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1.3.ORIGEM DO ESTADO

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UNIDADE 1 – TEORIA SOCIAL DO ESTADO
1.3 - ORIGEM E EVOLUÇÃO DO ESTADO
São várias as teorias que apresentam a origem e a evolução do Estado.
Trata-se de assunto polêmico: discute a organização social, política e econômica de cada povo.
Primeira Posição
Para muitos teóricos, o Estado, assim como a própria sociedade, sempre existiram
Desde que o homem vive sobre a terra acha-se integrado numa organização social
1.3 – ORIGEM DO ESTADO
Sociedade é dotada de poder e com autoridade para determinar o comportamento de todo o grupo
B - Segunda Posição
Uma segunda ordem de autores admite que a sociedade humana existiu sem o Estado durante um certo período. 
C - Terceira Posição
 Admite como Estado, a sociedade política dotada de certas características muito bem definidas. 
SAHID MALUF
Teorias Justificadoras do Estado: 
 - Teológico-Religiosas: compreendidas pela Teoria do Direito Divino Natural e Direito Divino Providencial; 
 - Teorias Racionalistas
 - Teorias Idealistas
 - Teorias Socialistas
 - Teoria Social-Democrática;
 
1.3 – ORIGEM DO ESTADO
Essas características são relativas ao exercício da soberania - primórdios desta ideia 
Fortalecimento da ideia de Soberania: ocorre no Século XVII, 
Cidades-estados, na Idade Antiga, exerceram uma espécie de soberania, no sentido de ser exercício de poder.
TEORIAS E TEÓRICOS
SAHID MALUF: Teoria da Origem Familiar; Teoria da Origem Patrimonial; Teoria da Força 
1.3 – ORIGEM DO ESTADO
SAHID MALUF
Teorias Justificadoras do Estado, 
 - Teológico-Religiosas: Teoria do Direito Divino Natural; Teoria do Direito Divino Providencial
 - Teorias Racionalistas
 - Teorias Idealistas 
 - Teorias Socialistas
 - Teoria Social-Democrática 
DALMO DALLARI: 
Formação Originária do Estado:
 - Teoria Natural
 - Teoria Contratual
Teoria Patrimonial
- Teoria Patriarcal
- Teoria da Força
 
ADERSON DE MENEZES 
TEORIAS TEOLÓGICAS: O Estado é obra de Deus, portanto de origem divina
TEORIAS DO CONTRATO E DA VIOLÊNCIA: o Estado é criação do homem, isto é, de origem humana, 
TEORIA FAMILIAR E TEORIA NATURAL Estado é produto social, ou seja sua origem é histórica ou evolutiva
1.3 – ORIGEM DO ESTADO
DARCY AZAMBUJA
 - Teoria da Origem Familiar
 - Teoria Contratual
 - Teoria da Força ou da Violência
1.3 – ORIGEM DO ESTADO
 DALMO DE ABREU DALLARI: 
Formação Originária do Estado:
 - Teoria Natural
 - Teoria Contratual
- Teoria Patrimonial
Formação Derivada do Estado 
 - Teoria do Fracionamento 
 - Teoria da União
1.3 – ORIGEM DO ESTADO
ADERSON DE MENEZES 
TEORIAS TEOLÓGICAS: O Estado é obra de deus, portanto, de origem divina 
TEORIAS DO CONTRATO E DA VIOLÊNCIA: O Estado é criação do homem, isto é, de origem humana
TEORIA FAMILIAR E TEORIA NATURAL: O Estado é produto social, logo, é de origem histórica ou evolutiva
 1.3.1 – TEORIAS TEOLÓGICAS
Afirmam que o Estado foi fundado por Deus,
inclusive o mundo foi criado ou fundado por Deus
Se dividem em: Teoria do Direito Divino
Sobrenatural e Teoria do Direito Divino
Providencial
1.3.1.1 – TEORIA DO DIREITO DIVINO
SOBRENATURAL
 - O Estado foi fundado por Deus 
 - Deus designou a pessoa ou família que exerceria 
poder ou a autoridade estatal
 
1.3.1.1 - – TEORIA DO DIREITO DIVINO SOBRENATURAL
 - O rei é o representante do reino divino e terrestre ou 
civil
 - Nas monarquias orientais pode-se identificar o Estado
teocrático, governado por um rei considerado o próprio
Deus
 - Índia e Pérsia os soberanos eram considerados
“delegados” de Deus, isto é, receberam diretamente de
Deus o poder que exercem
 - Esse entendimento perdurou por toda a Antiguidade 
 - Reaparece no final da Idade Média com o absolutismo
Monárquico
- Teoria defendida por Jacques-Bénigne Bossuet
1.3.1.2 – TEORIA DO DIREITO DIVINO PROVIDENCIAL
 - Estado é instituído pela graça e providência divinas
ao direcionar os acontecimentos e a vontade dos
homens
 - Deus conduz o Estado
 - Seu apogeu ocorreu na Idade Média
 - Deus guia o mundo ao guiar a vida das pessoas e 
determinando os acontecimentos
 - O poder emana de Deus por meio da manifestação 
do povo
 - Teoria defendida por e Joseph Marie De Maistre e
Louis Gabriel-Ambroise de Bonald
1.3.2 – TEORIAS CONTRATUAIS/CONTRATUALISTAS
 - São também conhecidas como Convencionais ou
Pactuais
 - O Estado tem sua origem num acordo entre os
homens
