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contabilidade gerencial

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aula 1: contabilidade gerencial
segundo ludicibus: a contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu Processo decisório.”
Para Robert N. Antony, a Contabilidade Gerencial preocupa-se com a informação contábil útil à administração. 
A Contabilidade Gerencial não é obrigatória.  Além disso, nem sempre a sua utilização é visível em uma empresa como é a Contabilidade financeira, Contabilidade de Custos e Administração Financeira. 
Receita de Vendas
(-)   Custos / Despesas Variáveis ou Gastos Variáveis =  Margem de Contribuição
(-)   Custos / Despesas Fixas ou Gastos Fixos = Lucro Operacional
Método de Custeio é o definido como o método usado para a apropriação de custos.
Existem dois métodos básicos de custeio: Custeio por Absorção e Custeio Variável ou Direto.
metodo de custeio variavel: Fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos, sendo também conhecido como Método de Custeio Direto. Os gastos variáveis envolvem os custos variáveis mais as despesas variáveis e os gastos fixos envolvem os custos fixos mais as despesas fixas.
item: Obedece as Leis da contabilidade convencional e a legislação fiscal. Desta forma, ele é válido para a apresentação de Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e outras dependendo do tipo de sociedade) e para o pagamento de Impostos com o Imposto de Renda, o ICMS, o ISS e o IPI.
custos: Os CUSTOS representam o consumo de bens e serviços, empregados na produção de outros bens e serviços.
As DESPESAS  é todo sacrifício e esforço da empresa na obtenção de Receita. São as Despesas pagas ou incorridas para vender produtos e administrar a empresa. Além disso, a lei abrange também as despesas líquidas para financiar suas operações. Os resultados líquidos das atividades acessórias da empresa são também considerados operacionais.
Para o Prof. Eliseu Martins, os custos terminam quando produto está pronto para a venda.  Em sua concepção, não devemos considerar as embalagens de expedição (geralmente caixas de papelão que servem para transportar e organizar os produtos) como custos de produção e sim como Despesas. 
o custo do pessoal pode ser dividido em : 
A mão-de-obra direta compreende aos funcionários que atuam diretamente no produto, e cujo tempo gasto possa ser identificado, isto é apontado ao produto. Este apontamento é realizado através da quantidade de horas que foi efetivamente utilizada.
A mão-de-obra adquirida fica à disposição da empresa e é requisitada, como se fosse um material, para aplicação na produção. Aquela que foi adquirida, mas não requisitada para aplicação na produção é denominada  mão-de-obra ociosa  e deve ser classificada como custo indireto. O salário do operário que ficou em treinamento e afastado da produção também é classificado como custo indireto.
preço: É valor estabelecido e aceito pelo vendedor para efetuar a transferência da propriedade de um bem.  Se o preço for igual ao custo, não haverá lucro. Podemos chamá-lo de preço unitário de venda. 
receita: É o preço de venda multiplicado pela quantidade vendida. A receita de uma empresa que comercializa vários bens é o somatório das multiplicações dos diferentes preços de venda pelas respectivas quantidades vendidas de cada um deles.
Uma empresa comercial, ou seja, de compra e venda mercadorias, possui os seguintes procedimentos: Compra de Mercadorias; Registro das Mercadorias no Estoque da empresa; As Mercadorias ficam em estoque aguardando o momento da venda; Quando vendidas, a empresa deverá dar baixa no estoque (valor de custo) do valor correspondente as unidades vendidas, lançado este valor na DRE com o nome de CMV (Custo das Mercadorias Vendidas). Aí teremos o confronto com a Receita da venda com o seu custo associado. 
assim teremos: compra de mercadorias ---> ativo circulante ----> venda -----> DRE
 (estoque de mecadorias)
Os custos possuem composições diferentes para uma Indústria (transforma matéria-prima em produto), para uma empresa comercial (revenda de mercadorias) e uma prestadora de serviços.
