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TAYLANE TAÍS VASCONCELOS DE FARIA Relatório laboratório Salvador – BA 2014 Relatório técnico apresentado como requisito Parcial para obtenção de aprovação na disciplina Materiais de Construção, no Curso de Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Salvador Prof.ª Alessandra Da Silva Arduim Salvador- BA 2014 1- INTRODUÇÃO Experimento realizado para o melhor entendimento do funcionamento da produção e análise de amostras de cimento e seus agregados em laboratório. 2 - EXPERIMENTOS REALIZADOS : 2.1 CARACTERIZAÇÕES DE AGLOMERANTE (CIMENTO) 2.1.1 Determinação dos Tempos de Pega- NRB NM 65/2003 Para ensaios de pega ou consistência normal a NBR informa que devemos ter 500g de cimento. Antes de analisar o tempo de pega deve-se analisar a quantidade de água que será necessário para a produção da pasta, a norma não informa esse valor. A água a ser utilizada é a destilada não pode ser usada água normal. Após colocar as 500g de cimento em um recipiente é acrescentando a água verificando-se a quantidade, pois se for colocado, por exemplo, 140g de água a pasta deve ser descartada pois a quantidade de água não foi suficiente. Para 500g de cimento deve-se ser utilizada 141,5g de água destilada, com essa quantidade de cimento e água é feita a pasta que será colocada no aparelho de bicar com a finalidade de descobrir a consistência normal e o tempo de início e fim de pega. A consistência normal é de + ou – 1, sendo então entre 5 e 7mm de penetração da sonda na pasta. O início de pega não deve ser dado em menos de 50min e o fim de pega não deve ser superior às 10h. A penetração dos tempos de pega se dá entre 4 +ou- 1 e a agulha fica entre 3 a 5 mm da base. O início de pega foi com 165min, porém o fim de pega não pôde ser verificada. HORÁRIO MINUTOS PENETRAÇÃO (mm) 07h00min 0’ 0mm 07h50min 50’ 0mm 08h50min 110’ 0mm 9:20 140’ 0mm 9:35 155’ 2mm 9:45 165’ 4mm 2.1.2 Determinação de Finura pela peneira de malha de abertura 0,075 mm – ABNT NRB 11579:2011 Foi feito a análise do cimento na peneira especificada a cima e em seguida o que ficou retida na malha da peneira foi colocado na balança para descobrir assim achando os resultados em gramas dos resíduos retidos após o peneiramento. O resíduo que fica na peneira não pode ser superior a 12% no cimento, caso isso ocorra, o cimento não pode ser utilizado. Calculo realizado para definir a Finura em percentual: Determinação Massa do material (g) Resíduo retido na peneira após o peneiramento Finura em percentual (%) 01 50 0,73g 1,46% 02 50 1,08g 3,14% 2.1.3 Determinação de massa específica – NM 23/2000 Para fazer o experimento com o cimento para a determinação da massa específica é utilizado o xilol ou querosene para que o cimento não tenha reação química, diferentemente se for utilizado água, assim perdendo todo o material inclusive frasco. No frasco, o xilol será colocado até alcançar a marca 1 e em seguida a temperatura do xilol tem que ser estabilizada com o ambiente. Isso pode ser realizado em 15min em um balde de água em temperatura ambiente em seguida é adicionado 64g de cimento e mexendo de maneira circular em seguida é repetido o procedimento de estabilização de temperatura assim já podendo observar os valores dos volumes. Determinação Massa do material (g) Volume (cm³) Volume do grão (cm³) Massa específica (g/cm³) Inicial Final 01 64 0,3 