 - O poder tendo por base o mútuo consentimento de
seus integrantes
 - Foi com o uso da inteligência que o indivíduo 
pactuou, contratou ou convencionou a sociedade
política em um espaço ou local e tempo sócio
histórico determinado
1.3.2 – TEORIAS CONTRATUAIS/CONTRATUALISTAS
ADERSON DE MENEZES entende que são três as teorias contratualistas: 
 - Estado de Natureza: defendido por Thomas
Hobbes; 
 - Teoria da Sociedade Política: defendida por John
Locke; 
 - Teoria do Pacto Social: apresentada por Jean
Jacques Rousseau
1.3.2.1 – TOMAS HOBBES e o ESTADO DE NATUREZA
 - Primeiro filósofo moderno a sistematizar o
Contratualismo como causa justificadora do Estado
 - O homem no estado de natureza não é sociável, e
vive em constante inimizade com o outro
 - Cada homem trás em si mesmo uma sede de poder, 
que o leva a querer sempre dominar o outro, e isso
pode resultar em morte, predominando então a força 
e a astúcia
1.3.2.1 – TOMAS HOBBES e o ESTADO DE NATUREZA
 - Todos os indivíduos cedem seus direitos a um 
homem ou a uma assembléia de homens, que
representa a coletividade e assume a obrigação de 
conter o estado de guerra mútua em que todos
Vivem
 - Ao se associarem os homens reconhecem a
conveniência e a necessidade da existência de um 
poder suficientemente forte que consiga conter a fúria 
que lhe é natural de forma a que ninguém lhe resista
1.3.2.2 – JOHN LOCKE E A TEORIA DA SOCIEDADE POLÍTICA
 - Sua teoria se baseia no liberalismo, em contrária
ao absolutismo de Hobbes
- O homem delegou ao Estado os poderes de 
regulamentar as relações externas da vida social 
 - Resguardou para si direitos inalienáveis, como 
direito à vida e todos os direitos inerentes à
personalidade humana, os quais considera anteriores 
e superiores ao Estado – Direito Natural
1.3.2.2 – JOHN LOCKE E A TEORIA DA SOCIEDADE POLÍTICA
 - O governo protege, dirige e promove a justiça
 - Os súditos obedecem e o contrato é utilitário e a moral é o bem comum; 
 - A propriedade não é criação do Estado, pois tem sua base no Direito Natural, o Estado apenas a protege e a reconhece;
- A única forma que qualquer pessoa pode dispor de sua liberdade natural e assumir obrigações na sociedade civil é se houver entendimento entre todos
1.3.2.2 – JOHN LOCKE E A TEORIA DA SOCIEDADE POLÍTICA
 - Se houver entendimento entre todos os homens
formarão uma comunidade destinada a proporcionar 
a todos um bem-estar comum, com segurança, paz, 
na qual todos usufruem de seus bens e contam com a
proteção contra todos aqueles que não aderiram à
comunidade
 - A delegação de poder resulta da convenção para 
formar uma sociedade política, sendo este o contrato
necessário para se erigir uma comunidade (Estado) 
que origina um governo legítimo
1.3.2.3 –ROUSSEAU E O PACTO SOCIAL
 - Inicialmente o homem só foi feliz no estado de 
natureza, época em que vivia sem problemas, em 
meio a pequenos grupos, numa vida pastoril e fácil, 
ocupado com negócios materiais e junto ao afeto de 
suas famílias
 - À medida que começa a refletir, inventa a 
Propriedade, isso acarretou a miséria de uns e a 
riqueza excessiva de outros
 - Inventa também o luxo, que por sua vez criou os 
vícios
1.3.2.3 –ROUSSEAU E O PACTO SOCIAL
 - Inventou a instrução, que culminou na ambição e 
nas inquietações do espírito
 - Resulta que as forças criadas significavam 
perigo para sua própria sobrevivência no estado de 
natureza, o que acarretou a necessidade de mudar 
essa forma de ser e conviver
 - Buscam a união e dirigem a força existentepara
formar uma nova agregação, uma soma de forças capaz 
de vencer as resistências e que obrigue a todos agirem 
em harmonia
1.3.2.3 –ROUSSEAU E O PACTO SOCIAL
 - A força só pode existir a partir do consenso de 
vários
 - A solução seria o CONTRATO SOCIAL, em que 
existe uma forma de associação que defende e protege,
com a força comum, a pessoa e os bens de cada
Associado
 - O contrato produz um corpo moral e coletivo, 
composto de tantos membros quantos são os votos da
assembléia
1.3.2.3 –ROUSSEAU E O PACTO SOCIAL
 - O corpo coletivo recebe deste mesmo ato, o contrato,
sua unidade formando uma pessoa pública
 - Essa pessoa pública é formada pela união de todas as
outras, que em alguns momentos foi denominada de
CIDADE, em outros, REPÚBLICA e agora ‘corpo 
político’, sendo chamado por seus membros de
ESTADO
1.3.3 – TEORIA DA VIOLÊNCIA OU TEORIA DA FORÇA
 - Estado é um simples instrumento e sua origem se 