Os gastos incorporados  aos estoques, quando bens tangíveis, até o momento da venda, quando passam a ser representados na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). São eles: CPV-custo dos produtos vendidos; CMV-custo das mercadorias vendidas; CSP- custo dos serviços prestados.
aula 2: classificação dos gastos variaveis e fixos
A Demonstração do Resultado do exercício pelo Método de Custeio Direto apresenta-se da seguinte forma: 
Receita de Vendas
(-) Custos / Despesas Variáveis ou Gastos Variáveis = Margem de Contribuição
(-) Custos / Despesas Fixas ou Gastos Fixos = Lucro Operacional
Os Custos/Despesas Variáveis são aqueles gastos que variam em função do volume de atividade no período. Há dois referenciais, sendo os custos vinculados a quantidade produzida e as despesas vinculadas à quantidade vendida. 
Os Custos/Despesas Fixos são aqueles de estrutura que ocorrem período após período sem variações ou cujas variações não ocorrem como consequência de variação no volume de atividade (quantidade produzida e quantidade vendida) em períodos iguais. 
atenção: Não devemos confundir custos/despesas fixos com valores repetitivos, isto é, valores que se repetem em vários períodos. O salário da administração é um gasto fixo por não variar de acordo com a quantidade produzida, contudo, poderá apresentar um valor diferente a cada mês. 
Os custos/despesas fixos totais só são fixo em relação a um determinado período e a uma faixa determinada. 
Os custo variáveis variam de acordo com a quantidade produzida. Desta forma, quanto mais produzir, mais utilizará mão de obra direta, o que a caracteriza como custo variável.
Por outro lado, a mão de obra indireta não acompanha o volume de produção e é classificada como custo fixo.
Os custos mistos são aqueles que têm dentro de si uma parcela fixa e uma parcela variável, tornado-se semivariáveis ou semifixos. Um exemplo de gasto misto é o combustível consumido por caldeira para produção de vapor em que, para produção zero de vapor, o consumo de combustível não é nulo, pela necessidade de manter a caldeira aquecida. 
aula 3: relaçao custo x volume x lucro
Ponto de Equilíbrio é aquele nível de operação da empresa no qual gastos e receitas se equivalem, resultando em lucro zero. Em consequência, acima do ponto de equilíbrio a empresa terá lucro e abaixo dele a empresa terá prejuízo. Podemos encontrá-lo em quantidade e valor
quantidade - Representa a quantidade mínima que deverá ser vendida pela empresa para não ter nem lucro e nem prejuízo.
valor - Corresponde à Receita de Equilíbrio, que significa o mínimo de Receita (pu x q) que a empresa deverá obter para não ter nem lucro e nem prejuízo. 
para que serve o ponto de equilibrio: a determinação do Ponto de Equilíbrio permite que a gerência avalie o desempenho atual da empresa com relação ao nível de operação de lucro zero, alertando-a para a eventual necessidade de medidas corretivas urgentes; definindo a quantidade ou o preço das vendas a partir dos quais a empresa começa a gerar lucros, a determinação do Ponto de Equilíbrio traz uma contribuição direta e importante para a função de planejamento da empresa. Determinado o chamado ponto-morto, a superação desse ponto passa a ser um objetivo prioritário da gerência; a determinação do Ponto de Equilíbrio faculta uma visão do relacionamento entre gastos, vendas e volumes (quantidade), permitindo um cálculo rápido e bem aproximado dos efeitos que as alterações promovidas sobre uma dessas variáveisproduzirão sobre as demais.
No Ponto de Equilíbrio, o lucro é igual a zero, então, a quantidade no Ponto de Equilíbrio é igual a:
q e = gastos fixos / preco unitario - gastos variaveis unitarios
para o caso de receita no ponto de equilibrio:
Rec equil = preco unitario x quantidade no ponto de equilibrio
PEC: É o Ponto de Equilíbrio que estamos vendo até agora, ou seja, a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e das despesas relativos aos produtos vendidos.
PEE: É a quantidade que iguala a Receita Total com a soma dos custos e despesas acrescida da remuneração mínima sobre o capital investido pela empresa. 
PEF: É a quantidade que iguala a Receita Total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Assim, por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos no cálculo do PEF por não representarem desembolso para a empresa.
