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Trabalho Final Gerenciamento de Risco - Estácio

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Jonas Kenzo Hamasaki
Trabalho da Disciplina Gerenciamento de Riscos	,
 Tutor: Prof. Rafael Dias Ribeiro
Curitiba
2018
FICHAMENTO
TÍTULO: Gerenciamento de Riscos
CASO: Por que gerenciar risco?
REFERÊNCIA: TUFANO, P. Por que gerenciar risco?. Harvard Business School, 2001. Boston.
	O texto de fichamento da disciplina de gerenciamento de risco levanta a seguinte questão: “Uma empresa deve tentar gerenciar sua exposição a riscos financeiros?”. O qual traz a resposta que uma gestão de risco corporativo deve ser capaz de identificar valores para os acionistas, valores que vão além de suas possibilidades como pessoa física. O texto trata basicamente como o gerenciamento de risco pode aumentar o valor da firma. 
	O risco financeiro, de acordo com o texto, é expressa como a exposição do lucro, fluxo de caixa ou do valor de mercado de uma empresa a fatores externos como taxas de juros, taxas de câmbio ou preços de mercadorias. Algumas técnicas são utilizadas para mitigar os riscos em corporações, tais como: heding, que elimina completamente uma exposição, protegendo tanto na alta tanto na baixa; O seguro, fornecendo proteção contra os efeitos financeiros de eventos desfavoráveis; e a diversificação, mantendo uma ampla variedade de ativos correlacionados com intuito de uma possível neutralização em caso de variações externas.
	Economistas defendem que a maioria das pessoas é avessa a riscos. Intuitivamente é de se supor que as empresas seriam recompensadas por agir dessa mesma maneira. E que empresas que gerenciam seus riscos, apresentariam condições menor variabilidade o que seria mais atrativo para o mercado. Porém, de acordo com o texto, infelizmente esse argumento não condiz com a teoria de finanças. O gerenciamento de riscos deve ser analisada de forma minuciosa, pois em alguns casos, as decisões de gerenciamento de risco corporativo não tem nenhum efeito sobre o valor da firma, ou seja, os acionistas não deveriam pagar prêmios pela redução do risco total da companhia. Em 1958 e 1961, Franco Modigliani e Merton Miller (M&M) propuseram que politicas financeiras da firma são irrelevantes quando se satisfazem as seguintes condições: Não há custos adicionais associados à maior probabilidade de deterioração financeira; A politica não causa efeito tributário; e a empresa possui uma política de investimentos fixa e sustentável. De acordo com M&M sob tais condições, o gerenciamento de risco corporativo não afeta o valor da empresa porque as firmas não geram valor ao tomarem medidas que os investidores podem executar com a mesma eficiência. Porém, se deixarmos de lados as suposições acima a gestão de risco pode fazer diferença.
	De acordo com o texto, as imperfeições que tornam a gestão de risco relevantes são: Deterioração financeira, politica de investimento, efeitos tributários, custos de transação, informação assimétrica e preocupações dos executivos. 
	A deterioração financeira (financial distress) de uma empresa implica em custos diretos substanciais, incluindo despesas legais, contábeis, além afetar diretamente nas vendas, pois as mesmas podem despencar se os consumidores suspeitarem que os contratos de garantia e manutenção não serão mais honrados. Para esses casos, uma empresa pode empregar iniciativas de gestão de risco para reduzir a chance de dificuldades financeiras. Umas das formas é adquirindo proteção a preço de mercado contra o risco do preço de suas comodites. 
	Em cenários de crise, empresas podem diminuir o valor de investimentos em determinadas áreas ou captar recursos financeiros externos. Mas a empresa pode ser capaz de evitar essas duas opções se reduzir a variabilidade de seus fluxos de caixa. Tendo maior conhecimento e controle de seus riscos, a empresa se habilitaria a prever com maior precisão seus fluxos de caixa futuros. O “hedge de fluxo de caixa” assegura às empresas uma corrente estável de recursos gerados internamente para realizar os investimentos necessários. 
	Em casos onde a empresa é sujeita a alíquotas tributárias fortemente convexas ou progressivas, talvez se faça necessário a utilização de gestão de risco para estabilizar seus lucros e seus impostos. Basicamente escolher a faixa de tributação mais favorável a empresa e tentar manter o fluxo de venda dentro deste grupo. 
	Em relação ao custo de transação, a vantagem é que as empresas podem conseguir criar um plano de gerenciamento de riscos de forma mais barata e eficiente que um acionista em particular. Além dele, o texto menciona que a falta de divulgação de informações pode afetar a conveniência de gestores de riscos financeiros. Além disso, se a exposição total da firma ao risco financeiro não for clara para os acionistas, eles não serão capazes de gerenciar os mesmos riscos de forma eficiente por conta própria. 
	O texto menciona o perfil para o cargo de gestor de riscos, sendo elas: aversão a risco, capital humano e carteira pessoal de investimentos mal diversificados e demasiadamente atrelados à sorte. Somente nos casos em que a empresa não pudesse contar com a contratação de alguém especifico para o cargo.
	Conclui-se que este texto resume uma variedade de justificativas para atividades de gestão de risco como forma de maximização de valor. Mesmo parecendo irrelevantes em alguns casos, as empresas podem reduzir probabilidades de um custoso período de dificuldades, aproveitar benefícios fiscais do hedging e evitar custos adicionais de recursos a fontes externas de financiamento quando há assimetria de informações.
	
LOCAL: Biblioteca da Disciplina Gerenciamento de Pessoas. 
 
 
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