verifica por meio da supremacia dos indivíduos mais 
fortes sobre os mais fracos
LUDWIG GUMPLOWICZ
 - Estado é um fenômeno social, decorrente de ações 
naturais em que um grupo subjuga o outro e se 
organiza de forma a prevalecer o domínio do vencido
- O Estado é uma organização da supremacia de uma
minoria sobre a maioria – vencedores sobre vencidos
1.3.3 – TEORIA DA VIOLÊNCIA OU TEORIA DA FORÇA
 - Os grupos mais fracos renunciam a uma resistência inútil e aceitam uma situação pacífica e duradoura
 - Os elementos da ordem pacífica e durável acabam 
por produzir o hábito, o costume e o direito, que ele
denomina Teoria do Fato Consumado
FRANZ OPPENHEIMER
 - O grupo vencedor tem como objetivo a exploração 
econômica do vencido
- O instinto econômico é a principal força da evolução 
social do homem 
1.3.3 – TEORIA DA VIOLÊNCIA OU TEORIA DA FORÇA
 - Os métodos de satisfação de suas necessidades são 
o trabalho pessoal e a apropriação do trabalho de 
alguém pela violência
- LESTER WARD acrescenta a esta concepção que o 
grupo vencedor não pretende a destruição do grupo 
vencido, mas a sua escravização
1.3.4 – TEORIA FAMILIAR
 - Estado tem sua origem na família, que se amplia e 
desenvolve de forma a possibilitar o aparecimento da 
sociedade política
 - É considerada por muitos como a mais antiga e se
baseia na origem da ser humano como descendente 
de um casal original
 - Se divide em Teoria Patriarcal e Teoria
Matriarcal
25
1.3.4.1 – TEORIA PATRIARCAL
 - Estado deriva da família, um núcleo em que a
autoridade é centrada na figura do varão mais velho, 
denominado patriarca
 - ROBERT FILMER afirma que as famílias
primitivas se organizaram, evoluíram e deram origem 
ao Estado
 - Outros defendem a teoria de que o Estado se forma 
a partir da reunião de várias famílias e citam os gregos 
que se reuniam em grupos de clãs formando assim os
Estados 
1.3.4.2 – TEORIA MATRIARCAL
- BACHOFEN entendia que a organização familiar 
se centrava na figura materna, em sua autoridade,
pois nela se poderia precisar a origem da família,vez 
era sempre certa
 - Qualquer que seja a orientação doutrinária, a
posição majoritária é no sentido de que a família 
originou o elemento humano do Estado e o próprio 
Estado
1.3.4.1 – TEORIA PATRIARCAL
 - Da reunião de clãs se formavam as gens, que
formavam as fratrias, que formavam as tribus que 
constituíam as pólis – Estado-cidade, que evoluiu
para Estado nacional;
 - Na autoridade social do chefe da família se 
encontra a justificação do poder público da entidade 
estatal
1.3.5 – TEORIA NATURAL
- A sociedade política se formou quando um grupo 
humano, comandado por uma autoridade definida
e permanente, se fixou com ânimo de permanecer em 
área geográfica identificada, de forma a adquirir a 
sua nova existência com as características: social e
jurídico-políticas
 - Há relatos da existência de tribos nômades que não
constituíam Estados justamente porque faltava o 
elemento território
1.3.5 – TEORIA NATURAL
- HAURIOU afirma que a vida urbana marca o
início da História da Civilização, daí a raiz
CIVITAS = cidade
 - De mesma forma o termo POLÍTICA, como a 
arte de governar os Estados, daí a sua raiz em
POLIS
- DARCY AZAMBUJA afirma que a sociedade só
sobrevive se for organizada, o que supõe autoridade
e liberdade como elementos essenciais
1.3.6 – TEORIA DA ORIGEM PATRIMONIAL
 - PLATÃO e CÍCERO afirmavam que o Estado se 
originou da união de profissões econômicas ou da
regulamentação das relações de ordem patrimonial
 - HELLER explicava que a posse da terra foi o fato 
gerador do Estado
 - A posição de Heller foi acolhida pelo socialismo,
que entendia que o grupo social se desenvolveu a 
partir da necessidade da divisão do trabalho ou da 
exploração da sociedade de classes
CONCLUSÕES
- HUGO GROTIUS: defensor do Direito Natural
imutável, absoluto, decorrente da natureza humana 
entendia o Estado como uma sociedade perfeita de 
homens livres com a finalidade de regulamentar o 
direito e alcançar o bem-estar coletivo
 - EMMANUEL KANT: quando o homem sai do
estado de natureza para o de associação sofre limites 
externos acordados publicamente, de onde surge a 
autoridade civil, ou seja o Estado
CONCLUSÕES
- BIGNE DE VILLENEUVE afirma que a 
verdadeira origem do Estado é sociológica, devendo
ser estudado sob vários pontos de vista: filosófico, 
histórico, étnico, geográfico, econômico, político e 
jurídico. 
