possui responsabilidades, direitos e obrigações. Assim, a empresa tem uma individualidade própria que faz com que ela não seja a soma de suas partes, e seu patrimônio se torna autônomo com relação aos vários patrimônios dos mesmos integrantes, então, não haverá comprometimento dos patrimônios dos sócios, já que houve a separação (RAMOS, 2017).
No entanto, existe a desconsideração da personalidade jurídica, medida punitiva que se aplica quando ocorrem fraudes ou abusos, nesses casos, os membros integrantes da sociedade já não são mais protegidos pela separação entre eles e pessoa jurídica. Essa separação faz com que faz com que o empresário veja de forma realmente clara as entradas, saídas e principalmente, a saúde financeira da conta e os resultados que tem obtido (COELHO, 2012).
Por fim, o “Instituto da Falência” consagrado na Lei n°. 11.101/2005, tem como objetivo evitar que os credores tenham prejuízo, possibilitando a todos estes receberem do devedor insolvente uma quantia proporcional ao seu crédito, após o pagamento dos créditos elencados pela lei como prioritários e privilegiados (ARMELIN, 2015).
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS
2.2.1 Gráfico de gastos “Vaca Viúva”
	
Serão apresentados 5 gráficos de barras, sendo cada um com uma variável diferente, num período de 12 meses:
Salários;
Transporte
Energia elétrica
Água;
Gráfico 1: Gastos com salários em 12 meses
Fonte: Os autores.
Gráfico 2: Gastos com transporte em 12 meses
Fonte: Os autores.
Gráfico 3: Gastos com energia elétrica em 12 meses
Fonte: Os autores.
Gráfico 4: Gastos com água em 12 meses
Fonte: Os autores.
2.2.2 Média aritmética/ mediada / moda
	Para determinar a média aritmética, mediana e moda da variável SALÁRIOS, foi usado o programa Excel, obtendo-se os seguintes resultados:
Média Aritmética: R$ 458.008,33
Mediana: R$ 454.500,00
Moda: R$ 456.700,00
2.3 MODELOS DE GESTÃO
A) 	Para alavancar seu negócio, devem ser tomadas as melhores decisões em todos os sentidos, sendo que, primeiramente a empresa deve identificar o problema pelo qual está passando, no caso financeiro, descobrir o motivo pelo que isso está acontecendo e pensar na melhor solução para que não seja perdido mais dinheiro, se deve-se despedir mais funcionários, se deve eliminar alguma etapa de produção que não afete seu produto final, se deve contratar mais mão de obra qualificada para produzir ainda mais, se deve fechar algumas filiais, se deve começar a produzir algo diferente do que produz para aumentar as vendas e ganhar mais dinheiro, por exemplo. 
B) 	A qualidade é um meio para se chegar a algum lugar e é um processo que não acaba nunca, pelo contrário, se aprimora a cada dia, a empresa deve buscar uma melhoria contínua dentro da organização, gerando produtos e serviços com certificações e com grande apelo comercial, assim ela poderá se destacar no mercado ao qual se destina, conquistando cada vez mais consumidores satisfeitos (SCHEIN, 2009). Uma empresa que não tem qualidade em nada do que produz não conseguirá destaque em seu ramo, não alavancará seu negócio e muito menos será indicada pelos consumidos, ou seja, qualidade é tudo para um negócio de sucesso.
	Sobre o “Lean Manufacturing”, ele busca eliminar os desperdícios, que são as atividades realizadas em um processo que não agregam valor para o cliente apenas aumenta o custo do produto (OHNO, 1997). 
	Abaixo, uma imagem (Figura 1) que relata as principais características do Lean Manufacturing:
Figura 1: Os 7 princípios sobre desperdício na indústria.
 
Fonte: OHNO (1997).
C) 	Define-se a administração participativa como sendo uma gestão que valoriza a participação das pessoas no processo de tomada de decisões sobre diversos aspectos da administração das organizações (PENTERICH, 2006).
Por isso, seria importante se fosse implantada a administração participativa na Vaca Viúva, pois é um importante instrumento para conseguir resultados em todas as áreas das empresas, inclusive as mais defasadas, ainda mais na produção na qual, na maioria dos casos, observa-se o grande desejo de participação na solução pelos colaboradores, além de ser um grande instrumento de aprendizagem para eles também. Com isso, o negócio iria prosperar e todos seriam beneficiados, como o aumento de um salário, por exemplo, e geração de mais empregos.
2.4 RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
	Foram definidos: missão, visão e valores da empresa Vaca Viúva, visando a responsabilidade social e ambiental:
Missão: Promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável e social da empresa e fomentar o a indústria de carnes, para fortalecer a economia nacional.
Visão: Ter excelência no ramo de produção de carnes, contribuindo para a qualidade de vida da população, de modo competitivo e sustentável.
Valores: Somos comprometidos com a sustentabilidade na produção de carnes; Respeitamos o meio ambiente e utilizamos os recursos disponíveis de forma racional, visando à sua preservação; Oferecemos qualidade de trabalho para nosso prestadores de serviços; Vendemos produtos de qualidade que visem a saúde do consumidor final; Agimos com ética e transparência nas nossas relações e na comunicação das nossas ações; Evoluímos nossas formas de trabalhar paraelevar os patamares de resultados; Respeitar o relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas; Temos total compromisso com Responsabilidade Social empresarial.
2.5 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA
	