20,6 20,3 3,15 02 64 0,5 20,9 20,4 3,13 2.2 CARACTERIZAÇÕES DA AREIA 2.2.1 Massa específica real de área pelo método do frasco de Chaoman Primeiro foi acrescentado ao frasco à água e em seguida a areia aos poucos para evitar bolhas de ar, é feito um movimento manual após acrescentar toda a areia para eliminar o que sobra. Agregado miúdo - Determinação de massa especifica e massa especifica aparente - ABNT NRB NM 52:2009 Massa de areia seca (g) 500g 500g Leitura inicial (cm³) 200cm³ 200cm³ Leitura final (cm³) 391cm³ 391cm³ Volume dos grãos (cm³) 191cm³ 191cm³ Massa específica real (g/cm³) 2,62g/cm³ 2,62g/cm³ Massa específica real média (g/cm³) 2,62g/cm³ 2.2.2 Teor de umidade da areia Para secagem da areia, foi utilizado álcool 75% ateando fogo para queima do liquido e consequentemente a evaporação da água, caso a quantidade utilizada não seja necessária pode-se repetir o procedimento com uma quantidade maior de álcool. Outra maneira de secagem da areia, é a utilização de estufa. Teor de umidade de agregado miúdo pelo método de aquecimento ao fogo e estufa. Mh Massa da amostra úmida (g) 50g 50g Ms Massa da amostra seca (g) 47,25 48,96 MH2O Massa de água (g) 2,75 1,46 h Teor de umidade (%) 5,8% 2,1% Cálculos: 50g - 47,25 x 100 / 47,25 = 5,8% 50g – 48,96 x 100 / 48,96 = 2,1% 2.2.3 Material Pulverulento – NRB NM 46/2001 Massa Inicial (g) 354,31g Massa Final (g) 352,83 Material Pulverulento (%) 0,41% Valor Médio % Não tem por ser 1 amostra apenas. Cálculo: 354,31g - 352,83g x 100 / 354,31g = 0,41% 2.2.4 INCHAMENTO SIMPLES DA AREIA Foi utilizada 1000g de areia úmida (já vem do mercado assim) em seguida é utilizado 60g de água e assim os dois são misturados. A areia não fica totalmente úmida, facilitando assim a realização do procedimento dito na 2.2.2. 2.3 CARACTERIZAÇÃO DA BRITA 2.3.1 Determinação da massa específica do agregado graúdo pelo método do Picnômetro - IPR - M9-76 Como as britas tinham diâmetro maior que a boca do picnômetro foi utilizado outro recipiente de vidro além de uma lamina de vidro. Após encher o recipiente com água, foi sendo adicionada a brita gradativamente e ao término dessa etapa, a borda do recipiente foi tampada com a lamina de vidro, de maneira que não tenha formação de bolhas de ar. Pode-se determinar a massa específica do agregado graúdo também pelo método da pesagem hidráulica. Mseca Massa da amostra seca (g) 700g Mp+H2o Massa do picnômetro+água (g) 1312,70g Mp+H2O+am Massa do picnômetro+água+amostra (g) 1757,66g VG Volume de Grão (cm3) 444,95cm³ Massa especìfica (kg/dm3) 1,57kg/dm³ Cálculos: VG = 1757,66g -1312,70g= 444,96cm³ = 700 / 1757,66 – 1312,70 = 1,57 kg/dm³ 2.4 DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS – BRITA AREIA Série da peneira Abertura da peneira (mm) Brita Areia Massa retida (g) % retida % retida acumuladaMassa retida (g) % retida % retida acumulada I 25 0 0 0 - N 19 14,4 0,2 0 - I 12,5 2281 39,7 40 - N 9,5 1900 33,1 73 - I 6,3 1336 23,3 96 - N 4,8 146 2,5 99 0 0 N 2,4 0 0 99 0 0 N 1,2 0 0 99 0 0 N 0,6 0 0 99 0,69 0,18 0,18 N 0,3 0 0 99 41,67 10,91 11,1 N 0,15 0 0 99 278,81 73,03 84,13 --- Fundo 65 1,1 100 60,58 15,87 100 Total 5742,4 --- --- 381,75 --- --- Massa inicial 5572 --- --- 333,88 --- --- Massa perdida 9,6 --- --- --- --- Porcentagem de material perdido (%) 0,16% --- --- --- --- Dmax 19 Módulo de finura 6,67
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