- Só se constitui definitivamente a sociedade civil 
quando o interesse, a necessidade e a violência são
depurados e regularizados pelo Direito
1.4 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO
 Não há como precisar cronologicamente o aparecimento do Estado na História;
 Há mudanças de tipos de Estado de lugar para lugar, período para período, de ambiente cultural para ambiente cultural
O que se adota como didático/referência são os Períodos Históricos da Humanidade em sua cronologia
1.4.1 - “ESTADO” NA IDADE ANTIGA – periodização é caracterizada entre 3.000 a.C até o Séc. V d.C
Termina com o início da Idade Média
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA
1.4.1.1“Estado” Oriental
 - Caracterizado por grandes impérios: Baixa
Mesopotâmia; Índia; China; Egito, Israel
 - Eram formados e mantidos pela força das armas
- Viviam em constantes guerras
 - Vencedores anexavam os territórios e escravizavam
as populações vencidas
 - Governo era monarquia absoluta, exercido em nome
dos deuses
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.1 – ‘ESTADO’ ORIENTAL
Em decorrência das guerras o território era
instável – diminuía ou aumentava – dependia de
vencer ou perder a guerra
Não eram Estados Nacionais pois apresentava
povos de raças diferentes – formavam agrupamentos
humanos heterogêneos
Diferenciação de classes: nobres, militares e
sacerdotes tinham regalias; escravos e párias viviam à
margem das leis
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.1 – ‘ESTADO’ ORIENTAL
Poder concentrado: função militar, judicial,
sacerdotal, coletor de impostos em uma só pessoa
Monarquia Teocrática cujo monarca era
representante da divindade na terra ou descendente
dos deuses - Teoria da Origem Divina Sobrenatural
Religião geralmente politeísta
- Legaram contribuições significativas para a
Humanidade: Matemática; Astronomia; Leis Morais
como aponta o Código de Hamurabi; Livros dos
Mortos, Cristianismo, Budismo; Islamismo 
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.1 – ‘ESTADO’ ORIENTAL
 - ESTADO DE ISRAEL
 - Exceção em relação aos demais ‘Estados”:
Democrático: proteção legal
Povo não participava dos negócios do Estado,
Estado protegia a todos: cidadãos, escravos,
nacionais ou estrangeiros
A Lei era a de Jeová – Tábuas do Sinai
Rei era escolhido por Deus numa manifestação divina
providencial – Teoria do Direito Divino Providencial
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.1 – ‘ESTADO’ ORIENTAL
ESTADO DE ISRAEL
Rei era chefe civil e militar
Extingue-se com a expulsão de Jerusalém e
ressurge em 1948 coma divisão da Palestina – mas
subsiste enquanto nação, pois mantém sua unidade
étnica, religiosa e histórica
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.2 – ESTADO GREGO
Formado por diversos Estados helênicos – formados
por coletividades fixadas em diversas cidades
Economia, direito, política e moral se confundem
Cada cidade tinha um rei, um Conselho de Anciãos e
uma Assembléia dos Cidadãos e os dirigentes se
apoiavam na aristocracia, que era a classe dominante
Sob o império de Péricles a maioria da população era
formada por escravos, sem direitos políticos
Não difere sociedade política da sociedade religiosa
Culto religioso e direito são funções do Estado 
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.2 – ESTADO GREGO
República ou monarquia era Estado-cidade ou
PÓLIS
PÓLIS evolui a partir do Séc. VIII de monarquia
patriarcal para república democrática de fundamento
aristocrático
O Conselho de Anciãos e Assembléia dos Cidadãos
controlavam o poder do rei
Final do Século IV a. C surge a Constituição clássica da Cidade helênica
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.2 – ESTADO GREGO
Pólis era associação política e comunidade
religiosa simultaneamente , pois se confundia Estado
e Religião
O poder era limitado pela intervenção do povo –
demos – nos negócios estatais e distribuição da
Justiça
Estados-cidades formaram Confederações de
Estados, representados pela Assembléia Geral
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.3 – ESTADO ROMANO
Civitas – Estado-cidade: formada por colônias
Helênicas em 754 a.C
Inicialmente monárquico, patriarcal
Originado na família, constituída pelo Pater, seus 
parentes, os escravos e outros que se associassem à
Família
Pater familia exercia poder absoluto: era
pontífice; censor dos costumes; juiz e detentor do
poder de vida e morte sobre todo o grupo
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.3 – ESTADO ROMANO
A família se divide em: família propriamente dita,
sob o domínio do pater e gens, sob a égide do poder
Público – núcleo inicial do Estado
Pater origina os patrícios, que formava a nobreza
com vários privilégios e liberdades e os clientes,