Pode-se generalizar a seguinte relação entre os Pontos de Equilíbrio apresentados: PEE >PEC > PEF, assim, o Econômico é maior que o Contábil, que é maior que o Financeiro.
A Margem de Segurança pode ser definida como o volume de vendas que excede as vendas calculadas no Ponto de Equilíbrio. 
aula 4: relação custo X volume X lucro
receita total: A Receita total resulta da multiplicação do preço unitário de vendas pela quantidade vendida.  Assim, a empresa possui uma Receita de R$ 6.000 para 3 unidades vendidas o que corresponde a R$ 2.000 por unidade (R$ 6.000/2). Com isto, fica fácil completar o restante do quadro. Para a quantidade zero (não há vendas) a Receita é zero.
custo variavel total: O mesmo raciocínio utilizaremos para os Custos Variáveis que também dependem da quantidade. A empresa possui um Custo Variável de R$ 1.200 para 3 unidades vendidas o que corresponde a R$ 400 por unidade (R$ 1.200/3). Com isto, fica fácil completar o restante do quadro. Para a quantidade zero (não há produção e venda) e o Custo Variável é zero.
custo fixo total: O Custo Fixo Total independe da quantidade. Mesmo que a empresa não produza e não venda nada, deverá arcar com a parcela fixa.
custo total: O Custo Total é o somatório do Custo Variável Total com o Custo Fixo Total. 
custo fixo unitario: Como em qualquer valor unitário, o Custo Fixo Unitário resulta da divisão do Custo Fixo Total pela quantidade. Na quantidade zero, matematicamente R$ 4.800 dividido por zero não existe. 
custo variavel unitario: O Custo Variável Unitário resulta da divisão do Custo Variável Total pela quantidade. Na quantidade zero,  matematicamente zero dividido por zero não existe.
conclusões:
1- O Gasto Variável Total - quanto mais se produz, maior é o Custo Variável Total 
2- O Gasto Fixo Total - constante independente da quantidade produzida.
3- O Gasto Variável Unitário - constante independente da quantidade produzida.
4- O Gasto Fixo Unitário – quanto mais se produz, menor é o Custo Fixo  unitário.
margem de segurança: A Margem de Segurança pode ser definida como o volume de vendas que excede às vendas calculadas no ponto de equilíbrio. O volume de vendas excedente para analisar a margem de segurança em relação ao valor real das vendas:
Margem de segurança (MS) = vendas reais – vendas no ponto de equilíbrio.
Quantidade para atingir um determinado lucro: No ponto de equilíbrio lucro é igual a zero. Neste ponto não se ganha e nem se perde. A variação ou incremento do lucro representa a parcela acima do ponto de equilíbrio. Neste incremento o Gasto Fixo é igual a zero, pois foi totalmente pago quando a empresa atingiu o ponto de equilíbrio.
Aula 5: Custeio absorção e custeio variável (direto)
Os Resultados (lucro ou prejuízo) apresentados pela empresa, por meio das demonstrações de resultado pelo Custeio Absorção e pelo Custeio Variável (ou Direto), serão os mesmos quando: A empresa vender toda a sua produção, ficando sem estoque final e não apresentar estoque inicial. 
Já observamos que a estrutura da DRE por este Custeio é diferente. O Custeio Variável (Direto) separa os gastos em Variáveis e Fixos. Este método não possui foco na separação entre Custos e Despesas. Entretanto, teremos que comparar o Custeio Absorção com o Custeio Variável e por isso será importante a separação entre Custo Variável, Custo Fixo, Despesa Variável e Despesa Fixa.
- Só os Custos irão para o Estoque, como já foi dito. As Despesas são gastos do período (mês, ano) e não passam pelo Estoque. 
- O Custo Fixo já foi registrado na DRE, sobrando apenas o Custo Variável para compor o Estoque deste Custeio.
- Para encontrarmos o Custo unitário devemos dividir o Custo Variável 
- Como o Estoque estava zerado, temos no Balanço Patrimonial 
- Somente serão lançados os custos referentes às UNIDADES VENDIDAS.
aula 6: pedido especial de vendas
Os gestores das empresas devem analisar a possibilidade de aceitar um pedido de venda especial a clientes diante de uma capacidade produtiva disponível. Os pedidos de venda especiais representam as vendas esporádicas e não repetitivas de produtos da empresa.