	Pela reforma, o mesmo artigo 4º da CLT terá novo parágrafo para especificar situações cotidianas que não serão mais consideradas como tempo à disposição do empregador e, portanto, estarão fora da jornada de trabalho. Alguns exemplos são: a permanência do empregado na empresa para proteção pessoal, em razão das condições climáticas ou, ainda, para desenvolvimento de atividades particulares, como as práticas religiosas, descanso, estudos, alimentação e troca de roupas quando não há obrigatoriedade que esta seja feita na empresa (FECOMERCIOSP, 2017).
A reforma trabalhista decorrente da Lei 13.467/2017 inseriu nesse artigo o parágrafo segundo com a seguinte redação (FRANZESE, 2017):
“2° Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:
I – práticas religiosas;
II – descanso;
III – lazer;
IV – estudo;
V – alimentação;
VI – atividades de relacionamento social;
VII – higiene pessoal;
VIII – troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa”.
Ou seja, se todo o processo contra a empresa aconteceu antes de 2017 os funcionários tinham razão, pois até então o artigo 4º considerava como tempo de serviço os períodos em que o empregado fica à disposição da empresa, mesmo que ele esteja cuidando de assuntos pessoais (como troca de uniformes e equipamentos) e a Vaca Viúva não contabilizava esse valor, não pagava hora extra, visto que mandavam os funcionários chegarem meia hora antes e essa meia hora nunca foi contabilizada ou remunerada. Portanto, houve configuração de tempo à disposição.
Contudo, se o processo contra a empresa tivesse sido realizado em 2017 os funcionários perderiam, pois não haveria configuração de tempo à disposição, uma vez que a lei não considerada essa “chegada meia hora mais cedo” para fins de remuneração.
Porém, vale destacar que na lei consta que não será remunerado apenas se “por escolha própria”  ele exercer atividades particulares, como a troca de uniformes, assim, se for obrigatoriedade da empresa ele deve sim ser remunerado, por isso vale sempre estar seguindo as leis para que tudo caminhe corretamente e prestar sempre atenção nas entrelinhas e no contrato com a empresa.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desse modo, pode-se concluir que a empresa “Vaca Viúva” estava errada e diversas situações, como: em não pagar a hora extra para seus funcionários que chegavam 30 minutos mais cedo e não se preocupar com a sustentabilidade social. Com isso a empresa quase faliu e ainda teve diversos prejuízos, pois uma vez fora da lei e com dividas altíssimas é muito difícil se reerguer se não houver uma adequada contabilidade e responsabilidade. Com isso o grupo deste trabalho aprendeu ainda mais sobre diversas áreas da contabilidade e administração para contribuir com a nossa formação acadêmica.
REFERÊNCIAS
ARMELIN, Danylo Augusto. Direito empresarial. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 16 ed. São Paulo: Saraiva. 2012. Vol. I e II.
FECOMERCIOSP. Tempo à disposição do empregador. Disponível em: http://www.fecomercio.com.br/noticia/como-fica-o-tempo-a-disposicao-do-empregador Acesso em maio, 2018.
FRANZESE, Eraldo Aurélio Rodrigues. Reforma Trabalhista altera o que se considera tempo a disposição do empregador. Disponível em: http://blogs.atribuna.com.br/direitodotrabalho/2017/07/reforma-trabalhista-altera-o-que-se-considera-tempo-a-disposicao-do-empregador/. Acesso em Maio, 2018.
OHNO, T. Sistema Toyota de Produção – Além da Produção em Larga Escala Porto Alegre. 1997.
PENTERICH, E. Gestão participativa como parte das políticas estratégicas de recursos humanos: um estudo de caso de uma multinacional norte americana. eGesta, v. 2, n. 1, jan.- mar./2006, p. 105-124.
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial. São Paulo: Método, 2017.
SCHEIN, Edgar. Cultura organizacional e liderança. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

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