servidores das famílias
Só aos patrícios era permitido cumprir cerimônias
religiosas
Gens : obrigatório se ligarem às famílias
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.3 – ESTADO ROMANO
Gens Curias Tribus Civitas 
Senado composto pelos pater familias
Sociedade se divide em classes: PLEBEUS: sem
família e fora da comunidade romana; eram párias,
pois viviam à margem da vida social; sem família,
sem Deus e sem religião; GENS: compostos pelos
Patrícios, sendo nobres, livres desde o nascimento,
descendentes de um pater e pelos Clientes, servidores
de grupos familiares
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.3 – ESTADO ROMANO
Plebeus, sendo mais numerosos, com o tempo
exercem certo poder ao defenderem a cidade de
Invasores
Estado romano distinguia: direito da moral e se
limitava a garantir a segurança e a ordem pública; a
Propriedade privada era direito quiritário ou do
romano puro, do patrício; havia liberdade para se
fazer ou deixar de fazer algo em virtude da lei; a
vontade nacional era fonte legítima do direito
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.3 – ESTADO ROMANO
Estado se distingue dos indivíduos, cada um tendo
direito e deveres diferentes, mas a autoridade política 
procede do povo
Compreende três fases de governo: Realeza,
República e Império
Na Realeza ou Monarquia o poder é exercido pelo
Rei, pelo Conselho de Anciãos ou Senado e pela
Assembléia Curiata, à qual também cabia escolher o
monarca
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.3 – ESTADO ROMANO
Na República o poder é exercido por dois
Magistrados/Cônsules, que eram eleitos para um
mandato de um ano e ao povo, que o exercia noscomícios
A hierarquia no poder compreendia: pretores;
censores, edis, questores, tribunos da plebe, que objetivam limitar o poder dos cônsules
Instituições Políticas compostas por: Magistraturas, o
Senado, as Assembléias Curiata, Centuriata e Tribunícia
No Império realiza-se a integração jurídica dos povos conquistados
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.3 – ESTADO ROMANO
Mesmo com a integração os plebeus ainda tem mais
direitos que os povos conquistados – isso dura até 212
com o Imperador Caracala, que concede naturalização
a todos os povos do Império
Em 313 Constantino assegura a liberdade religiosa
no Império, o que acarreta o fim do espírito de
superioridade romana, que era a base do Estado Romano
1.4.1 – ESTADO NA IDADE ANTIGA 
1.4.1.3 – ESTADO ROMANO
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
Com a queda do Império Romano, em 476 d.C,
praticamente desaparece a figura do Estado na
Europa Ocidental e instaura-se a Idade Média
Mudanças oriundas do Cristianismo, da Invasão
dos Bárbaros e do Feudalismo caracterizaram o Estado
Medieval
Apesar da divisão do poder, busca-se a unidade
nos moldes de Roma, mas com valorização do indivíduo 
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
Na concepção medieval de Estado existe o direito
positivo cujo Estado é criador e um direito natural de
origem divina, ao qual o Estado se subordina
O Estado tende a realizar o bem comum e os
preceitos gerais do direito devem ser obedecidos por
todos, inclusive pelo Estado
Os governantes são responsáveis perante e Deus e
relativamente responsáveis perante os homens
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
O CRISTIANISMO provoca profundas
mudanças no conceito de Estado na Antiguidade
- Cristo ao afirmar “dai a César o que é de César e a
Deus o que é de Deus promove a separação entre os
poderes espiritual e temporal
 - Pregava a igualdade e a fraternidade entre todos
os homens, não havendo mais distinção entre
patrícios e estrangeiros, todos tem os mesmos direitos
A doutrina cristã altera toda a noção de Estado
totalitário que prevaleceu na Antiguidade
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
 - A Igreja adquire poder e propriedades e se
converte gradativamente em entidade semipolítica,
com direitos e dignidades idênticas aos do Estado,
afirma Aderson de Menezes
Esta nova maneira de encarar o Estado acarreta
disputas acirradas entre reis, imperadores e papas,
numa tentativa de novamente o Estado ser senhor
absoluto sobre as pessoas e suas almas
Imperadores e reis não aceitam total submissão à
autoridade da Igreja
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
 - Alguns monarcas obtiveram sucesso como
Henrique VIII, que criou uma religião nacional na
Inglaterra e os Czares russos que se tornaram
Pontífices ortodoxos
A INVASÃO DOS BÁRBAROS, teve início no
Século III e prossegue até o Século VI; bárbaros foi a
designação romana para todos os estrangeiros, ou que não
eram romanos
Bárbaros eram os povos de origem germânica, que