O assunto deve ser visto como possíveis geradores de ganhos marginais no presente, com possibilidade de novos negócios no futuro. As consequências devem ser avaliadas para que seja um bom negócio para a empresa tanto em curto prazo, quanto em longo prazo nos negócios e na rentabilidade da empresa. 
aula 7: análise das variações
análise da sensibilidade: Dependendo da estrutura de produção, de venda e de custos do produto, uma variação, mesmo que aparentemente pequena, poderá provocar resultados desastrosos  à empresa. É importante que se análise a influência das mudanças de valor e quantidade sobre o resultado. Desta forma, o administrador poderá tomar decisões de forma mais sensata e adequada, a fim de garantir uma boa estratégia para a empresa.
Alteração no preço de venda: Se houver possibilidade de alteração do preço de venda para mais, o resultado líquido será afetado diretamente. Da mesma forma, se formos obrigados a diminuir o preço de venda, o resultado líquido será diminuído. É importante também ressaltar que a margem de contribuição unitária será aumentada ou diminuída no mesmo valor da alteração do preço de venda unitário.
Alteração no volume de vendas: Neste caso, os reflexos diferem da alternativa anterior. Se aumentarmos ou diminuirmos o volume vendido, e conseguirmos manter os custos e as despesas fixas, teremos, todavia, alterações proporcionais nos custos e despesas variáveis. Será mantida apenas a margem de contribuição unitária. 
Alteração nos custos de despesas variáveis: Se houver possibilidade de alteração dos custos e despesas variáveis para menos, o resultado líquido será afetado diretamente. Da mesma forma, se formos obrigados a aumentar os custos e despesas variáveis, o resultado líquido será diminuído. É importante também ressaltar que a margem de contribuição unitária será aumentada ou diminuída no mesmo valor da alteração unitária dos custos e despesas variáveis. 
Alteração nos custos e despesas fixas: O aumento dos custos e despesas fixas geralmente  provoca no resultado efeitos negativos menores do que os causados pelo aumento dos custos e despesas variáveis unitários.  
Quanto maior a quantidade vendida, maior será o impacto do aumento dos custos e despesas variáveis sobre o lucro. O mesmo não ocorre com os custos e despesas fixas cujo valor total independe da quantidade (até certo limite).
aula 8: eliminação de departamentos 
Custos Evitáveis: São aqueles que deixarão de existir se o produto – ou departamento – for eliminado. Por exemplo: custos de matérias-primas empregadas no produto; valor do ordenado do gerente de produto, custo de depreciação dos equipamentos específicos, etc. Como esses custos podem ser evitados se o produto for extinto, seus valores devem estar diretamente relacionados com o mesmo. É interessante notar que todos os custos evitáveis são também específicos ao produto.
Custos Inevitáveis: São os que continuarão ocorrendo, independentemente da existência ou inexistência de qualquer produto.Por ex.  Loja de departamentos que pensa em eliminar a seção de produtos alimentícios.
custos evitaveis: Gastos com materiais alimentícios e com os funcionários da sessão de custos deixarão de existir com a extinção desse departamento. 
custos inevitaveis: O aluguel da loja continuará existindo para servir aos outros departamentos da loja. 
É importante salientar que o custo rateado do aluguel para a seção de produtos alimentícios, numa decisão de preço é um custo fixo específico. Já o custo com ar-condicionado é um custo comum e inevitável. Devemos, portanto, perceber que nem todos os custos específicos são evitáveis.
aula 9: fatores limitativos 
mix de produtos e fatores limitativos: Uma empresa pode operar no limite de sua capacidade instalada ou abaixo dela, bem como trabalhar como outros fatores que limitem sua produção, chamados “gargalos”. Para cada caso, é necessário conhecer a margem de contribuição, por produto ou pelo fator que representa o “gargalo” da produção, a fim de maximizar o resultado. Quando a empresa estiver operando abaixo do limite da capacidade instalada ou não existirem fatores limitantes, a empresa buscará incentivar as vendas dos produtos que proporcionarem as melhores margens de contribuição pois, assim agindo, mais rapidamente absorverá os custos e despesas fixas e conseqüentemente irá gerar lucro.