habitavam as regiões dos rios Reno,Danúbio, Vístula e os
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
mares do Norte e Báltico, numa região denominada
Germânia
Os bárbaros compreendiam os Godos, que se
dividiram e formaram os Visigodos, os Ostrogodos, os
Alanos e Vândalos; os Hunos, que eram tribos
nômades da Ásia Central; Suevos, que eram germânicos
da região entre os rios Elba e Oder, que mais tarde fundam
a Suábia, atual Alemanha
- Os bárbaros viviam da agricultura e da pecuária
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
 - Procuravam terra mais férteis e mais quentes, daí a
invasão do Império Romano, uma vez que usavam a
guerra como forma de aquisição de bens
As diferentes culturas dos bárbaros compõem o
cenário da Idade Média, principalmente a Religião
Em face da diversidade de povos, culturas, línguas,
surgem vários ‘Estados’
É neste quadro de diversidades que se criam as
condições para o surgimento do Estado Moderno
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
O FEUDALISMO é caracterizado pela divisão do
poder e pela aquisição da propriedade e da posse da terra
À medida que os reis bárbaros se fixavam em novas
terras distribuíam privilégios, cargos, funções, concessões
de terras e de títulos entre seus conselheiros, parentes,
auxiliaresdiretos, chefes guerreiros
Esses pedaços de terras foram denominados deFeudos
Como havia guerras internas torna-se difícil comércio,
o que torna a terra o melhor meio de sobrevivência
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
- Como a organização social se torna dependente da
terra desenvolve-se um sistema administrativo e
militar vinculados à situação patrimonial 
Assim tem-se a Vassalagem, composta por
proprietários menos poderosos, que se colocavam à
disposição do senhor feudal, e em troca de sua
proteção lhes pagavam tributos e os apoiavam nas
guerras
Havia também outra forma de servidão
denominada Benefício
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
O benefício era um contrato entre o senhor feudal
e o chefe de família sem terra, o qual receberia uma
faixa de terra para cultivar para seu próprio sustento
e pagando uma parcela da produção ao senhor feudal 
Uma vez estabelecido o benefício o senhor feudal
era dono absoluto da terra, do servo e de sua família,
com direito de vida e morte sobre todos
Sobre as terras dadas em benefício havia IMUNIDADE, que consistia na isenção de tributos sobre essas terras
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
 - Os senhores feudais tinham total poder sobre seus
domínios, inclusive sobre as pessoas que viviam em
seus feudos
Em face da existência do poder repartido entre vários
feudos, foi difícil estabelecer avanços e progressos 
políticos
- Assim havia o poder do Imperador, poderes 
inferiores, ordem jurídica e eclesiástica, monarquia 
inferior e direito comunal, ou das corporações de 
ofícios
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
No final da Idade Média a Europa se depara
 com uma nova ordem econômica, política e cultural, o que acarreta mudanças no modo de viver, pensar e sentir de muitas pessoas, especialmente nos mais ricos que viviam em grandes cidades;
Havia clima de inquietude intelectual, existencial, identificados nas artes, filosofia e ciência; surge o individualismo, racionalismo e antropocentrismo, depois denominado Renascimento - que rompe com os padrões vigentes na época
1.4.2 – ESTADO NA IDADE MÉDIA
Ao final da Idade Média a Igreja sofre ataques 
significativos por parte do liberalismo religioso e da
filosofia racionalista, o que desencadeou lutas severas,
entre os monarcas e o papado
-Livres do poder da Igreja e com o fim do feudalismo as 
monarquias medievais buscaram a centralização absoluta 
do poder
O início do absolutismo se verifica no Século XV com 
Luiz XI, rei da França, que subjugou a nobreza e uniu os 
feudos à coroa
1.4.3 – ESTADO NA IDADE MODERNA
Todo o quadro de divergências na Idade Média, da
instabilidade política, econômica, religiosa e social, 
acarreta a necessidade de se estabelecer ordem e 
autoridade, pontos de partida para o Estado Moderno
Maquiavel escreve O Príncipe, obra que foi publicada 
postumamente, em 1531
Nesta obra Maquiavel prega o oportunismo e cinismo
como arte de governar e despreza valores morais, as
tradições e os princípios éticos
1.4.3 – ESTADO NA IDADE MODERNA
 - Ensina também que o príncipe deve mentir, ser cruel 
e dissimular sua conduta de forma a aparentar ser 
Virtuoso e que o fim justifica os meios
Toda essa teoria defende a concentração de todos os
poderes de forma absoluta nas mãos do monarca
Na esfera religiosa ocorre a Reforma, corrente
reacionária sob a liderança de Martinho Lutero
Na esfera política a concentração do poder é a forma