Como dissemos, quando não existirem fatores limitantes, buscará uma empresa produzir e vender os produtos que proporcionam a melhor margem de contribuição. No entanto, ocorrendo fatores que venham a limitar a produção, há necessidade de se fazer um estudo da margem de contribuição por fator limitante para tomada de decisão.
quando nao há fator liimitante: Escolher o produto através da sua margem de contribuição unitária (mcu). Sacrificar o produto que apresentar a menor margem de contribuição unitária e incentivar o produto que apresentar a maior margem de contribuição unitária. 
quando ha fator limitante: Escolher o produto através da divisão entre a margem de contribuição unitária (mcu) e o fator limitante de cada unidade. Sacrificar o produto que apresentar a menor mcu/fator limitante e incentivar o produto que apresentar o maior mcu/fator limitante. 
aula 10: formação de preços 
política de preços: É um assunto de vital importância, complexidade e responsabilidade o estabelecimento de uma política de preços na empresa. Há várias questões qualitativas, quantitativas, incertezas e fatos futuros a considerar, além de aspectos internos e externos inerentes à empresa. Uma política de preço tem relação direta com marketing através da imagem da empresa, marca, reputação, posicionamento do produto no mercado, entre outros. Além disso, há um impacto no volume produzido e vendido, na capacidade de produção e o resultado da empresa.
A análise da perspectiva envolve: reações dos consumidores, dos concorrentes, hábitos de consumo, aumento da oferta e produtos similares. Tudo isso aumenta a complexidade da formação do preço.
Conceitos relacionados ao passado devem ser reavaliados, tais como: menor oferta, poucos produtos similares, consumidores menos exigentes, menor concorrência, proteções de mercado, demanda aquecida, composição do custo, dentre outros. Até o que foi considerado deverá ser reavaliado.
Uma política de preços representa um desafio aos hábitos, usos e costumes. O foco poderá ser conservador, agressivo, defensivo, em busca de novos mercados, dentre outros.
O preço é um fator decisivo na escolha de um produto e para a decisão de compra. Esta questão acentua-se com o aumento da oferta, pelo grau de exigência e pelo aumento do poder de negociação do consumidor. Para estabelecer preços e uma política adequada, é necessário ter métodos e processos bem estruturados e definidos.
A fixação do preço é um aspecto importante em uma empresa e poderá ser determinante para a sua continuidade.
longo Prazo: preços voltados à perpetuidade da empresa; ongo Prazo: preços voltados à perpetuidade da empresa (Receita – Gastos) deverão ser maximizados; Aumento na participação do mercado: a Receita e o Lucro da empresa (Receita – Gastos) deverão ser maximizados, etc.
Mark-up na formação de preço: Neste tópico iremos apresentar uma abordagem quantitativa da formação de preços através da utilização do Mark-up. Para tanto, vamos conhecer os componentes do preço.
Os custos (que correspondem aos gastos produtivos ou incorporados no produto).
As despesas (que correspondem aos gastos não incorporados ao estoque dos produtos, representando gastos comerciais ou de vendas, administrativos ou financeiros).
Os impostos (diversos são os tributos incidentes sobre o preço, como o Imposto sobre o Produto Industrializado – IPI -, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS –, o Programa de Integração Social – PIS –, e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS) e o lucro (que representa a remuneração do empresário).
É importante considerar os custos na definição dos preços de venda, sendo que os principais métodos aplicáveis no processo de formação de preços com base nos custos costumam empregar os seguintes fatores: custo pleno; custo de transformação; custo marginal e a taxa de retorno exigida sobre o capital investido.
O Mark-up ou taxa de marcação, como é também conhecido, é um multiplicador aplicado sobre os gastos de um bem ou serviço para a formação do preço de venda. A taxa demarcação pode ser empregada de diferentes formas: sobre os custos diretos; sobre os custos variaveis; sobre os custos totais(custos diretos e indiretos); e sobre os gastos variaveis(custo/despesas variaveis).

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