mais viável se estabelecer a unidade territorial
1.4.3 – ESTADO NA IDADE MODERNA
-O absolutismo de estado assim como as revoluções
inglesa, norte-americana e francesa contribuíram
significativamente para a formação das nacionalidades 
européias – Monarquias Nacionais
A autoridade dos reis era de origem divina, e sua
pessoa era considerada sagrada, portanto não se submetia
a nenhum poder terreno
Tem em Luiz XIV o exemplo mais emblemático de
monarca absolutista
 
1.4.3 – ESTADO NA IDADE MODERNA
Azambuja identifica as seguintes características do
Estado moderno:
APARATO ADMINISTRATIVO: com função de 
promover a prestação de serviços públicos, implicando 
a organização das finanças e a divisão racional do 
trabalho, mediante a instituição da burocracia 
MONOPÓLIO LEGÍTIMO DA FORÇA: a
continuidade do Estado exige um sistema coercitivo 
bem regulamentado de forma legítima por meio da lei
 
1.4.3 – ESTADO NA IDADE MODERNA
-O sistema feudal, baseado em pequenas propriedades 
individuais e com produção de subsistência aumenta a 
quantidade de proprietários
- Os senhores feudais não aceitavam mais o excesso 
de tributos impostos pelos monarcas e entravam em 
guerra, o que acarretava mais prejuízo social e econômico
- Toda essa conjuntura desperta o interesse por um
Estado unificado, com um poder soberano em território 
limitado e com poderes limitados
- Tem-se os elementos para um Estado não itervencionista
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
A s ideias racionalistas permitem a formação de uma 
nova mentalidade, em que se verifica a limitação da
autoridade real pela soberania popular 
- O absolutismo, através da política mercantilista, 
transformou o Estado na mais forte entidade econômica 
capitalista, fez dos meios de dominação política um 
monopólio do Estado e arrebatou às corporações os seus 
privilégios públicos de autoridade
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
No Estado absolutista ainda havia a preservação do 
capital agrário aumentou o poder da burguesia, 
configurado no capital móvel financeiro, comercial e 
industrial
O mercantilismo propunha a supressão de barreiras ao 
comércio interno objetivando a unificação de produção de 
mercadorias, Economia do Livre Mercado: ideia central 
do liberalismo econômico, ao qual se une o Liberalismo 
Político
- 
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
O liberalismo deve ser entendido como um
movimento econômico-político, que teve como base 
social a classe burguesa, ao lutar na esfera econômica, 
pelo abstencionismo estatal, e na esfera política, pelo
sufrágio, câmaras representativas, respeito à oposição
e separação dos poderes
O liberalismo enseja o constitucionalismo Europeu e 
Americano, e inspirou algumas revoluções dentre elas as 
Revoluções Inglesa e Francesa e a Independência
Americana
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
O Estado Liberal tem seu berço na Inglaterra, e seus 
primórdios quando em 1215 foi elaborada a Magna Carta
-A despeito das lutas para retorno do poder absoluto do 
monarca, as Declarações de Direitos de 1679, 1689 e 1701
consolidam o Estado Constitucional e demarcam a
vitória do Parlamento inglês em detrimento do absolutismo 
monárquico 
-Torna-se mais forte com a revolução de 1648, em que 
Cronwell ordena a decapitação de Carlos I e instaura a
República
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
A partir do século XVIII é que se consolida o princípio
da monarquia de direito legal, evidenciada na organização
de três poderes, de sistema representativo, da prevalência
da opinião nacional e da intangibilidade dos direitos 
fundamentais do homem
Estes princípios são considerados essenciais e devem
ser assegurados por uma Constituição, que é o documento 
formal e principal de todos os estados liberais ou Estados 
Constitucionais
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
Em 1688 a Bill of Rights – A declaração de direitos 
reforça o Estado de Direito/Estado Liberal
 - Em 1776 a Declaração de Direitos de Virgínia 
fortalece as ideias liberais e o Estado de Direito
- Em 1789 tem-se uma terceira Declaração de Direitos, a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão 
adotada pelos franceses
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
Ainda que tenham sido significativas as declarações
de direito inglesa e norte-americana, foi a Declaração 
Francesa, bem como sua constituição que serviram de 
parâmetro para outros Estados, os quais adotaram 
constituições inspiradas nas doutrinas revolucionárias
A doutrina reformista prega que a essênciada nação é 
o povo e deve governar-se ao sabor da maioria, sendo 
que a vontade do povo é superior a qualquer outra 
vontade
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
-A vontade geral é representada pela Assembléia dos
Representantes da Nação
A base da organização é o individualismo, não havendo
limites para a riqueza nem diferença de nascimento, nem 
intervenção do governo no campo do trabalho
-Desaparecem classes, corporações, privilégios e fica 
apenas o cidadão 
A sociedade se organiza em nobreza, clero e povo, que
forma a Assembléia Nacional Constituinte
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
Com a proclamação da Declaração dos Direitos 
do Homem e do Cidadão – Declaração dos Direitos
Fundamentais do Homem, todos os direitos nela 
identificados são assegurados e garantidos em um 
documento sócio-jurídico-político, escrito: A Constituição
O Estado liberal ficou preso em suas contradições coma 
destruição de seus pilares pela burguesia, a qual, na busca 
incessante do lucro, desrespeitou as regras do mercado e 
eliminou a livre concorrência e livre iniciativa, pois 
concentrou as riquezas e acentuou os desníveis sociais
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
Tudo isso acarreta o surgimento de uma nova classe 
social: os proletários, os quais são vítimas da miséria e da 
exclusão social
O povo passa a exigir do Estado a solução para todos 
os seus males e dificuldades, assim, a cada necessidade o 
Estado criava um novo serviço público, para cada 
problema uma lei ou um código novo
À medida que as necessidades se multiplicam, assim 
também se multiplicam as leis, as regulamentações, e 
consequentemente as despesas públicas
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
Surge assim a figura da Burocracia, do governo dos 
funcionários, necessária para por em funcionamento a 
imensa máquina administrativa
Como essa máquina não consegue desempenhar bem o 
papel que lhe compete a sociedade entra em crise, pois os 
valores verdadeiros dela são colocados em cheque
O Estado se torna incompetente no atendimento de todas 
as necessidades ou solução dos problemas sociais, o que 
Permite o surgimento de novas formas de pensar o Estado: 
são as doutrinas totalitárias
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
As novas doutrinas totalitárias propunham como 
solução para as lutas de classes a supressão das classes 
sociais, havendo apenas uma: o proletariado, como 
propôs o bolchevismo na Rússia
Para os problemas ou divergências entre os sindicatos, 
as corporações, associações e o Estado, a solução é o 
Estado absorver tudo: nada fora do Estado, nada 
acima do Estado, nada contra o Estado, tudo no 
Estado e tudo pelo Estado, como ocorreu no fascismo 
italiano
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
Se existe oposição entre raças, conceitos morais, 
jurídicos e políticos, que haja então uma só raça, uma 
só moral, um só direito, uma só política: a raça alemã; 
a moral, o direito e a política da raça alemã, como 
propõe a doutrina nazista
Nas doutrinas totalitárias o direito, a moral, a arte, a 
ciência e a religião são feitas e ditadas pelo Estado, que 
é o instrumento da classe ou da raça.
1.4.4– ESTADO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA
No Brasil o totalitarismo, imposto como Estado Novo,
por Getúlio Vargas, que era o Presidente da República
A CF/1937 foi outorgada por ele e propunha o 
fortalecimento do Executivo; limitação dos direitos 
Individuais em nome do bem público; proteção efetiva ao 
Trabalho; eliminação de partidos políticos; função 
legislativa exercida pelo chefe de governo de forma 
exclusiva; os governos estaduais eram exercidos por 
interventores nomeados pelo Executivo; rigorosa censura 
da imprensa; tribunal de exceção (Tribunal de Segurança 
Nacional ) para julgar crimes políticos
x
3 - Estado e Poder:
A questão do poder é considerada o tema central do Estado:
“O Estado é poder, por isso seus atos obrigam; mas ele é poder abstrato, e por isso não é afetado não é modificado pelas modificações que atingem seus agentes.” (Dallari).
No Estado, o poder se reveste de características que não são encontradas em outro lugar, (…) seu exercício, enfim, obedece a regras que limitam seu perigo. (Burdeau).
3 - Estado e Poder:
“O Estado é convencional, resulta da vontade geral, que é uma soma da vontade manifestada pela maioria dos indivíduos. A nação (povo organizado) é superior ao rei.” (Rousseau)
3 – Estado e Poder
3.1 – A separação dos Poderes
Ganha força com a teoria de Montesquieu – séc. XVIII; ( Do Espírito das Leis);
Objetivo – proteger a liberdade dos indivíduos;
Desenvolvimento – eficiência do Estado com a divisão de suas funções;
Poderes/Funções: Executivo; Legislativo; Judiciário.

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